Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
VA S C U L I T E D E M É D I O S E G R A N D E S VA S O S Monitoria 8°p – Khilver Doanne VASCULITES DE MÉDIOS E GRANDES VASOS * Não existem vasculites de pequenos vasos? SIM, mas não são o foco aqui! Vasculites de MÉDIOS vasos: 1. Doença de Kawasaki 2. Poliarterite nodosa (PAN) 3. Tromboangeíte obliterante ou doença de Buerger* Vasculites de GRANDES vasos: 1. Arterite de Takayasu 2. Arterite temporal OU de células gigantes Monitoria 8°p – Khilver Doanne VASCULITES DE MÉDIOS E GRANDES VASOS Monitoria 8°p – Khilver Doanne VASCULITES DE GRANDES VASOS Arterite de Takayasu Epidemiologia: mulheres jovens (20-30 anos) INCOMUM após 40a Histologia: pan-arterite + lesões segmentares e focais + caráter granulomatoso Artérias + envolvidas: subclávias e carótidas comuns; MASS, pode afetar a aorta em qualquer um de seus ramos! Monitoria 8°p – Khilver Doanne VASCULITES DE GRANDES VASOS Arterite de Takayasu Fisiopatologia: processo inflamatório por linfócitos, , células natural killer e macrófagos na camada adventícia evolui para a camada média e íntima ocorre estenose do lúmen vascular e por fim ISQUEMIA dos tecidos supridos pela artéria envolvida. RESULTADO? Fibrose, dilatação e formação de aneurismas! Evolução: insidiosa, arrastada Quadro clínico: 1. 20-40% tem sintomas constitucionais (fadiga, mal- estar, redução do apetite, perda de peso, febre, mialgia, artralgias) Monitoria 8°p – Khilver Doanne VASCULITES DE GRANDES VASOS Arterite de Takayasu Quadro clínico: 2. Claudicação intermitente de membros 3. Sintomas neurológicos (cefaleia, vertigem, convulsões,AVE. . .) 4. Hipertensão arterial & hipertensão RENOVASCULAR(gravidade!)* *Por que?!? Pode envolver a artéria visceral, com maior, a artéria renal!!! Monitoria 8°p – Khilver Doanne VASCULITES DE GRANDES VASOS Arterite de Takayasu Quadro clínico: 5. Dor abdominal Angina mesentérica! Pulsos? - Ausentes ou diminuídos - Diferença da PA entre membros - Sopros - Sinais clínicos de envolvimento cardíaco (ICC, dor torácica) Monitoria 8°p – Khilver Doanne VASCULITES DE GRANDES VASOS Arterite de Takayasu DIAGNÓSTICO: Existe exame laboratorial ESPECÍFICO?!? Não! Masss - Anemia normo/normo - Leucocitose - Plaquetose - PCR /VHS aumentados O que estes achados tem em comum?!? Anemia de doença crônica + exames de caráter inflamatório! Monitoria 8°p – Khilver Doanne VASCULITES DE GRANDES VASOS Arterite de Takayasu DIAGNÓSTICO: Imagem: A. Arteriografia – padrão-ouro: estenoses, dilatações – alterações crônicas! B. Angiotomografia – são + seguros e menos invasivos: usados p/ diagnóstico e acompanhamento Portanto, o diagnóstico envolve CLÍNICA + EXAMES Monitoria 8°p – Khilver Doanne VASCULITES DE GRANDES VASOS Monitoria 8°p – Khilver Doanne VASCULITES DE GRANDES VASOS Arterite de Takayasu Os critérios diagnósticos do American College of Rheumatology (ACR) para AT de 1990 são: 1. Idade de início < 40 anos de idade 2. Claudicação de extremidades 3. Diminuição do pulso na artéria braquial 4. Diferença de pressão arterial maior que 10mmHg nos MMSS 5. Sopro na artéria subclávia ou na aorta 6. Alterações angiográficas típicas Monitoria 8°p – Khilver Doanne Segundo a ACR, o diagnóstico de AT é realizado quando pelo menos 3 dos critérios são satisfeitos! VASCULITES DE GRANDES VASOS Arterite de Takayasu TRATAMENTO Glicocorticoides*: prednisona 0,5 a 1 mg/kg/dia X. Recidiva? Dificuldade no desmame? Associar à droga imunossupressora (metotrexato ou azatioprina) X. Casos GRAVES? Drogas imunobiológicas antagonistas do fator de necrose tumoral (anti-TNF). * Ivermectina ou albendazol antes de iniciar! Monitoria 8°p – Khilver Doanne VASCULITES DE GRANDES VASOS Monitoria 8°p – Khilver Doanne VASCULITES DE GRANDES VASOS Arterite Temporal ou de Céls Gigantes Epidemiologia: mulheres, >ou= 50 anos de idade Histologia: pan-arterite, caráter granulomatoso Artérias + envolvidas: aorta e seus grandes ramos, especialmente artérias vertebral, subclávia e ramos extracranianos das carótidas, incluindo a artéria temporal Evolução: insidiosas c/ piora progressiva Monitoria 8°p – Khilver Doanne VASCULITES DE GRANDES VASOS Arterite Temporal ou de Céls Gigantes Quadro clínico: 1. Sintomas constitucionais (febre, mal-estar, fadiga, redução de apetite e perda de peso) 2. Isquemia dos tecidos supridos pelas artérias envolvidas – devido obstrução luminal CLÁSSICO artéria temporal dilatada e irregular! SINTOMA CRANIANO + COMUM cefaleia! Em topografia temporal! Monitoria 8°p – Khilver Doanne VASCULITES DE GRANDES VASOS Arterite Temporal ou de Céls Gigantes Monitoria 8°p – Khilver Doanne VASCULITES DE GRANDES VASOS Arterite Temporal ou de Céls Gigantes Quadro clínico: 3. Hipersensibilidade do couro cabeludo 4. PERDA VISUAL PERMANENTE (neuropatia óptica isquêmica anterior)!! até 15% casos! o indivíduo fica cego do nada?!? Não! Há borramento visual, diplopia, amaurose fugaz todos preditores de perda visual futura! 5. Claudicação da mandíbula sinal clínico MAIS ESPECÍFICO!!! Monitoria 8°p – Khilver Doanne VASCULITES DE GRANDES VASOS Arterite Temporal ou de Céls Gigantes Quadro clínico: CUIDADO! Pode haver acometimento da aorta e seus grandes ramos SILENCIOSAMENTE aneurismas!!! Principalmente torácicos dissecção e rotura! ATENÇÃO há forte relação da doença com a polimialgia reumática (PMR): dor e rigidez em cinturas escapular e pélvica e artrite periférica 40 a 60%!!! Monitoria 8°p – Khilver Doanne VASCULITES DE GRANDES VASOS Arterite Temporal ou de Céls Gigantes DIAGNÓSTICO: Padrão-ouro? Biopsia da artéria temporal! * Se negativo não exclui diag. AngioTC / AngioRM: mostram achados sugestivos de atividade da doença e suas consequências Portanto, o diagnóstico envolve CLÍNICA + EXAMES Monitoria 8°p – Khilver Doanne VASCULITES DE GRANDES VASOS Arterite Temporal ou de Céls Gigantes Monitoria 8°p – Khilver Doanne Soma de três ou mais pontos com, pelo menos, um pertencendo ao domínio I VASCULITES DE GRANDES VASOS Arterite Temporal ou de Céls Gigantes TRATAMENTO: Corticoterapia: prednisona ~40mg/dia; SE comprometimento oftálmico, aortite e/ou sintomas isquêmicos cranianos, aumentamos a dose para 1mg/kg/dia (máx 60mg/dia) ou até mesmo pulsoterapia com metilprednisolona 1 g/dia por 3 dias X. Recidiva? Dificuldade no desmame? Associar à droga imunossupressora (metotrexato ou leflunomida) X. Sem resposta? Imunobiológico tocilizumabe Monitoria 8°p – Khilver Doanne VASCULITES DE GRANDES VASOS Monitoria 8°p – Khilver Doanne VASCULITES DE GRANDES VASOS Monitoria 8°p – Khilver Doanne VASCULITES DE MÉDIOS VASOS Poliarterite Nodosa Epidemiologia: homens, em média aos 50 anos de idade Histologia: pan-arterite, caráter granulomatoso Artérias + envolvidas: artérias de médio calibre; comum em áreas de bifurcação ATENÇÃO: MUITO LIGADA À INFECÇÃO pelo VÍRUS DA HEPATITE B!!! principal risco ambiental associado!!! Monitoria 8°p – Khilver Doanne VASCULITES DE MÉDIOS VASOS Poliarterite Nodosa Histologia: infiltrado inflamatório composto por leucócitos, linfócitos e eosinófilos Fisiopatologia: HIPERPLASIA da camada íntima reduz luz do vaso! trombos! Isquemia dos territórios supridos! Além da possibilidade da formação de aneurismas! Há formação de imunocomplexos que se depositam Monitoria 8°p – Khilver Doanne VASCULITES DE MÉDIOS VASOS Poliarterite Nodosa Quadro clínico: 1. A maioria apresenta sintomas constitucionais (fadiga, mal-estar, febre, perda de peso, mialgia e artralgias) 2. Envolvimento neurológico do sistema nervoso periférico é comum mononeurite múltipla (mãos e pés caídos!!) 3. Lesões cutâneas: nódulos, púrpura, isquemia de extremidades e livedo reticular. Monitoria 8°p – Khilver Doanne VASCULITES DE MÉDIOS VASOS Poliarterite Nodosa Quadro clínico: 4. Nefropatia vascular. . . Por que? Há infartos, estenose e dilatação nas artérias renais! hipertensãoe IR! = Proteinúria + hematúria!!! 5. Dor abdominal . . . Por que?Vasculite mesentérica!!! Pode haver sangramento e perfuração intestina, orquite! Monitoria 8°p – Khilver Doanne VASCULITES DE MÉDIOS VASOS Monitoria 8°p – Khilver Doanne VASCULITES DE MÉDIOS VASOS Poliarterite Nodosa DIAGNÓSTICO: Como nas já descritas. . . Não existe ex laboratorial específico . . . Mas segue-se o mesmo padrão, avaliar a presença de sinais de processo inflamatório: 1. Anemia normo normo 2. Leucocitose 3. Plaquetose 4. Elevação de PCR eVHS Monitoria 8°p – Khilver Doanne VASCULITES DE MÉDIOS VASOS Poliarterite Nodosa DIAGNÓSTICO: NÃO ESQUECER de pedir sorologias p/ hepatites B, C e HIV!!! Se possível (sempre que possível): biópsia! Arteriografia: se quadro duvidoso ou clínica incerta O que visualizo na PAN?!? Estenoses alternadas + microaneurismas em artérias viscerais (renais ou mesentéricas) Monitoria 8°p – Khilver Doanne VASCULITES DE MÉDIOS VASOS Monitoria 8°p – Khilver Doanne Arteriografia renal mostrando pontos de estenose (setas maiores) e dilatação (setas menores) na PAN. No arteriograma seletivo do tronco celíaco identificam-se múltiplos microaneurismas na vascularização hepática e esplénica distais VASCULITES DE MÉDIOS VASOS Monitoria 8°p – Khilver Doanne OBS.: os critérios acima são pouco utilizados na prática. . . Sensíveis mas pouco específicos! VASCULITES DE MÉDIOS VASOS Poliarterite Nodosa TRATAMENTO: Corticoterapia: prednisona 1 mg/kg/dia; desmame progressivo X. Recidiva? Dificuldade no desmame? Associar à droga imunossupressora (metotrexato ou azatioprina) X. Casos + GRAVES?!? Pulsoterapia com metilprednisolona 1g/dia por 3 dias associada à ciclofosfamida via oral ou endovenosa ** lembrar de tratar a hepatite se presente!!! Monitoria 8°p – Khilver Doanne VASCULITES DE MÉDIOS VASOS Doença de Kawasaki Epidemiologia: lactentes e crianças pré-escolares * RARA em adultos!!! Fisiopatologia: vasculite necrosante de médios vasos (foco especial às coronárias aqui!!!) Artérias + envolvidas: artérias de médio calibre; + presentes em artérias coronárias!!! Monitoria 8°p – Khilver Doanne VASCULITES DE MÉDIOS VASOS Doença de Kawasaki Quadro clínico: Febre Exantema polimorfo Alterações em lábios e mucosa oral (língua em framboesa) Hiperemia conjuntival Edema de extremidades seguido por descamação Adenomegalia cervical Monitoria 8°p – Khilver Doanne VASCULITES DE MÉDIOS VASOS Doença de Kawasaki Quadro clínico: A conjuntivite está presente em 90% dos casos!!! Bilateral – Precoce – Não exsudativa! Diagnóstico: Monitoria 8°p – Khilver Doanne VASCULITES DE MÉDIOS VASOS Doença de Kawasaki Diagnóstico: Laboratório?!? Inflamação sistêmica! 1. Aumento deVHS e PCR 2. Leucocitose c/ desvio à esquerda 3. Ferritina sérica elevada 4. Aumento de linfócitos na fase de convalescença; linfopenia na fase aguda 5. Plaquetose nos casos + graves (~2°sem doença) 6. Anemia normo normo Monitoria 8°p – Khilver Doanne VASCULITES DE MÉDIOS VASOS Doença de Kawasaki Diagnóstico: Imagem?!? Ecocardiograma: dilatações de coronárias, aneurismas de tamanhos variados TRATAMENTO: Imunoglobulina EV AAS Glicocorticoides Monitoria 8°p – Khilver Doanne VASCULITES DE MÉDIOS VASOS Monitoria 8°p – Khilver Doanne VASCULITES DE PEQUENOS VASOS (?) Tromboangeíte Obliterante (doença de Buerger) Epidemiologia: homens jovens, 45 anos OBS.: há FORTE relação da doença com o tabagismo!!! Fisiopatologia: formação de trombos inflamatórios intraluminais c/ oclusão + isquemia dos territórios pelos vasos afetados Monitoria 8°p – Khilver Doanne VASCULITES DE PEQUENOS VASOS (?) Tromboangeíte Obliterante (doença de Buerger) Quadro clínico: 1. Geralmente inicia-se em artérias e veias + DISTAIS de PÉS e MÃOS 2. Tromboflebite superficial migratória 3. Fenômeno de Raynaud 4. Dor em repouso 5. Claudicação de MMII (no início do quadro) E/OU isquemia digital 6. A isquemia pode evoluir p/ gangrena e ulcerações Monitoria 8°p – Khilver Doanne VASCULITES DE PEQUENOS VASOS (?) Tromboangeíte Obliterante (doença de Buerger) Diagnóstico: - Biopsia raramente é necessária Arteriografia: áreas normais + áreas de estenose TRATAMENTO: Cessação do tabagismo Vasodilatadores Se necessário, intervenções cirúrgicas (simpatectomia, amputação) Monitoria 8°p – Khilver Doanne VASCULITES DE PEQUENOS VASOS (?) Monitoria 8°p – Khilver Doanne ARTRITE REUMATOIDE Doença inflamatória; Intermitente; Afeta membrana sinovial + cartilagem Faixa etária? 25-55 anos + sexo feminino (3:1) Relacionado à exposição ao tabaco, sílica, asbesto Após o início de uma resposta autoimune. . . Não costuma parar a cascata!!! Monitoria 8°p – Khilver Doanne ARTRITE REUMATOIDE IMPORTANTE!! X. Fator reumatoide!!! X. Anti-CCP é + específico (estes dois primeiros +? ~95%!!) X. FAN X. p-ANCA . . . Outros? Proteína C-reativa, VHS MUITO LIGADA ao tabagismo também!!!! Quadro clínico?!? Insidioso Geralmente há sintomas constitucionais Monitoria 8°p – Khilver Doanne ARTRITE REUMATOIDE Quadro clínico?!? Insidioso Geralmente há sintomas constitucionais CLÁSSICO!!! artrite simétrica de pequenas articulações das mãos e dos punhos!!! X. Comum também: dedo em botoeira OU pescoço de cisne Monitoria 8°p – Khilver Doanne ARTRITE REUMATOIDE Quadro clínico?!? Os JOELHOS comumente estão acometidos; sinal da tecla ou cisto de Baker. Líquido típico? caráter inflamatório e celularidade entre 2.000/mm³ a 50.000/mm³ com 20% a 75% de polimorfonucleares. X. Sintomas constitucionais, como fadiga, astenia, mal-estar, redução do apetite e perda de peso MANIFESTAÇÕES EXTRA ARTICULARES?!? Nódulos subcutâneos, ceratoconjuntivite seca (síndrome de Sjögren secundária) como episclerite, pulmões com nódulos reumatoides, pericardite, neuropatias, . . . Monitoria 8°p – Khilver Doanne ARTRITE REUMATOIDE Vasculite reumatoide é uma forma de apresentação cutânea com uma incidência anual de 12,5 pacientes/1.000.000, acomete tipicamente pequenos e médios vasos, com neuropatia periférica associada (muito frequentemente motora), gangrena digital, infartos de leito ungueal e púrpura palpável. Monitoria 8°p – Khilver Doanne Para diagnóstico definitivo é necessária pontuação >ou= 6. ARTRITE REUMATOIDE Tratamento?Visa o controle da doença! AINEs + corticoide sistêmico (prednisona); posso usar intra-articular DMARD! Podem retardar a progressão (metotrexato, leflunomida, sulfassalazina, antimaláricos) Dica? DMARD (MTX - associar ácido fólico ); se necessário associar com mais um; FALHA? Toxicidade, ausência de resposta em 3 meses ou não atingir o alvo em 6 meses. Monitoria 8°p – Khilver Doanne LÚPUS Doença crônica autoimune! + Mulheres em idade reprodutiva! JOVENS! 15- 45 anos! QUADRO CLÍNICO: 1. Artrite 2. LES cutâneo agudo 3. Rash malar 4. Raynaud 5. Leucopenia 6. Alopecia não cicatrizante 7. Úlceras orais 8. Doença renal 9. Serosite 10.Doença neurológica 11.Trombocitopenia 12. Livedo reticular 13. SAAF Monitoria 8°p – Khilver Doanne LÚPUS No entanto. . . Os sítios mais acometidos são o cutâneo e osteoarticular! CUTÂNEO Agudas, subagudas e crônicas (lúpus discoide!) Monitoria 8°p – Khilver Doanne LÚPUS Acometimento osteoarticular. . . generalizando: poliartralgia e mialgias! Artrite lúpica padrão simétrico distal e migratório – mãos, punhos e joelhos – 95% casos! + artrite não erosiva – 60% casos! Renais. . . Cardíacas. . . Pulmonares. . . A serem aprofundadas em resumo enviado! Monitoria 8°p – Khilver Doanne LÚPUS DIAGNÓSTICO: O diagnóstico inclui o acometimento de: FEBRE ; HEMATOLÓGICO ; NEURO ; MUCOCUTÂNEOS ; SEROSAS ; MÚSCULO-ESQUELÉTICOS ; RENAL IMPORTANTE! Foi definido que FAN + a qualquer momento como critério de entrada obrigatório! Biópsia renal com nefrite lúpica + FAN+= LES! É preciso 10 pontos para fechar o diagnóstico!!! Monitoria 8°p – Khilver Doanne LÚPUSQuais exames peço?!? 1°: FAN como triagem; >ou=1:80 posso seguir na pesquisa! FAN é SENSÍVEL, mas pouco específico! 2°: ANTI-SM o +++ específico!!! Se negativou NÃO É LÚPUS!!! Ademais: Anti-histona: fármaco é o lúpus farmacoinduzido Anti-p: psicose Anti-RO: BAVT congênito a criança nasce com lúpus Anti-DNA: rim – pode ser nefrite lúpica OBS.: pode haver vasculite mesentérica, ou de pequenos vasos de pontas de dedos, mãos ou pés Monitoria 8°p – Khilver Doanne LÚPUS Monitoria 8°p – Khilver Doanne 1. Somente o critério ponderado mais alto em um domínio é contado 2. Biópsia renal com nefrite lúpica + FAN+= LES! 3. Pelo menos 1 critério DEVE ser clínico TEM QUE SOMAR 10 PTS! LÚPUS TRATAMENTO Temos de dividir conforme a gravidade: Forma leve? Sintomas constitucionais ou pele ou articulações Forma moderada? Serosites Formas graves: demais complicações ------------- FORMA LEVE e MODERADA: corticoides ; refratário? Hidroxicloroquina FORMA GRAVE: indução com corticoide+ciclofosfamida e manutenção com corticoide+azatioprina Monitoria 8°p – Khilver Doanne POR QUÊ O OBJETIVO DE VASCULITE PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA?!? Vasculites primárias ocorrem SOZINHAS! Vasculites secundárias vem acompanhadas de OUTRAS DOENÇAS artrite reumatoide, lúpus, síndrome de Sjogren. . . Monitoria 8°p – Khilver Doanne REUMATO FEBRE REUMÁTICA Sequela de uma infecção de orofaringe estreptococo beta-hemolítico do grupo A (Streptococcus pyogenes) mimetismo molecular!!! A proteína M tem mesma composição das válvulas cardíacas!!! Colágeno IV SEQUELA? Cardiopatia reumática crônica É uma poliartrite + simétrica + migratória + grandes articulações presente em 50-75% dos casos, é o SINTOMA + PRECOCE e + FREQUENTE!!! Monitoria 8°p – Khilver Doanne Para diagnóstico de FR é necessário: • 2 critérios maiores associados à evidência de estreptococcia prévia • 1 critério maior e 2 menores associados à evidência de estreptococcia prévia OU AINDA: Coreia como única manifestação! Cardite indolente como única manifestação após infecção estreptocócica recente! OBS.: A Coreia de Sydenham é PATOGNOMÔNICA!!! 1-8m após infecção p/ surgir! Resolução espontânea entre 6 semanas e 6m REUMATO FEBRE REUMÁTICA A artrite dura em média 4 semanas, com resolução espontânea, sem sequelas + responde BEM aos AINEs Eritema marginado pode surgir (+raro) ASLO é um marcador que comprova que teve infecção pelo S. pyogenes Podem haver nódulos cutâneos, firmes, não dolorosos, simétricos, não pruriginosos – 1s a 1m OBS.: pode estar relacionada à arterite de Takayasu Monitoria 8°p – Khilver Doanne TTO? antibioticoterapia para erradicação prevenção da contaminação de contactantes pelo estreptococo
Compartilhar