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Unidade II
O Patrimônio e as Contas 
Fundamentos 
Contábeis 
Diretor Executivo 
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Gerente Editorial 
CRISTIANE SILVEIRA CESAR DE OLIVEIRA
Projeto Gráfico 
TIAGO DA ROCHA
Autoria 
DANIELI PULGA
AUTORIA
Danieli Pulga
Sou bacharel em Administração e especialista em Administração 
Financeira, Contábil e Controladoria, com uma experiência profissional na 
área financeira e de custos de mais de 10 anos. Trabalhei em empresas 
prestadoras de serviços aplicando todo o conhecimento da Administração 
e da Contabilidade, implantando métodos de controle e rotinas de trabalho. 
Essas experiências contribuíram para minha formação profissional e, em 
paralelo, venho realizando trabalhos como docente há quase 9 anos. Sou 
apaixonada pelo que faço e adoro transmitir minha experiência de vida 
àqueles que estão iniciando em suas profissões. Por isso fui convidada 
pela Editora Telesapiens a integrar seu elenco de autores independentes. 
Estou muito feliz em poder ajudar você nesta fase de muito estudo e 
trabalho. Conte comigo!
ICONOGRÁFICOS
Olá. Esses ícones irão aparecer em sua trilha de aprendizagem toda vez 
que:
OBJETIVO:
para o início do 
desenvolvimento de 
uma nova compe-
tência;
DEFINIÇÃO:
houver necessidade 
de se apresentar um 
novo conceito;
NOTA:
quando forem 
necessários obser-
vações ou comple-
mentações para o 
seu conhecimento;
IMPORTANTE:
as observações 
escritas tiveram que 
ser priorizadas para 
você;
EXPLICANDO 
MELHOR: 
algo precisa ser 
melhor explicado ou 
detalhado;
VOCÊ SABIA?
curiosidades e 
indagações lúdicas 
sobre o tema em 
estudo, se forem 
necessárias;
SAIBA MAIS: 
textos, referências 
bibliográficas e links 
para aprofundamen-
to do seu conheci-
mento;
REFLITA:
se houver a neces-
sidade de chamar a 
atenção sobre algo 
a ser refletido ou dis-
cutido sobre;
ACESSE: 
se for preciso aces-
sar um ou mais sites 
para fazer download, 
assistir vídeos, ler 
textos, ouvir podcast;
RESUMINDO:
quando for preciso 
se fazer um resumo 
acumulativo das últi-
mas abordagens;
ATIVIDADES: 
quando alguma 
atividade de au-
toaprendizagem for 
aplicada;
TESTANDO:
quando o desen-
volvimento de uma 
competência for 
concluído e questões 
forem explicadas;
SUMÁRIO
Patrimônio .......................................................................................................10
Entendendo sobre patrimônio ............................................................................................. 10
Bens ...................................................................................................................................... 12
Direitos ................................................................................................................................. 13
Obrigações ........................................................................................................................ 14
Patrimônio líquido ........................................................................................................................... 16
Equação fundamental da contabilidade ........................................................................ 19
Origens e aplicações de recursos ..................................................................................... 20
Balanço patrimonial .......................................................................................................................22
O Estudo das contas ................................................................................. 24
Saldos e movimentos ...................................................................................................................24
Plano de contas ................................................................................................................................25
Contas sintéticas e analíticas – obtenção de saldos .........................26
Classificação das contas do Ativo e do Passivo – subgrupos de contas ..28
Conceito de curto e longo prazo ......................................................................................... 31
Classificação das contas pelo sistema patrimonial ................................................ 31
Regime de caixa e regime de competência ...............................................................34
Mecanismo de débito e crédito ........................................................... 36
Contas e balanço patrimonial ............................................................................................... 36
Débito e crédito ............................................................................................................................... 39
Balancete de Verificação ....................................................................... 46
Entendendo os relatórios financeiros .............................................................................. 46
Conhecendo o balancete de verificação ...................................................................... 48
7
UNIDADE
02
Fundamentos Contábeis 
8
INTRODUÇÃO
Você já descobriu o quanto a contabilidade está presente no dia a 
dia das pessoas no Brasil e no mundo e como seus conceitos e métodos 
são importantes para o funcionamento de empresas e até mesmo do 
Estado.
Agora eu convido você a conhecer um pouco mais a fundo o objeto 
de estudo da contabilidade, ou seja, o patrimônio e tudo o que o compõe. 
Será uma grande novidade e essa nova unidade fará você se sentir um 
expert em temos de controle do patrimônio de uma entidade. Venha 
estudar esta unidade letiva e mergulhar neste universo!
Fundamentos Contábeis 
9
OBJETIVOS
Olá. Seja muito bem-vinda (o). Nosso propósito é auxiliar você no 
desenvolvimento das seguintes objetivos de aprendizagem até o término 
desta etapa de estudos:
1. Discernir sobre o Patrimônio e sua formação;
2. Identificar e realizar lançamentos e registros de contas patrimoniais 
e de resultado;
3. Realizar lançamentos contábeis de débito e crédito;
4. Analisar saldos das contas a partir do balancete de verificação. 
Então? Preparado para uma viagem sem volta rumo ao conhecimento? 
Ao trabalho! 
Fundamentos Contábeis 
10
Patrimônio
OBJETIVO:
Ao término deste capítulo você será capaz de entender o 
que é e como é formado o patrimônio de uma entidade 
e como registrar os seus componentes. Poderá elaborar 
e fazer a leitura de relatórios contábeis, auferir resultados 
e entender como um empreendedor pode obter lucro e 
crescimento de seus negócios conhecendo e utilizando os 
conhecimentos contábeis. Motivado para desenvolver esta 
competência? Então, vamos lá. 
Entendendo sobre patrimônio 
Já aconteceu de você estar andando na rua e passar em frente a um 
conglomerado de prédios e barracões com entrada e saída de caminhões 
e de pessoas uniformizadas, todos como a mesma logomarca? Ao ver 
todo esse conjunto você passa a imaginar: “como é grande o patrimônio 
dessa empresa!”. Será que observando de forma material e tangível 
conseguimos conhecer o patrimônio de uma organização?
Figura 1 – Patrimônio
Fonte: Freepik
Fundamentos Contábeis 
11
Patrimônio é o conjunto de riquezas de propriedades de uma 
pessoa ou de uma empresa (de uma entidade).
Em contabilidade, a palavra patrimônio tem sentido amplo: por um 
lado significa o conjunto de bens e direitos pertencentes a uma pessoa ou 
empresa. Por outro, inclui as obrigações a serem pagas.
Figura 2 – Elementos patrimoniais
Bens Direitos Obrigações
Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Os bens e direitos, por serem desejáveis, são considerados 
elementos patrimoniais positivos. As obrigações, por serem de caráter 
restritivo, são consideradas elementos patrimoniais negativos. 
Lembra-se quando falamos do passeio? Na visão contábil, o 
patrimônio é tudo aquilo que podemos ver, enxergar, mas além disso, 
existem as obrigações, tudo aquilo que gerou um compromisso de 
pagamento para aquela empresa.
Figura 3 - Patrimônioseparado em contas a receber e a pagar
BENS E DIRETOS (A 
RECEBER)
OBRIGAÇÕES (A 
SEREM PAGAS)
Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Vamos falar agora sobre os componentes patrimoniais. São eles: 
bens, direitos e obrigações. Para entender melhor, trataremos de cada um 
separadamente.
Fundamentos Contábeis 
12
Bens 
Vamos começar estudando os bens. Para isso, convém 
conhecermos melhor a definição do termo e sua aplicabilidade no âmbito 
da contabilidade. Veja a seguir: 
De acordo com Ribeiro (2017), no ponto de vista contábil, os bens são 
todos os recursos que uma empresa possui. Eles podem ser classificados 
de várias maneiras, tais como bens materiais (móveis ou imóveis) ou bens 
imateriais. 
Podemos considerar bens: veículos, casas, prédios, móveis, 
mercadorias, dinheiro etc. Para melhor observá-los e tratá-los, os bens 
são classificados conforme a sua forma em bens tangíveis ou intangíveis 
e quanto à mobilidade, classificados em móveis ou imóveis. 
Classificação quanto à forma:
 • Bens tangíveis: têm existência física, são palpáveis e podem 
ser: a) bens numerários:  dinheiro; b) bens de venda:  estoque de 
mercadorias, estoque de matérias-primas, estoque de produtos 
em fabricação e estoque de produtos acabados; c) bens de 
uso:  imóveis, terrenos, móveis e utensílios, veículos, máquinas 
e equipamentos, computadores e instalações; d) bens de 
renda: imóveis para aluguel.
 • Bens intangíveis: não são palpáveis, não possuem existência 
física, por exemplo, capital intelectual, marcas, direitos autorais, 
patentes de invenção (documento pelo qual o Estado garante à 
pessoa ou empresa o direito exclusivo de explorar uma invenção), 
franquias, copyrights e softwares.
Classificação quanto à mobilidade:
 • Bens móveis: são aqueles que podem ser removidos por si 
próprios ou por outras pessoas: animais, máquinas, equipamentos, 
estoques de mercadorias etc.
Fundamentos Contábeis 
13
Tabela 1 – Exemplo da classificação de bens (valores em milhões)
Fonte: Elaborado pela autora (2021).
 • Bens imóveis: são aqueles vinculados ao solo, que não podem 
ser retirados sem destruição ou danos: edifícios, construções, 
árvores etc.
Direitos
Direito é o poder de exigir alguma coisa. Ter o direito normalmente é 
ser o proprietário de algo que está em poder de outros, nesse caso, você 
tem direito àquilo que está aos cuidados de um terceiro.
Tabela 2 - Exemplo de direitos de uma entidade (valores em mil R$)
Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Fundamentos Contábeis 
14
Obrigações
As obrigações são os compromissos de pagamento. Normalmente 
a entidade ou a empresa adquire bens ou contrata serviços, e para pagá-
los assume a responsabilidade de devolução em forma de outros bens, 
como dinheiro. Em outras palavras, são dívidas com outras pessoas ou 
entidades.
Em contabilidade, tais dívidas são denominadas obrigações 
exigíveis, isto é, compromissos que serão reclamados, exigidos de acordo 
com o prazo de vencimento. Caso a exigibilidade não seja cumprida, 
ocorrem situações de cobrança dela, porém acrescida de penalidade, que 
são multas e juros, ou até mesmo a negativação da entidade obrigada. 
As obrigações exigíveis normalmente são compromissos assumidos com 
terceiros. Esses terceiros são normalmente os demonstrados na figura a 
seguir. 
Figura 4 - Exemplo de terceiros e obrigações exigíveis
Fornecedores
 • Água, energia, 
internet.
 • Fornecedores 
de mercadorias.
 • Prestadores 
de serviços 
terceirizados.
Bancos
 • Empréstimos a 
pagar.
 • Financiamentos 
bancários.
 • Recursos 
financeiros de 
crédito.
Governo
 • Impostos a 
pagar.
 • Encargos a 
recolher.
Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Compondo o patrimônio, existem também as obrigações 
não exigíveis, para as quais, como o nome mesmo nos diz, não há 
exigibilidade, não existe uma data de pagamento para que seja cumprida. 
Isso é possível? 
Sim! Na formação do patrimônio de uma empresa, observamos 
que existem terceiros que atuam como credores concedendo itens ativos 
através de acordos de crédito. No entanto, antes desses terceiros existem 
os sócios, aqueles que investem seu capital próprio para a abertura e o 
início das atividades de uma empresa. 
Fundamentos Contábeis 
15
Esses são os principais credores, sem eles a empresa nem 
mesmo existiria. Logo, a empresa tem obrigação com os sócios e como 
remuneração por esse capital investido, os rendimentos, os lucros obtidos 
pelas atividades são de direito dos sócios. No entanto, lembrando que 
não há exigibilidade de pagamento. Assim como o capital investido, o que 
chamamos de capital social, não pode ser exigido nem para pagamento 
nem para devolução.
REVISANDO: agora que conhecemos os componentes patrimoniais, 
que são os bens e direitos e as obrigações, ficará mais fácil de identificarmos 
os grupos de contas que a contabilidade utiliza para fazer os registros e 
lançamentos dos fatos econômicos realizados por uma entidade.
 Vamos ver a demonstração gráfica do patrimônio:
Figura 5 - Representação gráfica do patrimônio
Bens 
Patrimônio
Direitos
Obrigações 
exigíveis
Obrigações não 
exigíveis
Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Figura 6 - Representação gráfica do patrimônio – Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido
ATIVO
Bens Obrigações
Patrimônio
Direitos
?Móveis Impostos a pagarEstoque de Mercadorias Salários a pagarCaixa (dinheiro) Duplicatas a pagar
Patrimônio 
Líquido
PASSIVO
Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Na Figura 6 podemos observar alguns termos novos. Para 
demonstrar o patrimônio de uma entidade, a contabilidade separa os 
Fundamentos Contábeis 
16
componentes em grupos diferenciados, de acordo com a sua essência 
ou, como podemos observar, separando os bens e direitos do lado do 
ativo e as obrigações do lado do passivo.
Patrimônio líquido
O patrimônio líquido é o resultado da soma dos bens e direitos 
(elementos patrimoniais positivos) diminuída da somatória das obrigações 
(elementos patrimoniais negativos). Significa a sobra, o resíduo, em valor 
dos elementos patrimoniais. Daí seus diversos nomes: sobra patrimonial, 
patrimônio residual, riqueza líquida, capital próprio, sobra efetiva etc. Os 
termos mais comuns são riqueza líquida e capital próprio.
Podemos entender como riqueza líquida porque, hipoteticamente, 
na dissolução da empresa ou da entidade, tudo o que ela tem em bens e 
direitos deverá pagar suas obrigações com terceiros, restando assim um 
montante líquido.
Em outras palavras, caso a empresa feche, tudo o que tem em bens 
e direitos deverá pagar as obrigações com terceiros, restando assim um 
determinado montante. Essa sobra é de direto dos sócios. Para explicar o 
termo “capital próprio” tomamos como base a não exigibilidade, pois tudo 
o que compõe o patrimônio líquido são recursos advindos dos sócios, que 
não podem exigir devolução e nem determinar prazo para pagamento, 
além do mais, esse capital é ou foi utilizado para investimento em itens 
ativos para o funcionamento e a atividade da empresa.
Retomando a definição de patrimônio líquido, é a representação do 
capital que os sócios aplicaram no ativo da empresa, que ao serem criadas 
necessitam de um capital para iniciarem suas atividades que geralmente 
é fornecido pelos sócios e em troca recebem ações ou quotas de capital.
As fontes (origens) de patrimônio líquido são as seguintes:
a. Integralização de capital pelos sócios: é o capital cedido pelos 
sócios para o início das atividades ou para suprir uma eventual 
necessidade de capital para pagamento de dívidas ou para novos 
investimentos.
Fundamentos Contábeis 
17
b. Lucro: é o resultado econômico positivo auferido pelas operações 
de compra e venda de mercadorias ou prestação de serviços a 
terceiros. Para obtenção do lucro é necessário que as receitas 
sejam maiores que os custos e despesas do período.
c. Doações e subvenções: são recursos recebidos do poder público 
como formade incentivo à atividade da entidade com possibilidade 
de contraprestação de serviços.
Para ampliar seu conhecimento, vamos listar outros termos que se 
referem ao capital e que são comumente utilizados como termos jurídicos, 
corporativos ou contábeis:
 • Capital nominal - corresponde ao investimento dos sócios.
 • Capital próprio - corresponde ao patrimônio líquido.
 • Capital de terceiros - corresponde às dívidas contraídas pela 
empresa. Recursos provenientes de terceiros. 
 • Capital total à disposição da entidade - corresponde à somatória 
de todos os recursos obtidos pela empresa.
 • Capital subscrito - corresponde ao compromisso assumido pelos 
sócios da empresa no sentido de formação do capital social. 
 • Capital social - corresponde ao investimento inicial efetuado pelos 
sócios, acrescido dos aumentos de capital pela incorporação de 
reservas ou injeção de novos recursos pelos sócios. Capital social 
significa o mesmo que capital nominal. 
 • Capital a integralizar - corresponde à parte do capital social 
subscrito que ainda não foi entregue pelo subscritor à empresa. 
Para finalizar nossa exemplificação de patrimônio, temos a seguinte 
formação:
Fundamentos Contábeis 
18
Tabela 3 - Demonstrativo do patrimônio de uma entidade, apresentando a soma dos bens, 
direitos e obrigações
Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Fundamentos Contábeis 
19
Equação fundamental da contabilidade
A contabilidade utiliza-se de métricas para ajustar e equilibrar 
o patrimônio, bem como para a apresentação dos relatórios e demais 
informações sobre o patrimônio de alguma entidade, sendo assim, temos 
a equação fundamental da contabilidade:
Figura 7 - Equação fundamental da contabilidade
Bens
Patrimônio 
Líquido
Direitos Obrigações
Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Temos também a equação do equilíbrio patrimonial, onde:
B + D = O + PL
'B = BENS; D = DIREITOS; O = OBRIGAÇÕES; PL = PATRIMÔNIO LÍQUIDO.
Como observado na Tabela 3, os bens e diretos são agrupados de 
um lado da demonstração, de forma que evidenciam o lado positivo do 
patrimônio ou as contas de efeito positivo. Ativo é o conjunto de bens 
e direitos de propriedade de uma entidade/empresa, com potencial 
de geração de benefícios futuros, avaliado monetariamente. Algumas 
características importantes do ativo:
 • Potencialidade de geração de benefícios futuros para a entidade/
empresa.
 • Ser de propriedade da entidade.
 • Ser avaliado monetariamente.
CONCEITO: passivo são as obrigações assumidas pela entidade, 
seja com terceiros ou com os sócios. Podemos dizer que é de onde vem 
o dinheiro, ou seja, tudo o que está no ativo veio de algum lugar e estará 
demonstrado no passivo.
A subdivisão do passivo é entre passivos exigíveis, como vimos 
anteriormente, obrigações assumidas com terceiros e que têm data de 
Fundamentos Contábeis 
20
vencimento, exigibilidade e também o passivo não exigível, que são 
as obrigações com os sócios, sem a necessidade de pagamento ou 
devolução.
IMPORTANTE:
ATIVO (lado esquerdo): elementos patrimoniais positivos 
- BENS + DIREITOS; PASSIVO (lado direito): elementos 
patrimoniais negativos - OBRIGAÇÕES e também evidencia 
a riqueza efetiva, o PATRIMÔNIO LÍQUIDO.
Origens e aplicações de recursos
Agora que conhecemos o ativo e o passivo, vamos especificar 
outros detalhes que também caracterizam as contas que os compõem.
Todos os recursos que entram numa empresa passam pelo 
passivo e pelo patrimônio líquido. Os recursos (financeiros ou materiais) 
são originados dos proprietários (PL), fornecedores, governo, bancos, 
financeiras etc. que representam origens de recursos. Através do passivo 
e do patrimônio líquido, portanto, identificam-se as origens de recursos, 
ou seja, de onde veio o dinheiro, o recurso para a compra da máquina, do 
veículo ou do terreno.
O ativo, por sua vez, evidencia todas as aplicações de recursos. 
Teve origem no capital dos sócios e foi aplicado no caixa, em estoque, 
em máquinas, em imóveis etc. A empresa só pode aplicar (ativo) aquilo 
que tem origem (passivo e PL). Sendo assim, havendo uma origem de R$ 
1 milhão, a aplicação deve ser de R$ 1milhão. Dessa forma, fica bastante 
simples entender por que o ativo será sempre igual ao Passivo + PL. 
Fundamentos Contábeis 
21
Figura 8 - Gráfico de origem e aplicação de recursos versus Ativo e passivo
Balanço Patrimonial
ATIVO
Aplicação de recursos
PASSIVO
Origem de recursos
Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Outro exemplo a respeito dos ativos e passivos pode ser 
demonstrado na tabela seguinte:
Tabela 4 - Ativo e passivo indicando as origens e as aplicações
Fonte: Elaborado pela autora (2021).
A principal origem dos recursos é o LUCRO obtido no negócio. O 
lucro obtido pela empresa não pertence a ela, mas a seus sócios (sócios 
ou acionistas), pois são eles que correm o risco nos negócios e, nesse 
caso, esse investimento feito pelos proprietários é também chamado 
capital de risco, pois se a empresa atingir prejuízo constante, são eles que 
perdem.
Como falamos anteriormente, o lucro é a remuneração ao capital 
investido na empresa pelos proprietários. Imaginemos uma aplicação em 
caderneta de poupança, os juros pertencem ao investidor. Na empresa 
ocorre o mesmo: todo lucro é adicionado à conta do proprietário, ou 
seja, ao patrimônio líquido. O lucro acumulado no patrimônio líquido 
aumenta o investimento dos proprietários, logo, há um reinvestimento 
Fundamentos Contábeis 
22
para a expansão do próprio negócio. O lucro distribuído aos proprietários 
(remuneração ao capital próprio) é chamado de dividendos. Essa 
distribuição ocorre normalmente após o encerramento de um exercício 
contábil.
EXPLICANDO MELHOR:
A palavra “balanço” decorre do equilíbrio: ATIVO – PASSIVO 
+ PL ou da igualdade: APLICAÇÕES = ORIGENS. Parte-
se da ideia de uma balança de dois pratos, onde sempre 
encontramos a igualdade.
Balanço patrimonial
Como vimos anteriormente, existe um equilíbrio entre o ativo 
e passivo, que representam as origens e aplicações de recursos. Esse 
equilíbrio assegura a qualidade e a quantidade dos componentes 
patrimoniais. 
VOCÊ SABIA?
O termo “patrimonial” tem origem no patrimônio da empresa, 
ou seja, é um conjunto de bens, direitos e obrigações, por 
isso, chama-se patrimonial.
Juntando-se ambas as palavras obtém-se balanço patrimonial, ou 
seja, equilíbrio do patrimônio, igualdade patrimonial. O balanço patrimonial 
é a demonstração utilizada para refletir a posição financeira e patrimonial 
da empresa em dado momento. É o relatório de maior utilização pelas 
empresas e tem como finalidade demonstrar a posição de bens, direitos 
e obrigações da empresa em determinado momento evidenciando a 
situação líquida. Caracteriza-se como importante instrumento para análise 
da estrutura de capital e da capacidade de pagamento da empresa. 
Fundamentos Contábeis 
23
SAIBA MAIS:
Para se aprofundar acerca do conteúdo de balanço 
patrimonial, clique aqui.
RESUMINDO:
Neste capítulo você viu que patrimônio é o conjunto de 
riquezas de propriedades de uma pessoa ou de uma 
empresa (de uma entidade). A palavra patrimônio tem 
sentido amplo: por um lado significa o conjunto de bens e 
direitos pertencentes a uma pessoa ou empresa. Por outro, 
inclui as obrigações a serem pagas. Você viu ainda que 
componentes patrimoniais são bens, direitos e obrigações. 
Você pode constatar também que as obrigações são 
os compromissos de pagamento e que compondo o 
patrimônio, existem também as obrigações não exigíveis, 
para as quais, como o nome mesmo nos diz, não há 
exigibilidade, não existe uma data de pagamento para que 
seja cumprida.
Fundamentos Contábeis 
http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/balancopatrimonial.htm
24
O Estudo das contas 
OBJETIVO:
Ao final deste capítulo você aprenderá que para o controle 
do patrimônio, a contabilidade quantifica e qualifica. Então, 
para qualificar, são dados nomes às contas.É uma forma de 
padronizar e linguagem de apresentação dos relatórios e 
informações que serão apresentadas aos interessados.
Saldos e movimentos
A definição de conta é a representação contábil de elementos 
patrimoniais que apresentam semelhanças ou que são iguais em 
características. As contas trazem informações do que a entidade possui 
e qual o valor que ela possui. Quanto ganhou e como foi o ganho. O 
contador pode criar a quantidade de contas necessárias para registrar os 
fatos econômicos de uma entidade, o que importa é que essas contas 
proporcionem o entendimento do que, de que valor e como foi.
Para reforçar o entendimento, as contas são criadas para registrar 
os fatos nos livros contábeis. Essas contas representam os elementos 
patrimonias, aqueles que compõem o ativo e o passivo e que aparecem 
basicamente no balanço patrimonial. É importante ressaltar que além 
dessas contas, é necessário criar contas que expliquem os gastos e os 
rendimentos, nesse caso então, as contas para representar as despesas 
e as receitas. 
Durante determinado período de registro, suponhamos que existam 
vários fatos que se refiram à mesma conta, logo, o valor final, o somatório 
da movimentação é chamado de saldo da conta.
O movimento da conta pode ser dividido em dois: 
movimento que aumenta e movimento que diminui o 
saldo. Utilizando a nomenclatura de débito e crédito, 
seriam dois tipos de movimentos de contas: movimento 
a débito (aumento de saldos devedores e diminuição 
de saldos credores) e movimento a crédito (aumento 
Fundamentos Contábeis 
25
de saldos credores e diminuição de saldos devedores). 
(PADOVEZE, 2014)
O saldo inicial de determinada conta é o valor do saldo final, que 
vem de um período anterior àquele em que se iniciará os registros.
Plano de contas
Utilizar um plano de contas para o lançamentos dos fatos é como 
“arrumar a própria casa”, pois localizamos os itens e a que setor corresponde. 
Assim, o plano de contas é um agrupamento ordenado de todas as contas 
que são utilizadas pela contabilidade dentro de determinada empresa. 
Portanto, o elenco de contas é considerado indispensável para os registros 
de todos os fatos contábeis (MARION, 2018).
Podemos dizer que a função de um plano de contas é possibilitar 
o registro dos fatos contábeis de forma ordenada. É uma classificação 
e acumulação de dados resumida, qualificada e quantificada de fácil 
visualização e entendimento.
NOTA:
Uma empresa organizada, padroniza suas contas em 
sistemas integrados, de forma que outros setores possam 
utilizar-se desse padrão e realizar e analisar os registros de 
informações. Podemos observar esse modelo na inserção 
de itens de estoque de matéria-prima, que compõem a 
quantidade disponível em estoque, sendo essa mesma 
informação utilizada pela contabilidade, pelo setor de 
contas a pagar e pela produção.
Para montarmos um plano de contas, devemos ter em mente 
alguns parâmetros, de forma que a ferramenta seja útil e prática.
Seguem algumas recomendações para a elaboração do plano de 
contas:
a. Atender as necessidades específicas de cada empresa e as 
necessidades de informação dos principais usuários dos relatórios. 
Fundamentos Contábeis 
26
Cada empresa difere em tamanho, ramo de atividade e outras 
caracteristicas que devem ser adaptadas.
b. A classificação deve partir do geral para o particular.
c. Deve ser codificado.
d. Os agrupamentos devem ser feitos pensando nos relatórios que 
eles originarão.
e. Os títulos das contas devem refletir os elementos patrimoniais que 
representam.
f. Deve ter operacionalidade e flexibilidade.
g. Deve atender a uma estrutura e ordem, já que as contas são 
subdividas de acordo com sua essência e característica.
h. Atender as necessidades legais societárias e fiscais.
Estrutura Básica:
 • Conta (ativo, passivo, PL, resultados)
 • Grupo de contas (circulante, L.P. permanente)
 • Conta do grupo (caixa, fornecedores, reservas) 
Contas sintéticas e analíticas – obtenção de saldos
Normalmente, para a tomada de decisão ou para o conhecimento 
da situação econômica da empresa, os gestores visualizam relatórios 
contábeis gerados pela contabilidade, assim como outros usuários 
também avaliam relatórios com diversas finalidades e tipos de decisões.
Alguns relatórios trazem a transcrição das contas de forma sintética, 
ou seja, simplificada, resumida. Normalmente, constituem os planos de 
contas de menor grau. Quanto menor o grau da conta, mais sintético é 
o seu saldo, ou seja, o saldo representa um resumo muito maior do que 
outras contas.
Fundamentos Contábeis 
27
Tabela 5 - Exemplo de demonstração das contas de forma sintética
Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Uma conta analítica, mais detalhada, configura-se quando a 
obtenção de seu saldo é conseguida através de lançamentos, ou 
seja, através de registro de cada fato administrativo, em resumo, 
elas representam os elementos patrimoniais em seu maior grau de 
detalhamento. 
EXEMPLO: de contas analíticas, contendo os subtotais. Ativo total = 
150. Circulante = 50 ou do ativo circulante disponível 50, ou ainda, o valor 
do ativo circulante disponível, caixa = 10, e o valor do ativo não circulante 
imobilizado, máquinas = 100.
Tabela 6 - Exemplo de demonstração das contas de forma analítica
Fonte: Elaborado pela autora (2021).
EXEMPLO: plano de contas sintético; somente o saldo do ativo e 
do passivo; plano de contas analítico; saldo da conta do fornecedor João 
da Esquina, que pertence ao passivo circulante, com seu saldo total além 
de outras subcontas formadoras do subgrupo, finalizando com o total do 
passivo, compostos pelos subgrupos e subtotais.
Fundamentos Contábeis 
28
Classificação das contas do Ativo e do 
Passivo – subgrupos de contas
De acordo com a Lei nº 6.404/1976, as contas são agrupadas 
em subgrupos para facilitar o conhecimento e a análise da situação da 
entidade ou da empresa. No ativo, as contas aparecem dispostas em 
ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, 
ou seja, quanto maior a facilidade de liquidação aparecerá mais ao topo no 
balanço patrimonial. As contas mais utilizadas são: Ativo circulante; Ativo 
não circulante; Ativo realizável a longo prazo; Investimento; Imobilizado; 
Intangível.
Os ativos circulantes são todos aqueles que se espera que sejam 
realizados ou consumidos durante o curso do exercício social. É o grupo 
que representa o dinheiro gerado pela empresa para pagar suas contas 
de curto prazo. Dentro do ativo circulante temos:
 • Disponibilidades - são as contas de liquidez imediata, tais como o 
caixa, bancos (conta corrente e aplicações financeiras de resgate 
imediato).
 • Contas a receber - contas que representam direitos de receber 
por vendas ou serviços prestados.
 • Estoques - estoques de mercadorias, materiais de uso e consumo, 
matérias-primas, produtos em fabricação e produtos acabados.
 • Títulos, valores mobiliários e bens - as aplicações financeiras 
não alocadas em disponibilidades e com prazos de vencimento e 
resgate até o fim do exercício seguinte à data de apresentação do 
Balanço e os ativos destinados à venda, que não sejam estoques 
e espera-se que sejam realizados no curso do exercício seguinte 
à apresentação do balanço.
Ativos não circulantes são aqueles em que se espera que sejam 
realizados após o término do exercício social seguinte. A liquidez dos 
elementos patrimoniais pertencentes a esse subgrupo é menor, ou seja, 
demandam mais tempo para serem liquidados. Ao contrário do circulante, 
são recursos de longo prazo.
Fundamentos Contábeis 
https://www.contabeis.com.br/termos-contabeis/estoque
https://www.contabeis.com.br/termos-contabeis/estoque
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 • Ativo realizável a longo prazo: mesma natureza dos Ativos 
Circulantes, mas que, entretanto, serão realizados ou consumidos 
apenas após o término do exercício seguinte à apresentação do 
Balanço. 
 • Investimentos: imóveisque a empresa eventualmente possua 
com a finalidade de locação ou valorização participações em 
sociedades coligadas, controladas.
 • Imobilizado: todas as contas que representem bens materiais 
(corpóreos, tangíveis) que sejam mantidos pela empresa com 
a finalidade de produção ou fornecimento de mercadorias e 
serviços, para locação, ou para fins administrativos, e que se 
espera utilizar para além do exercício seguinte à apresentação do 
balanço. Exemplos: terrenos, edifícios, máquinas e equipamentos, 
móveis e utensílios, veículos, instalações, computadores, etc. 
 • Intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos 
ligados à manutenção da empresa ou exercidos com esta 
finalidade. (BRASIL, 1976, Art. 179, 243)
No Passivo, as contas seguem a ordem da exigibilidade e do prazo 
de vencimento, ou seja, primeiro aparecem as contas que representam 
obrigações com terceiros e têm vencimento a curto prazo, seguindo para 
as de vencimento a longo prazo e depois as contas não exigíveis.
As contas serão classificadas nos seguintes subgrupos, como: 
passivo circulante; passivo exigível a longo prazo e; patrimônio líquido, 
dividido em capital social, reservas de capital, reservas de reavaliação, 
reservas de lucros e lucros ou prejuízos acumulados. 
No passivo circulante aparecem todas as obrigações da entidade, 
inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não circulante, 
quando vencerem no exercício seguinte. Temos como exemplo 
fornecedores, contas a pagar, salários a pagar etc. 
No passivo não circulante estão todas as obrigações da entidade, 
inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não circulante, 
Fundamentos Contábeis 
30
quando vencerem após o exercício seguinte. Exemplos de contas: 
empréstimos a longo prazo, financiamentos a longo prazo etc.
Por fim, no patrimônio líquido, a diferença entre o valor dos ativos 
e dos passivos. O mesmo é constituído por capital social, reservas de 
capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em 
tesouraria e prejuízos acumulados.
Veja na tabela a seguir como fica um balanço patrimonial seguindo 
um plano de contas.
Tabela 7 - Balanço Patrimonial gerado a partir de um plano de contas
Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Fundamentos Contábeis 
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Conceito de curto e longo prazo
Muitas vezes estamos acostumados a ouvir falar sobre curto e longo 
prazo pelo entendimento da gestão financeira, que classifica o longo 
prazo como sendo contas ou contratos de cinco ou dez anos. Porém, para 
a contabilidade, o conceito de custo e longo prazo é bem diferente. 
Curto prazo é o período que compreende doze meses, ou seja, 
englobam as contas que se extinguem em no máximo um ano. O longo 
prazo, por sua vez, ultrapassa os doze meses, abrange um período maior 
do que um ano. 
Figura 9 - Linha do tempo de curto e longo prazo
Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Classificação das contas pelo sistema 
patrimonial
A classificação acontece visando os dois relatórios básicos de um 
sistema de informação contábil que são:
a. Balanço patrimonial.
b. Demonstração de resultado do exercício.
De acordo com essa observação, podemos classificar as contas em 
dois grandes grupos: contas patrimoniais e contas de resultado.
Fundamentos Contábeis 
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Contas patrimoniais
Já estudamos a definição das contas patrimoniais. Elas representam 
os elementos patrimoniais componentes do ativo e do passivo, 
representando bens, direitos e obrigações. São as contas que compõem 
o balanço patrimonial.
Essas contas são consideradas permanentes, pois entende-se que 
enquanto houver saldo em determinada conta, ela aparecerá no balanço. 
Os valores de saldo poderão se alterar, no entanto, a conta persiste.
EXEMPLO: a conta de banco (conta corrente), embora sofra 
alterações em seu saldo, desde que ela se mantenha existindo, vai 
continuar compondo o patrimônio ou plano de contas.
Contas de resultado
As contas de resultado compõem outro grande grupo de contas, 
com as quais o contador vai auferir o resultado obtido pelas atividades de 
uma empresa. Para o resultado, temos dois tipos de contas: a) Contas de 
despesas e receitas e b) Contas de apuração.
As contas de despesas e receitas têm a função de registrar ganhos e 
gastos e não representam nenhum elemento patrimonial, são utilizadas 
apenas para o segundo relatório contábil, que é a demonstração de 
resultados do exercício.
As receitas podem ser explicadas como um fluxo de elementos para 
o ativo, sem correspondente aumento de passivo, na forma de dinheiro, 
títulos a receber ou outros tipos de bens e dinheiros provenientes de 
terceiros, estando sempre relacionada com a venda de mercadorias ou 
produtos ou à prestação de serviços.
Representam os valores provenientes das operações de uma 
empresa que ela recebe ou tem previsão de receber. Por exemplo: receitas 
de serviços; receitas de aluguel; receitas de vendas e; receitas financeiras.
As despesas são gastos decorrentes do uso de bens ou serviços 
realizados com o objetivo de obter uma receita. Um administrador faz 
propaganda esperando atrair clientes, contrata empregados, aluga locais 
Fundamentos Contábeis 
33
onde possa estabelecer seus negócios, utiliza bens ou serviços com o 
objetivo de gerar receita, incorrendo, portanto, em uma despesa.
Não se deve confundir custo com despesa. Custo é o preço pelo 
qual se obtém um bem, direito ou serviço.
O custo é o preço pelo qual se obtém um bem, direito ou 
serviço. Por extensão é também o montante do preço 
da matéria-prima, da mão de obra e de outros encargos 
incorridos para a produção de bens e serviços. É, pois, 
tanto o preço pelo qual um bem ou serviço é adquirido, 
como o preço incorrido no processo interno da empresa 
para a prestação de serviços ou a obtenção de bens, para 
venda ou uso interno. O custo, num primeiro momento não 
acarreta alteração no Patrimônio Líquido, uma vez que tais 
gastos farão parte de um ativo (produto acabado, imóveis em 
construção, etc.). Ele só altera o Patrimônio Líquido quando o 
bem ao qual foi agregado é vendido. (MULLER, 2010)
Essas são denominadas contas transitórias, pois aparecem apenas 
no último período analisado, ou seja, elas são abertas no primeiro dia de 
cada período analisado, com saldo igual a zero. Ao longo do período, 
recebem saldo cumulativo. Todas as contas de despesas e receitas são 
lançadas apurando-se o lucro (saldo credor) ou prejuízo (saldo devedor). 
Os possíveis resultados obtidos podem ser os seguintes:
 • LUCROS. 
RECEITAS MAIORES QUE DESPESAS E CUSTOS.
 • PREJUÍZOS. 
RECEITAS MENORES QUE DESPESAS E CUSTOS.
 • SITUAÇÃO NULA.
RECEITAS IGUAIS AOS CUSTOS E DESPESAS.
 • Encerramento das contas de resultado
É válido lembrar que as contas de resultado têm caráter transitório, 
ou seja, elas são abertas no início de um período, com saldo zero. 
Recebem a acumulação de valor (dados de receita ou despesa) do período 
em questão e são encerradas ao final. O confronto entre as receitas e 
Fundamentos Contábeis 
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despesas vão auferir o resultado do exercício, que poderá ser lucro ou 
prejuízo, retornando as contas de despesa e receita para o saldo zero.
Isso ocorre porque não se pode confundir os dados ou os saldos 
dessas contas em períodos diferentes e esse processo de zerar os saldos 
chamamos de encerramento das contas.
É uma exigência legal. As empresas são obrigadas a encerrar as 
contas de resultados, elas não poderão apresentar saldos nem credor 
nem devedor para o início do próximo período contábil.
Passo a passo: 
1. Criar conta de apuração de lucros e perdas que servirá de 
resumo de todas as contas de resultado; receitas, custos e 
despesas. Também podemos chamar de Apuração do Resultado 
do Exercício (ARE).
2. Transferir para a conta lucros e perdas (ou ARE) os resultados 
das contas de receitas, custos e despesas. Assim, as contas de 
despesas terão um lançamentoa crédito no valor total de seu 
saldo final, em contrapartida do débito em lucros e perdas. Ao 
contrário, as contas de receita terão um lançamento de débito 
zerando seus saldos de um lançamento de crédito na conta lucros 
e perdas.
3. O processo de encerramento da conta de lucros e perdas é o 
lançamento final que fecha o balanço. Transfere-se para uma 
conta no patrimônio líquido, denominada lucros ou prejuízos 
acumulados, encerrando-a.
Regime de caixa e regime de competência
O princípio da competência define a forma e o tratamento do fato e 
o período em que deve ser considerado para o registro e para a apuração 
do resultado.
 • Regime de competência: regime universalmente adotado
É o critério aceito e recomendado pelo Imposto de Renda. Nesse 
regime, as receitas são contabilizadas/registradas no período em que foi 
Fundamentos Contábeis 
35
gerada (independente do recebimento) e as despesas são contabilizadas/
registradas no período em que foi consumida, independente do 
pagamento ter sido ou não realizado. 
D.R.E è Lucro apurado observando-se as ocorrências do período
Toda despesa gerada no período (mesmo que ainda não tenha 
sido paga) será subtraída do total da receita, também gerada no mesmo 
período (mesmo que ainda não tenha sido recebida).
 • Regime de caixa: aplicação restrita (entidades sem fins lucrativos) 
Nesse regime, o registro das receitas é realizado no momento do 
recebimento do dinheiro e as despesas são registradas no momento do 
pagamento.
D.R.E è Lucro apurado = Receitas Recebidas X Despesas Pagas 
O regime de caixa somente é admissível em entidades sem fins 
lucrativos, em que os conceitos de receita e de despesa se identificam, 
algumas vezes, com os de recebimento e pagamento.
RESUMINDO:
Você aprendeu que a definição de conta é a representação 
contábil de elementos patrimoniais que apresentam 
semelhanças ou que são iguais em características. As 
contas trazem informações do que a entidade possui e qual 
o valor que ela possui, quanto ganhou e como foi o ganho. 
Aprendeu também que as contas são criadas para registrar 
os fatos nos livros contábeis. Essas contas representam 
os elementos patrimonias, aqueles que compõem o ativo 
e o passivo e que aparecem basicamente no balanço 
patrimonial. Viu que utilizar um plano de contas para o 
lançamento dos fatos é como “arrumar a própria casa”, 
pois localizamos os itens e a que setor corresponde e que 
as contas são agrupadas em subgrupos para facilitar o 
conhecimento e a análise da situação da entidade ou da 
empresa.
Fundamentos Contábeis 
36
Mecanismo de débito e crédito 
OBJETIVO:
Você já viu que o método das partidas dobradas significa 
que para todo débito existe um crédito de igual valor. 
Neste capítulo você aprenderá que os lançamentos da 
movimentação tanto das contas patrimoniais quanto das 
contas de resultado devem ser realizados obedecendo 
o mecanismo de débito e crédito, com os quais serão 
auferidos o saldo devedor e o saldo credor conforme a 
conta em questão.
Contas e balanço patrimonial
Não é incomum encontrar na contabilidade termos específicos das 
práticas e teorias. Diversos termos utilizados no contexto contábil possuem 
sentidos diferentes do que utilizamos em nosso dia a dia. Quando usamos 
o termo “conta” em nosso cotidiano, sabemos que ele poderá ter inúmeros 
significados. Na contabilidade, o registro dos fatos administrativos que 
acontecem numa empresa é realizado separadamente, de acordo com a 
natureza de cada fato. 
Normalmente, nesse contexto, chamamos de conta os agrupamen-
tos dos fatos de uma mesma natureza. Sendo assim, as contas no domínio 
contábil são atribuídas de uma denominação fixa, ou de um título, que 
possibilite identificar, de forma clara, a natureza dos fatos que a represen-
tam. Sobre isso, Araújo e Costa Cabral (2008, p. 3) apresentam o nome de 
algumas contas e o que cada uma representa: 
 • Caixa – essa conta registra todo o movimento de entrada e saída 
de dinheiro. 
 • Despesa de pessoal – registra todas as despesas efetuadas pela 
empresa para pagamento de seus colaboradores (empregados). 
 • Veículos – registra o valor de todos os carros que a empresa 
possui. 
Fundamentos Contábeis 
37
 • Fornecedores – representa o valor que a empresa deve a terceiros 
pelas compras a prazo. 
 • Empréstimos a pagar – registra o valor que a empresa deve, 
referente a algum tipo de empréstimo ou financiamento. 
 • Despesas com publicidade e propaganda – registra os gastos 
efetuados com propaganda e publicidade em geral.
 • Duplicatas a pagar – representa o valor que a empresa deve a 
terceiros, devido a uma compra a prazo, quando a mesma foi feita 
mediante aceite de duplicatas. 
 • Duplicatas a receber – registra o valor que terceiros devem à 
empresa, por uma venda a prazo. 
 • Receita com juros – registra os valores correspondentes aos juros 
que ela venha a receber. 
 • Despesas com juros – registra os valores correspondentes aos 
juros que a empresa venha a pagar.
As contas vêm cumprindo a ordem do balanço patrimonial ao 
apresentar as informações em três elementos: ativo, passivo e patrimônio 
líquido. A natureza dos ativos é composta pelos bens e direitos da entidade. 
Já o passivo se refere às obrigações que a entidade tem a cumprir com 
terceiros, e o patrimônio líquido é a diferença entre o ativo e o passivo. 
Essa equação contábil básica está ilustrada na figura a seguir: 
Figura 10 - Equação básica do balanço patrimonial
ATIVO PASSIVO
PATRIMÔNIO 
LÍQUIDO
Fonte: Elaborado pela autora (2020).
A relação demonstrada na representação anterior explica a lógica do 
balanço patrimonial. Quando a empresa está em uma boa situação o seu 
ativo (bens + direitos) encontra-se em devido equilíbrio com a soma entre 
Fundamentos Contábeis 
38
seu passivo (obrigações) e patrimônio líquido. Para melhor entendimento, 
detalharemos a seguir quais fatores podem ser classificados como ativos, 
passivos e patrimônio líquido.
a. Ativo: podem ser definidos como os bens e direitos da empresa. 
De acordo com Ferreira et al. (2019), são ativos todas as peças 
referentes a investimento de recursos financeiros efetuados pela 
empresa, que poderão dividir-se em: ativos circulantes, ou seja, 
os bens que têm um alto giro de circulação sob os domínios da 
empresa, por exemplo, valores em caixa, valores a receber a curto 
prazo e demais contas, e os ativos não circulantes, que são os 
realizáveis a longo prazo, por exemplo: investimentos, imobilizado 
e intangível. Sobre isso, o art. 178 da Lei nº 6.404/1976 (alterado 
pela Lei nº 11.941 de 2009) determina que o Ativo é dividido 
em Ativo Circulante e Ativo Não Circulante, composto por ativo 
realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. 
No balanço patrimonial, esses ativos são organizados em ordem 
decrescente de liquidez.
b. Passivo: como peças do passivo, podemos incluir todos os deveres 
e obrigações que a empresa tem a pagar à terceiros. Nesse 
caso, normalmente os recursos do passivo são classificados em 
recursos de curto prazo e longo prazo. Dessa forma, os passivos 
de curto prazo, também considerados passivos circulantes, são 
os que serão pagos até o fim do exercício seguinte, por exemplo: 
impostos a pagar, fornecedores a pagar, salários a pagar etc. 
Já os passivos de longo prazo, ou passivos não circulantes, 
representam as obrigações que a empresa assume com credores 
e que serão liquidadas com um prazo de no mínimo 1 ano. 
c. Patrimônio Líquido: é uma métrica que indica o total do patrimônio 
da empresa, e como anda a sua saúde financeira. Essa métrica é 
o resultado da diferença entre o ativo e o passivo. Nessa conta 
são considerados os Ajustes de Avaliação Patrimonial, Reservas 
de Capital, Reservas de Lucros, entre outros. A esse respeito, o 
art. 178 da Lei nº 6.404/1976, esclarece que o grupo do Passivo é 
divido em Passivo Circulante, Passivo Não Circulante e PatrimônioFundamentos Contábeis 
39
Líquido, este último subdivido em capital social, reservas de 
capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações 
em tesouraria e prejuízos acumulados.
 Apesar da fácil compreensão entre as variáveis que compõem essa 
equação, o balanço patrimonial pode ser uma demonstração trabalhosa 
de se construir, até mesmo nos casos das pequenas empresas. 
Sobre bens, direitos e obrigações, termos também utilizados no 
balanço patrimonial, Nascimento (2016, p. 4) disserta o seguinte:
Os bens são todos os valores de uma Entidade que 
podem existir materialmente ou imaterialmente. Sendo 
que os bens tangíveis (ou palpáveis) e corpóreos são os 
bens materiais e os intangíveis e incorpóreos são os bens 
imateriais. Por exemplo: Bens materiais: Veículos, Móveis, 
Imóveis; e a nota de 100 reais (ou simplesmente Caixa). E, 
Bens imateriais: Fundos de Comércio, Marcas e Patentes 
etc. Os direitos são todos os valores que uma Entidade 
tem a receber de terceiros. A expressão “a receber” é 
uma característica de um Direito. Por exemplo: Títulos a 
receber, Aluguéis a receber; e a promissória a receber de 
50 reais (ou simplesmente Clientes). As obrigações são 
todos os valores que uma Entidade tem a pagar a terceiros. 
A expressão “a pagar” caracteriza uma Obrigação. Por 
exemplo: Duplicatas a Pagar, Salários a Pagar; e o Boleto 
a Pagar de 30 reais (ou simplesmente Fornecedores). Na 
contabilidade convenciona-se chamar os valores dos bens, 
direitos e obrigações de Contas. E, por serem o patrimônio 
da Entidade, são conhecidas por Contas Patrimoniais e 
dividem-se em Ativas e Passivas.
O profissional de contabilidade, ao elaborar esse demonstrativo, 
deve considerar todas essas variáveis, para não correr o risco de que 
haja erros quanto à análise situacional da empresa, levando os gestores a 
decisões equivocadas que possam prejudicar a organização.
Débito e crédito
Débito e crédito, na linguagem contábil, tem significado diferente 
do que eles podem significar na linguagem comum ou usual. Portanto, 
é de suma importância que seja feita essa diferenciação para um melhor 
Fundamentos Contábeis 
40
aproveitamento. As contas de débito e de crédito são típicos termos 
contábeis, além disso, o significado desses termos na contabilidade e 
o seu uso são utilizados de forma diferente do que usamos em nosso 
cotidiano. A conta que representa a aplicação de recursos sofre um débito 
e a conta que representa a origem dos recursos sofre um crédito. 
Além desses dois termos, existe o saldo. De acordo com Araújo 
e Costa Cabral (2008) “saldo” é a denominação usada para representar 
a diferença entre os valores do débito e do crédito. O saldo poderá ser 
devedor ou credor, dependendo do total que se apresente maior. Se o 
débito for maior que o crédito, teremos um saldo devedor. Se o crédito for 
maior que o débito, teremos um saldo credor.
Para saber como realizar o registro conforme as contas, devemos 
entender a natureza delas. Todas as contas que representam aplicação de 
recursos têm natureza devedora, logo seus saldos deverão ser sempre a 
débito. Assim, todas as contas que representam origem de recursos têm 
natureza credora, logo seus saldos deverão ser sempre a crédito. Vamos 
observar o quadro abaixo para balizar o registro dos lançamentos.
Tabela 8 - Esquema de lançamento das contas conforme o mecanismo de débito e crédito
Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Quando se tratar de contas patrimoniais, que são contas 
consideradas permanentes, se for do ativo (aplicação de recursos) e 
Fundamentos Contábeis 
41
estiver entrando um elemento, ele deve ser registrado a débito, porém, 
se estiver saindo, o registro deverá ser feito a crédito. Se for uma conta 
do passivo (origem de recurso) e estiver uma nova obrigação para ser 
registrada, ela deverá ser lançada a crédito. Apenas se a obrigação estiver 
sendo saldada deverá ter o seu valor lançado a débito.
Quando se tratar de contas de resultado, que são temporárias, no 
caso das receitas que são origem de recursos, o registro deve ser feito a 
crédito. Já os custos e as despesas (aplicação de recursos), devem ser 
seus saldos lançados a débito.
 • DÉBITO é um lançamento que aumenta um saldo devedor.
 • CRÉDITO é um lançamento que aumenta um saldo credor.
Regras básicas para lançamento de débito e crédito: devedor é 
inverso de credor.
 • Tudo o que aumenta um saldo devedor é um débito.
 • Tudo o que diminui um saldo devedor é um crédito. 
 • Tudo o que aumenta um saldo credor é um crédito.
 • Tudo o que diminui um saldo credor é um débito.
IMPORTANTE:
Para facilitar os registros e lançamentos a débito e a crédito, 
a contabilidade utiliza o que chamamos de razonete. É um 
método ou uma ferramenta para realizarmos o lançamento 
dos valores a débito ou a crédito e ao final gerarmos o saldo 
da conta.
Ele se assemelha ao livro-razão, porém sintetizado, por isso o nome 
razonete – por apresentar uma forma reduzida.
Sua disposição é em forma de T. 
Fundamentos Contábeis 
42
Figura 11 - Modelo de razonete
Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Resumo dos lançamentos por áreas contábeis. 
ATIVO tem saldo DEVEDOR:
a. Todo AUMENTO de saldo significa um lançamento a DÉBITO.
b. Toda DIMINUIÇÃO de saldo significa um lançamento a CRÉDITO. 
PASSIVO tem saldo CREDOR:
a. Todo AUMENTO de saldo significa um lançamento a CRÉDITO.
b. Toda DIMINUIÇÃO de saldo significa um lançamento a DÉBITO. 
DESPESAS são redutoras de PATRIMÔNIO LÍQUIDO.
O patrimônio líquido é do PASSIVO, que tem saldo CREDOR. 
PORTANTO, toda DESPESA É DÉBITO, porque diminui um saldo credor 
(patrimônio líquido). 
RECEITAS são aumentativas de PATRIMÔNIO LÍQUIDO, portanto, 
toda RECEITA é CRÉDITO, porque aumenta um saldo CREDOR (o 
patrimônio líquido).
O grande trabalho para se saber se é débito ou crédito está centrado em: 
 • Identificar os elementos patrimoniais alterados pelo fato.
 • Saber se aumenta ou diminui o saldo do elemento alterado. 
EXEMPLO: Aquisição de estoque de mercadoria no valor de R$ 
30.000,00 a ser pago a prazo para o fornecedor.
Fundamentos Contábeis 
43
Quadro 1 - Aquisição de estoque de mercadoria
Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Explicando o lançamento: na conta estoque de mercadoria, temos 
o lançamento a débito (entrada de elemento patrimonial = aplicação de 
recurso) e na conta fornecedores, temos o lançamento do mesmo valor 
a crédito (entrada de uma obrigação, elemento patrimonial = origem de 
recurso). Acompanhe os exemplos a seguir:
a) Baixa do Estoque de mercadoria pelo preço de custo; b) 
pagamento de fornecedor utilizando dinheiro do caixa, cujo saldo é de 
R$ 40.000,00.
Situação a:
Quadro 2 - Aquisição de estoque de mercadoria
Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Fundamentos Contábeis 
44
Situação b:
Quadro 3 - Aquisição de estoque de mercadoria
Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Nos dois exemplos podemos observar como funcionam os registros 
a débito e a crédito, obedecendo as regras de lançamento conforme a 
natureza da operação. Também é possível observar a atualização dos 
saldos das contas.
ACESSE:
Recomendamos a leitura do artigo O porquê dos débitos e 
créditos, de Sandro Vieira Soares com base em Martim Noel 
Monteiro. O artigo explica sobre o uso de débito e crédito 
de forma prática e simplificada. Clique aqui para acessar.
Fundamentos Contábeis 
https://www.researchgate.net/profile/Sandro-Soares-3/publication/257985261_O_porque_dos_debitos_e_creditos/links/02e7e526899b2c5b6b000000/O-porque-dos-debitos-e-creditos.pdf
45
RESUMINDO:
Você aprendeu que o método das partidas dobradas 
significa que para todo débito existe um crédito de 
igual valor. Aprendeu também que os lançamentos da 
movimentação tanto das contas patrimoniais quanto das 
contas de resultado devem ser realizados obedecendo 
o mecanismo de débito e crédito, com os quais serão 
auferidos o saldo devedor e o saldo credorconforme a 
conta em questão. Você viu também que quando se tratar 
de contas patrimoniais, consideradas permanentes, se a 
conta for do ativo (aplicação de recursos) e estiver entrando 
um elemento, ele deve ser registrado a débito, porém, se 
estiver saindo, o registro deverá ser feito a crédito.
Fundamentos Contábeis 
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Balancete de Verificação 
OBJETIVO:
Neste capítulo, você verá que com o intuito de simplificar 
a observação e o resultado dos saldos das contas ou o 
próprio esquema do livro-razão, foi elaborado o balancete 
de verificação. Este conteúdo será fundamental para o 
exercício de sua profissão. Motivado para desenvolver esta 
competência? Então vamos lá. Avante!
Entendendo os relatórios financeiros
Os relatórios financeiros são ferramentas que auxiliam a 
contabilidade a cumprir seus objetivos de fornecer informações sobre a 
situação financeira da entidade, além de servir como um eficiente auxílio 
para o controle das ações e o processo de tomada de decisão que os 
gestores necessitam fazer constantemente nas empresas. 
Entenda mais sobre os relatórios financeiros, ou as demonstrações 
financeiras, conhecendo a definição do termo demonstrada por Silva e 
Souza (2011) a seguir. 
De acordo com os autores, as “Demonstrações Financeiras” se 
tratam de registros de informações que revelam operações realizadas na 
organização em um determinado período de tempo que serão apreciadas 
antes do processo de tomada de decisão.
As informações descritas pelos profissionais de contabilidade nas 
demonstrações financeiras, de acordo com Assaf Neto (2007), possibilitam 
aos gestores a identificação de pontos fortes e pontos de melhoria na 
organização, além de suas potenciais chances de investimento que 
tragam maiores benefícios à organização. 
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Figura 12 - Demonstrações financeiras
Fonte: Freepik
Os critérios para a utilização dos relatórios variam de acordo com 
a realidade das entidades. Marion (2009) cita que a Demonstração dos 
Fluxos de Caixa, por exemplo, é um dos relatórios mais importantes que 
as organizações podem ter, pois eles apresentam as entradas e saídas de 
dinheiro dentro de um determinado período, o que revela se as decisões 
tomadas pelos gestores e a saúde financeira da organização correm 
maiores riscos ou não. 
Nesse sentido, Marion (2009, p. 46) complementa: 
Os administradores mais hábeis preferem, antes de 
pronunciar a palavra lucro, avaliar cuidadosamente seu 
Fluxo de Caixa. Os administradores mais bem-sucedidos 
normalmente dizem que gerenciam ambos: o lucro e o 
fluxo de caixa. Você não pode ressaltar um e ignorar o outro.
Os relatórios contábeis descrevem de forma prática e resumida a 
situação econômica e financeira de uma empresa. Além de serem uma 
ferramenta essencial para gestão de empresas, os relatórios contábeis 
auxiliam os empresários a analisar e identificar problemas nos negócios 
e tomar decisões.
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Conhecendo o balancete de verificação
O balancete é uma espécie de relatório que antecede e auxilia na 
elaboração dos demais relatórios, como a demonstração de resultado e 
o balanço patrimonial. Veja o que Padoveze (2014, s. p.) comenta sobre o 
balancete:
O balancete nada mais é do que a simples listagem das 
contas, contendo o nome delas e o seu saldo, colocando 
os saldos devedores numa coluna e os saldos credores 
em outra. A palavra verificação vem do fato de que o 
balancete também serve para, num primeiro momento e 
numa análise superficial, verificarmos se o total dos saldos 
devedores é igual ao total dos saldos credores e para 
podermos constatar se o método das partidas dobradas 
foi obedecido em todos os lançamentos e que deram 
origem aos saldos das contas.
 O balancete de verificação é utilizado na contabilidade como 
uma importante ferramenta, indispensável para a compreensão sobre a 
maneira como estão sendo alocados os recursos das entidades e, por esse 
motivo, é necessário que os estudantes e profissionais de contabilidade 
o conheçam bem. 
É importante diferenciarmos o balancete de verificação do balanço 
patrimonial. Ambos são relatórios distintos e a grande diferença é que no 
balancete aparecem todas as contas, inclusive as de resultado (receitas, 
custos e despesas).
Enquanto o balanço patrimonial consiste em um relatório final, 
dotado de obrigatoriedade, que demonstra a situação da empresa em um 
período específico, o balancete de verificação é um caminho que pode 
auxiliar a elaboração do balanço patrimonial. O balancete é um relatório 
de controle e sua elaboração é opcional. 
Além disso, o balancete de verificação pode ser considerado como 
uma espécie de demonstrativo financeiro, em que sua principal função é 
auxiliar na realização de outros tipos de relatórios, não apenas o balanço 
patrimonial, mas também o Demonstrativo do Resultado do Exercício 
(DRE), por exemplo. No balancete de verificação são demonstrados todos 
Fundamentos Contábeis 
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os valores de patrimônio e de resultado, bem como as movimentações 
(de crédito e débito) e o saldo final. 
NOTA:
A DRE é uma técnica contábil utilizada nas organizações 
públicas e privadas, como bancos, nos relatórios de 
investidores e administradores, no governo, entre outros. 
Por meio dela a empresa pode gerir e modificar suas ações 
alinhando o seu processo decisório em busca de melhores 
resultados. 
Iudícibus e Marion (2004, s. p.) apresentam a seguinte definição 
sobre essa ferramenta contábil: 
A Demonstração do Resultado do Exercício é um resumo 
ordenado das receitas e despesas da empresa em 
determinado período. É apresentada de forma dedutiva 
(vertical), ou seja, das receitas subtraem-se as despesas e 
em seguida, indica-se o resultado (lucro ou prejuízo). 
Os fatos obtidos com a análise da DRE proporcionam à empresa 
a reorganizar sua estrutura e buscar cada vez mais a eficiência, sendo 
flexível aos interesses de cada entidade. 
Através do balancete é possível analisar se houve gastos excessivos, 
desnecessários ou ainda se ocorreu alguma falha de gestão financeira. 
Essa é uma ferramenta muito importante e deve ser usada por qualquer 
empresa que tem o desejo de possuir uma vida financeira saudável.
A elaboração de um balancete de verificação é basilar no âmbito 
contábil-financeiro, além disso, é importante conhecer as fórmulas dos 
lançamentos contábeis, assim como sua operacionalização e, para isso, 
também será preciso aprender a fazer os razonetes, conforme vimos no 
capítulo anterior.
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EXPLICANDO MELHOR:
Razonetes são demonstrações gráficas em forma de T 
para onde se transferem os valores a débito e a crédito de 
cada conta lançada separadamente (lembre-se: do lado 
direito do T ficam os valores que foram debitados e do lado 
esquerdo os valores que foram creditados).
O balancete de verificação reúne todas as contas que foram utilizadas 
pela contabilidade com o objetivo de analisar, verificar e controlar com 
exatidão os lançamentos contábeis, além de prestar informações sobre a 
situação econômica da entidade. Sobre as características particulares do 
balancete de verificação e a utilização do débito e crédito, Araújo (2009, p. 
3) realiza a seguinte contextualização:
De acordo com o método das partidas dobradas, para cada 
débito corresponderá um crédito de igual valor, e para um 
conjunto de débitos também corresponderá um conjunto 
de créditos de igual valor. Sendo assim, no Balancete de 
Verificação, a soma dos débitos deverá ser igual à soma 
dos créditos, e a soma dos saldos devedores também 
deverá ser igual à soma dos saldos credores. O balancete 
poderá ser levantado a qualquer momento para poder se 
verificar a exatidão dos saldos das contas. Caso não haja 
igualdade entre os saldos devedores e saldos credores 
houve algum erro de escrituração. Mesmo que os totais 
dos saldos estejam corretos, é necessário também se 
fazer a revisão de todosos lançamentos para se verificar 
se as contas foram debitadas ou creditadas corretamente.
O balancete de verificação, normalmente, é composto por duas, 
quatro, seis ou oito colunas. Essa quantidade será definida de acordo com 
a necessidade, o contexto e com a realidade da entidade e de suas contas.
A elaboração de um balancete necessita primeiramente do 
lançamento de todas as contas, feito isso, deve-se transferir conta a conta 
para o balancete, bem como os respectivos valores a débito e a crédito 
dos razonetes. Pode parecer complexo, mas essa é uma atividade ainda 
mais simples do que você possa imaginar.
Conheça a estrutura de um balancete de verificação através da 
demonstração de um exemplo fictício na tabela a seguir.
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Tabela 9 - Modelo de balancete de verificação
Fonte: Elaborado pela autora (2021).
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Existem diversas formas de se apresentar um Balancete de 
Verificação, no entanto, a sua estrutura obedece basicamente um padrão, 
por exemplo, em todos os balancetes é necessário que haja um cabeçalho 
que delimite a identidade da empresa e a data de ocorrência dos valores. 
Além disso, a representação dos dados e informações devem indicar 
os saldos iniciais de cada conta, sendo devedor ou credor, e também 
registrar as suas modificações no período, como débitos e créditos, ou 
simplesmente com os saldos finais das contas. Este último caso é o mais 
comum e também o mais prático. 
Vamos analisar as contas demonstradas no modelo da Tabela 9. 
É importante ressaltar que as contas listadas no balancete do 
modelo são tanto patrimoniais quanto de resultado.
 • Algumas contas patrimoniais do balancete fazem parte do ativo 
da empresa, por exemplo: Caixa, banco conta corrente, estoques, 
veículos, máquinas e equipamentos e móveis e utensílios.
 • Existem algumas contas patrimoniais que, apesar de também 
pertencerem ao ativo da empresa, são entendidas como contas 
que registram a deterioração do patrimônio, ou seja, diminui o seu 
ativo. No balancete podemos citar a conta Depreciação acumulada 
de veículos. Por diminuir o ativo, o seu saldo é credor.
 • Algumas contas patrimoniais do balancete são passivo da empresa, 
dentre elas podemos identificar as seguintes: fornecedores, salários 
a pagar e ICMS a recolher.
 • A conta capital social é referente ao Patrimônio Líquido (PL) e fica 
na subdivisão do Passivo. É também uma conta patrimonial. 
 • As demais contas, no modelo, são contas de resultado, podendo 
ser tanto receitas quanto despesas e custos. Dentre elas podemos 
identificar: receita de vendas, receita financeira, ICMS sem vendas, 
custo da mercadoria vendida (CMV), despesas com salários, despesas 
com férias, despesas com FGTS e despesas com depreciação.
Veja a seguir outro modelo de um balancete de verificação 
elaborado por Araújo (2009):
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Figura 13 - Balancete de verificação 4 colunas
Fonte: Araújo (2009, p. 7).
Esse modelo trata-se de um balancete de verificação com quatro 
colunas. Nele percebemos que a coluna “Movimento” aloca os valores 
das contas quanto ao débito e ao crédito e, a coluna “Saldo” demonstra o 
saldo credor e o saldo devedor de cada umas das contas.
O balancete de verificação ainda pode contar com outra variação. 
Observe o exemplo da Figura 14: 
Figura 14 - Balancete de verificação seis colunas
Fonte: Araújo (2009, p. 7).
Podemos observar que nesse modelo há uma derivação dos saldos, 
eles são separados em saldo anterior e saldo atual. A coluna de saldo 
anterior organiza os dados credores ou devedores das contas antes da 
movimentação; a coluna movimentação organiza o valor das contas em 
débito e crédito no período e a coluna do saldo atual demonstra os valores 
credores e devedores de cada uma das contas após a movimentação. Todo 
balancete com esse formato recebe o nome de balancete de seis colunas. 
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SAIBA MAIS:
O artigo Uso das informações contábeis nos processos 
decisionais de empresas estabelecidas em shopping center 
demonstra um estudo sobre a intensidade de uso das 
informações geradas pela contabilidade nos processos 
decisionais de empresas estabelecidas em shopping 
center. A leitura do artigo possibilita a compreensão sobre a 
aplicação prática das ferramentas estudadas neste capítulo. 
Clique aqui para acessar.
RESUMINDO:
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo 
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você 
realmente entendeu o tema de estudo desse capítulo, 
vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter aprendido 
que o objeto de estudo da contabilidade é o patrimônio 
e que todos os métodos são uma engrenagem para 
controlar as suas mutações. Basicamente, o patrimônio 
é o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma 
entidade. Esses elementos são divididos em dois grandes 
grupos, os ativos e o passivo. No primeiro, estão os bens 
e direitos, considerados elementos patrimoniais positivos, 
e no segundo, estão as obrigações que são consideradas 
elementos patrimoniais negativos. Além das contas 
patrimoniais, existem as contas de resultado, que são 
receitas, custos e despesas, que finalmente resultarão 
em lucros ou prejuízos. O registro de todos os fatos que 
envolvem os elementos patrimoniais ou de resultado 
devem ser lançados obedecendo o mecanismo do débito 
e do crédito e ao final, podemos fazer uma conferência 
de dados através do balancete de verificação, que deverá 
apresentar um valor equilibrado entre os saldos de débito 
e de crédito. Além disso, você estudou sobre como 
elaborar um balancete e as variações de um balancete de 
quatro ou seis colunas. O balancete nos certifica sobre a 
situação das atividades financeiras da empresa sobre a sua 
movimentação e, consequentemente, dos saldos.
Fundamentos Contábeis 
https://www.academia.edu/35911350/Uso_das_Informa%C3%A7%C3%B5es_Cont%C3%A1beis_nos_Processos_Decisionais_de_Empresas_Estabelecidas_em_Shopping_Center
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REFERÊNCIAS
ARAÚJO, S. M.; COSTA CABRAL, M. S. Conceito, Débito, Crédito e 
Saldo. Natal: EduTech, UFRN, 2009.
ARAÚJO, S. M. Balancete de Verificação. Natal: EduTech, UFRN, 2009.
ASSAF, A. N. Estrutura e Análise de Balanços: um enfoque 
econômico-financeiro. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
BRASIL. Lei no  6.404, de 15 de dezembro de 1976. Sociedades por 
Ações. Brasília, DF. Presidência da República. 1976. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6404compilada.htm. Acesso em: 31 maio 2021.
FERREIRA, A. I. et al. Relatórios contábeis para gestão dos 
negócios. Revista Científica, v. 1, n. 1. UNILAGO - União das Faculdades 
dos Grandes Lagos, São José do Rio Preto, 2019.
IUDÍCIBUS, S.; MARION, J. C. Contabilidade comercial. v. 3. São 
Paulo: Atlas, 2004.
NASCIMENTO, M. V. S. Teorias aplicadas à técnica de débito e 
crédito. In: X SEMANA de iniciação científica da Faculdade R. Sá. Picos – 
PI, 2016, p.1-10. 
MARION, J. C.  Contabilidade básica. 10. ed. 2. reimpr. São Paulo: 
Atlas, 2009.
MARION, J. C.; SANTOS, A. C. M. Contabilidade Básica. 12. ed. São 
Paulo: Atlas, 2018.
MULLER, A. N. Contabilidade Básica – Fundamentos Especiais. 
São Paulo: Pearson, 2009.
PADOVEZE, L. C. Manual de contabilidade Básica. 9. ed. São Paulo: 
Atlas, 2014.
RIBEIRO, O. M.  Contabilidade básica. São Paulo: Saraiva Educação 
S/A, 2017. 
SILVA, K. R.; SOUZA, P. C. Análise das demonstrações financeiras 
como instrumento para tomada de decisões. INGEPRO-Inovação, Gestão 
e Produção, v. 3, n. 1, p. 067-078, 2011.
Fundamentos Contábeis 
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	Conceito de curto e longo prazo
	Classificação das contas pelo sistema patrimonial
	Regime de caixa e regime de competência
	Mecanismo de débito e crédito 
	Contas e balanço patrimonial
	Débito e crédito
	Balancete de Verificação 
	Entendendo os relatórios financeiros
	Conhecendo o balancete de verificação

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