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DIVERSIDADE ÉTNICO RACIAL DE GÊNERO - O ALARGAMENTO DAS DESIGUALDADES SOCIAIS NO BRASIL

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79 
 
aceitar o outro de forma empática e com respeito. Caso contrário, podem ser 
favorecidas situações de conflito, desentendimento e violência. Com relação ao 
papel do Estado, ele deve contribuir para que a legislação seja de fato efetivada. 
Além disso, deve criar medidas para evitar que determinadas situações ocorram em 
razão das desigualdades existentes na sociedade. 
Cada conceito possui suas especificidades, mas, de forma geral, deve 
prevalecer o reconhecimento das diferenças. Assim, grupos que são considerados 
minorias podem assumir o seu valor e lutar pela sua representatividade, 
favorecendo a sua construção identitária. 
Nessa perspectiva, o multiculturalismo deveria prevalecer sobre o 
monoculturalismo, uma vez que todas as culturas e cada uma em especial devem 
ser reconhecidas a partir de suas diferenças, de forma que nenhuma imponha seus 
preceitos, valores e crenças às outras, para que nenhuma seja oprimida ou extinta. 
Quanto ao Estado, ele deve considerar a diversidade cultural existente e lidar com 
ela a partir dos direitos humanos, do reconhecimento da dignidade dos indivíduos e 
do respeito às diferenças. 
 
16 O ALARGAMENTO DAS DESIGUALDADES SOCIAIS NO BRASIL 
Como vimos até aqui, o Brasil é um país de grande diversidade cultural. E 
o mesmo vale para as desigualdades sociais. Há uma relação entre ambas, 
conforme destaca Machado (2011, p. 147): 
No Brasil, onde muito do que se identifica como riqueza da diversidade 
cultural são tradições e saberes das populações mais pobres e, em grande 
parte, apartadas do processo de crescimento econômico, tal realidade 
produz uma dúvida incômoda. O preço da preservação desses bens 
imateriais seria perpetuar os desníveis entre ricos e pobres, mantendo as 
populações tradicionais protegidas da contaminação da informação ou do 
acesso ao mercado de bens e serviços culturais? Além dessa, outra 
indagação permanece como alerta para aqueles que formulam políticas de 
reconhecimento ou de promoção da diversidade: se, no limite, a menor 
unidade da diversidade é o próprio indivíduo, não estariam, assim, sendo 
colocadas em risco conquistas históricas, objeto das lutas sociais que 
serviram para consolidar o respeito ao interesse comum e ao espaço 
 
80 
 
público da cidadania? A defesa intransigente da diversidade cultural não 
estaria levando mais à separação do que à aproximação entre as pessoas? 
Você deve considerar que a maior parte das sociedades vivencia 
desigualdades, que se apresentam de diversas formas: poder, renda, prestígio, 
entre outras. Além disso, as origens dessas desigualdades são várias, assim como 
as suas manifestações. As desigualdades sociais são construções sociais e não 
simples fatos naturais; elas dependem em grande parte de escolhas políticas feitas 
ao longo do tempo (SCALON, 2011). O Brasil é um exemplo de país em que as 
desigualdades históricas permanecem em meio ao desenvolvimento acelerado, 
especialmente pela elevada diferença de renda entre a população. 
Na atualidade, muitos são os exemplos que caracterizam a desigualdade 
social na sociedade brasileira. Por exemplo: a questão habitacional, com muitas 
pessoas morando em condições precárias de habitabilidade, vivendo em áreas 
compostas por favelas; e o saneamento básico, que resiste e atinge muitos lugares 
do País, o que coloca até a saúde dos moradores em risco. Além disso, são 
desigualdades sociais: alimentação inadequada (alguns desperdiçam e outros 
sequer têm o que comer), educação e saúde precárias, assim como dificuldades de 
acesso a outros serviços públicos essenciais. 
As desigualdades sociais foram se intensificando ao longo do tempo. Para 
compreender esse processo, é preciso considerar a época da colonização. Esse 
período foi marcado pelas tentativas portuguesas de transformar os índios e negros 
em escravos e vassalos, ou, em momentos distintos, fazer com que assimilassem 
costumes europeus em detrimento de suas próprias tradições. Houve um momento, 
por volta de 1700, em que portugueses tentaram homogeneizar a população por 
meio de casamentos entre índios e portugueses, criando formas de valorização dos 
filhos originários dessas relações. A questão portuguesa e indígena é apenas um 
exemplo de como a desigualdade, em sua relação com a diversidade, afeta a vida 
dos indivíduos. 
Em um primeiro momento, pode-se supor que o contato entre os povos, a 
tentativa de homogeneização e tantos outros aspectos favoreceram a diversidade 
cultural do Brasil, especialmente no que diz respeito a práticas, costumes e valores. 
 
81 
 
Entretanto, é necessário lembrar que a escravidão vivenciada por negros e índios 
trouxe consequências importantes para a formação da sociedade. Ela ampliou 
distâncias entre as pessoas, divididas por classes sociais, e afastou os negros (em 
alguns casos, pobres e marginalizados) do acesso aos bens e serviços, situação de 
preconceito e discriminação presente até hoje. Não menos importante, houve o 
avanço das desigualdades na sociedade capitalista, em que predominam os 
interesses ligados ao capital e aos lucros, diminuindo o acesso da classe 
trabalhadora aos bens e serviços produzidos, o que a coloca em situação de 
desvantagem. 
Refletindo sobre a questão das desigualdades e diversidades, você deve 
notar que a diferença entre as pessoas é uma das principais responsáveis por gerar 
desigualdades (SCOTT; LEWIS; QUADROS, 2009). Se antes a diversidade 
indicava apenas uma pluralidade de culturas humanas, hoje tem implicações 
políticas. Tais implicações podem ser percebidas nas relações entre grupos cujas 
desigualdades são evidentes, especialmente no que se refere a poder e resistência. 
Silva, Guimarães e Moretti (2017) apontam que as desigualdades geradas 
pela diversidade muitas vezes resultam em atitudes discriminatórias, no geral 
aparecendo de forma sutil e velada, tendo como pano de fundo o discurso sobre 
tratamento igualitário. Para os autores, quando determinadas características são 
identificadas e pessoas ou grupos são rotulados, surgem os comportamentos 
segregadores. Se estão em jogo pessoas ou grupos que já vivem em situação de 
desvantagem social, é comum que eles também se sintam em condições de 
inferioridade, assumindo esse papel. Assim, em vez de reagir a essa situação, 
acabam se sentindo em situação de desvantagem. 
Hobsbawm (2007, p. 11), por sua vez, considera a desigualdade como 
resultado do mundo globalizado: 
A globalização, acompanhada de mercados livres, atualmente tão em 
voga, trouxe consigo uma dramática acentuação das desigualdades 
econômicas e sociais, no interior das nações e entre elas. Não há indícios 
de que essa polarização não esteja prosseguindo dentro dos países, 
apesar de uma diminuição geral da pobreza extrema. Este surto de 
desigualdade, especialmente em condições de extrema instabilidade 
econômica, como as que se criaram com os mercados livres globais desde 
a década de 1990, está na base das importantes tensões sociais e políticas 
 
82 
 
do novo século. O impacto dessa globalização é mais sensível para os que 
menos se beneficiam dela. 
Como se pode ver, a globalização também favorece o aumento das 
desigualdades sociais. Além disso, existe uma relação intrínseca entre a 
diversidade e as desigualdades sociais, o que fica evidente no Brasil, país tão 
grande quanto suas discrepâncias e contradições. Ao longo do tempo, as 
desigualdades e diversidades foram se acentuando. Na atualidade, romper com 
esse ciclo não é algo tão simples e requer motivação individual, tolerância e 
conhecimento, além do apoio do Estado no enfrentamento dessas questões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
83 
 
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para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática 
"História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências. 
 
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para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática 
"História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências. 2003. 
 
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estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo 
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