Contextualizada farmacologia aplicada a farmácia NOTA 8

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CONTEXTUALIZADA DE FARMACOLOGIA APLICADA 
 
Elenize Raposo Ferreira 
 
Matrícula: 04089339 
 
Curso: Farmácia 
 
 
O diagnóstico das infecções virais surgiu como uma importante ferramenta na 
medicina para identificação de patógeno. As recentes pandemias causadas por 
patógenos virais, como o vírus da imunodeficiência humana (HIV), os vírus da 
influenza (FLUV) e também os coronavírus de humanos SARS – CoV e SARS-
CoV-2( coronavírus associados a síndrome respiratória aguda grave) e MERS- 
CoV ( coronavírus associado a síndrome respiratória do Oriente Médio) tornou-
se importante a identificação do patógeno para garantir o tratamento adequado 
do paciente além das medidas de prevenção e controle. 
 
De acordo com a pesquisa, o desenvolvimento da técnica da reação em cadeia 
da polimerase da transcrição reversa em tempo real (RT- qPCR) tem como base 
o processo de transcrição reversa (RT) seguida da reação em cadeia do DNA- 
polimerase que permite amplificar ácido nucléico viral e quantificar o DNA. A 
reação em cadeia da polimerase (PCR) em tempo real possibilitou a aplicação 
de um método quantitativo no diagnóstico laboratorial de infecções virais. Sendo 
este, um teste molecular para detecção de sequência única de RNA viral. 
Considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) durante a pandemia da 
COVID 19, padrão ouro para o diagnóstico da SARS-CoV2. Essa técnica 
pesquisa o material genético do vírus em secreção coletada da nasofaringe e 
orofaringe através da utilização do Swab. Visto que o teste sorológico também é 
utilizado como o objetivo de detectar antígeno viral e anticorpos específicos 
produzido pelo hospedeiro em respostas a infecções virais. 
 
As estratégias adotadas para desenvolver antivirais, inicia-se com a pesquisa 
para formulação de uma nova droga com potencial antiviral que serão 
analisados. Em seguida as pesquisas chegam para as etapas pré-clínica e 
clínica que são necessárias ao desenvolvimento do antiviral antes de receber a 
licença para ser comercializado. Na fase pré-clínica são realizados testes em 
laboratórios utilizando cultura de células mantidas in vitro, com o objetivo de se 
avaliar atividade citotóxica e antiviral, sendo comprovada sua atividade inibidora 
com baixa toxicidade a pesquisa prossegue par teste em animais observando-
se a sua segurança e eficácia, além de analisar como a nova substância se 
espalha pelo corpo. Se o resultado for benéfico, serão encaminhados para o 
concelho de Ética e os que passarem pelo seu aval serão direcionados para as 
etapas de testes clínicos, onde serão realizados experimentos em grupos de 
voluntários humanos. Após essas etapas clínicas os resultados serão avaliados 
pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para aprovação ou não 
do antiviral para a comercialização. 
 
De acordo com a pesquisa os antivirais utilizados para tratamento das infecções 
causada pela SARS-CoV-2 destaca-se o Remdesivir, Favipiravir, Lopinavir– 
Ritonavir o Interferon beta e a ribavirina. Sendo que o Lopinavir é um inibidor de 
protease usado no tratamento da infecção pelo HIV com o ritonavir como reforço, 
assim como a Favipiravir atualmente utilizada como antiviral para tratamento da 
gripe, atuando na inibição da RNA polimerase de muitos vírus RNA diferentes, 
além também de bloquear a replicação de muitas cepas do vírus influenza. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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