Buscar

MODULO 1 att

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 585 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 585 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 585 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

MODULO 1 
Ciência e o conhecimento 
científico, características 
O que é Ciência? 
Todo conhecimento que tem um objeto de estudo definido. 
Diferente do senso comum, a ciência deve ser baseada em fatos 
observados de forma objetiva e comprovados através de um 
método ou um caminho para chegar a uma conclusão que por sua 
vez, não deverá ser considerada uma verdade absoluta, pois todo 
conhecimento é dinâmico e evolui. 
O conhecimento científico é racional, sistemático, exato e 
verificável da realidade. Sua origem está nos procedimentos de 
verificação baseados na metodologia científica. 
 
O Método Científico e suas Etapas: 
O método pelo qual o conhecimento científico se dá e evolui é 
chamado de método científico. 
Assim, o “método científico é a lógica da justificação”. Utilizada 
para validar hipóteses, leis e teorias. 
 
Etapas da Método Científico: 
• Observação; 
• Construção de Hipóteses (“palpite”); 
• Experimentação; 
• Resultados; 
• Conclusão. 
 
O Trabalho Científico, tipos e como deve ser dividido: 
Os trabalhos científicos acompanham a vida acadêmica de todo 
pesquisador ou estudante e saber qual gênero utilizar em cada 
situação é essencial para produzir o texto adequado. Seja para 
uma disciplina ou para a conclusão de uma pós-graduação. 
Conhecer os diferentes tipos de trabalhos científicos, 
denominados também de GÊNEROS ACADÊMICOS, para poder 
auxiliar também quem deseja submeter a uma revista científica 
por exemplo. 
Os tipos mais comuns de trabalhos científicos: 
• Resumo; 
• Pôster Acadêmico; 
• Resenha; 
• Relatório; 
• Artigo Científico; 
• Monografia; 
• Dissertação; 
• Tese. 
 
Etapas de um Trabalho Científico: 
1. Formulação do Problema da Pesquisa; 
2. Revisão da Literatura; 
3. Definição dos Métodos para Aplicação da Pesquisa; 
4. Coleta de Dados; 
5. Análise e Interpretação dos Dados. 
 
Por que a ciência se difere do senso comum? 
C) Porque deve ser baseada em fatos de forma objetiva e comprovados 
através de um método. 
Assinale a alternativa falsa: 
E) Sobre as etapas de um trabalho científico, a definição dos métodos para 
aplicação da pesquisa vem após a coleta de dados. 
Que cuidados o autor precisa ter no momento de produzir seu trabalho 
científico? 
C) Escolha um tema que seja mais familiar a pesquisa e que o estudo. 
 
Parte 2 – a parte textual 
O Trabalho Científico e a 
Parte Textual 
1. As Partes de um trabalho Científico: 
O Trabalho Científico é dividido em 3 partes: preliminar; textual e 
pós textual. 
 
Parte Preliminar 
• Capa (obrigatório); 
• Folha de Rosto; 
• Errata (opcional); 
• Termo de aprovação (obrigatório); 
• Dedicatória (opcional); 
• Agradecimentos (opcional); 
• Epígrafe (opcional); 
• Resumo (Português) e Abstract (Inglês) (obrigatório); 
• Listas (opcional); 
• Sumário. 
 
Parte Textual 
• Introdução; 
• (Relevância do Tema / Problema / Objetivos); 
• Revisão de literatura (Referencial Teórico); 
• Hipóteses; 
• Métodos; 
• Resultado; 
• Discussão e Análise dos Resultados; 
• Conclusão. 
 
Parte Pós Textual 
• Referência Bibliográfica (obrigatório); 
• Apêndice (opcional); 
• Anexo (opcional); 
• Índice (opcional). 
 
2. Conceito sobre Introdução: 
Parte textual que deixa claro o conteúdo da pesquisa, o propósito 
do trabalho, de forma objetiva e que ao mesmo tempo, facilite a 
compreensão do documento que sera aprofundado. 
 
Etapas da Introdução, segundo Acevedo e Nohara (2010): 
I.Apresentação do assunto: “o presente trabalho trata ..., a 
presente pesquisa trata,...”; 
II. Importância ou justificativa do assunto: é o momento em que o 
autor defende a importância da sua pesquisa tem a oportunidade 
de convencer o leitor de que vale a pena estudar o assunto 
(ACEVEDO e NOHARA, 2010); 
III. Problema a ser investigado: definir o problema, significa 
especificá-lo em detalhes precisos e exatos, devendo haver 
clareza, concisão e objetividade. O problema de pesquisa deve 
ser analisado sob os seguintes aspectos: viabilidade, relevância, 
novidade, exequidade e oportunidade. O problema de pesquisa é 
a parte mais importante do trabalho, pois é a pergunta a que se 
pretende responder após a investigação; 
IV. Objetivos do estudo: dividido entre Geral e Específicos. Geral, 
refere-se ao que se pretende alcançar com a pesquisa e deste 
modo está diretamente vinculado ao problema de pesquisa. 
Específicos, Representam os passos para se alcançar ao objetivo 
geral. 
 
3.Conceito de Hipótese: 
Segundo Gil (1999), a hipótese é uma suposta resposta ao 
problema a ser investigado. O papel fundamental da hipótese na 
pesquisa é sugerir explicações para os fatos. Podem ser a 
solução para o problema, podem ser verdadeiras ou falsas, mas 
sempre que bem elaboradas, conduzem à verificação empírica, 
que é o propósito da pesquisa científica. 
 
4. Dicas para Elaboração da Hipótese: 
• Ser conceitualmente clara; ser específica; ter referências 
empíricas: palavras como bom, mau, deve, deveria, geralmente, 
boa qualidade, menor preço, não conduzem à verificação 
empírica (observação); 
• Ser simples, definição cuidadosa, sem conclusões formadas; 
• Estar relacionada com técnicas disponíveis (coleta de dados); 
• Estar relacionada com uma teoria. 
• Assinale a alternativa falsa: 
e) A Introdução do trabalho é a parte do trabalho com pouca relevância, pois 
de forma bem sucinta e generalista aborda o assunto que será exposto no 
referencial bibliográfico 
O Problema da Pesquisa é: 
c) A parte mais importante do trabalho, pois é a pergunta a que se pretende 
responder após a investigação. 
Quanto à formulação das hipóteses, pode-se afirmar que: 
a) Podem ser a solução para o problema, podem ser verdadeiras ou falsas, mas 
sempre que bem elaboradas, conduzem à verificação empírica, que é o 
propósito da pesquisa científica. 
 
Parte 3 – a parte textual II 
A Organização do 
Trabalho de Pesquisa 
1. A Metodologia da Pesquisa a ser Utilizada: 
 
O QUE É UMA PESQUISA? 
Pesquisar é procurar respostas para inquietações, ou para um 
problema. É uma atividade voltada para a solução de problemas 
teóricos ou práticos com o emprego de processos científicos. 
A Metodologia da Pesquisa é um processo sistemático de 
produção de um método científico. Pode ser definida pelo Tipo 
(Natureza e Abordagens); Procedimentos Técnicos; Quanto aos 
Objetivos, Níveis e Resultados da Pesquisa. 
 
TIPOS DE PESQUISA: 
• Quanto à Natureza 
Básica: gerar conhecimentos novos e úteis para ciência sem 
aplicação prática prevista. Investigação de fenômenos físicos e 
seus fundamentos. Ex.: o físico Bohr e a Estrutura dos Átomos e 
da Física Quântica 
Aplicada: gerar conhecimentos para aplicação prática dirigidos à 
solução de problemas específicos. Utiliza-se dos conhecimentos 
obtidos pela pesquisa básica para solucionar ações concretas e 
os problemas existentes. Ex.: Thomas Edson e criação e a luz 
elétrica. 
 
• Quanto à Abordagem 
Quantitativa: traduz números em opiniões e informações. Utiliza 
métodos estatísticos. 
Qualitativa: É descritiva. Considera a existência de um mundo 
real e o participante. 
 
Quantitativa X Qualitativa: 
 
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS: 
Pesquisa Bibliográfica: explica um problema a partir de 
referências teóricas publicadas em documentos; base em livros e 
periódicos científicos; busca conhecer e analisar as contribuições 
culturais ou científicas do passado existentes sobre um 
determinado assunto, tema ou problema; procedimento básico 
para estudos monográficos; 
Pesquisa Documental: a partir de material não analisados; 
assemelha-se à pesquisa bibliográfica, todavia as fontes que a 
constituem são documentos; 
Pesquisa Experimental: consiste em determinar um objeto de 
estudo e selecionar as variáveis que seriam capazes de 
influenciá-lo, definindo as formas de controle e de observação dos 
efeitos que a variável produzno objeto em condições 
determinadas. Pretende dizer de que modo ou por que causas o 
fenômeno é produzido; 
Pesquisa de Levantamento (Surveys): caracteriza-se pela 
interrogação direta das pessoas, cuja opinião se quer conhecer; 
conhecimento direto da realidade, economia e 
rapidez, quantificação. Faz uso de questionário / formulário de 
pesquisa; 
Pesquisa de Estudo de Campo: assemelha-se ao levantamento, 
mas são mais aprofundados, apresenta maior flexibilidade, 
podendo ter seus objetivos reformulados ao longo do processo de 
pesquisa; 
Pesquisa de Estudo de Caso: estudo aplicado, aprofundado e 
exaustivo de um ou de poucos objetos, de maneira a permitir o 
seu conhecimento amplo e detalhado; 
Pesquisa-Ação: resolução de um problema coletivo. 
Pesquisa Participante: interação entre pesquisadores e 
membros das situações investigadas; 
Pesquisa Etnográfica: documenta e analisa aspectos culturais, 
específicos do processo comunicativo (verbal e não-verbal), bem 
como contextualiza este processo na cultura do grupo social onde 
ele ocorre. 
 
OBJETIVOS / NÍVEIS: 
Pesquisa Exploratória: objetivam familiarizar-se com o fenômeno 
ou obter nova percepção do mesmo e descobrir novas idéias. Ex: 
pesquisas bibliográficas e estudos de caso. 
Pesquisa Descritiva: observa, registra, analisa e correlaciona 
fatos ou fenômenos(variáveis) sem manipulá-los. Trabalha sobre 
dados ou fatos colhidos da própria realidade. Envolve técnicas 
padronizadas de coleta de dados, como questionários e 
observação sistemática. Ex.: estudos descritivos, pesquisa de 
opinião, pesquisa de motivação, estudo de caso, pesquisa 
documental. 
Pesquisa Explicativa: explica o “porquê” das coisas, visando 
identificar os fatores que determinam ou contribuem para a 
ocorrência dos fenômenos. 
 
QUANTO AOS RESULTADOS E A CONCLUSÃO: 
Ao descrever os resultados da pesquisa, deverá atentar para os 
seguintes aspectos: 
• Apresentados todos os resultados considerados relevantes, 
mesmo os negativos; 
• Não são incluídos comentários, pois estes farão parte 
da discussão; 
• A apresentação pode ser feita por meio de tabelas ou gráficos; 
• Nos trabalhos quantitativos, procure usar as 
estatísticas adequadas. 
 
Quanto à conclusão, deve decorrer da discussão, onde os dados 
são analisados e a conclusão é feita fundamentada nesta análise. 
 
A conclusão deverá apresentar: 
• O cumprimento de todos os objetivos da pesquisa; 
• Confrontação entre os objetivos da pesquisa e as conquistas 
alcançadas; 
• A comparação entre os resultados e a hipótese (além de deixar 
claro se a suposição foi confirmada ou não. Caso a suposição não 
tenha sido confirmada, não há prejuízo nenhum para o 
pesquisador, já que cabe a ele relatar os fatos e não a solução do 
problema em si); 
• A análise da relação entre os fatos verificados e a revisão de 
literatura (referencial teórico); 
• Contribuição do estudo para a ciência (sociedade, 
empresa, alunos de administração,...); 
• Sugestões para estudos futuros. 
 
Atividade extra 
Prepare uma experiência, algo que queira comprovar em seu dia-
a-dia, seja em casa ou em seu trabalho. Baseado no material da 
disciplina, exercite o raciocínio da metodologia científica e elabore 
a introdução de um projeto científico, o qual deverá conter as 
seguintes partes: 
1. Apresentação do Tema (Assunto); 
2. Relevância ou Justificativa do Tema; 
3. Problema a ser Investigado; 
4. Objetivos do Estudo (Gerais e Específicos); 
5. Definição de Hipóteses que deverão ser Investigadas; 
6. Metodologia da Pesquisa que será Utilizada (Natureza, 
Abordagens, Procedimentos Técnicos e Níveis). 
 
Obs.: caso já tenha o tema de pesquisa do seu TCC, poderá 
aproveitar para apresentar neste exercício. 
 
Referência Bibliográfica 
ACEVEDO, C. R.; NOHARA, J. J. Monografia no curso de 
administração: guia completo de conteúdo e forma. 3a. Ed. São 
Paulo: São Paulo: Nobel, 2002. 
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4a. ed. 
São Paulo: Atlas S/A, 2002. 
GODOY, A. S. Introdução à pesquisa qualitativa e suas 
possibilidades. In: Revista de Administração de Empresas. São 
Paulo: v.35, n.2, p. 57-63, abril 1995. 
 
Assinale a alternativa correta: 
A) O estudo de caso deve conter um estudo aplicado, aprofundado e 
exaustivo de um ou de poucos objetos, de maneira a permitir o 
seu conhecimento amplo e detalhado. 
Quanto à Pesquisa Qualitativa: 
D) A abordagem qualitativa oferece três maneiras de realizar a 
pesquisa: a pesquisa documental, o estudo de caso e a etnografia. 
Com relação à análise dos resultados e conclusão, NÃO é correto 
afirmar que: 
B) Podem ser incluídos comentários, pois estes farão parte da 
discussão. 
 
 
PARTE 4 – DICAS 
Normas e Dicas para 
Formatação do Trabalho 
Normas de digitação: 
• Espaço um e meio (1,5 linha), observando o mesmo espaçamento 
entre linhas; 
• Recomenda-se a ampliação para espaço triplo na mudança de 
parágrafo e entre o título e o início do texto (essa regra pode variar 
de IES p/ IES – recomenda-se checar Manual de TCC da IES); 
• Fonte do tipo “Times New Roman” ou “Arial”, no tamanho doze, 
tanto para os títulos, quanto para o texto. Exceto em citações 
diretas longa, utilizar tamanho dez e recuo do texto de quatro cm. 
 
Normas de citação: 
CITAÇÃO DIRETA CURTA > VARIAÇÃO 1: INÍCIO DA FRASE / 
COMO USAR? 
• Texto idêntico ao livro; 
• Obrigatório informar o número da página; 
• Entre aspas e no máximo 3 linhas; 
• Autor fora do parênteses em minúscula. 
Ex.: Segundo Cardoso (2011,p.22) “É relevante que a 
aprendizagem torne os sentidos estimulados de forma que as 
ideias fluam dentro de um contexto universal e detenha uma 
conexão extrema com o cosmo”. (continuar o parágrafo, se 
quiser...) 
 
CITAÇÃO DIRETA CURTA > VARIAÇÃO 2: FINAL DA FRASE / 
COMO USAR? 
• Texto idêntico ao livro; 
• Obrigatório informar o número da página; 
• Entre aspas e no máximo 3 linhas; 
• Autor dentro do parênteses e em maiúscula; 
• Ponto final após o parênteses. 
Ex.: “É relevante que a aprendizagem torne os sentidos 
estimulados de forma que as ideias fluam dentro de um contexto 
universal e detenha uma conexão extrema com o cosmo”. 
(CARDOSO, 2011, p.22). 
 
CITAÇÃO DIRETA LONGA > VARIAÇÃO 1: INÍCIO DA FRASE / 
COMO USAR? 
• Texto idêntico ao livro; 
• Obrigatório informar o número da página; 
• Sem aspas com mais de 3 linhas (máximo de 8 linhas); 
• Autor fora do parênteses em minúscula; 
• Autor, data e página , com autor fora do parênteses; 
• Normalmente faz a citação em relação ao parágrafo acima; 
• Recuo de 4 cm; 
• Tamanho da fonte: 10; 
Ex.: Cromwell (2013, pg. 73) define sensação [...] resposta 
imediata dos receptores sensoriais (olhos, dedos, pele, ouvidos, 
nariz) a estímulos básicos como luz, cor som, odores e texturas, 
[...] a percepção concentra-se ao acréscimo a essas sensações 
em estado bruto a fim de lhes dar algum significado. 
 
CITAÇÃO DIRETA LONGA > VARIAÇÃO 2: ENCERRA A 
FRASE / COMO USAR? 
• Texto idêntico ao livro; 
• Obrigatório informar o número da página; 
• Sem aspas e mais de 3 linhas (máximo de 8 linhas); 
• Autor dentro do parênteses e em maiúscula; 
• Ponto final após o parênteses; 
• Recuo de 4 cm; 
• Tamanho da Fonte: 10. 
As cores podem até influenciar mais diretamente nossas 
emoções. Evidências indicam que algumas cores criam 
sentimentos de excitação e estimulam o apetite. Outras já criam 
sentimentos relaxantes [...] produtos apresentado sobre um fundo 
azul são mais apreciados do que no fundo vermelho 
(HIGHASAKITE, 2014, p. 187). 
 
CITAÇÃO INDIRETA > VARIAÇÃO 1: INÍCIO DA FRASE / 
COMO USAR? 
• Escrito com as palavras do aluno com base no conteúdo do autor; 
• Autor(es) fora dos parênteses e em minúscula; 
• Escrever sem trocar as palavras do autor em sinônimos, pois isso 
se enquadra em plágio. 
Ex.: Segundo Lakaio & Medeiros(2017), as variáveis controláveis 
contidas nas ferramentas de marketing dependem da definição, 
planejamento e implementação das ações estratégicas. A eficácia 
na implementação será resultado da integração entre as 
ferramentas cujo foco incide sob o cliente. 
 
CITAÇÃO INDIRETA > VARIAÇÃO 2: ENCERRA A FRASE / 
COMO USAR? 
• Escrito com as palavras do aluno com base no conteúdo do autor; 
• Autor(es) dentro dos parênteses e em MAIÚSCULA; 
• Sempre com ponto final após os parênteses; 
• Escrever sem trocar as palavras do autor em sinônimos, pois isso 
se enquadra em plágio. 
Ex.: As variáveis controláveis contidas nas ferramentas de 
marketing dependem da definição, planejamento e implementação 
das ações estratégicas. A eficácia na implementação será 
resultado da integração entre as ferramentas cujo foco incide sob 
o cliente (LAKAIO & MEDEIROS, 2017). O foco do cliente deve 
ser o propósito dos executivos de marketing na elaboração de 
novos produtos e serviços inovadores e ao mesmo tempo, 
sustentáveis (BRITHNER, 2016). 
 
CITAÇÃO DA CITAÇÃO (apud) / COMO USAR? 
• Apud significa “Citado por”; 
• Autor do texto à esquerda, quem citou à direita; 
• Castro fez um artigo e citou Santos e você teve acesso ao artigo 
de Castro mas não tem acesso ao livro de Santos e quer usar a 
mesma citação, então ficaria: (CASTRO apud SANTOS, 2014); 
• O número da página só seria necessário na citação, caso fosse 
uma citação direta: (CASTRO apud SANTOS, 2014, p. 220). 
Ex.: Os estímulos que aparecem de um modo ou em lugares 
inesperados tendem a atrair a atenção [...] os lugares incluem a 
parte de trás dos carrinhos de compras, paredes de túneis, pisos 
de estádios esportivos e sanitários públicos [...] descobriram os 
padrões similares quando interromperam pessoas que estavam 
sendo impactadas por uma mensagem. (MATHIAS apud CUNHA, 
2012). 
 
Normas de rodapé: 
De acordo com o Projeto NBR 10520, da ABNT, datado de agosto 
e 2002 e definidor das citações em documentos, as notas nunca 
devem recomeçar numeração em cada página. O documento, ou 
capítulo, ou parte deve seguir uma única numeração, seguindo 
sempre o sistema numérico que deve ser consecutivo. 
As notas devem estar dentro das margens, com uma linha 
contínua de 5 milímetros que as separem do restante do texto. 
Devem estar alinhadas a partir da segunda linha da mesma nota, 
sem espaço entre as notas e com fonte menor. Normalmente, em 
caso de texto digitado em fonte 12, utiliza-se na nota número 10, 
apesar da ABNT não determinar qual deve ser o tamanho 
categoricamente. 
 
Por Exemplo: 
1As referências em notas de rodapé devem seguir um mesmo 
padrão, não se pode usar a cada momento uma maneira de 
citação. 
2As notas de rodapé fornecem informações que podem ser vitais a 
um texto e também suscitar curiosidades no leitor, além de 
informá-lo. 
 
Nota de Referência: 
As notas de referência são aquelas que aparecem no texto 
acadêmico para dar crédito à fonte bibliográfica. Essas mesmas 
informações também precisam ser inclusas na lista de referências 
no final do trabalho. As traduções em línguas estrangeiras 
também podem ser abordadas através de uma nota de 
referência. Ao elaborar uma nota de referência, é necessário 
incluir o sobrenome do autor e a data de publicação. Sempre 
alinhá-la à esquerda. 
No caso de um material consultado na internet, a nota deve 
contar, ainda, com o endereço do link por extenso e data de 
acesso ao conteúdo referenciado. Lembre-se: a primeira citação 
de uma publicação deve ser sempre completa. 
De acordo com o Projeto NBR 10520, da ABNT, datado de agosto 
e 2002 e definidor das citações em documentos, as notas nunca 
devem recomeçar numeração em cada página. O documento, ou 
capítulo, ou parte deve seguir uma única numeração, seguindo 
sempre o sistema numérico que deve ser consecutivo. 
 
Exemplo de nota de rodapé de referência: 
Franz Kafka1 apresenta o personagem GregorSamsa que, ao 
acordar de sonhos intraquilos, havia se metamorfoseado em um 
inseto. 
__________________________________ 
1KAFKA, Franz. A metamorfose. Tradução de Modesto Carone. 
São Paulo: Companhia das Letras, 1997.Este inseto foi 
caracterizado como monstruoso.22Ibid. 
 
Nota Explicativa: 
As notas explicativas podem ser usadas pelo autor para realizar 
comentários, esclarecimentos, complementações e observações. 
Também servem para referenciar trabalhos não publicados ou 
dados obtidos através de comunicação pessoal. 
Exemplos: 
__________________________________ 
As normas da ABNT1 padronizam as citações. 1Associação 
brasileira de normas técnicas. 
As redes sociais2 de hoje possibilitam um novo tipo de 
interatividade entre as pessoas, emergindo uma cultura digital. 2 
Como Facebook, Instagram, Google+ e similares. 
 
Uso de abreviaturas e expressões: 
Quando a mesma referência aparece em duas ou mais notas de 
rodapé da mesma página, é possível utilizar expressões latinas 
para evitar repetições. Idem ou Id, por exemplo, significa “do 
mesmo autor”. Já Ibidem ou Id quer dizer “na mesma obra”. 
 
 
Formatação de texto: 
• Papel Formato A4 (padrão internacional – 21 mm x 29,7 mm) na 
cor branca; 
• A formatação do texto deve ser JUSTIFICADA em TODO o 
trabalho; 
• Margens: 
 
 
• A impressão deve ser vertical e feita apenas de um lado da 
folha. A única exceção é a folha de rosto que contém a ficha 
catalográfica no seu verso. 
Obs.: demais especificações como gramatura de papel e local de 
paginação pode variar de acordo com a IES, sugere-se consultar 
manual de Monografias e Trabalhos Científicos da Instituição. 
 
Normas de formação de parágrafos e paginação: 
Parágrafos: recomenda-se recuo de 1,5cm na 1ª linha de cada 
parágrafo (exceto citações diretas com mais de 3 linhas, que 
devem ter um recuo de 4 cm no parágrafo todo). 
 
Obs.: demais especificações como gramatura de papel e local de 
paginação pode variar de acordo com a IES, sugere-se consultar 
manual de Monografias e Trabalhos Científicos da Instituição. 
 
Quanto à Paginação do Documento: 
• Páginas preliminares devem ser ordenadas com números 
romanos, escritos em letras minúsculas (exemplo: i, ii., iii, iv, v, vi, 
vii etc.); 
• Demais páginas deverão ser numeradas com algarismos 
arábicos, localizados na parte superior direita da página*, de 
forma sequencial; 
• Páginas que iniciarem capítulos não devem conter qualquer 
numeração; 
• Numeração em algarismos arábicos inicia-se a partir do Capítulo 
1 e deve ser mantida até a última página das 
Referências Bibliográficas ou de Anexos. 
 
Obs.: *Pode variar de acordo com a IES, sugere-se consultar 
manual de Monografias e Trabalhos Científicos da Instituição. 
 
A numeração deve figurar após a primeira folha da parte textual, 
aparecendo no canto superior da folha e a 2 cm da borda superior, 
em algarismos arábicos. 
No caso da utilização de apêndices e anexos, as folhas devem ser 
numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar 
seguimento à do texto principal. 
 
Normas de formatação de tabelas e quadros: 
• Dispostos verticalmente, obedecendo o formato das páginas 
referentes ao texto; 
• Se o desenho exigir maior espaço, poderá ser reduzido, desde que 
não fique ilegível ou ser feito em folhas de tamanho maior, desde 
que dobradas, para que não ultrapassem os limites ou impeça a 
encadernação; 
• Cores do gráfico precisam deixar de forma clara a diferença dos 
setores, portanto cuidado com o tom das cores e a escala de cinza, 
em caso de P/B; 
• Não devem ser apresentados gráficos e tabelas com os 
mesmos dados; 
• Gráficos tridimensionais (3D) devem ser evitados, assim com uso de 
sombras, texturas ou cores; 
• Gráficos mais simples, como o de coluna e o de linha, devem ser os 
preferidos por serem mais eficientes na apresentação dos dados; 
• Figuras e Gráficos precisam conter moldura comuma linha fina. 
Qual a diferença entre quadro e tabela? 
Tabela: Expressa por números. 
 
Quadro: Expressa somente por palavras. 
 
A tabela apresenta os seguintes elementos: título, cabeçalho, 
conteúdo, fonte e, se necessário, nota(s) explicativa(s) (geral e/ou 
específica). É dividida por o mínimo possível de linhas na horizontal e 
as bordas laterais não podem ser fechadas. Já o quadro, embora 
siga especificações semelhantes (título, fonte, legenda, nota(s) e 
outras informações necessárias), terá suas laterais fechadas e sem 
limite de linhas horizontais. 
Normas de formação de listas: 
As listas devem ser preparadas dentro do mesmo formato do 
Sumário. Podem ser de Ilustração, Quadros e Tabelas. Sua 
localização é após o Sumário. 
 
Dicas de formação de sumário: 
O Sumário deve conter os Capítulos e Subcapítulos do trabalho e 
suas devidas páginas; Cuidado que a formatação do texto deve ser 
justificada, contendo alinhamento de todos os itens da lista. 
Qual a diferença entre SUMÁRIO E ÍNDICE? 
Sumário: enumeração das divisões, seções e outras partes de uma 
publicação, na mesma ordem e grafia em que a matéria nele se 
sucede. 
Índice: relação de Palavras ou Frases, ordenadas segundo 
determinado critério, que localiza e remete para as informações 
contidas num texto. Consiste na enumeração, por ordem 
alfabética, de expressões e palavras-chaves, seguidas dos números 
das páginas em que estas podem ser encontradas, no texto. 
Exemplos: 
• Modelo bifásico: 19, 36 
• Modelo trifásico: 45, 63 
Fontes: ABNT 
• NBR 6034: Informação e documentação - Índice - Apresentação 
• NBR 6027: Informação e documentação - Sumário - Apresentação 
Normas de formatação de títulos e subtítulos: 
Títulos dos Capítulos: 
Posição de destaque na página, numerado e com letras 
MAIÚSCULAS em negrito e fonte tamanho 12. Sempre alinhado na 
esquerda. 
Exemplo: 
1. Introdução 
Subtítulos dos Capítulos: 
• Devem ser empregados para dividir o trabalho em etapas lógicas e 
coerentes; 
• Devem ser escritos com letras minúsculas (exceto a primeira letra), 
fonte tamanho 12 e negrito. 
Ex.: 2.1 O que é Dengue? 
 2.1.2 Sintomas 
 2.1.2.1 Febre alta 
 2.1.2.4.1 Temperatura do Corpo 
Normas de formata~ção de títulos no sumário: 
 
Normas para formatação de alíneas: 
Deve-se seguir a norma ABNT NBR 6024/2003. Para enumerar os 
diversos assuntos de uma seção que não possuem título, deve ser 
subdividido em alíneas. 
 
Normas de referências bibliográficas: 
As referências podem aparecer em nota de rodapé (comum em 
trabalhos acadêmicos), no final do texto ou de capítulo (comum em 
artigos de livros), em lista de referências (comum em TCCs, 
dissertações e teses). 
Segundo a ABNT, só é numerada no Sumário, 
As referências devem estar sempre em ordem alfabética, conter o 
nome do autor, título, edição, local, editora e data de publicação. 
Basicamente, devem conter o sobrenome do autor deve em 
maiúsculas, o nome pode ser abreviado apenas com a primeira 
inicial. Seguido de ponto e o nome da obra em negrito, caso tenha 
subtítulo, não deve estar em negrito. Novamente ponto, o número da 
edição, ponto. Local, seguido de dois pontos, o nome da editora, 
vírgula e o ano de publicação. 
Referência de Livros Impressos: 
SOBRENOME, Nome. Nome da obra: subtítulo da obra. Edição. 
Local: editora, ano. 
FOUCAULT, M. Vigiar e punir. Tradução de Raquel Ramalhete. 1ª 
edição. Petrópolis: Vozes, 1977. 
Livros com até 3 autores: os sobrenomes devem estar na ordem 
apresentada pelo livro. 
PUENTES, A.; DIAS J. F. Historia de las leyes, prebiscitos y 
senadoconsul-tos mas notables, desde la fundación de Roma hasta 
Justiniano. Madrid: Imprenta de D.Vicente de Lalama, 1840. 
Acima de 3 autores: deve-se usar apenas o primeiro autor e depois 
a expressa et al. 
HUTZ, C. S. et al. Psicodiagnóstico. Porto Alegre: Artmed, 2016. 
Coletâneas de vários autores: Deve-se constar o nome do 
responsável, seguido entre parênteses do tipo de participação 
(organização, compilador, coordenador…) 
FIORIN, J. L. (org.).Introdução à Linguística II: princípios de análise.4ª 
edição. São Paulo: Contexto,2008. 
Autor desconhecido: Às vezes você pode se deparar com a 
situação em que não sabe qual é o autor. Nesse caso, o título deve 
vir em maiúsculas, seguido de cidade, editora, ano e página. 
BÍBLIA SAGRADA. São Paulo: Paulinas, 2017, p. 1001. 
Referência de Artigos ou Capítulos de Livros: 
Deve conter: autor, título do trabalho apresentado acrescido da 
expressão In:, nome do livro, local, editora, data, página inicial e final. 
GADOTTI, Moacir. Prefácio. In: Demo, Pedro. Avaliação Qualitativa: 
Polêmicas Do Nosso Tempo.6.Ed. Campinas: Autores Associados, 
1999, p.1-5. 
Referências de TCCs, teses e dissertações: 
Deve-se inserir nome, título, ano de apresentação, número de folhas, 
a categoria (TCC, dissertação de mestrado ou tese de doutorado), 
instituição, local e ano. 
FILENO, Érico Fernandes. O professor como autor de material para 
um ambiente virtual de aprendizagem. 2007. 130f. Dissertação 
(Mestrado em Educação) – Setor de Educação, Universidade Federal 
do Paraná, Curitiba, 2007. 
Referências de revistas inteiras: 
Deve conter: título, local de publicação, editora, datas de início e de 
fim da publicação (caso tenha encerrado). Ex.: REVISTA ÉPOCA. 
São Paulo: O Globo, 1998- 
Artigos de revistas: Deve conter autor, título da parte, artigo sem 
negrito, título da publicação em negrito, local, volume e/ou número, 
páginas iniciais e finais caso tenha. 
BROGLIATO, Camilia. Natal em forma!. O2, São Paulo, n. 162, p. 34-
37, dez. 2016. 
AZEVEDO, F. de et.al. Notas para a História da Educação. 
(Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova). Revista Brasileira de 
estudos pedagógicos. Rio de Janeiro, v. XXXIV, n. 79, p. 108-127, jul-
set, 1960. 
Caso não tenha autor: Ex.: O2 na USP. O2, São Paulo, n. 162, p. 4, 
dez. 2016. 
Referência de Artigos de Jornais: 
Devem seguir os padrões citados anteriormente, com a indicação do 
autor, caso tenha, e do nome do artigo. 
SILVA, Alvaro Costa e. A arte da desordem. Folha de S. Paulo, São 
Paulo, p. C1, 20 mai. 2017. 
No Brasil governo e empresas desligaram computadores. O Estado 
de S. Paulo, São Paulo, p. B10, 12 de mai. 2017. 
Referências de Trabalhos apresentados em eventos 
Muitas vezes recorremos a anais de eventos onde encontramos 
artigos que são interessantes para o trabalho que estamos 
desenvolvendo, entretanto, quase nunca encontramos a informação 
de como é a referência. Deve conter: autor, título do trabalho 
apresentado acrescido da expressão “In:”, nome do evento, 
numeração do evento (caso tenha), ano e local de realização, título 
do documento, local, editora, data, página inicial e final. 
OLIVEIRA, C. A., ARAÚJO, L. C. A produção científica acadêmica 
nacional na área de educação a distância no período de 2009 a 2011. 
In: Seminário Internacional de Educação a Distância: meios atores e 
processos, V, 2013, Belo Horizonte. Anais… Belo Horizonte: UFMG, 
2013, p. 
Referências de Legislação 
Para citar leis como, Constituição, emendas constitucionais, medida 
provisória, lei complementar, decretos, resoluções do Senado 
Federal, atos normativos, portarias, resoluções, ordem de serviço, 
comunicados, avisos, entre outros, deve-se seguir o modelo: 
BRASIL. Código penal. 2ª edição. Barueri: Manole, 2017. 
Referências Online de Sites (Links) 
Deve constar sobrenome do autor, nome (caso constem), título do 
artigo, ano, link e data de acesso.MORAN, José Manuel. Como 
utilizar a Internet na Educação. 1997. Disponível em 
<http://www.eca.usp.br/prof/moran/> Acesso em: 25 abr. 2017. 
Para livros disponíveis online, devem-se seguir os mesmos padrões 
de livros impressos, acrescidos do link, com a data e hora de acesso. 
Tenha atenção ao link que disponibilizará em redes sociais eles 
podem expirar rapidamente ealguém que queira não terá acesso. 
CREATIVE COMMONS. Conceitos legais: o commons. 2005. 
Disponível em: 
http://www.creativecommons.org.br/index.php?option=com_content&t
ask=view&id=39. Acesso em: 10 mai. 2017, 10:30:20. 
WILSON, Dominic. Dreaming with BRICs: the path to 2050. New 
York: Goldman Sachs Group, 2003. Disponível em: www.gs.com. 
Acesso em: 20 abr. 2017. 
Diferenças entre anexo e apêndice: 
http://www.creativecommons.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=39
http://www.creativecommons.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=39
http://www.gs.com/
 
Plágio acadêmico: 
CUIDADO! O simples fato de trocar por sinônimos as palavras 
do autor, já configura plágio. 
A propriedade intelectual lida com os direitos de propriedade das 
coisas intangíveis oriundas das inovações e criações da mente estão 
sob proteção legal a propriedade industrial, os cultivares e também o 
chamado direito autoral. 
A propriedade intelectual protege as criações, permitindo que seus 
criadores usufruam direitos econômicos sobre produtos e serviços 
que podem resultar de suas obras (BRASIL, 2008). 
Consulte o manual de TCC da sua Instituição de Ensino e saiba as 
regras e punições para quem for pego em plágio. 
 
Atividade extra 
Tema: Prepare seu TCC 
Chegou a hora! A partir do aprendizado deste material, prepare 
seu TCC, com base no manual de sua Instituição e leve em conta 
todas as dicas sobre formatação que foram explanadas. 
Bom Trabalho! 
 
Referência Bibliográfica 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Normas 
ABNT 2018 – Regras de Formatação TCC e Monografia. 
Disponível em: https://www.normaabnt.com. Acesso em 24 jul. 
2018. 
BRASIL, CódigoPenal. Disponível 
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil/decreto-
lei/Del2848compilado.htm, acesso em 22. Jul.2018. 
BRASIL, Lei 9610, de 19 de Fevereiro de 1998. Disponível 
em: http://www.planalto. 
. 
Em relação às regras para organização de um trabalho de 
conclusão de curso: 
B)A formatação deve ser justificada em todo o trabalho, utilizando papel A4, 
texto fonte Times New Roman ou Arial, tamanho 12 em todo o trabalho, 
exceto em legendas e notas de rodapé 
Assinale a afirmativa correta: 
CAs notas de referência são aquelas que aparecem no texto acadêmico para 
dar crédito à fonte bibliográfica 
Assinale a alternativa que Não esteja correta: 
E) O Sumário deve ser paginado 
 
DIDÁTICA DO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E SUEPERIOR 
SLIDES: 
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-
content/uploads/2021/08/12151932/descom1.pdf 
http://www.planalto.gov.br/ccivil/decreto-lei/Del2848compilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil/decreto-lei/Del2848compilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9610.htm
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-content/uploads/2021/08/12151932/descom1.pdf
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-content/uploads/2021/08/12151932/descom1.pdf
Elaboração do plano de 
curso e plano de aula 
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-
content/uploads/2021/08/12152904/aula-2-elaboracao-do-plano-de-curso-e-
plano-de-aula-46d40c1048329e0682cf411627def94d.pdf 
 
Técnicas de ensino de 
conteúdos atitudinais 
Clique neste link para baixar o material desta aula: 
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-
content/uploads/2021/08/12153241/aula-3-tecnicas-de-ensino-de-conteudos-
atitudinais-2902978bfb12823bcc4e83ba04e.pdf 
Relação professor-aluno 
no processo de ensino e 
aprendizagem 
Clique neste link para baixar o material desta aula: 
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-
content/uploads/2021/08/12153411/aula-4-relacao-professor-aluno-no-
processo-de-ensino-e-aprendizagem-bb16ca1996.pdf 
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-content/uploads/2021/08/12152904/aula-2-elaboracao-do-plano-de-curso-e-plano-de-aula-46d40c1048329e0682cf411627def94d.pdf
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-content/uploads/2021/08/12152904/aula-2-elaboracao-do-plano-de-curso-e-plano-de-aula-46d40c1048329e0682cf411627def94d.pdf
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-content/uploads/2021/08/12152904/aula-2-elaboracao-do-plano-de-curso-e-plano-de-aula-46d40c1048329e0682cf411627def94d.pdf
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-content/uploads/2021/08/12153241/aula-3-tecnicas-de-ensino-de-conteudos-atitudinais-2902978bfb12823bcc4e83ba04e.pdf
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-content/uploads/2021/08/12153241/aula-3-tecnicas-de-ensino-de-conteudos-atitudinais-2902978bfb12823bcc4e83ba04e.pdf
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-content/uploads/2021/08/12153241/aula-3-tecnicas-de-ensino-de-conteudos-atitudinais-2902978bfb12823bcc4e83ba04e.pdf
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-content/uploads/2021/08/12153411/aula-4-relacao-professor-aluno-no-processo-de-ensino-e-aprendizagem-bb16ca1996.pdf
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-content/uploads/2021/08/12153411/aula-4-relacao-professor-aluno-no-processo-de-ensino-e-aprendizagem-bb16ca1996.pdf
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-content/uploads/2021/08/12153411/aula-4-relacao-professor-aluno-no-processo-de-ensino-e-aprendizagem-bb16ca1996.pdf
Postura, quadro e voz: 
Sendo um professor nota 
dez 
Clique neste link para baixar o material desta aula: 
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-
content/uploads/2021/08/12153551/aula-5-descomplica-pos-sendo-um-
professor-nota-dez-342700affcd6b484b33246df0b3e47f4.pdf 
Dinâmica de aula 
Clique neste link para baixar o material desta aula: 
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-
content/uploads/2021/08/12154044/aula-6-dinamica-de-aula-
4d37458dca7ae09e220d0b739f423145.pdf 
Professor atual x 
professor desejado 
Clique neste link para baixar o material desta aula: 
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-
content/uploads/2021/08/12154116/aula-7-descomplica-pos-didatica-
professor-atual-x-professor-desejado-3adc20eba2bb64.pdf 
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-content/uploads/2021/08/12153551/aula-5-descomplica-pos-sendo-um-professor-nota-dez-342700affcd6b484b33246df0b3e47f4.pdf
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-content/uploads/2021/08/12153551/aula-5-descomplica-pos-sendo-um-professor-nota-dez-342700affcd6b484b33246df0b3e47f4.pdf
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-content/uploads/2021/08/12153551/aula-5-descomplica-pos-sendo-um-professor-nota-dez-342700affcd6b484b33246df0b3e47f4.pdf
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-content/uploads/2021/08/12154044/aula-6-dinamica-de-aula-4d37458dca7ae09e220d0b739f423145.pdf
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-content/uploads/2021/08/12154044/aula-6-dinamica-de-aula-4d37458dca7ae09e220d0b739f423145.pdf
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-content/uploads/2021/08/12154044/aula-6-dinamica-de-aula-4d37458dca7ae09e220d0b739f423145.pdf
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-content/uploads/2021/08/12154116/aula-7-descomplica-pos-didatica-professor-atual-x-professor-desejado-3adc20eba2bb64.pdf
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-content/uploads/2021/08/12154116/aula-7-descomplica-pos-didatica-professor-atual-x-professor-desejado-3adc20eba2bb64.pdf
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-content/uploads/2021/08/12154116/aula-7-descomplica-pos-didatica-professor-atual-x-professor-desejado-3adc20eba2bb64.pdf
Memória e inteligência 
Clique neste link para baixar o material desta aula: 
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-
content/uploads/2021/08/12154344/aula-8-memoria-e-inteligencia-
3c74230622154214c867fc2c07516bed.pdf 
Professor coaching: 
horáriose formas de 
estudo 
Clique neste link para baixar o material desta aula: 
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-
content/uploads/2021/08/12154521/aula-9-professor-coaching-horarios-e-
formas-de-estudo-75edc7275736e44054647c.pdf 
Métodos avaliativos 
Clique neste link para baixar o material desta aula: 
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-
content/uploads/2021/08/12154625/aula-10-metodos-avaliativos-
988f2199c665391725ab4a936f7f5e28.pdf 
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-content/uploads/2021/08/12154344/aula-8-memoria-e-inteligencia-3c74230622154214c867fc2c07516bed.pdf
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-content/uploads/2021/08/12154344/aula-8-memoria-e-inteligencia-3c74230622154214c867fc2c07516bed.pdf
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-content/uploads/2021/08/12154344/aula-8-memoria-e-inteligencia-3c74230622154214c867fc2c07516bed.pdf
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-content/uploads/2021/08/12154521/aula-9-professor-coaching-horarios-e-formas-de-estudo-75edc7275736e44054647c.pdf
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-content/uploads/2021/08/12154521/aula-9-professor-coaching-horarios-e-formas-de-estudo-75edc7275736e44054647c.pdf
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-content/uploads/2021/08/12154521/aula-9-professor-coaching-horarios-e-formas-de-estudo-75edc7275736e44054647c.pdf
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-content/uploads/2021/08/12154625/aula-10-metodos-avaliativos-988f2199c665391725ab4a936f7f5e28.pdf
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-content/uploads/2021/08/12154625/aula-10-metodos-avaliativos-988f2199c665391725ab4a936f7f5e28.pdf
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-content/uploads/2021/08/12154625/aula-10-metodos-avaliativos-988f2199c665391725ab4a936f7f5e28.pdf
Enfim, estamos dando 
uma boa aula? 
Clique neste link para baixar o material desta aula: 
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-
content/uploads/2021/08/12154807/aula-11-enfim-estamos-dando-uma-boa-
aula-d8e8d45e15981c5b2d20b7c7a3dfc750.pdf 
Exercícios de fixação 
Clique neste link para baixar o material desta aula: 
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-
content/uploads/2021/08/12155347/aula-12-exercicios-de-fixacao-didatica-
adb66ea4df8181fc9c5e6078fe30a011.pdf 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-content/uploads/2021/08/12154807/aula-11-enfim-estamos-dando-uma-boa-aula-d8e8d45e15981c5b2d20b7c7a3dfc750.pdf
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-content/uploads/2021/08/12154807/aula-11-enfim-estamos-dando-uma-boa-aula-d8e8d45e15981c5b2d20b7c7a3dfc750.pdf
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-content/uploads/2021/08/12154807/aula-11-enfim-estamos-dando-uma-boa-aula-d8e8d45e15981c5b2d20b7c7a3dfc750.pdf
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-content/uploads/2021/08/12155347/aula-12-exercicios-de-fixacao-didatica-adb66ea4df8181fc9c5e6078fe30a011.pdf
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-content/uploads/2021/08/12155347/aula-12-exercicios-de-fixacao-didatica-adb66ea4df8181fc9c5e6078fe30a011.pdf
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-content/uploads/2021/08/12155347/aula-12-exercicios-de-fixacao-didatica-adb66ea4df8181fc9c5e6078fe30a011.pdf
A história da Segurança 
do Trabalho 
Ahistória da Segurança do Trabalho 
 
A história da Segurança do Trabalho, assim como tantas outras 
áreas, começou bem antes do reconhecimento dos conceitos 
relativos à Segurança e Saúde do Trabalho e sua importância. O 
homem de neandertal, espécie prima humana extinta, que habitou a 
Europa e partes do oeste da Ásia há mais de 300 mil anos, já 
utilizava vestimentas de couro para proteção do seu corpo contra 
eventuais ameaças a sua integridade física advindas da floresta 
(BARSANO; BARBOSA, 2014). 
Os tópicos seguintes se debruçam sobre a origem da segurança e 
saúde do trabalho, traçando um panorama geral desde os primeiros 
indícios de uso de medidas de proteção e prevenção de danos físicos 
e psíquicos; percorrendo as contribuições dos pensadores e filósofos; 
chegando à intensificação da discussão dos agravos da precarização 
dos ambientes e condições de trabalhos industriais, que culminaram 
na evolução dos princípios de segurança do trabalho no mundo e no 
Brasil. 
 
Primórdios da Segurança do Trabalho 
 
Embora sem ainda possuir essa denominação, equipamentos e 
procedimentos de segurança eram adotados desde os primórdios da 
evolução do homem, visando a proteção contra possíveis ataques de 
animais peçonhentos durante a caça e os efeitos da exposição a 
intempéries (BARSANO; BARBOSA, 2014). 
De acordo com Mattos e Másculo (2019, p. 6), na antiguidade, nos 
papiros egípcios, no Império Babilônico e em escritos da civilização 
greco-romana, encontram-se conexões entre o processo saúde-
doença e as atividades laborais. Sobre essa temática, os autores 
afirmam que: 
Neste estágio predominava inicialmente o 
paradigma mágico religioso e posteriormente o 
naturalista. No Egito há registros que datam de 
2360 a.C., o Papiro Seler II, relacionando o 
ambiente de trabalho e os riscos inerentes a eles, 
e o Papiro Anastasi V, mais conhecido como 
“Sátira dos Ofícios”, de 1800 a.C., descrevendo os 
problemas de insalubridade, periculosidade e 
penosidade das profissões. O império babilônico, 
no seu auge, criou o Código de Hamurabi por volta 
de 1750 a.C. Dele foram traduzidos 281 artigos a 
respeito de relações de trabalho, família, 
propriedade e escravidão. No artigo que fala sobre 
a responsabilidade profissional, o imperador 
Hamurabi [governou entre os anos de 1792 e 1750 
a.C.] sentencia com pena de morte um arquiteto 
que construir uma casa que se desmorone, 
causando a morte de seus ocupantes (MATTOS; 
MÁSCULO, 2019, p. 6). 
 
 
As sociedades gregas e romanas eram fortemente dependentes dos 
escravos, os quais eram os responsáveis por desempenhar as 
atividades que geravam riscos de acidentes e doenças ocupacionais. 
Por essa razão, estudos voltados para esse tema não eram 
valorizados. Hipócrates foi um dos primeiros a receber destaque na 
Grécia, no século IV a. C., por volta de 460-375 a.C., e seus estudos 
ocasionaram a transição do paradigma espiritualista para o 
paradigma naturalista. Hipócrates publicou um tratado que informava 
ao médico sobre a relação entre ambiente e saúde (clima, topografia, 
qualidade da água, organização política). Adicionalmente, descreveu 
a “intoxicação saturnina” de um funcionário de mineração, embora 
tenha omitido o ambiente de trabalho e a ocupação deste (MATTOS; 
MÁSCULO, 2019). 
Lucrécio foi outro estudioso da Grécia antiga que, no século I a. C. 
(em torno de 100 a. C.), também fazia menção aos riscos laborais 
aos quais os trabalhadores das minas estavam expostos. Um tempo 
depois, entre 23 e 79 a.C., Plínio, o Velho, elaborou o “Tratado de 
História Naturalis”, o qual apontava para a exposição dos 
trabalhadores a chumbo, mercúrio e poeiras. Além disso, também 
listou os equipamentos de proteção individual que esses 
trabalhadores utilizavam, tais como máscaras, feitas de panos e 
bexigas de carneiros, para evitar a inalação de poeiras e fumos 
(BARSANO; BARBOSA, 2014). 
Na realidade, as civilizações greco-romanas foram pioneiras na 
criação de comunidades solidárias, na Grécia chamadas “erans” e 
em Roma de “collegia”, as quais absorviam os cidadãos gregos, seus 
filhos, enquanto membros e seus escravos, cadastrados como capital 
de trabalho. Essas cooperativas eram abertas a qualquer cidadão, 
incluindo os escravos libertos e tinham o propósito de proteger os 
participantes de determinados riscos. Portanto, elas constituíram as 
primeiras caixas deauxílio às doenças e acidentes (MATTOS; 
MÁSCULO, 2019). 
 
Segurança e saúde do trabalho no mundo 
 
Por volta de 1700 foi publicada na Itália a obra “As Doenças do 
Trabalho” (originalmente denominada “De Morbis Arficum Diatriba”), 
de autoria do médico italiano Bernardino Ramazzini e consiste no 
primeiro livro escrito especificamente sobre doenças ocupacionais e 
prevenção de riscos relacionados ao trabalho. Na prática, descrevia 
50 ocupações profissionais e as medidas de proteção e neutralização 
dos efeitos à saúde do trabalhador. De acordo com Chirmici e 
Oliveira (2016, p. 2), esse livro acabou se tornando “a base para o 
desenvolvimento da medicina ocupacional, por isso Bernardino 
Ramazzini é visto até os dias atuais como o ‘pai da medicina 
ocupacional’. 
É importante perceber que desde essa época as pessoas já haviam 
atentado para o fato de que havia uma relação entre o desempenho 
das atividades laborais e o desenvolvimento de enfermidades, 
resultando na perda de produtividade e, em última instância, na 
redução dos rendimentos financeiros recebidos (CHIRMICI; 
OLIVEIRA, 2016). 
Anos depois, em 1776, foi publicada em Londres a primeira parte da 
obra “Riqueza das Nações”, escrita pelo economista britânico Adam 
Smith. A segunda edição foi lançada em 1778 e três novas edições 
se sucederam nos anos de 1780, 1784 e 1786. 
Esse livro trouxe reflexões acerca da necessidade de priorização da 
saúde e integridade do trabalhador, como meio de garantir o alcance 
do seu potencial máximo de produtividade e o alcance de melhores 
resultados econômicos para os empregadores. Além disso, Adam 
discute a relação do trabalho com o ganho financeiro, preceituando a 
necessidade de estabelecimento de um equilíbrio entre carga de 
trabalho e retorno financeiro, ao afirmar que “os empregados, quando 
bem pagos por peça, facilmente fazem horas extraordinárias e 
arruínam sua saúde e sua constituição em poucos anos” (SMITH, 
1776). 
Revolução Industrial 
 
Uma nova concepção de trabalho que provocou mudanças rápidas e 
profundas na ordem política, econômica e social na Europa, 
transformando para sempre a estrutural social e comercial, surgiu a 
partir da invenção da máquina a vapor por James Watt (1736-1819). 
Foi o pontapé inicial da Revolução Industrial na Inglaterra, que pode 
ser dividida em duas etapas: 1ª revolução industrial (1780- 1860), 
também chamada de revolução do carvão e do ferro; 2ª revolução 
industrial (1860- 1914) ou revolução do aço e da eletricidade 
(CHIAVENATO, 2003). 
A Revolução Industrial inseriu uma série de avanços tecnológicos e 
que incrementaram a produtividade nas organizações, tais como: 
mecanização, aplicação da força motriz e desenvolvimento do 
sistema fabril; aceleramento dos transportes e das comunicações. 
Com isso, elevou-se a quantidade de bens manufaturados 
produzidos, com melhor qualidade de acabamento e menor tempo de 
produção. (CHIAVENATO, 2003; CHIRMICI; OLIVEIRA, 2016). 
Porém, Chimirci e Oliveira (2016, p. 3) destacam que: 
Concomitantemente ao bônus, surge o ônus, ou 
seja, as consequências negativas dessa evolução 
na indústria. Em resposta ao processo acelerado 
de produção em condições cada vez mais 
desumanas, começaram a surgir doenças 
ocupacionais, e as taxas de acidentes 
relacionados ao trabalho aumentaram a níveis 
alarmantes – não só homens, mas também 
idosos, mulheres e crianças eram designados para 
as mais diversas tarefas, em condições laborais e 
de vida muitas vezes deploráveis. Não havia 
qualquer controle sobre a segurança no 
desempenho das atividades ou a carga horária de 
trabalho e descanso, que, extenuando o 
trabalhador, levavam ao alcoolismo, à prostituição 
e à criminalidade. A mortalidade em alguns 
segmentos industriais atinge, nesse período, níveis 
assombrosos. 
 
Para além da precarização das condições de trabalho, difundiu-se 
uma insegurança geral mediante a possibilidade de substituição total 
da mão de obra humana por máquinas. Assim, emergiu o primeiro 
movimento de luta operária, movido pelos trabalhadores. Com 
finalidade de reivindicar os seus direitos, esses trabalhadores 
associaram-se a sindicatos e pressionaram os empresários 
capitalistas a reorganizarem o trabalho, mediante a recusa e realizar 
as atividades laborais e a resistência ao controle dos gerentes 
(CHIRMICI; OLIVEIRA, 2016). 
Em consequência dessa atmosfera de resistência, movimentos 
sociais e trabalhistas ganharam destaque e, de forma lenta e gradual, 
impulsionaram o surgimento das legislações e normativas visando a 
proteção dos trabalhadores, regulamentando as atividades. Assim, 
surgiu o Direito do Trabalho, regulação jurídica dos direitos 
trabalhistas que objetiva proteger a integridade dos trabalhadores, o 
estabelecimento de limites para jornada de trabalho nas horas 
laborais e a criação de garantias mínimas contra demissões 
arbitrárias (CHIRMICI; OLIVEIRA, 2016). 
 
Segurança e saúde do trabalho no Brasil 
 
Não há basicamente registro algum de doenças associadas ao 
trabalho antes do fim do regime de escravidão no Brasil. De forma 
semelhante às sociedades gregas e romanas, as atividades laborais 
manuais que exigiam maior esforço, promovendo maior desgaste 
físico e psíquico eram destinadas aos escravos e, por esse motivo, 
recebiam pouca importância entre os seus senhores e demais 
cidadãos. 
Os primeiros registros de doenças relacionadas ao trabalho 
ocorreram a partir de 1920, mediante estudos desenvolvidos por 
Oswaldo Cruz, durante a construção da ferrovia Madeira-Mamoré, 
que se estendeu de 1907 e 1912, tendo se verificado a contaminação 
de empregados por doenças infecciosas. Desde então, diferentes 
pesquisas relativas a indústrias europeias que foram transferidas para 
o Brasil e “demonstraram a relação direta entre as más condições 
laborais e a ocorrência de doenças e acidentes no trabalho [...] 
desencadeando aqui um reflexo do que houvera na Europa um 
século antes” (CHIRMICI; OLIVEIRA, 2016, p. 4). 
Logo, por intermédio dos movimentos sociais e trabalhistas, 
ganharam força as denúncias de trabalhadores sobre más condições 
de trabalho, abrindo portas para a criação de legislações voltadas à 
proteção do trabalhador (CHIRMICI; OLIVEIRA, 2016). 
 
Atividade Extra 
 
Assista ao filme “Germinal” (1993), de Émile Zola, cujo título faz 
menção ao amadurecimento de movimentos grevistas de 
trabalhadores de minas de carvão no século XIX. O filme aborda a 
complexidade das relações de trabalho e a luta de classes durante o 
processo de desenvolvimento do capitalismo e mudanças na 
organização do trabalho. O filme retrata as severas transformações 
sociais que foram impostas pelo modo de produção capitalista. 
Leia o trecho abaixo: 
“Estando o trabalhador em seu estado normal de saúde, vigor e disposição, e 
no grau normal de sua habilidade e destreza, ele deverá aplicar sempre o 
mesmo contingente de seu desembaraço, de sua liberdade e de sua felicidade. 
O preço que ele paga deve ser sempre o mesmo, qualquer que seja a 
quantidade de bens que receba em troca de seu trabalho.” 
Fonte: SMITH, A. A riqueza das nações: investigação sobre sua natureza e 
suas causas. 1776. Versão comentada por Winston Fritsch. São Paulo: Editora 
Nova Cultural Ltda, 1996, p. 19. 
A partir do texto acima e do conteúdo estudado sobre Segurança e saúde do 
trabalho no mundo, considere a afirmativas a seguir: 
I. Em meados de 1700, Bernardino Ramazzini publicou a obra “As Doenças 
do Trabalho”. 
II. Em 1776, o economista Adam Smith publicou a obra denominada A 
Riqueza das Nações. 
III. A obra de Adam Smith consistia em um tratado sobre doenças 
ocupacionais, que descreveu cerca de 50 ocupações e suas medidas de 
redução dos perigos à saúde. 
IV. Adam Smith destacou em sua obra o fato de que o potencial máximo de 
produtividade do trabalhador só poderia ser alcançado quando uma vezque 
ele se mantivesse em seu estado normal de saúde e vigor. 
Está correto o que se afirma em: 
e) I, II e IV 
02 
Leia o trecho abaixo: 
“A produção de bens e serviços para satisfazer as necessidades humanas 
ocorre através de atividades que quando realizadas sem um planejamento 
adequado podem acarretar riscos à saúde ou à vida do trabalhador, da 
população de comunidade próxima ao empreendimento e degradar o meio 
ambiente.” 
Fonte: MATTOS, U. A.; MÁSCULO, F. S. Higiene e segurança do trabalho. 
2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2019, p. 1. 
A partir do texto acima e do conteúdo visto sobre os Primórdios da Segurança 
do Trabalho, analise os acontecimentos relevantes que ocorreram na 
Antiguidade abaixo e associe-os com as suas respectivas características. 
1. Hipócrates 
2. Plínio, o Velho 
3. Papiro Anastasi V 
4. Código de Hamurabi 
( ) Escreveu o Tratado de História Naturalis, relatando a atividade laboral de 
trabalhadores expostos a chumbo, mercúrio e poeira. 
( ) Com base nele foram traduzidos 281 artigos sobre as relações de trabalho, 
família, propriedade e escravidão. 
( ) Descreveu a intoxicação saturnina em um mineiro, apesar de ter omitido o 
ambiente de trabalho e a respectiva ocupação. 
( ) Mais conhecido como Sátira dos Ofícios, descreve os problemas de 
insalubridade, periculosidade e penosidade das profissões. 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 
c) 2, 4, 1, 3 
Leia o trecho abaixo: 
“O capitalista passou a distanciar-se dos operários e a considerá-los uma 
enorme massa anônima, ao mesmo tempo em que os agrupamentos sociais 
nas empresas geravam problemas sociais e reivindicativos, ao lado de 
problemas de rendimento do trabalho.” 
Fonte: CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração: uma 
visão abrangente da moderna administração das organizações. 7. ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2003, p. 35. 
Com base no texto acima e nos conteúdos abordados acerca do 
desenvolvimento da Segurança do Trabalho com a Revolução Industrial, 
foram consequências da criação da máquina a vapor por James Watt (1736-
1819): 
b) Grandes transformações, como a conversão das oficinas em fábricas, 
afetando também os transportes, as comunicações e a agricultura 
Leia o trecho abaixo: 
“Na Antiguidade, por exemplo, a relação entre o trabalho e o processo saúde-
doença foi encontrada em papiros egípcios, no Império Babilônico e em 
textos da civilização greco-romana […] As sociedades gregas e romanas não 
valorizavam esse estudo, uma vez que dependiam de escravos para realizar as 
atividades que geravam riscos de acidentes e doenças ocupacionais.” 
Fonte: BARSANO, P. R.; BARBOSA, R. P. Higiene e segurança do 
trabalho. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014, p. 17. 
A partir do texto e do conteúdo visto sobre a história da Segurança do 
Trabalho, analise os indivíduos que influenciaram a disseminação dos 
princípios de saúde e segurança do trabalho e ordene-os de acordo com a 
sequência em que seus estudos se desenvolveram na Grécia. 
( ) Plínio, o Velho 
( ) Hipócrates 
( ) Imperador Hamurabi 
( ) Lucrécio 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 
c) 4, 2, 1, 3 
05 
Leia o trecho abaixo: 
“Em vez de instrumentos rudimentares de trabalho manual, o problema era 
operar máquinas cuja complexidade crescia. Os produtos passaram a ser 
fabricados em operações parciais que se sucediam, cada uma delas entregue a 
um grupo de operários especializados em tarefas específicas, estranhos quase 
sempre às demais outras operações, ignorando a finalidade da tarefa que 
executavam. Essa nova situação contribuiu para apagar da mente do operário 
o veículo social mais intenso, ou seja, o sentimento de estar produzindo e 
contribuindo para o bem da sociedade.” 
Fonte: CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração: uma 
visão abrangente da moderna administração das organizações. 7. ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2003, p. 35. 
Com base no texto acima e nos seus conhecimentos sobre desenvolvimento 
da Segurança do Trabalho e virtude da Revolução Industrial, analise as 
asserções a seguir e a relação proposta entre elas: 
I. As condições de trabalho às quais estavam submetidos homens, mulheres e 
até crianças e idosos na revolução industrial desencadearam doenças do 
trabalho. 
Porque 
II. Os empregadores não controlavam os riscos aos quais os trabalhadores 
estavam expostos durante a execução das atividades laborais, não sendo 
adotadas medidas de segurança e saúde no trabalho. 
d) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa 
correta da I 
Leia o trecho a seguir: 
“Em consequência do significativo crescimento tecnológico ocorrido nas 
últimas décadas, a introdução de novos produtos e de novas técnicas de 
trabalho nos processos industriais acarretou uma série de problemas para as 
pessoas e o meio ambiente. As estatísticas mundiais de acidente de trabalho e 
principalmente de grandes desastres levaram as organizações a perceberem 
que a competitividade e o lucro não são suficientes para a sobrevivência no 
mercado. As organizações precisam saber demonstrar atitudes éticas e 
responsáveis quanto à segurança e saúde no trabalho.” 
Fonte: MATTOS, U. A.; MÁSCULO, F. S. Higiene e segurança do trabalho. 
2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2019, p. 74. 
Com base nessas informações e no conteúdo estudado sobre Segurança e 
saúde do trabalho no Brasil, analise os marcos históricos e acontecimentos de 
maior relevância para a evolução da segurança do trabalho no Brasil e 
associe-os com a ordem cronológica em que ocorreram (anos). 
1. Ocorreu a reforma “Carlos Chagas”, a qual incorporou a Higiene do Trabalho 
ao âmbito da saúde pública por meio do Departamento Nacional de Saúde 
Pública. 
2. Foi publicada a portaria nº 3.214, que aprovou as Normas Regulamentadoras 
(NRs) do Capítulo V, Título II, da CLT, referentes a segurança e medicina do 
trabalho. 
3. Foi publicado o decreto no 19.433, que criou o Ministério do Trabalho, 
Indústria e Comércio. 
4. Por meio do Decreto-lei no 5.452, entrou em vigor a Consolidação das Leis 
do Trabalho (CLT). 
( ) 1930 
( ) 1943 
( ) 1978 
( ) 1920 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 
b) 3, 4, 2, 1 
 
Evolução da Higiene e 
Segurança do Trabalho 
(HST) 
Evolução da Higiene e Segurança do Trabalho (HST) 
 
A História abre portas para o entendimento do desenvolvimento do 
conhecimento de todas as áreas, incluindo a medicina do trabalho e a 
higiene e segurança do trabalho. Com o desenvolvimento da 
humanidade e do labor, ao longo do tempo, as condições de trabalho 
foram sendo cada vez mais determinantes para a ocorrência de 
doenças e acidentes de trabalho, os quais resultaram em 
incapacidades temporárias e permanentes e até mesmo na morte de 
inúmeros trabalhadores (MATTOS; MÁSCULO, 2019). 
Nos próximos tópicos serão explorados os principais marcos 
históricos relativos ao surgimento e desenvolvimento da medicina e 
higiene do trabalho, bem como o surgimento de regulamentações e 
seus desdobramentos nas relações de trabalho e na incidência de 
doenças e acidentes de trabalho. 
 
Surgimento da medicina do trabalho 
 
A Medicina do Trabalho surgiu no século XIX, através do 
estabelecimento de uma relação entre saúde e trabalho. O estudo da 
medicina do trabalho não era focado em torná-la uma especialidade, 
mas sim na busca por formas de aumentar a produtividade de 
trabalhadores e de minimizar as consequências das patologias 
adquiridas em virtude das atividades laborais (MATTOS; MÁSCULO, 
2019). 
Bristot (2019, p. 174) define a medicina do trabalho como um: 
 
Segmento da medicina tradicional, com 
características diferenciadas dentro de um 
programa de saúde ocupacional, objetivando a 
realização das avaliações da capacidade física, 
mentais e emocionais, para que o trabalhador 
possa iniciar suasatividades laborais sem correr 
riscos para si e para seus (BRISTOT, 2019, p. 
174). 
 
Logo, podemos afirmar que a medicina do trabalho é uma 
especialidade médica dedicada ao tratamento de doenças e ao 
restabelecimento da saúde do trabalhador que tenha sido vítima de 
acidentes e doenças do trabalho. Desse modo, a medicina do 
trabalho é decisiva para a associação dos agravos à saúde e o 
desempenho do trabalho (MATTOS; MÁSCULO, 2019). 
A conexão entre os agravos e o trabalho remete aos estudos da 
Escola da Administração Científica, idealizada e iniciada por Frederick 
Taylor (1856-1915), a qual se desenvolveu nos Estados Unidos, com 
o aporte de outros autores, como Henry Lawrence Gantt (1861-
1919), Frank Bunker Gilbreth (1868-1924) e Harrington Emerson 
(1853-1931). A principal preocupação dessa corrente de pensamento 
concentra-se na elevação da produtividade da organização através 
do aumento de eficiência dos operários. Assim, no século XIX, 
grande ênfase era dada à análise e divisão do trabalho do operário, 
visto que cada função e cargo que ocupam consiste numa unidade 
fundamental da empresa (CHIAVENATO, 2003). 
Mattos e Másculo (2019) apontam que a atuação do médico abria 
espaço para interpretações de acordo com o atendimento clínico 
individual, não sendo incomum a dissociação dos agravos gerados à 
saúde em relação ao trabalho. Isso beneficiava o paradigma 
taylorista, uma vez que favorecia a seleção dos funcionários “mais 
aptos” para uma função. A associação entre agravo e atividade 
laboral, também favorecia o gerenciamento do retorno dos doentes e 
acidentados e o controle do absenteísmo. 
Porém, de forma um tanto crua, podemos dizer que cada vez mais o 
“cerco foi se fechando”, pois, com a incorporação de conhecimentos 
e das inovações técnicas (como os motores elétricos), foi ficando 
cada mais difícil sustentar uma resposta que não traçasse uma ponte 
direta entre o surgimento de agravos e a execução do trabalho, os 
quais “inviabilizavam economicamente a produção, principalmente no 
período pós-guerra, onde a economia estava sendo reativada e a 
mão de obra reassumindo os postos de trabalho” (MATTOS; 
MÁSCULO, 2019, p. 15). 
Nesse contexto, aparece uma nova abordagem para a relação entre 
saúde e trabalho: a saúde ocupacional, cuja finalidade consistia em 
adequar-se à nova necessidade produtiva (MATTOS; MÁSCULO, 
2019). 
 
Regulamentação das condições de trabalho na Europa 
 
Conforme discutido na aula 1, desde a Antiguidade os pensadores já 
apontavam os possíveis efeitos nocivos da exposição prolongada a 
diferentes substâncias durante a realização do trabalho. Porém, 
bastante tempo depois vieram novos registros de estudos acerca da 
toxicidade de substâncias e potenciais consequências à saúde. Em 
1473, Ulrich Ellenborg associou sintomas de envenenamento 
ocupacional por vapores metálicos (chumbo e mercúrio, por 
exemplo), ácido nítrico e monóxido de carbono. Além disso, propôs 
medidas de prevenção (MATTOS; MÁSCULO, 2019). 
Entretanto, até o final do século XV publicações de investigações 
sobre doenças provocadas por agentes químicos não costumavam 
propor formas de tratar, apenas de preveni-las. George Bauer foi o 
primeiro a conduzir um estudo completo em 1556. Sua obra, 
intitulada “De Re Metallica” abordou as enfermidades relacionadas 
com as atividades de extração e fundição de prata e ouro, bem como 
as doenças e acidentes de trabalho mais frequentes entre mineiros. 
O seu diferencial consistiu em propor, além de formas de prevenção, 
como a garantia de condições apropriadas de ventilação, foi a 
descrição dos sintomas e a evolução de uma moléstia referida por ele 
como “asma dos mineiros”, a qual mais tarde chegou-se à 
interpretação de ser equivalente ao que hoje se conhece como 
silicose (MATTOS; MÁSCULO, 2019). 
Em 1567, Aureolus Theophrastus Bembastus von Hohenheim, 
conhecido como Paracelso, publicou o livro “Dos ofícios e doenças 
da montanha”, que constituiu a primeira monografia cujo tema foram 
as associações entre os métodos de trabalho e doenças ocasionadas 
pelo contato com substâncias por profissionais de mineração e 
fundição de metais, como a silicose e as intoxicações por chumbo e 
mercúrio (MATTOS; MÁSCULO, 2019). 
Como definitivamente as atenções estavam voltadas para o risco da 
atividade de mineração, em 1665, na cidade Ídria, na Eslovênia, país 
do Leste Europeu, reduz-se a jornada dos mineiros de mercúrio a fim 
de diminuir a incidência do “idragismo”, doença ocasionada por esse 
metal. Esse foi marco regulatório importante em matéria de saúde e 
segurança do trabalho (MATTOS; MÁSCULO, 2019). 
Conforme já explanado na aula 1, no século XVIII vieram as 
publicações de Ramazzini, tido como o Pai da Medicina do Trabalho, 
fundamentais para estabelecer uma máxima válida até os dias atuais: 
“Prevenir é melhor do que remediar.” Ramazzini descreveu não só as 
doenças e suas respectivas medidas de prevenção, mas também 
introduziu na anamnese médica o questionamento “Qual a sua 
ocupação?” (MATTOS; MÁSCULO, 2019). 
No ano de 1740 implementou-se na Dinamarca um sistema de saúde 
nacional, criando-se os primeiros exames, os quais serviram de 
modelo para os demais países europeus. Anos depois, em 1775, na 
Inglaterra, o médico Percival Pott relatou o desenvolvimento de 
câncer escrotal por limpadores de chaminés, devido à falta de higiene 
e ao contato com fuligem. Treze anos mais tarde foi promulgada no 
país a Lei de proteção aos limpadores de chaminé (MATTOS; 
MÁSCULO, 2019). 
Somente com o advento da Revolução Industrial, com a verificação 
de quão degradas estavam as condições de trabalho e com a alta no 
número de acidentes de trabalho graves, mutilantes e fatais, 
mediante intensa reivindicação e atuação dos movimentos sociais, 
introduziram-se medidas legais de controle das condições e dos 
ambientes de trabalho. Era urgente que fossem regulamentados 
muitos dos fatores que resultavam nos acidentes de trabalho a 
época, entre eles: a falta de proteção das máquinas, a falta de 
treinamento para sua operação, as extenuantes jornadas de trabalho, 
os níveis elevados de ruído produzido pelas máquinas e as más 
condições de higiene e segurança dos ambientes de trabalho 
(MATTOS; MÁSCULO, 2019). 
O impacto da abertura de novas fábricas e tipos de atividades 
industriais, tornava-se cada vez mais insustentável, visto que subiam 
os números de doenças e acidentes de origem ocupacional e não 
ocupacional. Diante disso, com o Sir Robert Peel a frente, é 
inaugurada uma comissão de inquérito no Parlamento britânico. Em 
1802 foi aprovada a primeira lei de proteção aos trabalhadores, 
chamada de “Lei da Preservação da Saúde e da Moral dos 
Aprendizes e de Outros Empregados”, a qual, dentre outras 
providências, fixava a jornada diária de doze horas de trabalho, 
proibia o trabalho noturno, determinava a obrigação de garantir boa 
ventilação nos ambientes de trabalho, assim como a limpeza das 
paredes das fábricas duas vezes ao ano pelos empregadores. Outras 
leis complementares foram promulgadas em 1819, mas segundo 
Mattos e Másculo (2019), elas não foram propriamente levadas em 
consideração respeitadas pelos empregadores, visto que isso exigiria 
um investimento financeiro alto, que não era de seu interesse realizar. 
Os estudos continuaram avançando ao longo do século XIX, até que 
no século seguinte foi fundada a Organização Internacional do 
Trabalho (OIT), em 1919, que culminou na evolução das legislações 
trabalhistas, estabelecendo, criando condições necessárias para o 
desenvolvimento dos aspectos técnicos da Higiene Industrial 
(BRISTOT, 2019). 
 
Evolução da HST nos continentes europeu e americano 
 
A Higiene do Trabalho consiste numa área entrelaçada com a 
Medicina do Trabalho, visto que têm o objetivo comum “prevenir os 
danos à saúde do trabalhador decorrentes das condições do 
trabalho”(BRISTOT, 2019, p. 173). 
Outra área que possui interface com a Higiene do Trabalho é a 
Ergonomia, visto que essa última tem como finalidade a adaptação 
do meio ao homem, em outras palavras, a realização de intervenções 
no ambiente de trabalho a fim de prover melhorias e a qualidade de 
vida dos trabalhadores. De toda forma, admitindo que os riscos 
ambientais contribuem para a formação de situações inseguras, a 
Higiene do Trabalho é a área responsável pela identificação, análise 
e avaliação, com o fim de traçar melhorias necessárias para o 
aperfeiçoamento das condições com potencial para acarretar 
prejuízos à saúde dos trabalhadores (BRISTOT, 2019). 
Apesar da intensificação do processo de industrialização ocorrido nos 
Estados Unidos (EUA) a partir da metade do século XIX, as primeiras 
ações voltadas para Higiene e Saúde do Trabalho nesse país e nos 
demais do continente americano, incluindo o Brasil, começaram 
apenas no século XX. 
Em 1900, a médica e higienista Alice Hamilton foi responsável por 
investigar diferentes ocupações, tendo influenciado as primeiras leis 
ocupacionais americanas. Inclusive no ano de 1919 ela se tornou a 
primeira mulher a estudar em Harvard, publicando a obra 
“Explorando as ocupações perigosas.” As leis sobre indenizações em 
casos de acidentes de trabalho foram lançadas entre os anos 1902 e 
1911. 
De acordo com Mattos e Másculo (2019, p. 12): 
Além da regulamentação sobre os serviços, há 
também que registrar outros fatos marcantes 
ocorridos nos Estados Unidos, como: a criação, 
em 1916, da Industrial Medical Association 
(orientada para a reparação dos acidentes); o 
início do curso de graduação em Higiene Industrial 
na Universidade de Harvard (1922); a criação da 
ACGIH – inicialmente National Conference of 
Governmental Industrial Hygienists (1938); a 
criação da AIHA (American Industrial Hygiene 
Association) e da ASA (American Standards 
Association, hoje ANSI). 
 
O Brasil e outros países da América Latina tiveram sua Revolução 
Industrial ocorrendo por volta dos anos 1930. Nesse contexto, foram 
marcos importantes: a origem da área de Higiene Ocupacional no 
SESI, em 1945; a concepção da Fundação Jorge Duprat Figueiredo 
de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho (Fundacentro) em 
1966; em 1972, o lançamento do Plano de Valorização do 
Trabalhador e a obrigatoriedade dos Serviços Médico e de Higiene e 
Segurança do Trabalho nas empresas com 100 ou mais 
empregados, de acordo com a Portaria 3.237/72. 
Apesar dos avanços, o Brasil acabou ganhando um título bastante 
indesejado na área de segurança do trabalho em 1974, o de 
campeão mundial de acidentes de trabalho (MATTOS; MÁSCULO, 
2019). 
 
As várias faces do conceito de saúde 
 
O Comitê misto da OIT e da Organização Mundial da Saúde (OMS) 
definiram em 1949, em reunião na Genebra em 1949, que a saúde 
ocupacional tem como intuito promover e manter o bem-estar físico, 
mental e social dos trabalhadores em todas as funções. Outro 
objetivo é a prevenção das doenças ocupacionais desencadeadas 
pelas condições de trabalho às quais estão submetidos. Portanto, a 
saúde ocupacional é uma abordagem multiprofissional com perfil 
tecnicista, a qual valoriza os ambientes de trabalho, focando nas 
doenças ocupacionais do trabalhador produtivo (MATTOS; 
MÁSCULO, 2019). 
Como desdobramento do conhecido como Modelo Operário Italiano, 
surge um modelo que consiste num novo modo de abordar saúde e 
trabalho, em paralelo com a saúde ocupacional, conhecido como 
saúde do trabalhador, com as seguintes características: participativo, 
em detrimento do tecnicista, tendo o trabalhador como sujeito das 
ações, atuando nas avaliações e na implementação das mudanças 
nos processos e organização de trabalho (MATTOS; MÁSCULO, 
2019). 
01 
Leia o trecho abaixo: 
“Os primeiros estudos sobre a saúde dos trabalhadores, ao que se sabe, datam 
do 
século XVI, com a publicação do livro De re Metallica, de George Bauer. Ele 
estudou os diversos problemas relacionados com a extração de minerais, prata 
e ouro, destacando, assim, os acidentes de trabalho e as doenças entre os 
trabalhadores mineiros, chamada de ‘asma dos mineiros’.” 
Fonte: BRISTOT, V. M. Introdução à engenharia de segurança do trabalho 
[Recurso eletrônico]. Criciúma, SC: UNESC, 2019, p. 172. 
Com base no texto acima e nos seus conhecimentos sobre a regulamentação 
das condições de trabalho na Europa, analise as afirmativas a seguir e assinale 
V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s). 
I. ( ) Ulrich Ellenborg reconheceu como tóxicos os vapores de alguns metais e 
descreveu os sintomas de envenenamento ocupacional por monóxido de 
carbono, chumbo, mercúrio e ácido nítrico, sugerindo medidas preventivas. 
II. ( ) Uma das doenças mais estudadas foi a intoxicação por cobre. Foi devido 
a sua importância que a jornada dos mineiros de cobre foi reduzida em Ídria, 
Eslovênia, no ano de 1665, a fim de reduzir a incidência do hidrargirismo. 
III. ( ) Em 1567, Aureolus Theophrastus Bembastus von Hohenheim 
(Paracelso) escreveu a obra Dos ofícios e doenças da montanha, primeira 
monografia sobre as relações entre trabalho e doença. 
IV. ( ) O primeiro estudo completo foi desenvolvido por George Bauer, em 
1556, quando foi publicada a sua obra “De Re Metallica”. Ela estabeleceu 
uma tese que até hoje é muito usada: “Prevenir é melhor do que remediar.” 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 
b) V, F, V, F 
02 
Leia o trecho abaixo: 
“Com a Revolução Industrial (1760 a 1830), os estudos avançaram até 
surgirem as primeiras leis trabalhistas, no sentido de proteger os trabalhadores 
dos riscos de acidentes e das possíveis doenças relacionadas ao trabalho e que 
mudariam toda a 
história da humanidade.” 
Fonte: BRISTOT, V. M. Introdução à engenharia de segurança do trabalho 
[Recurso eletrônico]. Criciúma, SC: UNESC, 2019, p. 172. 
A partir do texto acima e do conteúdo estudado sobre Regulamentação das 
condições de trabalho na Europa, considere a afirmativas a seguir: 
I. O médico Percival Pott descreveu a incidência de câncer entre os 
limpadores de chaminés, investigando os impactos mecânicos e o histórico 
familiar como causas do câncer escrotal. 
II. Em 1740 foram realizados na Dinamarca os primeiros exames, através da 
criação pelo governo de um sistema nacional de saúde, procedimento também 
adotado, depois em outros países europeus. 
III. Embora sejam inegáveis os benefícios advindos da Revolução Industrial, 
como a ampliação no consumo de bens para a sociedade; o preço pago pelos 
trabalhadores foram péssimas condições de trabalho, doenças e numerosos 
acidentes de trabalho. 
IV. Uma comissão de inquérito, sob a direção de Sir Robert Peel, foi criada no 
Parlamento britânico para investigar os abusos cometidos pelas organizações. 
Em 1802 foi aprovada a a “Lei da Preservação da Saúde e da Moral dos 
Aprendizes e de Outros Empregados”, primeira lei de proteção aos 
trabalhadores. 
Está correto o que se afirma em: 
a) II, III e IV 
 
03 
Leia o trecho abaixo: 
“Na Europa é criada a Organização Internacional do Trabalho (OIT em 
1919). A OIT, única agência da ONU com comissões tripartites, reúne 
governos, empregadores e trabalhadores de 187 países-membros. A OIT 
adota 188 Convenções Internacionais de Trabalho e 200 Recomendações 
sobre diversos temas, nem todas aprovadas pelo Governo Brasileiro.” 
Fonte: MATTOS, U. A.; MÁSCULO, F. S. Higiene e segurança do trabalho. 
2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2019, p. 12. 
Com base no texto acima e nos seus conhecimentos sobre a evolução da 
Higiene e da Medicina do Trabalho, analise as asserções a seguir e a relação 
proposta entre elas: 
I. A OIT teve um papel importante para o desenvolvimento das legislações 
trabalhistas, da Medicina do Trabalho e dos aspectos técnicos da Higiene 
Industrial. 
Porque 
II. Inexistiam estudos relevantes

Outros materiais