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Proposta de tratamento hidrocinesioterapêutico em paciente com fibromialgia Proposal for hydrokinesiotherapeutic treatment in a patient with fibromyalgia Katlyn Maria de Oliveira Viana¹*, Luciana Cristina Rafel Ognibeni² ¹Discente do Centro Universitário Ingá- Uningá, Maringá, PR, Brasil ²Docente do Centro Universitário Ingá- Uningá, Maringá, PR, Brasil. Rod PR 317, n° 6114 Parque Industrial 200, Maringá - Paraná, 87035-510. *vianakatlyn@gmail.com RESUMO A fibromialgia é uma patologia de característica não inflamatória e etiologia desconhecida, sendo comum seu manifesto no sistema musculoesquelético provocando fortes dores crônicas, causadas pelo surgimento de Tender Points. Por não apresentar etiologia concreta, a fibromialgia pode ser confundida com outras patologias, como a síndrome da fadiga muscular e até mesmo depressão. Deste modo ainda não existe cura para doença, sendo utilizados tratamentos que possam reduzir as sintomatologias, como por exemplo a hidroterapia, que associado seus princípios físicos com exercícios fisioterapêuticos, proporcionam melhora do quadro doloroso, impactando na melhora das atividades de vida diária. A presente pesquisa tem como objetivo principal relatar o caso de uma paciente com fibromialgia atendida por uma estagiária, no setor da hidroterapia da clínica escola de fisioterapia do Centro Universitário Uningá, apresentando um modelo de propostas de condutas referentes ao tratamento de pacientes com fibromialgia. A paciente foi avaliada seguindo a ficha de avaliação fisioterapêutica, contendo informações de dados pessoais, história da doença e avaliação físico funcional, por meio da goniometria e força muscular. Através dos resultados foram desenvolvidas condutas para melhora do quadro de fibromialgia com recursos da hidrocinesioterapia, criando exercícios de aquecimento, alongamento, fortalecimento e relaxamento, e o uso de técnicas com Bad Ragaz e Watsu. Apesar dos estudos comprovarem a importância da hidroterapia para tratamento da FM, ainda se faz necessário novas pesquisas e a divulgação desses dados para a população valorizando a profissão e proporcionando para os pacientes a melhora da sintomatologia e melhora das atividades de vida diária. Palavras chaves: Fibromialgia. Hidroterapia. Fisioterapia ABSTRACT Fibromyalgia is a pathology of non-inflammatory characteristic and unknown etiology, and its manifestation is common in the musculoskeletal system, causing severe chronic pain, caused by the appearance of Tender Points. Because it does not have a concrete etiology, fibromyalgia can be confused with other pathologies, such as muscle fatigue syndrome and even depression. Thus, there is still no cure for the disease, and treatments that can reduce symptoms are used, such as hydrotherapy, which associated with its physical principles with physiotherapeutic exercises, provide an improvement in the painful condition, impacting the improvement of activities of daily living. The main objective of the present research is to report the case of a patient with fibromyalgia treated by an intern, in the hydrotherapy sector of the clinic school of physiotherapy of the Centro Universitário Uningá, presenting a model of proposed conducts regarding the treatment of patients with fibromyalgia. The patient was evaluated following the physical therapy evaluation form, containing information on personal data, history of the disease and physical- functional evaluation, through goniometry and muscle strength. Through the results, conducts were developed to improve the fibromyalgia condition with hydrokinesiotherapy resources, creating warm-up, stretching, strengthening and relaxation exercises, and the use of techniques with bad ragaz and watsu. Despite the studies proving the importance of hydrotherapy for the treatment of FM, further research and the dissemination of these data to the population are still necessary, valuing the profession and providing patients with an improvement in symptoms and improvement in activities of daily living. Keywords: Fibromyalgia. Hydrotherapy. Physiotherapy. INTRODUÇÃO A palavra fibromialgia é consequente do latim, indicando conceito de fibro (tecido fibroso, vigentes em ligamentos, tendões e fáscias) e do grego mio (tecido muscular) algos (dor) e ia (condição), nome sugerido por Yunus e cols. (Helfenstein; Goldenfum & Siena, 2012). Apesar de ser conhecida a muito tempo, a fibromialgia (FM) só vem sido estudada no decorrer de quatro décadas. Mesmo não sendo bem definida clinicamente, em 1970 foi relatado o primeiro caso de distúrbio do sono, e somente em 1977 foi introduzido o conceito de fibromialgia quando descreveram os sítios anatômicos que apresentavam sensibilidade dolorosa exorbitante, sendo denominados assim de tender points. (Helfenstein; Goldenfum & Siena, 2012). Somente no ano de 1980, um corpo crescente colaborou para uma descoberta a respeito da fibromialgia, caracterizando-a, como uma síndrome de dor crônica que se relaciona com um mecanismo de sensibilização do sistema nervoso central a dor (Provenza et al., 2004). A fibromialgia é definida como uma síndrome dolorosa crônica, que atinge não só o sistema muscular, mas, também outras estruturas. Essa síndrome apresenta características não inflamatórias e etiologia desconhecida sendo comum seu manifesto no sistema musculoesquelético. Por não apresentar causa específica e se relacionar com sintomas parecidos com outras patologias, como a depressão e a síndrome da fadiga crônica, ainda é desconhecido os fatores que definem a fibromialgia, sendo ainda considerada como uma síndrome de somatização. (Provenza et al., 2004) O American College os Rheymatology (ACR), desenvolveu critérios para realizar o diagnostico dessa patologia pois, não é possível encontrar exames que possam determinar com clareza, já que somente o exame físico proporciona poucos resultados, sendo o único fator presente importante e indispensável deste meio de avaliação a sensibilidade dolorosa de determinadas regiões, sendo elas: 1- Suboccipital, localizado na região de inserção do músculo suboccipital; 2. Cervical baixo, localizado atras do terço inferior do musculo esternocleideomastóideo, em estrutura ligamentar do intertransverso (C5- C6); 3. Trapézio, ponto médio da borda superior; 4. Supra-espinhoso, região superior da escapula, próximo da borda medial, na origem do musculo supra-espinhoso; 5. Origem do musculo grande peitoral; 6. Epicôndilo lateral; 7. Glúteo médio, porção anterior do musculo do glúteo médio; 8. Trocantérico, posterior á proeminência do grande trocanter; 9. Joelho, acima da linha media do joelho. (Provenza et al., 2004) Deste modo para ser diagnosticado a fibromialgia é necessário apresentar dor acima de 11 dos 18 tender points além da dor crônica por mais de três meses. Esses tender points podem ser acompanhados por nódulos fibróticos ou bandas musculares tensas, podendo apresentar também zona profunda de dor, que piora com a palpação (Cavalcante et al., 2006). Dentre os sinais e sintomas descritos pelos pacientes diagnosticados com fibromialgia destaca-se, a sensação de inchaço nas regiões das mãos, antebraços e trapézio. No entanto durante a avaliação não é notada quaisquer alterações pelo examinador, não sendo possível então caracterizar algum processo inflamatório. Entre as principais queixas podemos encontrar cefaleia, tontura, zumbido, dor torácica, palpitação, falta de memória, dificuldade de concentração, entre outros vários sintomas. (Provenza et al., 2004). Apesar de acometer qualquer idade e sexo, os estudos apontam que a fibromialgia é mais predominante em mulheres do que quando comparados com pessoas do sexo masculino. Tal patologia interfere de forma negativa na qualidade de vida e nas atividades realizadas durante o dia a dia da população portadora. A fibromialgiaé uma das principais causas de consultas clinicas referentes ao sistema musculoesquelético, considerado o segundo distúrbio reumatológico mais encontrado (Cavalcante et al., 2006 e Helfenstein; Goldenfum & Siena, 2012). O tratamento para esta população acometida apresenta como principal objetivo a melhora da qualidade de vida, além disso é importante que o profissional responsável pelo paciente explique que esta patologia ainda não apresenta etiologia concreta e que por esta razão ainda não foi possível desenvolver a cura da doença, e que o tratamento será direcionado para melhorar a tolerância ao incomodo causado e assim diminuindo as limitações nas realizações de atividades funcionais (Dessuy, Wibelinger, & Formighieri, 2005). Os indivíduos acometidos pela fibromialgia requerem um apoio assistencial de uma equipe multidisciplinar, visto que essa patologia se relaciona com aspectos físicos e emocionais, e em muitos tratamentos faz-se necessário a intervenção de médicos, psicólogos e fisioterapeutas. Além do mais a equipe multidisciplinar proporciona certo desenvolvimento profissional direcionando um melhor atendimento ao paciente. (Maeda, Pollak & Martins, 2009) O tratamento da FM não é direcionado somente em intervenções farmacológicas e, é através disso que se faz importante a presença do fisioterapeuta visto que a sua formação é baseada em reabilitar e realizar a manutenção de habilidades funcionais, através de diversas técnicas como: alongamentos muscular, exercícios aeróbicos, massoterapia, eletroterapia e outros, que podem atuar na redução dos sintomas causados pela fibromialgia. (Jacintho, Galvão, Araujo e Andrade, 2008). Um dos recursos mais conhecidos neste tratamento é a hidrocinesioterapia, que além de ser conceituado em uma terapia não farmacológica utiliza o meio aquático aquecido para reabilitar não só a fibromialgia, mas, outras doenças. O uso da hidroterapia proporciona o relaxamento muscular e ligamentar, provocando o aumento do limiar da dor e alivio de espasmos, que através do calor produzido na piscina proporciona a analgesia do sistema nervoso, somados aos efeitos dos princípios físicos da água, como a pressão hidrostática que beneficia o retorno venoso indagando uma melhora da circulação sanguínea do corpo (Wilhelm & Santos 2013). Dentre o que foi citado no contexto histórico, a presente pesquisa tem como objetivo principal relatar o caso de uma paciente com fibromialgia atendida por uma estagiaria, no setor da hidroterapia da clínica escola de fisioterapia do Centro Universitário Uningá, apresentando um modelo de propostas de condutas referentes ao tratamento de pacientes com fibromialgia. METODOLOGIA Trata-se de um estudo de caso de caráter transversal qualitativo, com a finalidade de proposta de tratamento para uma paciente de fibromialgia que frequenta a clínica escola de Fisioterapia da Uningá no ano de 2022. A universidade está inserida ao 8° Conselho de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (CREFITO-8), oferecendo de forma gratuita para a população de Maringá e região tratamento fisioterapêutico em diferentes especializações, dentre elas podemos encontrar: Ortopedia e Traumatologia Funcional, Fisioterapia Aquática, Neurofuncional, Dermato-funcional e Saúde da Mulher. Todos os atendimentos são realizados por estagiários pertencentes a instituição, cursando o último ano de graduação, sendo supervisionados por professores especialistas de suas respectivas áreas de especialização. Para avaliação da paciente, foi utilizado a ficha de hidroterapia, contendo dados pessoais (nome, data, sexo, profissão), anamnese (história da moléstia pregressa e atual), sinais vitais (pressão arterial (PA), frequência respiratória (FR) e frequência cardíaca (FC), avaliação postural, palpação, equilíbrio, propriocepção, força muscular e goniometria. Paciente de 68 anos, sexo feminino, branca, casada, costureira, tabagista, procurou a clínica escola de fisioterapia relatando diagnostico clinico de fibromialgia, artrose de joelhos e bursite no ombro direito e pós mastectomia radical da mama esquerda. Como queixa principal paciente relata sentir fortes dores no corpo, com ênfase no joelho, ombro e coluna. Ao ser interrogada sobre a história da moléstia pregressa, relatou que realizou durante 5 anos tratamento para um câncer de mama com quimioterapia e radioterapia, e em 2008 foi realizado a mastectomia radical, e de acordo com a mesma após os tratamentos do câncer, foram surgindo dores na coluna, dificuldades para andar, estalos nos membros superiores e inferiores. A paciente associa os sintomas com a quimioterapia e também com a ausência da reposição hormonal, que durante o tratamento precisou ser evita, propiciando rigidez e o surgimento de artrose, além de relatar também quadros de depressão. Somente em 2010/2011 após consultar com diversos médicos recebeu o diagnóstico de fibromialgia, onde iniciou tratamento fisioterapêutico. Há 2 anos foi diagnosticada com bursite no ombro direito, e desde então iniciou tratamento fisioterapêutico com os estagiários da Uningá. No início de 2022 a paciente foi contaminada com o covid-19, apresentando sequelas de fraqueza e tremores dos membros inferiores. Atualmente a voluntaria ainda relata sentir dores fortes no corpo, principalmente ao realizar as atividades de vida diária necessitando do auxílio do marido, e a utilização de medicação (relaxantes musculares) e também permanecer por um período deitada, para que haja a melhora do quadro álgico. Após a coleta da anamnese e sinais vitais, iniciaram as avaliações fisioterapêuticas, começando com a avaliação postural, através da inspeção em diferentes posicionamentos, dando início com a paciente em ortostatismo de frente com a estagiá77ria, no qual possibilitou avaliar a região anterior do corpo, apresentando alteração de cabeça inclinada para esquerda, ombro direito elevado e rotação interna de quadril direito e esquerdo. Em seguida a paciente atendeu os comandos de troca de posicionamento permanecendo em ortostatismo só que agora na lateral, possibilitando analisar hipercifose de coluna torácica, anteroversão de cintura pélvica e na vista posterior, ou seja, com a paciente virada de costa para a estagiaria foi possível analisar o pé direito plano. Foi realizado a palpação dos 18 pontos referentes a fibromialgia, no qual paciente relatou dor em 12 pontos, sendo eles: Borda superior do peito (2), abaixo do osso lateral do cotovelo (2), acima do joelho na parte interna (2), pescoço e ombros, parte superior, do peito (2) parte superior externa das nadegas (2), osso do quadril (2). Lanska e Goetz (2000), o equilíbrio também foi avaliado por meio do teste de romberg, no qual a paciente deveria permanecer com os pés próximos um ao outro, membros superiores estendidos ao longo do corpo e de olhos fechado, tendo que permanecer nessa posição por 1 minuto, sem que ocorresse alterações de equilíbrio. Após este teste foi realizado o romberg sensibilizado onde o paciente deveria posicionar um pé na frente do outro, mantendo os membros superiores ao longo do corpo e olhos fechados durante 1 minuto, durante esse teste a paciente apresentou déficit de equilíbrio, sendo romberg sensibilizado positivo 5segundos. Marques, (2007) para análise da mobilidade articular foi realizada a goniometria, aplicada por meio do goniômetro que é um instrumento universal que apresenta dois corpos denominados de braço fixo e braço móvel que quantifica por meio de uma escala que determina de 0 a 360° um círculo completo, ou meio círculo que vai de 0 a 180°. Deste modo a goniometria é classificada como um teste de fácil aplicação que permite avaliar a mobilidade das articulações do corpo. Através disso, foi solicitado para a paciente que realizasse os movimentos de: Flexão e extensão, abdução e adução, rotação interna e externado ombro, flexão, pronação e supinação de cotovelo, flexão e extensão de punho, flexão e extensão de quadril, abdução e adução de quadril, rotação interna e externa de quadril, dorsiflexão e plantiflexão. A Escava Visual Analógica de dor (EVA), adaptada por Jensen et al. (2003) é um instrumento que permite a percepção de dor referida pelo paciente, sendo analisada através de uma escala que vai de 0 (sem dor), até 10 pontuação máxima de dor referida pelo indivíduo. No dia da avaliação a paciente referiu-se com dor em nível 10, e por este modo as avaliações das articulações e força muscular ficaram alteradas pois, a dor era muito forte o que a limitou de realizar os movimentos. (Quadro 1) Quadro 1 Resultados da avaliação da goniometria. Movimento Direito Esquerdo Flexores de Ombro 30° 180° Extensores de Ombro 41° 180° Abdução de Ombro 0° 10° Adução horizontal de Ombro 28° 35° Rotadores Interno do Ombro 10° 90° Rotadores Externos do ombro 10° 90° Flexores de cotovelo 130° 140° Supinação de cotovelo 90° 90° Pronação de cotovelo 90° 90° Extensão de punho 70° 70° Flexão de quadril 90° 100° Extensão de quadril 7° 10° Abdução quadril 30° 25° Adução quadril 15° 10° Rotação interna de quadril 20° 35° Rotação externa de quadril 15° 30° Fonte: A autora. Para a avaliação da força muscular foi aplicada a escala de Kendall et al. (2007) que quantifica de 0 a 5 o grau da força muscular, sendo 0 a ausência de movimento, 1 esboço de movimento, 2 realiza o movimento sem a ação da gravidade, 3 realiza a contração, mas, não consegue vencer uma resistência, 4 vence a gravidade e resiste a uma resistência mínima e 5 realiza o movimento vencendo a gravidade e a uma resistência máxima. Foi solicitado para a paciente que realizasse sentada os movimentos de flexão de ombro, abdução de ombro, rotação interna e externa do ombro, extensão de punho e extensão de joelho. Em decúbito dorsal foi realizado, plantiflexão e dorsiflexão. E em decúbito ventral foi avaliado os rotadores interno e externo de quadril. Deste modo era realizado os movimentos em amplitude máxima e se caso a paciente vencesse a gravidade era realizado a resistência contra o movimento. No quadro 2 é possível visualizar os resultados obtidos. Quadro 2 Resultados da Avaliação de força. Grupo Muscular Direito Esquerdo Flexores de ombro 2 3 Abdutores de ombro 2 3 Rotadores internos de ombro 2 3 Rotadores externos de ombro 2 3 Flexores de cotovelo 4 5 Extensão de punho 5 5 Flexores de quadril 4 5 Rotadores interno de quadril 2 3 Rotadores externo de quadril 3 4 Extensores de joelho 5 5 Plantiflexão 4 5 Dorsiflexão 4 4 Fonte: A autora No dia da avaliação paciente não apresentou quaisquer sinais de edema e processo inflamatório, a dor limitou avaliar testes ortopédicos específicos e na avaliação da marcha não foi visualizado alterações. Para a paciente foi proposto condutas fisioterapêuticas que trabalhassem todo o corpo, com enfoque principal de ombro, joelho e coluna, visto que essas são as regiões de maior predomínio de dor, principalmente o ombro que está limitando-a em realizar atividades simples de vida como pentear o cabelo. Diante do exposto, as condutas apresentam exercícios hidrocinesioterapeuticos, técnicas de Bad Ragaz e Watsu, seguindo sempre as ordens de aquecimento, alongamento, fortalecimento e relaxamento. A proposta de condutas de tratamento se baseia em atendimentos em 2 vezes na semana, de aproximadamente 45 minutos cada dia, em piscina aquecida (33 a 35°C), e contendo toda infraestrutura de segurança para o paciente e profissional. No quadro é possível ser observado as condutas desenvolvidas para a primeira fase de exercício, aquecimento. Quadro 3 Condutas para alongamento paciente de fibromialgia AQUECIMENTO 1.1 Aquecimento dos MMSS: Paciente com base aumentada (pés afastados), será solicitado que um membro superior seja levado para frente na altura do ombro (flexão de ombro a 90°), enquanto o outro se mantenha em posição neutra (estendido ao longo do corpo), após alcançar a ADM completa, o braço que está afrente será puxado para trás, e o membro que estava estendido irá ser fletido indo para frente. Fisioterapeuta estará posicionado na frente do paciente dando os comandos necessários. (3x10) 1.2 Aquecimento de MMII: Paciente em ortostatismo irá realizar marcha lateral na piscina, com passos largos e rápidos. O fisioterapeuta estará posicionado ao lado do paciente. (3x5) 1.3 Aquecimento de tronco MMSS e MMII, com equipamento: Paciente em ortostatismo com ajuda do cotonete irá realizar uma caminhada pela área da piscina, realizando rotação de tronco para as laterais, somada com flexão e extensão de cotovelo na altura do ombro. (2x5) Fonte: A autora Para a fase 2 foi desenvolvido alongamentos para os principais grupos musculares, podendo ser observado no quadro. (Quadro 4) Quadro 4 Condutas para alongamento paciente de fibromialgia ALONGAMENTO 2.1 Alongamento de cervical (trapézio): Paciente em ortostatismo, irá posicionar uma mão na cabeça inclinando e puxando a cabeça para lateral, encostando a orelha no ombro. 2.2 Alongamento zona posterior da cervical: Paciente em ortostatismo irá tentar aproximar o queixo no peito. 2.3 Alongamento em rotação da cervical: Paciente em ortostatismo irá rodar a cabeça por cima do ombro até que sinta a musculatura estirando. 2.4 Alongamento dos músculos anteriores de ombro: Paciente em ortostatismo irá realizar uma adução horizontal de um membro enquanto a outra mão será posicionada no cotovelo, trazendo o membro no limite de sua ADM Alongamento de extensores do braço: Paciente em ortostatismo irá realizar flexão (90°) de ombro e extensão do cotovelo, enquanto a outra irá puxar os dedos e punho para a extensão. 2.5 Alongamento de tríceps: Paciente em ortostatismo irá realizar uma flexão de ombro e de cotovelo, encostando a mão na escapula, a mão do lado contralateral irá realizar uma tração no cotovelo. 2.6 Alongamento de peitoral menor: Paciente em ortostatismo irá levar os MMSS para a extensão, entrelaçando os dedos na região da coluna. 2.7 Alongamento de flexores de quadril: Paciente em ortostatismo com apoio na barra da piscina irá realizar uma flexão de joelho, somado a uma extensão de quadril. O fisioterapeuta irá com o auxílio do macarrão envolver o pé, e tracionar o macarrão para cima, alongando toda a cadeia anterior da coxa. 2.8 Alongamento de isquiotibiais: Paciente em ortostatismo apoiará a coluna na beira/parede da piscina, fazendo uma flexão de quadril, com extensão de joelho. O fisioterapeuta irá fazer uma pressão no pé favorecendo a dorsiflexão, alongando isquiotibiais. Fonte: A autora. Somado aos alongamentos foi proposto exercícios para ganho mobilidade, através de mobilizações passivas e ativas das principais articulações que apresentaram alterações de amplitude de movimento. (Quadro 5) Quadro 5 Condutas para alongamento paciente de fibromialgia MOBILIZAÇÃO Ganho de mobilidade passiva de tronco pelo método de BAD RAGAZ: 3.1.1 Paciente em supino fazendo uso de colete/flutuadores cervical e pelve. Fisioterapeuta irá realizar contato caudal realizando movimentos de flexão lateral pura, flexão+ rotação e extensão+ rotação. 3.1.2 Caso a paciente esteja sem dores e consiga realizar os movimentos sozinhas, o tratamento será realizado de forma ativa, realizando os movimentos de extensão, flexão lateral e rotação da coluna, utilizando dos mesmos equipamentos citados acima e do mesmo contato estabelecido no comando acima, nesta fase também será muito utilizado o comando verbalda estagiaria para que a paciente possa compreender o movimento correto. (Ajudando no fortalecimento da coluna). 3.2 Ganho de mobilidade dos movimentos do ombro: Paciente em ortostatismo (base alargada) com os braços imersos na água, irá realizar movimentos de Flexão, extensão, abdução e adução horizontal, rotação interna e externa. Fisioterapeuta estará posicionado na frente do paciente dando os comandos e auxiliando durante os movimentos. Cada movimento deverá ser realizado em 2 series de 10 repetições. 3.3 Ganho de mobilidade dos movimentos do cotovelo: Paciente em ortostatismo (base alargada) com os braços imersos na água, irá realizar movimentos de Flexão, extensão, pronação e supinação. Fisioterapeuta estará posicionado na frente do paciente dando os comandos e auxiliando durante os movimentos. Cada movimento deverá ser realizado em 3 series de 10 repetições. 3.4 Paciente em ortostatismo com apoio na barra da piscina irá realizar movimentos puros de flexão e extensão de quadril e joelho, abdução e adução de quadril. * Os movimentos de abdução e adução de quadril poderão ser realizados com a paciente em supino (cinto pélvico e caneleira), onde a estagiaria irá realizar apoio cranial e solicitara o movimento dos MMII. Fonte: A autora Para a fase 3 foi desenvolvido exercícios de fortalecimento dos principais grupos musculares avaliado, com a finalidade de ganhar força dos grupos enfraquecidos e manter a força dos músculos que obtiveram grau 5. (Quadro 6) Quadro 6 Condutas para o fortalecimento da paciente de fibromialgia FORTALECIMENTO 4.1 Paciente em ortostatismo com imersão até o pescoço, irá realizar a flexão de ombro com halter circular (se acaso for muito fácil pra paciente realizar, o aparelho deverá ser trocado por um de maior resistência ** esse lembrete vale para todos os exercícios resistidos/fortalecimento). 4.2 Paciente posicionada em supino, com ajuda dos flutuadores (cinto pélvico e tornozeleira flutuadora), deverá realizar a abdução do ombro com resistência manual da estagiaria. (3X15) 4.3 Paciente em ortostatismo com imersão até o ombro, segurando o halter triangular deverá realizar movimentos de rotação interna e rotação externa. (5X10) 4.4 Paciente em supino irá realizar movimentos de flexão de quadril e joelho, contra a resistência do terapeuta. (5x10) 4.5 Fortalecimento de abdutores e adutores do quadril: Paciente em supino, com ajuda dos flutuadores deverá realizar uma abdução do quadril, o fisioterapeuta colocará uma resistência na parte de dentro e fora da perna e resistindo ao movimento. (2X10) 4.6 Fortalecimento de flexão, abdução e rotação externa de MMII: Paciente sairá da posição de extensão, rotação interna, adução e plantiflexão, para flexão de rotação externa, abdução e dorsiflexão, sendo estes movimentos resistidos fisioterapeuta. 4.7 Fortalecimento de plantiflexão: Paciente em cima do step com uma tornozeleira deverá realizar uma plantiflexão (ficar na ponta do pé). (3X10) 4.8 Fortalecimento de dorsiflexores: Paciente em ortostatismo deverá realizar a dorsiflexão em cima do disco proprioceptivo, sendo sustentado/resistido pelo próprio peso do corpo. (2X10) Fonte: A autora Relaxamento foi sugerido a técnica de Watsu com movimentos de: dança da respiração, sanfona, sanfona rotatória, balanço da perna de dentro e balanço da perna de fora, rede ou pêndulo, dança dos quadris e sela associada com técnicas básicas da terapia manual como o deslizamento da região da coluna. DISCUSSÃO De acordo Torezani, Orellana e Spinelli, (2016), o aquecimento ajuda a promover a circulação, aquecimento dos músculos e mobiliza as articulações, aumenta a frequência cárdica, ou seja, prepara o corpo para as próximas atividades. Pode ser entendido como exercícios de aquecimento, atividades simples como, flexionar ombros e cotovelos, movimentos de abrir e fechar os braços, flexionar os joelhos e quadris, e ter outros. Outros exercícios comuns de serem realizados nesta fase são as diferentes marchas como, caminhar para frente, marcha posterior e lateral, andar em zigue e zague e corrida parada (Wilhelm & Santos, 2013). A autora sugeriu como aquecimento, além dos exercícios de caminhada na borda da piscina, marcha lateral e marcha associada a rotações de tronco, exercícios como flexão de ombro em 90 realizando movimentos de fletir e estender o cotovelo de forma assimétrica, assim como também de modo assimétrico alternar movimentos de flexão e extensão de ombro. Sabemos que o alongamento, proporciona o aumento da flexibilidade muscular, preparando o corpo para prevenção de lesões, além de melhorar aspectos fundamentais para o funcionamento do corpo. Estudos mostram que os exercícios de alongamentos atuam de forma eficaz na melhora do sono e ansiedade em pacientes de fibromialgia. (Matsutani, Assumpção e Marques, 2012). Em razão disto foram sugeridos alongamentos simples de fácil entendimento, podendo ser realizado na maioria das vezes sozinho e/ou com ajuda do fisioterapeuta com a utilização de equipamentos da piscina como o “macarrão”. Os alongamentos foram focados em alongamentos cervicais, adutores e abdutores do ombro, tríceps, peitoral maior, quadríceps e isquiotibiais. Além dos alongamentos também serão realizados exercícios de mobilização para ganho da amplitude de movimento, as mobilizações podem ser realizadas de forma passiva, ou seja, fisioterapeuta realiza o movimento, ativa-assistida realizada através do paciente com assistência do profissional ou de algum equipamento, estimulando principalmente o membro superior mais acometido. No estudo dos autores Tanoue, Reis e Pertenella (2009), mostrou que exercícios de fortalecimento no meio aquático propiciou no mínimo o ganho de 1 grau de força quando comparada a primeira e a última avaliação, sendo que o tratamento realizado envolvia fortalecimento isométricos de flexores, extensores, adutores e abdutores de quadris, flexores e extensores de joelhos, plantiflexores e dorsiflexores, utilizando a resistência manual do terapeuta. No protocolo proposto foram desenvolvidos exercícios de fortalecimento dos músculos flexores e extensores, abdutores e adutores, rotadores interno e extensores tanto dos membros superiores quanto dos membros inferiores, utilizando tanto a resistência manual da autora, como também o uso de equipamentos que pudessem resistir ao movimento, como halteres com peso, tornozeleira e acessórios flutuadores que proporcionam resistência ao movimento quando saem da região de superfície indo ao encontro da imersão, pois desse modo os flutuadores tendem a ir para superfície enquanto o paciente resiste a essa “força’’ para manter o corpo imerso. Foram propostos também exercícios do método Bad Ragaz no qual a paciente deveria vencer a resistência do terapeuta durante a abdução e adução de membros superiores e inferiores. Outro exercício sugerido foi o exercício popularmente conhecido como “sapo”, no qual paciente deverá estar em supino utilizando flutuadores de cervical e cinto pélvico, sendo orientado a realizar rotação externa, flexão de quadril e joelho, vencendo a resistência do terapeuta. No estudo de Gimenes, Santos e Silva (2006), foi realizado durante 4 meses a aplicação da técnica de watsu, muito conhecida na área da hidroterapia pois proporciona o relaxamento, visto que os movimentos são totalmente realizados pelo profissional. Deste modo, os exercícios realizados foram dança da respiração, balanço da respiração, sanfona, sanfona mais tração cervical, sanfona rotativa, rotação da perna de dentro, rotação da perna de fora, algas I e II, balanço braço-perna e deslizando a coluna, sela aberta e massagem escapular. Como resultado desse estudo foi evidenciado pelos participantes a redução da intensidade da dor ficando entre os níveisde 0 a 5 de acordo a escala visual analógica (EVA). O tratamento desenvolvido faz a inclusão das principais técnicas de Watsu mas, não sendo obrigatório utilizar todas as sequencias diariamente, pelo pouco tempo da sessão, por isso é recomendado aplicar de 3 a 4 técnicas no dia. Além do mais, é sugerido pela autora que nos dias no qual a paciente relatar fortes queixas de dor o tratamento deve ser focado somente com as técnicas de Watsu. Os métodos de Bad-Ragaz somado aos exercícios hidrocinesioterapêuticos quando bem realizados proporcionam ao paciente controle de sintomas desta síndrome, proporcionando resultados satisfatórios, pois diminuem a gravidade da dor, melhora a fadiga ansiedade e insônia, levando a uma melhor qualidade de vida desta população. (Ferreira & Matsutani, 2006). Wilhelm e Santos (2013), mostraram que o protocolo de aquecimento, alongamentos ativo-assistido e ativo e o fortalecimento dos principais grupos musculares e o relaxamento por meio do Watsu reduziram os números de tender points, além de aumentar a amplitude de movimento e melhora da força muscular, propiciando melhor bem-estar. Os estudos de Costa et al., (2005) e Ferreira & Matsutani (2006), demonstram que a hidroterapia proporciona para pacientes de fibromialgia uma melhora significante em aspectos de ansiedade, cansaço e depressão e crises de pânico. Além do mais há registros de que este meio de tratamento proporcionou melhora dos aspectos direcionado a relações sexuais, pois diminuiu a dor sofrida. J. S. Berber & Kupek (2005), descreve que doenças mentais como a depressão pode provocar o agravo na capacidade de realizar tarefas diárias, visto que ocorre o aumento da sensação de dor, acarretando em uma série de problemas e entre eles a redução do suporte social e o descontrole de sistemas hormonais e imunológico. Mosmann, Antunes, Oliveira e Neves (2006), realizou um estudo com 50 mulheres portadoras de fibromialgia, sendo avaliadas no início e no final do tratamento, através do questionário SF-36. As voluntárias foram dividias em dois grupos, onde o primeiro grupo recebeu tratamento com hidroterapia incluindo aquecimento, alongamento e relaxamento, cada sessão era realizada em torno de 60 minutos. O segundo grupo realizou fisioterapia comum, ou seja, no solo recebendo também atividades de aquecimento, alongamento, exercícios aeróbicos e relaxamento. Como resultado foi demonstrado que o grupo participante da hidroterapia aumentou cerca de uma hora o tempo total de sono, impactando na melhora da qualidade de vida. Barros & Andrade (2008), realizou um estudo com objetivo principal de relatar o impacto da hidroterapia nos sintomas da fibromialgia, sendo submetidas ao estudo quatro mulheres, que foram avaliadas no início e no final do tratamento pelo FIQ (Fibromyalgia Impact Questionnaire). A pesquisa foi realizada durante cinco meses, em duas vezes na semana, em sessões com duração de 50 minutos. No final apresentaram resultado na melhora da dor e melhora da qualidade de vida. A hidroterapia promove uma melhora funcional, ganho de flexibilidade devido aos alongamentos, redução das dores e melhora de aspectos físicos e psicológicos e melhora da interação com outras pessoas (Steffens et al, 2011). CONCLUSÃO Vários estudos comprovam o quão eficaz o tratamento fisioterapêutico por meio da hidroterapia, proporcionando diminuir sintomatologias causadas pela fibromialgia, melhora amplitude de movimento e força muscular, o que impacta diretamente de forma positiva a capacidade funcional. Apesar de muitos estudos comprovarem os benefícios da hidroterapia, e uma grande população ter conhecimento de quão enriquecedora é essa área de tratamento da fisioterapia, ainda é necessário desenvolver mais estudos e divulgar esse meio de trabalho para que mais pessoas possam se beneficiar com esse tipo de tratamento. REFERENCIAS 3. Barros, C. G. B.; G., R. N.; Andrade, N. S. V. (2008). Resultados da hidroterapia em quatro pacientes com diagnóstico de fibromialgia avaliados pelo questionário “FIBROMYALGIA IMPACT QUASTIONNAIRE” (FIQ). Anuário da produção acadêmica docente, 2(3), pp. 99- 105 Recuperado em: http://sare.unianhanguera.edu.br/index.php/an udo/article/viewFile/688/530 Berber, J. S. 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