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Fisiologia humana

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Fisiologia humana
Sistema digestório 
- A digestão transforma o alimento em moléculas passíveis de absorção e aproveitamento 
	Vitaminas hidrossolúveis 
	Hipovitaminoses 
	B1
	Beribéri 
	B3
	Pelagra (diarreia, dermatite e demência)
	B9
	Anemia, problemas congênitos 
	B12 
	Anemia perniciosa 
	C
	Escorbuto 
	Vitaminas Lipossolúveis 
	Hipovitaminoses 
	A
	Cegueira noturna/xeroftalmia 
	D
	Raquitismo, enfraquecimento dos osso 
	E
	Anemia 
	K
	Hemorragias 
- mecanismos físicos: mastigação, deglutição, peristaltismos e ação da Bile 
- mecanismo químicos: ação enzimáticas 
- Boca: início do processo de digestão (mastigação e deglutição), ação da amilase salivar (ptialina), PH=7, quebra do amido 
- Estômago: formação do quimo, presença de glândulas gástricas com células parietais que produzem o HCl e células principais que produzem o pepsinogênio
Pepsinogênio (inativa) presença de HCl Pepsina (ativa)
 A pepsina digere as proteínas, transformando-as em peptídeos em PH=2
- Duodeno (formação do quilo): 
	Bile: ausência de enzimas digestivas – alcalinização do duodeno PH=8,5 – produzida pelo fígado 
NaHCO3 e sais biliares que provocam a emulsificação 
	Suco pancreático: NaHCO3, lipase pancreática, amilase pancreática, nucleases, tripsina e peptidases 
A lipase pancreática transforma óleos e gorduras em ácidos graxos e glicerol
Amilase pancreática transforma o amido em maltose 
A tripsina e a quimiotripsina transforma proteínas em lipídeos 
As peptidases transforma os peptídeos em aminoácidos 
	Suco entérico: produzido pelo duodeno, possui peptidases, nucleotidases, sacarase, maltase e lactase
As nucleotidases transformam os nucleotídeos em pentoses+fosfato+base nitrogenada 
- Jejuno e Íleo: absorção de nutrientes – apresentam vilosidades para aumentar a superfície de contato 
- intestino grosso: formação do bolo fecal 
A celulose não é digerida e contribui para a expulsão das fezes, isso porque possuem muitas fibras que aumentam o peristaltismo do intestino grosso 
	Hormônio 
	Onde é produzido 
	Função 
	Gastrina
	Estômago
	Estimula a produção de suco pancreático (também estimulada pelo nervo vago)
	Secretina
	Duodeno 
	Estimula a produção de bicarbonato de sódio pelo pâncreas e inibe a secreção estomacal ácida
	Colecistocinina
	Duodeno 
	Estimula a secreção de suco pancreático e a liberação da bile 
	Enterogastrona
	Duodeno 
	Inibe a produção de gastrina e a motilidade estomacal 
Sistema respiratório 
- Aspectos fisiológicos: 
Pulmões com alvéolos pulmonares ocorrência da hematose (trocas gasosas por difusão simples)
- Transporte dos gases: 
Hb (pulmão) + O2 HbO2 (oxiemoglobina) Hb + O2 (tecidos)
Hb + CO2 (tecidos) HbCO2 (carbonoemoglobina) Hb + CO2 (pulmões)
CO2 + H2O H2CO3 H+ + HCO3- 
	
	Inspiração
	Expiração 
	Diafragma 
	Contração 
	Relaxamento 
	Músculos intercostais 
	Contração
	Relaxamento 
	Volume do tórax
	Aumenta 
	Diminui 
	Pressão intratorácica
	Diminui 
	Aumenta 
	Movimento do ar 
	Entrada
	Saída
- Controle involuntário realizado pelo Bulbo em função do PH sanguíneo 
A diminuição da concentração de oxigênio no sangue faz a frequência respiratória aumentar devido a diminuição do PH 
O aumento na concentração de oxigênio no sangue faz a frequência respiratória diminuir devido ao aumento do PH 
Sistema Cardiovascular 
- transporte de materiais, defesa do organismo e controle da temperatura corporal 
	Dias frios 
	Dias quentes
	Vasoconstrição periférica 
	Vasodilatação periférica 
	Aumento da pressão arterial 
	Redução da pressão arterial 
- sangue: formado de plasma (água + substâncias dissolvias) e elementos figurados (produzidos na medula óssea vermelha)
Hemácias: atuam no transporte de O2 e CO2 
Leucócitos: defesa 
Plaquetas: coagulação sanguínea 
- Hemácias (glóbulos vermelhos ou eritrócitos): a produção é estimulada pela eritropoietina nos rins, possuem duração de 90 a 120 dias. Essa destruição ocorre no fígado e no baço e o ferro é reutilizado na formação de novas cadeias de Hb e Bilirrubina 
- Leucócitos (glóbulos brancos): O aumento de leucócitos pode indicar inflamações e a redução vulnerabilidade 
Granulócitos 
	Granulócitos 
	Neutrófilos: alto poder fagocitário 
	 Eosinófilos: combate a vermes, controle das inflamações
	Basófilos: liberação de histamina e de heparina (alergia)
	Agranulócitos 
	Linfócitos: produção de anticorpos, mediação da resposta imunológica 
	Monócitos: formação dos macrófagos 
- Plaquetas: geradas a partir da fragmentação de megacariócitos (medula óssea vermelha e pulmões); coagulação sanguínea (íons cálcio)
Formação de coágulo: liberação de tromboplastina, enzima que transforma e protrombina (enzima inativa) em trombina (enzima ativa), formando o coágulo 
- Coração: formado pelo miocárdio (tecido muscular)
Átrio: recebe sangue de veias 
Ventrículo: recebe sangue do átrio e o envia a uma artéria 
Sístole: contração 
Diástole: relaxamento 
- Vasos sanguíneos: 
	
	Artéria
	Capilares
	Veias 
	Direção 
	Ventrículo tecidos
 (Parede espessa e resistente – alta pressão)
	Troca entre sangue e os demais tecidos 
O sangue recupera parte da água, por causa da albumina
	Tecidos átrio 
 (válvulas venosas para evitar retorno venoso)
Ramificações da Aorta: carótidas irrigam a cabeça e coronárias irrigam o coação (formação de placa de ateroma ocasiona o infarto do miocárdio)
	LDL
	HDL
	Fígado tecidos 
Formação de ateromas em altas concentrações de LDL
	Tecidos fígado 
Prevenção de ateromas em altas concentrações de HDL 
- Pressão arterial: mede a pressão sistólica do ventrículo esquerdo (120) e a diastólica do ventrículo esquerdo (80)
- sistema linfático: condução da linfa 
Linfonodos: apresentam células de defesa e a dilatação é chamada de íngua (Baço – reserva de sangue –, timo – maturação dos linfócitos T –, tonsilas – adenoide e amídalas localizadas na faringe) 
Sistema imunitário 
- medula óssea, timo, vasos linfáticos, linfonodos, baço e tonsilas 
- imunidade inata: resposta rápida de baixa especificidade (pele, muco, suco gástricos, enzima lisozima, fagocitose, resposta inflamatória) 
- imunidade adquirida: resposta mais lenta e de elevada especificidade
Antígenos: moléculas estranhas ao organismo 
Anticorpos: proteínas de defesa 
- memória imunológica primária: mais lenta e com baixa produção de anticorpos 
- memória imunológica secundária: mais rápida e alta produção de anticorpos 
Sistema nervoso 
- geração e condução do impulso nervoso: o estímulo é a entrada de Na+, gerando uma despolarização da membrana do axônio. Esta mudança de polo induz a despolarização da faixa seguinte do axônio. Por fim ocorre a repolarização (saída de K+ por difusão) 
1- Repouso 
2- despolarização 
3- repolarização 
4- hiperpolarização 
5- bomba de Na+ e K+
- Período refratário: tempo no qual novos impulsos nervosos não são gerados
- estímulo limiar: menor intensidade de um estímulo capaz de gerar impulso nervoso 
- lei do tudo ou nada: estímulos maiores do que o estímulo limiar geram impulsos nervosos iguais 
- Gliócitos (células de glia): nutrição, defesa e sustentação dos neurônios 
- SNS: emergência
- SNP: calma 
Sistema endócrino
- glândulas endócrinas: secretam hormônio no sangue 
Pineal – produção de melatonina na ausência de luz 
Neuroipófose – produção de vasopressina (antidiurético) e de ocitocina (ejeção do leite e contrações uterinas)
Adenoipófise – TSH (tireoestimulante), ACTH (adrenocorticrófico), gonadotrofinas (LH e FSH), prolactina (estimula a produção de leite) e GH (crescimento)
Tireoide – produção de calcitonina (redução da concentração sanguínea de íons cálcio), T3 e T4 (estimulam o metabolismo)
Paratireoides – produção de PTH (aumenta a concentração de cálcio no sangue)
Suprarrenais – no córtex ocorre a produção de aldosterona (aumenta a reabsorção renal de sódio e de água, amentando a pressão sanguínea), de glicocorticoides (cortisol que atua no ciclo circadiano) e de androgênicos (caráteres sexuais secundários masculinos). Na medula ocorre a produção de Adrenalina e de Noradrenalina (aumentama glicemia)
Pâncreas – produção de glucagon (aumenta a glicemia) e insulina (diminui a insulina)
O pâncreas é uma glândula mista, ou seja, apresenta parte endógena e parte exógena
- feedback positivo (retroalimentação) e feedback negativo (não é autorregulador)
Sistema genitais 
- masculino 
Testículos – produção de espermatozoides nos tubos seminíferos (células de Leydig produzem testosterona e célula de Sertoli garante apoio, nutrição e proteção para as espermatogônias)
LH estimula a produção de testosterona e FSH estimula a espermatogênese 
Glândulas Bulbouretrais – líquido pré-ejaculatório 
- feminino 
Ovário – formação do Ovócito II e secreção de estradiol e progesterona
Canal Vaginal – presença de glândulas de Bartholin, responsáveis pela lubrificação 
Clico menstrual: 
LH – estimula o corpo lúteo 
Estrógeno – formação do endométrio 
Progesterona – formação do endométrio 
FSH – estimula o folículo maduro 
Nidação e gestação:
HCG – liberado no sangue da mulher para que ocorra a manutenção do corpo lúteo, aumentando a secreção de estrógeno e progesterona 
A partir do 3º mês a placenta também secreta HCG
Sistema excretor
- eliminação de resíduos do metabolismo celular 
As excretas nitrogenadas se originam do metabolismo de compostos orgânicos ricos em nitrogênio (proteínas e ácidos nucleicos)
A amônia é transformada em ureia através do ciclo da ornitina no Fígado 
	
	Amônia 
	Ureia
	Ácido úrico 
	Toxicidade 
	Alta
	Média
	Baixa 
	Solubilidade 
	Alta
	Média
	Baixa
	Perda de água
	Alta
	Média
	Baixa
	Gasto de ATP
	Baixo 
	Médio
	Alto 
	Exemplos 
	Amoniotélicos (poríferos, peixe ósseo e larvas de anfíbios)
	Ureotélicos (anelídeos, anfíbios adultos, mamíferos e peixes cartilaginosos)
	Ureotélicos (insetos, aves, répteis)
 - sistema urinário humano 
Rim: produção de urina – filtração de sangue 
Os néfrons estão localizados no córtex renal – unidade funcional da filtração 
- Controle hormonal:
ADH: estimula a reabsorção de água, diminuindo o volume da urina (a ingestão de álcool suprime a ação do ADH)
Aldosterona: estimula a reabsorção de sódio, controlando a pressão arterial 
O sistema urinário garante a homeostase (elimina excretas, controlar o PH sanguíneo e regula a pressão arterial)
Sistema Renina-Angiotensina 
Renina: ativa uma cadeia enzimática para o aumento da pressão arterial

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