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Desistência voluntária e arrependimento eficaz DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados. É uma interrupção dos atos executórios pela manifestação de vontade do próprio agente, o qual poderia ter perseguido na execução do delito. • Macetinho para lembrar → “Posso prosseguir, mas não quero”. • Tentativa abandonada/qualificada/ponte de ouro. Observações a respeito da Desistência voluntária: 1) Nos crimes omissivos impróprios, a desistência voluntária configura uma ação positiva, um fazer. 2) Não se admite a desistência voluntaria nos crimes unissubsistentes. 3) Tem que ser voluntário. 4) Não se exige a espontaneidade (poderá ser incentivado por terceiros) 5) Irrelevância dos motivos (pouco importa por qual motivo ele interrompeu os atos). 6) Efeitos: responsabilização somente pelos atos já praticados. 7) Incompatível com o crime culposo (aqui o resultado é involuntário) ARREPENDIMENTO EFICAZ Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados. É uma conduta voluntária do agente, que impede a produção do resultado, após ter praticado todos os atos executórios. • É compatível, portanto, com a tentativa perfeita ou acabada. • É compatível somente com crimes matérias “o agente que voluntariamente impede que o resultado se produza’. – (Art. 15 CP, segunda parte). • Não é compatível com os crimes formais e com os crimes de mera conduta • Ocorre antes da consumação Observações a respeito do arrependimento eficaz: 1) É exigido a voluntariedade e a eficácia 2) Aqui também não é exigido a espontaneidade 3) Irrelevância dos motivos. 4) Responsabilidade somente pelos atos já praticados 5) Incompatível com os crimes culposos (resultado involuntário) NATUREZA JURIDICA Ambas são causa de exclusão de tipicidade. Querendo ou não exclui a tipicidade, ex.: autor A quer matar B, efetua dois disparos e não acerta nenhum, e vai embora, embora queira matar B (o homicídio é excluído pela desistência voluntária) respondendo somente pelos atos já praticados. • Aqui não existe a “alheia vontade do agente”. O agente desiste e se arrepende porque quer (voluntariedade). OBS: Tem outra parte da doutrina que entende que é causa pessoal de extinção da punibilidade, motivada por política criminal. Esse resumo foi feito por Rafael Luiz Trigo Trovão, tal resumo tem o cunho de relembrar pontos importantes para sua prova, o resumo em tese é somente para suplementar seus estudos, reforço e sugiro fortemente que sempre use os meios de retroalimentação, ao qual irá bombar seus resumos, como faço essa retroalimentação? Simples, o uso de questões direcionadas (adicione questões em seus resumos sempre que resolverem). Dicas, mnemônicos, leis e jurisprudências sempre são de extrema importância para reforçar seus resumos e estudos, dito isso encerro esse resumo com essa dica preciosa que adquiri com o tempo de estudos. Me ajude a melhorar diga-me como estou indo nos comentários, desde já agradeço. Bons Estudos REFERENCIAS CÓDIGO PENAL < https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto- lei/Del2848compilado.htm > https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848compilado.htm
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