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Curso Educação Física - Aula 8 (1)

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EDUCAÇÃO FÍSICA
SEED E PML
PROFESSOR ORLANDO
AULA 8 - FINAL
Contextualização e interdisciplinaridade como princípios 
pedagógicos
Contextualização: é o ato de vincular o conhecimento à sua origem e à sua
aplicação;
Compreensão dos conhecimentos para uso cotidiano;
Considerar o cotidiano e a realidade de cada região, as experiências vividas
pelos estudantes e o contexto dos mesmos;
Com isto os conteúdos ensinados ganham um significado real para os
estudantes.
Interdisciplinaridade
“Quando falamos em interdisciplinaridade, estamos de algum modo nos
referindo a uma espécie de interação entre as disciplinas ou áreas do
saber” Carlos et.al.
É necessário compreender as diferenças nos níveis de interação, que
dependendo do diálogo entre as disciplinas, pode assumir os níveis de
multidisciplinaridade, pluridisciplinaridade, interdisciplinaridade e
transdisciplinaridade.
Necessidade de cooperação e diálogo entre todas as disciplinas
escolar e docentes.
A avaliação qualitativa e contínua é 
reconhecida na atual LDBEN (Lei 9.394/96) 
Artigo 24:
V. A verificação do rendimento escolar observará os seguintes
critérios:
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos
resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;
b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso 
escolar;
Autores e obras de referência
HOFFMANN, J. Avaliar: respeitar primeiro, educar depois. 
Porto Alegre : Mediação, 2008.
HOFFMANN, J. Pontos & Contra pontos: do pensar ao agir 
em avaliação. (8ª ed.) Porto Alegre: Mediação, 2005
HOFFMANN, J. Avaliação mediadora: uma prática em 
construção da pé-escola à universidade. 21ª ed. Porto 
Alegre : Mediação 2003.
Autores e obras de referência
HOFFMANN, J. Avaliação: mito e desafio: uma perspectiva 
construtivista. 34ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2003.
LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem escolar. 
14ª ed. São Paulo: Cortez, 2002.
HADJI, Charles. A avaliação desmistificada. Porto Alegre: 
Artes Médicas, 2001.
HADJI, C. Pensar e agir a educação: da inteligência do 
desenvolvimento ao desenvolvimento da inteligência. Porto 
Alegre : Artmed, 2001.
Avaliação e cotidiano
Estamos sempre fazendo apreciações sobre o que vemos, o 
que fazemos, o que ouvimos, o que nos interessa e o que 
nos desagrada.
Praticamos avaliação quando estamos:
Em uma fila de banco ou supermercado: para alguns o 
atendimento é rápido, para outros lento;
Fazendo compras: analisamos os preços, comparamos, 
pechinchamos e decidimos pela compra de algo;
Ao assistir um programa de televisão: comentamos a 
atuação dos atores, sobre suas roupas e temas debatidos, os 
erros.
QUAL O OBJETIVO DA AVALIAÇÃO NA 
ESCOLA?
Melhorar, aprender, formar.
Pergunta que o professor deve fazer antes de
avaliar:
A serviço de que e de quem está a avaliação, e quem
se beneficia dela?
Avaliar é???
Para Jussara Hoffmann
A avaliação é essencial à educação. Inerente e indissociável
enquanto concebida como problematização, questionamento,
reflexão sobre a ação. Um professor que não avalia
constantemente a ação educativa, no sentido indagativo,
investigativo, do termo, instala sua docência em verdades
absolutas, pré-moldadas e terminais. (p.17)
A avaliação é reflexão transformada em ação. Ação essa, que nos
impulsiona para novas reflexões. Reflexão permanente do
educador sobre a realidade, e acompanhamento , passo a passo
do educando, na sua trajetória de construção de conhecimento.
(p.18)
Avaliar é???
Para Luckesi
–Avaliar x Examinar (uma questão histórica);
–Avaliar é o ato de diagnosticar uma experiência, tendo em vista
reorientá-la para produzir o melhor resultado possível; por isso, não é
classificatória, nem seletiva, ao contrário, é diagnóstica e inclusiva.
–Examinar é classificatório e seletivo, e por isso mesmo, excludente,
já que não se destina a construção do melhor resultado possível, e
sim a classificação estática do que é examinado.
–São situações opostas entre si, porém, nossos professores, em seu
cotidiano não percebem tal distinção e quando dizem que estão
avaliando, na verdade estão examinando. (p. 84)
O QUE AVALIAR?
•Avaliar o que o aluno aprendeu;
Avaliar um aspecto só, gera uma visão incompleta 
do processo escolar.
•O desenvolvimento do aluno, o seu envolvimento no
processo de avaliação, suas necessidades, suas demandas
e seus interesses;
•O professor, suas ações e reações;
•A metodologia adotada pela escola; 
•Adequação do material e dos métodos utilizados;
•Todo o pessoal da escola;
•A comunidade.
Avaliação na Escola
Avaliação Educacional
Avaliação de currículo
Avaliação da Aprendizagem
Avaliação Institucional
Avaliação de Desempenho
Avaliação de Programas
A avaliação em um processo contínuo, visa a correção das 
possíveis distorções e possibilita o encaminhamento para a 
obtenção dos objetivos previstos.
Trata-se da continuidade da aprendizagem dos alunos e não 
da continuidade de provas.
O processo de avaliação se coloca como elemento integrador e 
motivador, e não como uma situação de ameaça, pressão ou terror. 
A avaliação abrange três dimensões:
• o desempenho do aluno;
• desempenho do professor;
• a adequação do programa.
Avaliação é 
uma perícia 
do processo 
de ensino e 
aprendizagem
Ensino (ação 
docente)
Aprendizagem 
(ação 
discente)
A avaliação é 
idealizada 
para o 
indivíduo
Redimensiona o 
valor numérico
De excludente 
passa a ser 
qualitativa
Compreensão do 
conteúdo
Avaliação 
diagnóstica
Avaliação 
formativa
Avaliação 
somativa
Funções da Avaliação 1
SELECIONAR
A seleção possibilita a escolha do melhor método a ser utilizado para o
ensino dos diferentes conteúdos ou tarefas requeridas para sua
realização.
DIAGNOSTICAR
O diagnóstico permite julgar a causa provável (certa ou hipotética) de
um problema de aprendizagem ocorrido e definir o melhor
procedimento para superação.
Diagnóstico é o instrumento de reconhecimento dos caminhos
percorridos e dos caminhos a serem trilhados. (Luckesi, 1984)
Funções da Avaliação 2
ANTECIPAR
A avaliação diagnóstica possibilita ao professor saber o conhecimento
que o alunado tem sobre o conteúdo, com isto é possível organizar,
antecipar problemas, fornece parâmetros para a sistematização do
conteúdo.
ORIENTAR
Orientar significa: direcionar, nortear, ajustar-se ou voltar-se para uma 
certa direção, conduzir. Na avaliação como orientação, avaliar e 
intervir ocorrem simultaneamente, de modo causal e não casual.
Funções da Avaliação 3
CERTIFICAR
Certificação é o momento em que se recebe “algo” (uma 
confirmação) que indica que se completou minimamente certa 
exigência.
REGULAR
A função da avaliação como regulação é permitir uma avaliação
formativa ou contínua. Ela informa e permite corrigir, antecipar e
confirmar o que está acontecendo no processo / na direção
pretendida.
Avaliação Formativa
“A avaliação formativa não é uma verificação de conhecimentos. É antes o
interrogar-se sobre um processo; é o refazer do caminho percorrido, para
refletir sobre o processo de aprendizagem em si mesmo, sendo útil,
principalmente, para levar o aluno a considerar uma trajetória e não um estado
(de conhecimentos), dando sentido à sua aprendizagem e alertando-o, ao
mesmo tempo, para eventuais lacunas ou falhas de percurso, levando-o a
buscar – ou, nos casos de menor autonomia, a solicitar os meios para vencer
as dificuldades”.
Avaliação Formativa: Características
✓ É conduzida pelo professor;
✓ Destina-se a promover a aprendizagem;
✓ Leva em conta o progresso individual;
✓ Erros fornecem informações diagnósticas;
✓ Os alunos exercem papel central, atuando ativamente em sua
própria aprendizagem; compreendendo suas possibilidades e
fragilidades e aprendendo como se relacionar com elas.
TÉCNICAS E INSTRUMENTOS 
DE AVALIAÇÃO
 
 Técnicas Instrumentos 
 Listas de checagem 
Escalas de classificação 
Escala de atitudesQuestionário 
Entrevista 
Inventário 
 
 
 
 Testes padronizados 
 
 
Testes construídos 
 pelo professor 
 
 
Provas com 
Itens objetivos 
 
Provas com 
Itens dissertativos 
 
 
Observação 
 
 Inquirição 
 
 Testagem 
Postura avaliativa e elaboração de instrumentos de 
avaliação: alguns tipos de instrumentos de 
avaliação
• Pré-teste
• Provas escritas e orais
• Trabalhos
• Pesquisas
• Relatórios
• Seminários
• Questionários
• Estudos de caso
• Portfólio
• Webquest
• Documentação ped.
Individual
Duplas
Grupos
Coletivo
•Observação e registro;
•Auto-avaliação;
•Avaliação em grupo;
•Portifólio;
•Reflexão sobre erros e acertos do aluno e 
do professor;
•Dever de casa;
•Provas operatórias.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
A utilização dos instrumentos deve ser adequada ao 
contexto em que o professor se encontra. 
A “PROVA”
• Prova escrita: dissertativa
1. Resposta livre – ex: fale sobre “o sistema circulatório do corpo 
humano”.
2. Resposta orientada – ex: Sistema circulatório do corpo humano:
a) o que é?
b) qual sua função no organismo.
c) qual sua relação com os demais sistemas.
Aspectos a serem observados (professor) N PV AV MV S
Identifica e verbaliza a sua ação motora
Compreende a razão do êxito/não êxito de sua ação motora
Reconhece a importância do conteúdo estudado
Verbaliza a antecipação da sua ação motora
Compreende as propostas sugeridas pelo professor/grupo
Contribui com outras possibilidades motoras para o 
atendimento aos problemas propostos
Colabora da elaboração e reelaboração das regras
Aceita as sugestões formuladas
Argumenta e defende suas sugestões pessoais
Respeita os colegas independentemente dos aspectos 
físicos, sociais, culturais e de gênero
Aspectos a serem observados (aluno) - Voleibol N PV AV MV S
Sei aplicar as principais regras do jogo
Identifico as regras do jogo
Cumpro as regras do jogo
Utilizo adequadamente a manchete
Utilizo oportunamente o passe
Aceito os erros dos meus colegas
Coloco-me em condições de ajudar os meus colegas
Utilizo adequadamente o espaço do jogo
Executo bem o saque
Compreendo o esquema de jogo do time adversário
Formação Continuada de Professores: relações entre teoria e 
prática na Educação Física.
Educação inclusiva? O que é? Para quem?
O QUE É?
A inclusão no âmbito educacional prima pelo respeito às particularidades dos
alunos bem como “representa uma mudança na mente e nos valores para as
escolas e para a sociedade como um todo, porque, subjacente à sua filosofia,
está aquele aluno ao qual se oferece o que é necessário, e assim celebra-se a
diversidade”. (MITTLER, 2003, p. 36).
Para quem é a educação inclusiva? 
Alunos com Necessidades Educativas Especiais que englobam
aqueles com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades/Superdotação bem como os transtornos globais
específicos, como dislexia, hiperatividade entre outros (BRASIL,
2008).
As políticas de Educação inclusiva 
Declaração de Salamanca (1994, em Salamanca, Espanha): fruto de
uma convenção mundial que congregou 92 países e 25 organizações
internacionais.
Esse documento preceitua que:
“as escolas devem acolher todas as crianças independentemente de
suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas
ou outras. Devem acolher crianças com necessidades especiais e
bem dotadas; crianças que vivem nas ruas e que trabalham; crianças
de minorias linguísticas, étnicas ou culturais e crianças de outros
grupos ou zonas desfavorecidas ou marginalizadas” (BRASIL, 1994, p. 18).
POLÍTICAS NACIONAIS
Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96
Artigo 59, os sistemas de ensino deverão assegurar aos educandos com
deficiência:
I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organizações
específicas, para atender as suas necessidades;
II - terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível
exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas
necessidades especiais, e aceleração para concluir em menor tempo o
programa escolar para os superdotados;
III – professores com especialização adequada em nível médio ou superior,
para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular
capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns;
Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com 
Deficiência) LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015. 
CAPÍTULO IV - DO DIREITO À EDUCAÇÃO
Art. 27. A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema
educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de
forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades
físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e
necessidades de aprendizagem.
Parágrafo único. É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da
sociedade assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a
salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação.
Art. 28. Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar,
incentivar, acompanhar e avaliar:
X - adoção de práticas pedagógicas inclusivas pelos programas de formação inicial e
continuada de professores e oferta de formação continuada para o atendimento
educacional especializado;

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