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Hematologia Doenças Mieloproliferativas ➢ Mutações Genéticas x NMP ➢ Relação entre PV, TE e MFP ➔ Todas derivam da mutação de células-tronco pluripotentes; ➔ As três doenças são caracterizadas pelas mutação JAK2 ou CALR em proporção variável de casos. ➢ Mutação JAK2 x gênese das NMP ➢ Policitemia Vera (PV) ○ Aspectos clínicos: ■ Cefaléia, visão turva, sudorese; ■ Esplenomegalia em 75% dos casos; ■ Hemorragia ou trombose arterial; ■ Gota, aumento da produção de ácido úrico; ○ Achados Laboratoriais: ■ Aumento dos valores do eritrograma: contagem de eritrócitos, hemoglobina, hematócrito; ■ Neutrofilia em mais da metade dos pacientes e basofilia em alguns; ■ Trombocitose; ■ Eritropoetina sérica é baixa; ■ Espaços gordurosos quase completamente substituídos por tecido hematopoiético hiperplástico; ■ Mielofibrose: perda da arquitetura normal da medula, aumento de tecido fibroso e substâncias intercelular; ○ Tratamento: ■ Sangrias terapêuticas ■ Inibidores de Jak2 ■ Interferon-alfa ■ Ácido acetilsalicílico ○ Evolução e Prognóstico: ■ Sobrevida média de 10 anos ■ Trombose ■ Hemorragia ■ A doença pode evoluir para leucemia mieloide aguda e para mielofibrose pós-PV; ➢ Trombocitemia Essencial: ○ Achados Clínicos: ■ Idosos ■ Assintomática ■ Trombose ■ Hemorragia ■ Esplenomegalia ■ Dor torácica atípica ■ Alguns pacientes podem apresentar a síndrome de Budd-Chiari (contagem de plaquetas pode estar normal com retenção de plaquetas no baço aumentado); ○ Achados Laboratoriais: ■ Trombocitose persistente; ■ Distensão do sangue periférico em trombocitemia essencial, mostrando grande número de plaquetas e um fragmento nucleado de megacariócito; ○ Prognóstico e Tratamento: ■ Hidroxiureia, AAS ■ Evolução: A doença, muitas vezes, é estacionária por 10 a 20 anos ou mais, mas pode evoluir para mielofibrose. Há risco de transformação em leucemia aguda (<5%) ➢ Mielofibrose primária (MFP) ○ Achado clínicos: ■ Começo com sintomas de anemia em idosos; ■ Sintomas resultantes de esplenomegalia: desconforto abdominal, dor e indigestão; Esplenomegalia é o principal achado clínico; ■ Problemas de sangramento ■ Hipermetabolismo ○ Achados Laboratoriais: ■ Anemia é comum ■ Contagem de leucócitos e plaquetas alta ■ Distensão do sangue periférico em mielofibrose primária. Eritrócitos em formato de lágrima ■ Altos níveis de ácido úrico refletem o aumento da hematopoese, embora ineficaz. A TE apresenta megacariócitos maiores e maduros e tem melhor sobrevida e menor taxa de progressão leucêmica ou fibrótica, enquanto na fase pré-fibrótica da MF os megacariócitos se apresentam mais agrupados (em clusters) com núcleos hipercrômicos e irregulares. - é necessário diferenciar ambas as doenças, devido a algumas semelhanças. ○ Tratamento: ■ Tratamento paliativo, dirigido pela redução dos efeitos da esplenomegalia e da anemia; ■ Pacientes intensamente anêmicos: transfusões de glóbulos filtrados e ácido fólico. ■ Inibidor de JAK2 (ruxolitinibe) – reduz dimensões do baço e melhora sintomas sistêmicos. ■ Hidroxiureia – útil também para diminuir esplenomegalia e sintomas de hipermetabolismo. ■ Eritropoetina – atenção: pode intensificar a esplenomegalia em alguns casos. Sobrevida mediana de 5 anos e as causas de mortes incluem insuficiência cardíaca, infecção e transformação em leucêmica. RESUMO:
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