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Espécie de estudo de coorte na qual grupos de pacientes são submetidos a terapêuticas experimentais e observa-se a melhora ou piora da doença/condição de estudo; Pesquisador deixa de ser apenas um observador; Intervencionista; Avaliar a eficácia de um tratamento; Devem ser reservados para questões de pesquisa já amadurecidas. DESVANTAGENS São caros; Consomem tempo; Tratam de uma questão clínica restrita; Às vezes, expostos participantes a potenciais danos. TIPOS DE VIÉS Viés do Observador: └ Distorção (consciente ou inconsciente) na percepção ou no relato da medida pelo observador └ Pesquisa tendenciosa Viés do Instrumento: └ Defeito de um instrumento mecânico; └ Falta de calibração de um instrumento; └ Leituras errôneas; Viés do Sujeito: └ Distorção originada pelo sujeito; └ Possibilidade do sujeito avaliado apresentar dada característica tendenciosa; └ Autosseleção. ESTRATÉGIAS PARA MELHORAR A PRECISÃO – ACURÁCIA: Padronização dos métodos de aferição; Treinamento e certificação dos observadores; Automatização dos instrumentos; Calibração do instrumento; Pesquisa clínica • "Qualquer investigação em seres humanos, objetivando descobrir ou verificar os efeitos farmacodinâmicos, farmacológicos, clínicos e/ou outros efeitos de produto(s) e/ou identificar reações adversas com o objetivo de averiguar sua segurança e/ou eficácia." Ensaio Clínico Randomizado • Consiste basicamente em um tipo de estudo experimental, desenvolvido em seres humanos e que visa o conhecimento do efeito de intervenções em saúde. Grupo Controle Grupo Teste Doença Cegamento/randomização. INDICE KAPPA Concordância intra-examinador Concordância inter-examinador ESCOLHA DO CONTROLE O melhor grupo controle é aquele que não recebe tratamento ativo e que, ao mesmo tempo, pode ser cegado; isso para medicamentos, significa receber um placebo idêntico ao tratamento ativo; └ Nem sempre isso é possível; └ Tratamento padrão para todos os pacientes; Testa-se a nova intervenção ou melhora do desfecho quando aplicada comparada ao tratamento padrão; Critérios de Inclusão: └ Facilidade de recrutamento; └ Incluir participantes com alto risco para o desfecho pode diminuir o número de sujeitos necessários para o estudo. Critérios de Exclusão: └ Um dos tratamentos do estudo pode ser prejudicial para o indivíduo; └ O tratamento ativo não pode ser eficaz ou é improvável que o seja, pois indivíduo: apresenta baixo risco para o desfecho; tem um tipo de doença que provavelmente não irá responder ao tratamento; já faz tratamento que provavelmente irá interferir na intervenção. └ Baixa probabilidade de aderir intervenção; └ Baixa probabilidade de completar período de seguimento; └ Problemas de ordem prática para participar do protocolo; ex: demência mental que impossibilita respostas precisas. RANDOMIZANDO Processo de alocação de participantes nos grupos de estudo de forma sistematizada. Se tiver dois grupos no estudo, cada participante tem 50% de chance de ser alocado em um dos grupos; Pode ser simples, em blocos ou estratificadas; Se realizado de forma apropriada garante comparabilidade dos grupos em relação aos possíveis agentes de confundimento, conhecidos e não conhecidos. CEGAMENTO Evita tendenciosidade das partes que fazer o ensaio clínico; É melhor realizado quando são utilizadas drogas do que quando são comparadas intervenções diferentes (Ex: laser, cirurgias, et); Tipos de cegamento: └ Não-cego └ Cego └ Duplo-cego └ Triplo-cego Evita influências individuais: saliva, estresse mastigatório, dor; Delineamentos tipo cruzados: tratamentos diferentes em períodos diferentes (períodos wash out – em média de 15 dias); Requerimento de Registro no ClinicalTrials.gov; Resolução da ANVISA - RDC 36 de 27 de junho de 2017, que altera a RDC 39/2008, todos os estudos clínicos fases I, II, III e IV, devem apresentar comprovante de registro da pesquisa clínica na base de dados do Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (ReBEC), ou comprovante de submissão. Para casos anteriores a data de publicação desta resolução, serão aceitos comprovantes de registro das pesquisas que já tiverem sido registradas em outros registros primários da Internacional Clinical Trials Registration Platform (ICTRP/OMS).
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