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Trato gastrointestinal e órgãos anexos - Patologias e terapia nutricional

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Trato gastrointestinal superior 
 Órgãos que compõem o trato digestório - boca, faringe, esofago, estômago, duodeno, intestino delgado, intestino grosso, 
 reto e ânus 
 Órgãos anexos do trato digestório - dentes, língua, glândulas salivares, pâncreas, fígado e vesícula biliar 
 Movimentos rítmicos que consistem em contrações intermitentes e são responsáveis pelo deslocamento do alimento ao 
 longo do trato digestório: 
 ● Movimentos tônicos: contração mais constante, presente no piloro, e esfíncteres 
 ● Haustrações: movimentos de mistura presentes no intestino responsáveis em virar o alimento, favorece o aumento da 
 superfície de contato dos alimentos com as enzimas 
 ● Movimentos propulsivos de massa:, contrações como uma unidade movimentando o conteúdo fecal para frente, no 
 sentido do término do TGI 
 ● Peristaltismo: Movimento de propulsão em onda 
 Doenças do TGI superior 
 Doenças 
 (Definição) 
 Cuidados Nutricionais 
 Cárie 
 (Processo patológico na região externa do dente que 
 vai desde o amolecimento do tecido até a formação de 
 uma cavidade. Tem causa multifatorial (hospedeiro, 
 microrganismos e ambiente). Os cuidados de higiene e 
 a alimentação são importantes na prevenção da cárie. 
 ● Ter uma higiene oral adequada 
 ● Evitar alimentos cariogênicos, como refrigerantes, balas, 
 açúcar, etc. 
 ● Consumir alimentos protetores dos dentes, como frutas e 
 vegetais. Esses alimentos são ricos em fibras e estimulam a 
 saliva (protetora dos dentes). 
 ● Consumir leite e derivados. Esses alimentos além de estimular 
 a saliva são fontes de cálcio, nutriente importante para o 
 fortalecimento dos dentes. 
 ● Consumir chás ricos em polifenóis. Esses compostos bioativos 
 têm efeito bactericida. 
 Gengivite e Periodontite 
 Doenças infecto inflamatórias que afetam as 
 estruturas de suporte e sustentação do dente. 
 Inicia com inflamação na gengiva e pode evoluir para 
 periodontite moderada ou severa, podendo atingir 
 tecido ósseo adjacente 
 Progressão influenciada pela saúde geral e também 
 pelo seu sistema imunológico, muitas vezes o EN e 
 qualidade da dieta ingerida vão influenciar nesse 
 processo. 
 Mucosite, Glossite, Candidíase 
 Mucosite: Inflamação da mucosa 
 Glossite: inflamação na língua 
 Candidíase: infecção oral causada pelo fungo Candidas 
 albicans - com formação de placas branco leitosas. 
 Causadas por higiene oral precária, desnutrição, 
 supressão do SI -> paciente imunodeprimidos como 
 HIV, deficientes nutricionais, tratamentos com drogas, 
 como quimioterápicos potentes que vão suprimir o SI, 
 radioterapia local, tabagismo, etilismo, hosp 
 prolongada, uso abusivo de antibióticos podem 
 favorecer. 
 ● Conscientizar sobre a necessidade de se alimentar 
 ● Preferir alimentos a temperatura ambiente, fria 
 ● Usar canudos para líquidos e talheres pequenos 
 ● Diminuir porções e aumentar frequência 
 ● Diminuir sal e condimentos 
 ● Evitar alimentos secos, duros, cítricos, picantes 
 ● Evitar bebidas gaseificadas 
 ● Manter higiene oral 
 Xerostomia 
 Não é uma doença, mas é um sintoma decorrente de 
 drogas, tratamentos ou manifestação sistêmica, DM 
 descompensada, pessoas em tratamentos oncológicos 
 (quimio e radio), pessoas que possuem xerostomia 
 podem alterar o consumo alimentar e 
 consequentemente o seu EN, levando a perda de peso 
 e desnutrição. 
 ● Evitar alimentos secos ou muito mastigáveis 
 ● Preferir preparações com caldos ou molhos 
 ● Sugerir água com limão, com gás, gelo, picolés 
 Disfagia 
 Dificuldade de deglutição (passagem do alimento da 
 cavidade oral até o estômago -> processo que 
 envolve todo o sistema neuromuscular que precisa 
 estar ordenado) 
 Causa neurológica (ELA, Alzheimer, AVE), mecânica 
 (tumor no esôfago e obstrução da luz esofágica) ou 
 fisiológica (doenças como acalásia, doença do refluxo 
 gastroesofágico) 
 2 tipos: orofaríngea e esofágica 
 Sinais e sintomas: babar, sufocar ou tossir durante ou 
 após a refeição, incapacidade de sugar, tosse úmida, 
 voz molhada, anorexia, perda de peso, desnutrição, 
 pneumonia aspirativa. 
 ● Definição da consistência da dieta conforme tipo e grau de 
 disfagia 
 ● Refeições com alta densidade energética e menor volume 
 ● Dieta hipercalórica e hiperproteica 
 ● Suplemento nutricional, quando necessário 
 ● Uso de espessantes (naturais e/ou comerciais) 
 ● Estabelecer a via de administração mais segura (oral, enteral, 
 mista) 
 Acalasia 
 Dissinergia esofágica, ou seja, é um distúrbio da 
 motilidade do esôfago inferior. Ocorre uma diminuição 
 da inervação colinérgica da musculatura esofágica e 
 isso leva a uma falência do esfíncter esofágico 
 inferior, como se ele não relaxasse quando ele 
 deveria, para poder o alimento passar do esôfago 
 para o estômago. 
 ● Pode ser indicativo de cirurgia 
 ● recomendação de ingestão de dieta líquida, se paciente 
 portador de disfagia a dieta líquida não é recomendada 
 DRGE 
 Quando ocorre o refluxo crônico, o refluxo 
 gastroesofágico é um processo fisiológico normal, 
 muito comum em neonatos, crianças, ou em adultos 
 (regurgitação mínima, muitas vezes nem percebemos) 
 DRGE é associado a um relaxamento transitório do 
 esfíncter esofágico inferior, de forma crônica, 
 prolongada ou gera sintomas de regurgitação grande 
 e frequente, azia (pirose) 
 Impacta na qualidade de vida, pode interferir no sono, 
 causar esofagite (pela regurgitação do conteúdo 
 ácido, causando inflamação na parede esofágica), 
 disfagia, rouquidão, tosse crônica, dor no peito, 
 odinofagia, corrosão dentária, regurgitação. 
 Alguns alimentos precisam ser evitados porque estimulam a secreção 
 do suco gástrico, ou eles reduzem a pressão do esfíncter esofágico 
 inferior 
 ● Evitar cafeína, álcool (estimula sec. suco gast), bebidas 
 carbonadas 
 ● Evitar tabagismo, estresse 
 ● Evitar alimentos ácidos, pimenta e condimentos fortes 
 ● Evitar refeições grandes e ricas em gordura 
 ● Ficar em posição ereta após se alimentar 
 ● Após se alimentar, esperar 3h+ para se deitar 
 ● Evitar goma de mascar (estimula sec. suco gast) 
 ● Elevar cabeceira da cama de 15 / 20 cm 
 ● Evitar cintos e roupas apertadas 
 ● Dieta saudável em geral 
 ● Importante fazer o DA e registrar os alimentos relatados 
 para evitar os que estão relacionados ao refluxo 
 Esofagite - inflamação no esôfago que decorre da DRGE 
 Hérnia de Hiato 
 Deslocamento do estômago (parte superior) para a cavidade torácica, além do nível diafragmático e isso pode provocar também 
 refluxo e uma dor que muitas vezes é semelhante a dor da angina 
 Esôfago de Barrett 
 Condição onde há uma alteração no epitélio escamoso do esôfago e esse epitélio ocorre como se fosse uma metaplasia, uma 
 mudança nessa característica histológica do epitélio. 
 Gastroparesia 
 Condição onde o controle da motilidade gástrica fica 
 prejudicado havendo ou ocasionando um retardo do 
 esvaziamento gástrico 
 Vários fatores podem causar: infecções virais, DM, 
 cirurgias, gastrite, doenças neurológicas, etc. 
 O conteúdo do estômago passa muito mais tempo do 
 que deveria passar 
 Causa distensão abdominal, saciedade precoce, 
 redução do apetite, náuseas/vômitos, halitose, 
 hipoglicemia pós prandial 
 ● Antieméticos 
 ● Procinéticos 
 ● Refeições menores e mais frequentes 
 ● Alimentação mais pastosa 
 ● Redução alimentos que formam o bezoar* 
 ● Usar enzimas digestivas 
 ● Avaliar problemasde mastigação 
 ● Avaliar Ingestão de gorduras 
 ● Controlar glicemia 
 ● Se possível evitar drogas que aumentam tempo de EG 
 ● Nutrição Enteral (posicionamento e administração) 
 *bezoar - cálculo/nódulo que pode se formar dentro do estômago - 
 composição de celulose, hemicelulose, pectina, tanino das frutas, 
 medicamentos, devido ao alimento ficar muito tempo parado no 
 estômago (aspirina revestida por material que favorece essa 
 formação) 
 Síndrome de Dumping 
 Esvaziamento gástrico rápido: trata-se de uma 
 complicação na qual o alimento ingerido passa 
 rapidamente pelo estômago caindo no intestino 
 delgado com grande parte dele ainda não digerida. 
 Muito comum após procedimentos cirúrgicos como 
 gastrectomia parcial (por tumor gástrico) e cirurgia 
 bariátrica 
 Sinais e sintomas: Dor abdominal; Distensão abdominal; 
 Náuseas e Vômitos; Fadiga; Hipotensão; Transpiração; 
 Confusão mental. 
 ● Proteína e lipídios são mais tolerados 
 ● Limitar carboidratos simples 
 ● Evitar líquidos junto às refeições 
 ● Reclinar-se 30-45 graus após refeições 
 ● Suplementos fibras solúveis (pectina e goma) 
 ● Reintrodução da lactose (queijos e iogurtes) 
 ● Se esteatorreia, diminuir oferta de lipídios 
 Dispepsia 
 Indigestão: condição de desconforto ou dor 
 persistente na porção superior do abdômen e que 
 afeta cerca de 20 a 40% da população geral 
 Alguns fatores podem causar a Dispepsia: DRGE e 
 úlcera péptica; Deglutição de ar com alimentos; 
 Ingestão de líquidos carbonados; Ingestão rápida; 
 Mastigação inadequada; Transtornos emocionais 
 Sinais e sintomas: Dor epigástrica; Pirose (azia); 
 Plenitude gástrica; Náuseas; Eructação; Regurgitação; 
 distensão abdominal 
 ● Refeições menores e mais frequentes 
 ● Alimentos com menor teor de gordura 
 ● Alimentos cozidos e pouco condimentados 
 ● Atenção alimentos fermentáveis e flatulentos 
 ● Investigar alergias e intolerâncias alimentares 
 Gastrite e Úlcera Péptica 
 Inflamação da mucosa gástrica - pangastrite 
 (inflamação em todo o estômago) 
 Causa principal: H. pylori 
 Pode ser causada também por: medicamentos, álcool, 
 coca-cola, tabagismo, estresse, trauma, cirurgia, RTx 
 Sinais e sintomas: dor epigástrica, náuseas e vômitos, 
 mal estar, acloridria, anemia perniciosa, infecção 
 alimentar 
 ● Evitar/Restringir cafeína 
 ● Evitar pimenta e outros condimentos fortes 
 ● Valorizar ômega-3 e 6 
 ● Antioxidantes fenólicos (gengibre) 
 ● Probióticos 
 ● Avaliação B12, Ca, Ferro 
 ● Alimentos ácidos (resposta individual) 
 ● Evitar álcool e tabaco 
 ● Evitar longos períodos de jejum 
 *Leite estimula produção ácida do estômago, não precisa excluir 
 totalmente, e sim incluído em preparações e não ser ofertado em alto 
 volume. 
 TGI inferior 
 3 principais funções do intestino: Digestão, absorção e defesa 
 4 componentes do sistema de defesa da mucosa intestinal: Camada de muco, forte junção entre as células, 
 secreção de peptídeos antimicrobianos, tecido linfóide associado ao intestino (GALT) 
 A formação de muco limita a capacidade adesiva de substâncias patogênicas, em alguns casos de doenças 
 inflamatórias, desnutrição, disbiose, jejum prolongado pode haver prejuízos na formação do muco que fica 
 menos espesso e mais fluido, favorecendo a adesão dessas bactérias nas células intestinais - outra defesa: 
 função de barreira: forte junção entre as células intestinais (todas essas estruturas auxiliam nisso - por 
 isso a mucosa intestinal tem essa função de barreira/proteção), mas em caso de doenças inflamatórias, além 
 de prejudicar a camada de muco causa atrofia da mucosa/cels e por isso pode haver translocação de 
 bactérias gerando infecção. 
 Microbiota intestinal: O ecossistema intestinal é formado por mais de 50 gêneros de bactérias, incluindo 
 cerca de 500 espécies. No trato intestinal humano, existem cerca de 100 trilhões de bactérias, e a maior 
 concentração de bactérias está nos cólons. Existem bactérias benéficas e as patogênicas que devem estar 
 em equilíbrio para manutenção da homeostase. Quando as patogênicas se sobressaem há desequilíbrio, 
 disbiose, diarreia e isso está relacionado a uma séria de doenças metabólicas e sistêmicas. (Cuppari) 
 Funções da microbiota intestinal: 
 ● Produção dos AGCC 
 ● Integridade da barreira intestinal 
 ● Proteção contra patógenos 
 ● Substrato energético para colonócitos 
 ● Síntese de vitaminas 
 ● Reabsorção dos sais biliares 
 ● Regulação imunológica 
 ● Regulação neuroendócrina 
 Prebióticos: alimentos que resistem à digestão enzimática-> fibra solúvel com FOS, inulina, encontrados em 
 muitos alimentos como alho, cebola, banana, alcachofra, mas muitas vezes precisa suplementar pela 
 concentração maior e vai promover efeito mais rápido e adequado. 
 Probióticos: bactérias benéficas e são resistentes à acidez gástrica e pode chegar vivos a nível intestinal. 
 presentes em alimentos como iogurte, leite fermentado, kefir e suplementos também que podem ser 
 indicados em alguns casos. simbióticos: junção de pré e probióticos. 
 Doenças do TGI inferior 
 Doenças 
 (Definição) 
 Cuidados Nutricionais 
 Flatulência 
 (Flatulência é a produção excessiva de gases que 
 podem vir associados a distensão abdominal ou 
 cólicas) 
 ● Mastigar lentamente e com a boca fechada 
 ● Evitar usar canudo 
 ● Preferir os líquidos entre as refeições 
 ● Restringir alimentos flatulentos 
 ● Evitar bebidas gaseificadas 
 ● Tratar disbiose intestinal 
 ● Mudanças graduais na dieta 
 ● Realizar diário alimentar e observar possíveis associações entre os sintomas 
 e alimentos específicos. 
 Obstipação 
 Diminuição do número de evacuações associadas 
 à dor ao evacuar, fezes duras e sensação de 
 evacuação incompleta. 
 Causada pelo baixo consumo de fibras e água, 
 sedentarismo, medicações, suplementos de Ca e 
 Fe, uso abusivo de laxantes, adiamento da 
 urgência de defecar, transtornos GI e 
 neurológicos. 
 ● Aumentar ingestão de fibras 
 ● Ingestão hídrica adequada 
 ● Alimentos laxantes 
 ● Prebióticos 
 ● Atividade física 
 ● Investigar e tratar causa de base 
 *Pode haver formação de fecaloma, fezes acumuladas a nível de intestino grosso, 
 quanto mais tempo passar mais água é absorvida e as fezes ficam cada vez mais 
 ressecadas 
 *Medicamentos: Docusato sódico (emoliente - função de amolecer as fezes), lactulose 
 (agente osmótico - puxa água dos vasos sanguíneos para a luz do intestino), biscodil e 
 sene (laxativos - aumentam o peristaltismo) 
 Diarreia 
 Mínimo 3 evacuações amolecidas ou líquidas por 
 dia, associadas à cólica e distensão, tendo como 
 causas doenças inflamatórias, infecções, 
 alergias/intolerância, substâncias osmóticas e 
 medicamentos. 
 ● Reposição hídrica e eletrolítica 
 ● Soluções reposição oral 
 ● Evitar dietas hiperosmóticas (NE) 
 ● Evitar cafeína, álcool, pimenta 
 ● Evitar fibras insolúveis (aumentam o trânsito intestinal) e utilizar fibras 
 solúveis (para retardar o esvaziamento gástrico) 
 ● Prebióticos (fase aguda - fibras solúveis) e probióticos (remissão - 
 reposição da flora)) 
 ● Leite e derivados (restringir no episódio de diarreia quando desenvolvida 
 intolerância alimentar temporária) 
 Doença diverticular 
 Ocorre no divertículo; diverticulose é a 
 existência das evaginações da parede intestinal 
 e diverticulite é a inflamação no interior das 
 evaginações. 
 Fatores de risco: genética;dieta pobre em 
 fibras; obstipação crônica; obesidade; 
 sedentarismo; tabagismo; medicamentos 
 Sintomas: inflamação na mucosa, motilidade 
 anormal, disbiose, dor, sangramento, obstrução, 
 fístula, sepse. 
 ● Repouso intestinal (NP) 
 ● Cirurgia 
 ● Cirrose aguda: diminuir ingestão e diminuir fibras 
 ● Evolução progressiva da dieta 
 ● Hidratação adequada 
 ● Diário alimentar/resposta individual 
 ● Pré e probiótico (principalmente se disbiose) 
 SII - sín. intestino irritável 
 Ocasionada por fatores genéticos e 
 principalmente fatores emocionais e estresse 
 psicossocial, alterações nos níveis de serotonina, 
 com motilidade GI anormal e hipersensibilidade 
 visceral 
 Sintomas: alteração do hábito intestinal, 
 desconforto abdominal, distensão abdominal, 
 flatulência, diarreia OU constipação, alterações 
 na microbiota 
 ● Medicamentos 
 ● Diminuição do estresse 
 ● Modificações na dieta 
 ● Abordagem particular e gradual 
 ● Menor volume e maior frequência das refeições 
 ● Evitar excesso de gorduras, principalmente se diarréia 
 ● Evitar ou restringir cafeína (diarreia) 
 ● Evitar álcool 
 ● Atenção para lactose e frutose (FODMAPS) 
 ● Dieta pobre em FODMAPS 
 *FODMAPS - CHO de cadeia curta que são pouquíssimo absorvidos pelo intestino 
 delgado, por serem altamente osmóticos puxam água para a luz intestinal, se deslocam 
 para o intestino grosso e lá são altamente fermentáveis por bactérias, com produção 
 de gás e distensão abdominal. 
 SIC - sínd. intestino curto 
 Capacidade absortiva inadequada do intestino 
 devido a redução do seu comprimento causado 
 por ressecção cirúrgica (parcial ou total) muitas 
 vezes ocorre devido a obstrução, fístula, doença 
 inflamatória intestinal grave 
 Sinais e sintomas: má absorção, diarréia, 
 esteatorréia, desidratação, desequilíbrio 
 eletrolítico, desnutrição, retardo no crescimento, 
 há uma adaptação intestinal após um tempo 
 ● Nutrição parenteral ( casos de diarréia sem remissão) 
 ● Nutrição enteral 
 ● Glutamina - aminoácido que funciona de substrato energético para os 
 enterócitos, e é um imunomodulador 
 ● AGCC - facilmente utilizada pelas mitocôndrias como substrato energético 
 pelos colonócitos 
 ● TCM (em casos de esteatorréia) - não precisa passar pela emulsificação pela 
 bile, é mais rapidamente absorvida 
 ● Refeições pequenas e frequentes 
 ● Evitar lactose (alta osmolaridade), sacarose, cafeína, etc 
 ● Evitar dietas com alta osmolaridade 
 Doenças inflamatórias intestinais 
 D. Crohn e RCU - retocolite ulcerativa 
 Doença inflamatória intestinal causada por 
 fatores genéticos, antígenos (microbiota e dieta), 
 disbiose intestinal, permeabilidade intestinal, 
 imunorregulação. 
 Sinais e sintomas: reação inflamatória (fases 
 agudas), lesões na mucosa, quadros de diarréia, 
 intolerâncias alimentares, desnutrição, anemia 
 Retocolite ulcerativa inespecífica (RCUI): a inflamação é delimitada à mucosa do cólon, 
 ocorrendo de maneira contínua, e a manifestação mais comum é a diarreia 
 sanguinolenta. 
 Doença de Crohn (DC): é uma doença inflamatória também de caráter granulomatoso, 
 que pode afetar qualquer parte do trato alimentar, desde a boca até o ânus, mas 
 envolve predominantemente o íleo terminal e o cólon. É segmentar e as manifestações 
 predominantes na DC são a diarreia e a dor abdominal. 
 ● Dieta individualizada 
 ● Refeições pequenas e frequentes 
 ● Na fase aguda: menos fibras, lactose, etc 
 ● Suplementos nutricionais (B 9, 6 e 12, w3, Fe, Zn) 
 ● Prebióticos e probióticos (contraindicados na fase aguda por risco de 
 translocação bacteriana) 
 ● TCM 
 ● Nutrição enteral e/ou parenteral 
 Doença Celíaca 
 Doença causada pela sensibilidade genética, 
 exposição ao glúten, desencadeantes ambiental 
 que desencadeia resposta autoimune 
 Sinais e sintomas: Atrofia das vilosidades, 
 permeabilidade intestinal, má absorção, diarréia, 
 esteatorréia, fezes fétidas, distensão abdominal, 
 apatia, cansaço, pouco ganho de peso, 
 osteoporose, anemia, intolerância à lactose, 
 dermatite hipertiforme. 
 ● Dieta sem glúten 
 ● Alimentos substitutos 
 ● Suplementação nutricional 
 ● Prebióticos e probióticos 
 ● Rotulagem nutricional 
 TGI - Órgãos Anexos 1 
 Por que o pâncreas é uma glândula mista? Quais os hormônios 
 produzidos pelo pâncreas? 
 Pois o pâncreas tem duas porções, uma exócrina (secreta suco 
 pancreático) - formada por ácinos (células que sintetizam o suco 
 panc. e pelo ducto pancreático - e uma endócrina (secreta insulina 
 e glucagon) 
 Composição do suco pancreático: Líquido claro composto 
 principalmente por água, alguns sais como bicarbonato de sódio e 
 várias enzimas digestivas, como amilase pancreática, lipase 
 pancreática e tripsina e quimotripsina em sua forma inativa = 
 tripsinogênio e quimiotripsinogênio, são ativadas quando chegam 
 no duodeno 
 Hormônios que regulam a secreção do suco pancreático: A 
 secreção pancreática é regulada por 2 hormônios - secretina 
 (estimula a liberação do suco pancreático), CCK (estimula a 
 secreção do suco panc. e aumenta a atividade da secretina. 
 Pancreatite 
 Inflamação do pâncreas pela ativação de enzimas digestivas na 
 célula acinar, provocando lesão/corrosão e processo inflamatório. 
 É causada pelo uso excessivo de álcool, hipertrigliceridemia, 
 traumas abdominais, cirurgias abdominais, infecção viral, 
 medicamentos. Sinais e sintomas: Dor abdominal muito intensa, 
 vômitos, gastroparesia, elevação das enzimas (principalmente 
 amilase). Conduta nutricional tradicionalmente disseminada e 
 implantada nos casos de pancreatite: Hidratação adequada, 
 analgesia, (dieta líquida, hipolipídica, com progressão de 
 consistência, possível NE - Início de TNE (24 a 48h), com dieta 
 oligomérica e sonda posicionada distalmente, onde poderia usar 
 TCM., jejum 2-5 dias - repouso gástrico) 
 De acordo com o ESPEN (2020) , nos casos de pancreatite, a dieta 
 oral polimérica é a preferida, dependendo da tolerância e do grau 
 de inflamação e comprometimento do pâncreas. Vias preferenciais: 
 oral -> enteral -> parenteral, pode precisar de suplementação, 
 importante fazer a triagem e av. nutricional, já que são pacientes 
 com risco nutricional, principalmente devido ao catabolismo gerado 
 pela doença. 
 Uma menor oferta de calorias deve ser dada na pancreatite aguda 
 grave em comparação a pancreatite crônica. Pois uma alta 
 densidade energética da dieta pode sobrecarregar o pâncreas, e 
 a digestão fica prejudicada. 
 Conforme Caruso (2019) , a oferta de lipídios em pacientes com 
 pancreatite crônica deve ser normolipídica (30% se bem 
 tolerada, e caso não haja ganho de peso e a esteatorréia 
 persistir é indicada a restrição a 20% de lip, com a utilização 
 de TCM. 
 Fígado 
 O fígado é a maior glândula do corpo, é o órgão central do 
 metabolismo, 
 Além dos hepatócitos, o fígado conta com 4 tipos de células: 
 endoteliais (permitem o fluxo de substâncias entre o plasma 
 e os hepatócitos), de Kuppfer (macrofagos do figado, 
 participam da resposta imunológica), de Ito (sintetizam 
 substâncias precursoras de fibroblasto e colágeno) e 
 Linfócitos Natural Killer ( participam da resposta imunológica) 
 Funções do fígado: 
 ● Metabolismo Cho, Ptn, Lip 
 Ocorre o processo de glicogenólise e gliconeogênese; 
 Diversas proteínas são sintetizadas no fígado; Os ácidos 
 graxosprovenientes da dieta e do tecido adiposo são 
 convertidos no fígado em Acetil-CoA pelo processo da beta 
 oxidação para produzir energia; Sintetiza e hidrolisa 
 triglicerídeos, fosfolipídios, colesterol e lipoproteína. 
 ● Armazenamento e ativação de vits e min. 
 É o órgão que armazena todas as vitaminas lipossolúveis, 
 além da vitamina B12, zinco, cobre e manganês; A conversão 
 do caroteno (precursor da vit. A) em vitamina A e da vitamina 
 D para a sua forma ativa 
 ● Produção e secreção da bile 
 ● Conversão da amônia em ureia 
 ● Metabolismo dos esteroides 
 ● Detoxificação de substâncias 
 ● Câmera de filtro e irrigação 
 ● Auto regeneração (20% para manter a vida) 
 Enzimas hepáticas que são marcadores bioquímicos de lesão 
 hepática, hepatite e necrose celular: Alanina aminotransferase 
 (ALT), aspartato aminotransferase (AST) 
 Possíveis causas das doenças hepáticas: Genética, vírus, disbiose 
 intestinal, distúrbios metabólicos, drogas, tabaco e principalmente 
 o álcool. 
 Hepatite viral 
 É a inflamação disseminada no fígado que pode ser causada por 
 diversos vírus, pode ser transmitida via fecal-oral (A, E), 
 parenteral (B, C e D), vertical (B) e sexual (B), o tratamento é 
 feito via vacinal ou antivirais. A hepatite C é a hepatite viral de 
 pior prognóstico. 
 Fases: 
 1: Sintomas inespecíficos como mal-estar, perda de apetite, 
 náuseas, dor no quadrante superior direito etc. 
 2: Os sintomas se agravam e passam a surgir os imunomediados 
 como febre, artralgia (dor articular), artrite, erupção cutânea; 
 3: Icterícia – coloração amarelada da pele e das mucosas, devido 
 a alta concentração de bilirrubina no sangue. 
 4: Recuperação. 
 Objetivo da TN: Aliviar o fígado e prover energia e nutrientes para 
 boa recuperação. 
 g 
 Energia e Macronutrientes: 30 a 40 kcal/kg/dia, 1,5 g Ptn/kg/dia, 
 Lip 20 a 33%, Cho completar o VET 
 Orientações: Repouso, hidratação, dieta balanceada. Em casos de 
 anorexia, refeições pequenas e frequentes e com maior densidade 
 energética. Preferir as fontes de gorduras insaturadas. Evitar 
 álcool. Atenção para adequação dos micronutrientes (conforme 
 DRIs). 
 Doença Hepática Gordurosa não Alcoólica (DHGNA) 
 É caracterizada pela esteatose microvesicular - existe um 
 acúmulo de gorduras dentro de vesículas no tecido 
 hepático, é associada ao estresse oxidativo, lipotoxicidade e 
 inflamação. 
 Causas: fatores de risco genéticos, DM2 e SM, obesidade, 
 disbiose intestinal e uso prolongado de algumas medicações. 
 *A literatura diz que indivíduos com alto consumo de 
 gorduras saturadas e trans, carboidratos de alto índice 
 glicêmico, parecem ter uma predisposição aumentada para 
 essa doença. 
 Fisiopatologia: os fatores multicausais levam a uma redução 
 na oxidação dos triglicerídeos no fígado (nas mitocôndrias 
 dos hepatócitos), o que causa uma menor exportação de 
 ácidos graxos (AG), uma maior síntese de fosfolipídios e 
 colesterol, e gera uma resistência insulínica. 
 Recomendações e orientações nutricionais: 
 ● Importante a redução do peso (redução de 10% do 
 peso corporal reduz o perfil inflamatório) 
 ● Caso precise -> uso de glitazonas para melhorar 
 quadro de inflamação e resistência insulínica 
 ● vitamina E-> antioxidante, relação com estresse 
 oxidativo e outros compostos bioativos antioxidantes 
 ● Repouso, hidratação, dieta balanceada. 
 ● Refeições pequenas e frequentes (desjejum e lanche 
 noturno são importantes). 
 ● Restrição de sódio na retenção hídrica e restrição de 
 líquidos na hiponatremia. 
 ● Dieta com controle de carboidratos, em caso de DM ou 
 intolerância à glicose. 
 ● Preferir carboidratos complexos. 
 ● Abster-se de álcool. 
 ● Avaliar necessidade de suplementação de vitaminas e 
 minerais. 
 Doença Hepática Alcoólica (DHA) 
 É aquela causada pelo abuso do álcool. O consumo 
 prolongado do álcool tem efeito tóxico e leva a necrose 
 hepatocelular, hipoglicemia e esteatose hepática. 
 Fatores que aumentam a susceptibilidade: 
 ● Ingestão prolongada de álcool (15 a 20 anos); 
 ● Frequentes farras alcoólicas; 
 ● Bebidas alcoólicas com maior teor de etanol (cachaça, 
 uísque, absinto); 
 ● Diversidade do uso de bebidas alcoólicas; 
 ● Ingestão de bebidas alcoólicas sem alimentos; 
 ● Predisposição genética – sexo feminino é mais suscetível 
 do que o masculino; 
 O etanol tem um efeito tóxico no organismo, seu consumo 
 prolongado leva a uma necrose hepatocelular, hipoglicemia e 
 esteatose hepática. 
 Sinais e sintomas: ascite, edema nos membros inferiores, 
 perdas de massa muscular, equimoses (manchas na pele), 
 icterícia (pele e mucosas amareladas pelo aumento da 
 bilirrubina), hipertensão portal, síndrome hepatorrenal, 
 varizes esofágicas, encefalopatia. 
 Porque o alcoolismo predispõe a desnutrição: 
 ● Álcool fornece calorias vazias 
 ● Substituição do alimento pela bebida alcoólica; 
 ● Comprometimento da digestão e absorção; 
 ● Menor síntese hepática de proteínas 
 ● Causa a redução da lactase e dos ácidos biliares; 
 ● Diarréia e esteatorréia - perda de gordura nas fezes 
 ● O consumo excessivo e prolongado leva a insuficiência 
 pancreática, maior catabolismo intestinal e maior 
 captação de gordura. 
 Objetivo da TN: aliviar o fígado e prover energia e nutrientes 
 para regeneração hepática. Corrigir desnutrição e 
 deficiências de vitaminas e minerais 
 Energia e macronutrientes: 30 a 35 kcal/kg/dia; PTN – 1,5 a 
 2,0g/kg/dia (hiperproteica); LIP (Normolipídica); CHO 
 (Normoglicídica). 
 Orientações: 
 ● Repouso, hidratação, dieta balanceada; 
 ● Evitar carboidratos simples e preferir os complexos; 
 ● Abstinência do álcool; 
 ● Em casos de anorexia, refeições pequenas e frequentes, 
 além de maior densidade energética; 
 ● Suplementação de micronutrientes. 
 TGI Órgãos Anexos 2 
 Complicações frequentes em pacientes com doenças hepáticas: 
 Hiponatremia 
 Desequilíbrio hidroeletrolítico caracterizado pelo baixo níveis de sódio no sangue. Pode ocorrer 
 perda de sódio pela própria paracentese. 
 ● Restrição de líquidos ( 1 a 1,5 litros por dia se a concentração de Na+ for menor que 125 
 mg/dL 
 ● Manter restrição de sódio (2g/dia) 
 Intolerância à Glicose 
 Baixa glicemia devido a resistência à insulina. 
 ● Dieta balanceada, com restrição de CHO simples e de baixo índice glicêmico, importantes 
 gorduras monoinsaturadas e fibras. 
 Má absorção das gorduras 
 Prejuízo na absorção de gorduras causada por um prejuízo absortivo. É comum observar 
 esteatorreia nesse caso. 
 ● Quantidade de gordura consumida nas refeições, se esta junta de outros alimentos - maior 
 tolerância 
 ● Uso de TCM - gordura que vai ser absorvida sem depender da digestão pela bile 
 Encefalopatia Hepática 
 Síndrome neuropsiquiátrica reversível caracterizada por alterações na personalidade, no 
 comportamento, na cognição, na função motora e no nível de consciência. É comum a ocorrência 
 em pacientes com cirrose descompensada. 
 Causas: sangramento gastrointestinal, anormalidades hidroeletrolíticas, altas concentrações de 
 ureia no sangue, condições de acidose etc. 
 Duas hipóteses mais comuns para explicação da condição: o acúmulo de amônia no organismo ou o 
 desequilíbrio de aminoácidos plasmáticos. 
 ● Consumo adequado de proteínas (valorizar as de origem vegetal e caseína que são ricas 
 em aminoácidos de cadeia ramificada - efeito benéfico na reversãodo quadro) 
 ● Lactulose - laxante osmótico, ajuda na excreção de amônia pelas fezes 
 ● Fibras, probióticos e simbióticos 
 Osteopenia 
 Densidade mineral óssea abaixo do normal. Pode estar associado ao uso prolongado dos 
 corticosteróides, que aumentam a reabsorção óssea, suprimem a função osteoblástica e diminuem 
 a absorção intestinal de cálcio. 
 ● Dieta balanceada, oferta adequada de proteínas, cálcio (1500 mg/dia) e vitamina D 
 ● Abstinência de álcool 
 Síndrome Hepatorrenal 
 Sobrecarga renal, declínio da filtração glomerular e insuficiência renal associadas a doença 
 hepática grave. 
 ● Dieta balanceada, considerando a função renal e hepática do paciente 
 ● Atenção para líquidos, sódio, potássio e fósforo 
 Hipertensão Portal 
 Aumento da pressão sanguínea na veia porta e em suas ramificações, muitas vezes ocasionada 
 pela cirrose 
 ● Se houver sangramento agudo é indicada a nutrição parenteral 
 Ascite 
 Acúmulo de líquidos na cavidade abdominal. É bem comum em pacientes com DHA. A paracentese e 
 medicamentos diuréticos são intervenções para o tratamento. 
 ● Restrição de sódio (2g/dia), ingestão adequada de proteínas devido às possíveis perdas 
 por paracentese. 
 Distúrbios hereditários: 
 Hemocromatose 
 O que é: Mutação do gene HFE, caracterizada pelo acúmulo de 
 ferro no fígado, os pacientes passam a absorver e armazenar 
 mais ferro no fígado, podendo gerar hepatomegalia, ascite, 
 insuficiência hepática, intolerância a glicose, hemorragia 
 esofágica, aumento de ferritina e transferrina por causa da 
 saturação do ferro. 
 Tratamento: Flebotomia (retirada de sangue para diminuir a 
 concentração de ferro), evitar carne vermelha, valorizar 
 alimentos ricos em cálcio e uso de quelantes de ferro e fibras 
 Doença de Wilson 
 O que é: Mutação do gene ATP7B, caracterizada pelo acúmulo 
 de cobre, causa redução da excreção de cobre pela bile, e 
 acúmulo de cobre em diversos tecidos do organismo, anel de 
 kayser fleischer (sinal desse acúmulo nos olhos), aumento de 
 cobre na urina, hepatite e sintomas neuropsiquiátricos. 
 Tratamento: quelantes de cobre e suplementos de zinco. 
 Vesícula biliar 
 Funções: concentrar, armazenar e excretar a bile. 
 CCk - estimula a contração da vesícula 
 Doenças do sistema biliar 
 colestase: interrupção do fluxo da bile para o duodeno, muitas 
 vezes por obstrução, pode ser causada por fatores genéticos, 
 medicamentos, TNP muito prolongada, a digestão de gorduras 
 fica prejudicada pela falta da chegada da bile no duodeno 
 TN: Se orienta uma dieta via oral ou NE em caso de não 
 tolerância por via oral, a presença do alimentos é importante 
 por ter efeito estimulante para a produção e secreção da bile 
 colelitíase: Presença de cálculos na vesícula biliar ou até nos 
 ductos biliares (coledocolitíase), muitas vezes assintomáticos, 
 podem causar a obstrução do fluxo da bile (colestase), pode 
 ocorrer necessidade de cirurgia, esses cálculos 80% dos casos 
 são compostos por colesterol, bilirrubina e sais de cálcio, pode 
 ser formado principalmente por sais de cálcio, composição varia 
 Obesidade, diabetes, DII, dieta ocidental e alguns 
 medicamentos podem aumentar o risco. 
 TN: redução de CHO simples, aumento fibras, água e alimentos 
 de origem vegetal 
 colecistite: inflamação da vesícula biliar 
 TN: Em fase aguda é importante dar repouso, suspendendo 
 temporariamente a via oral, redução da quantidade de lipídeos, 
 evolução da dieta deve ser gradativa conforme a tolerância 
 individual 
 colangite: inflamação dos ductos biliares, distúrbio autoimune, 
 pode ocorrer má absorção de gordura, estenose dos ductos, 
 esteatorréia, deficiência de vitaminas lipossolúveis, osteopenia, 
 osteoporose. 
 TN: Dieta conforme tolerância

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