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Curso Online: Educação Sistêmica 1 O sistema de organização e gestão da escolar...................................................2 As dimensões da gestão escolar.........................................................................5 Legislação educacional e políticas públicas........................................................7 Gestão financeira nos contextos educacionais..................................................10 Gestão dos processos administrativos - concepções e ferramentas.................12 Educação e proposta pedagógica.....................................................................14 Contextos históricos, político e social da educação brasileira...........................16 Normas da unidade escolar...............................................................................19 LDB nº 9394/96, de 20.12.1996.........................................................................21 Referências Bibliográficas.................................................................................25 2 O SISTEMA DE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA ESCOLAR Em grande parte das escolas a gestão está concentrada na figura do diretor ou do mantenedor da instituição. Entretanto, o processo da gestão escolar deve ser compartilhado pela comunidade escolar, para que todos trabalhem por um mesmo objetivo em prol do ensino de qualidade. Considerada o pilar fundamental da gestão escolar – por estar ligada à atividade-fim das instituições de ensino – a gestão pedagógica é responsável por organizar todo o sistema acadêmico e está, normalmente, concentrada na figura do diretor e do coordenador pedagógico. Todas as ações da gestão pedagógica têm foco na melhoria da didática e de outras práticas educacionais, a fim de garantir a qualidade da educação na instituição. Os gestores pedagógicos não param de estudar. Eles estão sempre em busca de novas ferramentas de ensino, como a inserção de novas tecnologias dentro da sala de aula e de novas formas de engajar alunos e professores para que o processo de ensino-aprendizagem seja eficiente. Para se ter um ensino de qualidade é necessário utilizar todos os recursos disponíveis da melhor forma possível. É por esse motivo que a gestão administrativa faz parte da gestão escolar: ela tem como objetivo assegurar a manutenção do espaço físico e do patrimônio de uma instituição. É função dessa gestão otimizar todos os recursos e integrar todos os setores da escola em prol de um único objetivo: garantir a excelência do ensino e das práticas pedagógicas. Dessa forma, todas as estratégias de atuação da gestão administrativa já devem estar presentes no Projeto Político e Pedagógico (PPP) e no Regimento Escolar da instituição. Entre outras atribuições práticas do gestor administrativo estão: o levantamento dos materiais que devem ser comprados, a garantia do cumprimento de leis e diretrizes de ensino, além da inserção de novas tecnologias para otimizar os processos administrativos. Uma escola contempla diversos aspectos para formar cidadãos e novos adultos. A Gestão Escolar traz para esse cenário conceitos e elementos que visam aumentar a eficiência dos processos de ensino-aprendizagem. A gestão escolar está intrinsecamente ligada ao modo de gerir a organização e à articulação das condições fundamentais para o verdadeiro e efetivo avanço sociocultural das escolas, além de otimizar o aprendizado eficiente dos alunos. https://sae.digital/papel-do-gestor-escolar/ https://sae.digital/papel-do-gestor-escolar/ https://sae.digital/gestao-pedagogica/ https://sae.digital/tecnologia-na-escola-implementar/ https://sae.digital/tecnologia-na-escola-implementar/ 3 Também aborda a rotina educacional de maneira concreta, garantindo que a instituição tenha todas as condições para cumprir o seu papel: fornecer ensino de qualidade para ajudar na formação de cidadãos respeitáveis. A Gestão Pedagógica estabelece metas para melhorar a prática educacional de cada instituição, a fim de refletir maneiras de ensinar melhor. Entre as medidas para melhor gerir, está o pleno aproveitamento do material escolar, conscientizando tanto alunos, quanto professores e comunidade da importância desses recursos. Responsável por cuidar dos recursos materiais da escola, a Gestão Administrativa de uma instituição pública de ensino deve garantir o cuidado com os bens físicos para que sejam bem utilizados. Estar atento aos horários e à rotina da secretaria, à manutenção do patrimônio, à legislação e aos processos educacionais, por exemplo, são tarefas essenciais desse tipo de gestão. Também é sob esse aspecto que são verificadas as necessidades orçamentárias. Por exemplo, deve ser acompanhada com eficiência a merenda dos alunos. É por meio desse nível da gestão que são distribuídos de forma organizada o orçamento aos setores, a fim de manter com eficácia o funcionamento da instituição. A Gestão de RH é a responsável por manter um contato direto e amigável entre alunos, funcionários, equipe acadêmica e toda a comunidade escolar. Também é a que mantém os professores engajados para dar aulas cada vez melhores, trabalhando a motivação. No modelo escolar conservador, a gestão administrativa era considerada de maior importância, pois a crença era de que bons materiais e recursos escolares eram a garantia de ensino de qualidade. Mas, atualmente, é consenso entre gestores que ter apenas bons recursos não é o suficiente para uma boa educação. É preciso pensar a escola de modo inclusivo e abrangente. A escola é uma organização de alta complexidade que envolve os setores pedagógico e técnico-administrativo, práticas e públicos (alunos, professores, funcionários, pais, mantenedores, acionistas e a comunidade em geral). Como administrar todas essas forças e alinhá-las com o principal objetivo de desenvolver e formar os alunos com a máxima qualidade? Nesse sentido, a gestão escolar implica um conjunto de práticas colaborativas que garantam um ambiente salutar para o desenvolvimento de um trabalho http://blog.portabilis.com.br/gerenciamento-da-merenda-escolar/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost http://blog.portabilis.com.br/gerenciamento-da-merenda-escolar/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost http://blog.portabilis.com.br/educacao-inclusiva-qual-e-o-papel-do-diretor/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost 4 pedagógico de alta qualidade. No entanto, a gestão escolar observa a escola de maneira global e como cada processo pode impactar positiva ou negativamente o desempenho do ensino e a satisfação dos alunos e pais. A gestão escolar lida o tempo todo com o desafio de conduzir as pessoas de maneira eficiente e criar equipes diversificadas, a fim de manter esse trabalho colaborativo e orientar o fortalecimento dos objetivos e resultados em prol do desempenho institucional. A gestão técnico-administrativa compreende todas as ações para garantir o pleno funcionamento de uma instituição de ensino. Trata-se da parte mais burocrática da gestão escolar, pois envolve questões estruturais, processos e políticas institucionais, área financeira, atendimento, comunicação, normas e legislação. No caso de um colégio, é importante saber que a gestão administrativa é o que dá suporte fundamental para a área acadêmica. Embora a construção do PPP (Projeto Político-Pedagógico) não seja subjugada à área administrativa, é importante que ambos estejam alinhados, pois qualquer ação pedagógica a ser posta em prática depende de uma gama de interações entreos setores internos e o campo educacional. A gestão acadêmica e pedagógica é o coração da coordenação do ensino em seu colégio. Ou seja, a base estrutural do principal objetivo da instituição, que é a educação. Sendo assim, a gestão acadêmica tem a preocupação de que todas as diretrizes e metas do PPP estejam sendo cumpridas, assim como todas as obrigações para com os órgãos governamentais reguladores. Também é uma área de gestão dinâmica, pois sua atuação acompanha as inovações e tendências do cenário educacional. Isso implica que os componentes curriculares sejam constantemente atualizados, bem como exista a percepção de agregar novas metodologias de ensino que garantam aumento do desempenho dos alunos. Ainda, a gestão pedagógica tem o papel de pôr em prática estratégias motivacionais para garantir maior engajamento dos alunos, bem como criar pontes de relacionamento entre os pais, professores e os próprios ideais da instituição. Os melhores sistemas de gestão escolar são aqueles capazes de integrar em um só sistema a área pedagógica, administrativa e financeira. Assim, geram informações complexas de forma automática, desde o cálculo das notas dos alunos até a emissão de boletos e notas fiscais. 5 AS DIMENSÕES DA GESTÃO ESCOLAR Lück ressalta que o diretor de escola, o diretor assistente ou adjunto, o supervisor pedagógico e o orientador educacional, assim como os demais membros da equipe de gestão escolar e seus professores, desempenham um papel no desenvolvimento da liderança na escola. São eles que incentivam os demais na construção do desenvolvimento educacional. Segundo a autora: Compete, pois ao diretor escolar, para o exercício pleno de seu trabalho, construir um repertório conceituai próprio em sua escola, sobre a educação e o seu trabalho de liderança educacional, de modo a saber traduzir esse repertório em ações efetivas. (Lück, 2009. p. 18) Nesse patamar de ideais sobre competências educacionais, além do diretor escolar, todos que participam desse processo educacional são respectivamente responsáveis pela melhoria e atuação na formação pedagógica de professores e demais educadores da escola, isto é, não deixar que apenas os diretores escolares tomem decisões separadamente onde se sabe que todos são responsáveis para construção da sociedade escolar. Em 'Elementos da Educação’ a educadora conceitua o que basicamente é uma educação. Segundo Lück este espaço é organizado e sistemático, ao mesmo tempo complexo visto que a educação é um processo contínuo e evolutivo que não restringe apenas uma determinada época. São fases que estão cercadas de desafios e dificuldades que os dirigentes escolares necessitam de atualizações constantes para enfrentar as barreiras encontradas no cotidiano como é citado no estudo em debate: Ao diretor compete zelar pela escola como um todo, tendo como foco de sua atuação em todas as ações e em todos os momentos a aprendizagem e formação dos alunos. (Lück, 2009. p. 23). Sabidamente, a melhoria da educação é uma tarefa que não se encerra nos muros da escola. Deve incluir a comunidade escolar – as famílias, sobretudo -, e o poder público. Mas o conhecimento técnico acerca da múltipla dimensão da direção escolar é pressuposto para se encaminhar soluções adequadas aos objetivos maiores da educação: “o desenvolvimento da pessoa sem preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” (art. 205 da Constituição da República). A partir das décadas de oitenta e noventa, as instituições de ensino passaram por inúmeras transformações de cunho econômico, social, cultural e tecnológico que pressupõem a busca da descentralização do ponto de vista 6 político e administrativo, com o fito de modernizar os processos de gestão escolar e considerar a escola como unidade autônoma e constituída de projeto participativo e cidadanizante. A concepção democrática de gestão educacional deve ser compartilhada com os diferentes segmentos da comunidade, não obstante, há a necessidade de fortalecer a democratização e a participação responsável, onde todos atuam e opinam nas decisões necessárias mediante um compromisso coletivo, buscando realmente efetivar resultados educacionais mais significativos e edificantes. Abordando sobre a gestão escolar, evidencia-se no artigo 3º da LDB na qual consta que o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: VIII - gestão democrática do ensino público, na forma da lei e da legislação dos sistemas de ensino, demonstrando a necessidade da adoção democrática por parte da gestão escolar (grifo meu). Já no artigo 12 da LDB está explicitado que os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e, também, as de seu sistema de ensino que terão incumbência de: 1. elaborar e executar sua proposta pedagógica; 2. administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros; 3. assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas; 4. velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente; 5. prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento; 6. articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola (...). Percebe-se que as incumbências das instituições escolares se ampliaram, uma vez que a elaboração e execução da proposta pedagógica, assim como a administração de recursos materiais e financeiros entre outros, são práticas da gestão que se consolidam no âmbito escolar. Assim a LDB trouxe novo olhar para o setor educacional, democratizando a sua gestão que, até, a década de noventa, era sumariamente hierarquizada, vertical e puramente administrativa. https://juridmais.com.br/diretrizes-e-bases-da-educacao-nacional-3 https://juridmais.com.br/diretrizes-e-bases-da-educacao-nacional-12 7 LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS O ensino de política educacional a futuros educadores é um desafio exigente, conquanto as práticas docentes, embora influenciadas diretamente pelas políticas educativas, nem sempre são percebidas como orientadas pelas mesmas. A inclusão dessa disciplina na formação inicial de professores, para além de sua participação como executores permitiria seu envolvimento como cidadãos ativos em sua formulação e controle. A formação docente representa, na atualidade, um dos mais significativos desafios a serem enfrentados pelos gestores de política educacional, no contexto das reformas que têm caracterizado o cenário latino-americano e brasileiro nas últimas décadas. Tais reformas, que tomam corpo notadamente a partir da década de 1990, demarcam, conforme assinala Oliveira (2005), uma nova regulação das políticas educacionais, impactando diretamente a Educação Básica, na medida em que se passa a conceber a escola como núcleo do planejamento e da gestão, e a atribuir ao trabalhador docente a responsabilidade pelo desempenho dos alunos, da escola e do sistema educacional. A análise das ementas possibilitará esclarecer alguns desses pontos. Cabe um registro especial: a disciplina é considerada definitivamente necessária, isto é, a cidadania curricular está conquistada. De certa forma, sua presença atende ao que está prescrito no Art. 8º, Inciso I, da Resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) que estabelece as Diretrizes Curriculares do Curso de Pedagogia, onde estão previstas disciplinas e outras atividades teóricas destinadas à introdução e o aprofundamento de estudos [...]” (BRASIL, 2006, p. 4). Política educacional é o nome dado a uma série de medidas planejadas e implementadas por um governo no campo da educação, intervindo nos processos formativos e informativos desenvolvidos em sociedade. Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regimede colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a: https://pt.wikipedia.org/wiki/Governo https://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o 8 I – erradicação do analfabetismo; II – universalização do atendimento escolar; III – melhoria da qualidade do ensino; IV – formação para o trabalho; V – promoção humanística, científica e tecnológica do país. VI – estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do produto interno bruto. [...] Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. § 1º Esta lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias. § 2º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social. Art. 5º O acesso à educação básica obrigatória é direito público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituída e, ainda, o Ministério Público, acionar o poder público para exigi-lo. § 1º O poder público, na esfera de sua competência federativa, deverá: I − recensear anualmente as crianças e adolescentes em idade escolar, bem como os jovens e adultos que não concluíram a educação básica; II – fazer-lhes a chamada pública; III – zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à escola. § 2º Em todas as esferas administrativas, o poder público assegurará em primeiro lugar o acesso ao ensino obrigatório, nos termos deste artigo, contemplando em seguida os demais níveis e modalidades de ensino, conforme as prioridades constitucionais e legais. § 3º Qualquer das partes mencionadas no caput deste artigo tem legitimidade para peticionar no Poder Judiciário, na hipótese do § 2º do art. 208 da Constituição Federal, sendo gratuita e de rito sumário a ação judicial correspondente. 9 § 4º Comprovada a negligência da autoridade competente para garantir o oferecimento do ensino obrigatório, poderá ela ser imputada por crime de responsabilidade. § 5º Para garantir o cumprimento da obrigatoriedade de ensino, o poder público criará formas alternativas de acesso aos diferentes níveis de ensino, independentemente da escolarização anterior. Art. 6º É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das crianças na educação básica a partir dos quatro anos de idade. Art. 7º O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições: I – cumprimento das normas gerais da educação nacional e do respectivo sistema de ensino; II – autorização de funcionamento e avaliação de qualidade pelo poder público; III – capacidade de autofinanciamento, ressalvado o previsto no art. 213 da Constituição Federal. Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I – participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; II – participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. Art. 15. Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas gerais de direito financeiro público. Art. 22. A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. Art. 23. A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar. 10 GESTÃO FINANCEIRA NOS CONTEXTOS EDUCACIONAIS Diferente da Administração Escolar, que trata dos recursos materiais e financeiros disponíveis para garantia da qualidade de ensino, a Gestão Escolar trabalha com a finalidade de dar significado aos recursos atribuídos e à forma como serão utilizados no processo da educação. Portanto, Gestão Escolar é a forma de administrar a escola como um todo. Para um completo desenvolvimento educacional, o profissional responsável pela área deve observar as necessidades e particularidades de cada setor, promovendo uma melhor relação e desenvolvimento das atividades. Ademais, é preciso ter habilidades de gerenciamento em aspectos que vão do plano pedagógico às questões financeiras, ou seja, dar atenção à instituição como um todo, não apenas no foco de negócio, que é o ensino. A Gestão Escolar envolve vários setores. Entre eles, podemos citar quatro áreas principais: Gestão Pedagógica, Gestão Administrativa, Gestão Financeira e Gestão de eficiência. Elas precisam estar em constante sintonia para o bom funcionamento da instituição. Logo, o gestor precisa integralizar os diferentes setores em prol do desempenho escolar. Tendo isso em vista, cada instituição de ensino deve planejar e executar sua proposta pedagógica, administrar os recursos materiais da instituição, zelar pelo ensino-aprendizagem do discente e promover a integração entre a instituição e a comunidade. A Gestão Financeira, por sua vez, cuida do orçamento da instituição, observando atentamente os gastos, as oportunidades de melhoria e analisando recursos e investimentos. Entre os benefícios obtidos, um sistema financeiro bem organizado permite tomadas de decisões mais ágeis e garante que as demais áreas funcionem corretamente, sem surpresas. Assim, o planejamento financeiro é fundamental para uma estratégia educacional de sucesso e o uso correto dos recursos. Quando bem realizada, a Gestão Financeira de uma instituição de ensino possibilita o controle das contas a pagar e a receber, e da inadimplência dos alunos, evitando situações mais graves. Assim sendo, a gestão financeira deve andar em sintonia com a gestão administrativa e o plano pedagógico, proporcionando uma situação confortável para a instituição de ensino. http://www.gennera.com.br/blog/as-6-melhores-praticas-para-o-sucesso-da-sua-gestao-escolar/ https://www.admfacil.com/gestao-pedagogica/ http://www.gennera.com.br/blog/afinal-como-fazer-o-controle-do-fluxo-de-caixa-de-escolas-e-faculdades/ http://www.gennera.com.br/blog/inadimplencia-escolar-e-a-renegociacao-da-divida/ 11 Para ajudar nessa tarefa, uma boa solução é o investimento em softwares de gestão escolar para integralizar os setores na contínua busca pelo sucesso do planejamento educacional. A meta da Estratégia Nacional de Educação Financeira e da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação agora é disseminar os resultados e estimular que a educação financeira seja adotada para alunos do ensino fundamental e médio. Enef – O evento pretende divulgar as ações desenvolvidas pela Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef) lançada pelo Decreto nº 7.397 do governo federal, em dezembro de 2010. A estratégia foi criada para promover a educação financeira e previdenciária em razão do impulso às políticas de inclusão social no país. A proposta é fortalecer a cidadania, oferecendo aos brasileiros noções sobre previdência e sistema financeiro. O Conef, criado para gerir e coordenar programasda estratégia, propôs que a educação financeira fosse disseminada em ações para escolas de nível fundamental e médio, e também em ações para aposentados e mulheres beneficiárias do programa Bolsa Família. Os responsáveis pela gestão financeira da escola têm inúmeras atribuições – tarefas que dependem diretamente da sua atuação e fazem parte da sua rotina de trabalho. Fazer o planejamento financeiro e definir, em conjunto com outros membros da equipe gestora, o investimento dos recursos financeiros da escola. Administrar o orçamento da instituição. Organizar o fluxo de caixa de forma que a escola não sofra nenhum impacto devido à sazonalidade. Atuar em conjunto com outros membros da equipe gestora para garantir a captação e retenção de alunos. Estabelecer uma rotina de pagamentos dos colaboradores e fornecedores da instituição. Organizar a folha de pagamento dos colaboradores da escola. Manter um bom relacionamento com fornecedores. Realizar a prestação de contas dos gastos da escola. Realizar cobranças e envio de boletos (para pagamento das mensalidades, por exemplo). Executar medidas para o controle da inadimplência escolar. http://conteudo.gennera.com.br/ebook-beneficios-sistema-de-gestao-educacional/ http://conteudo.gennera.com.br/ebook-beneficios-sistema-de-gestao-educacional/ https://sae.digital/captacao-de-alunos/ 12 GESTÃO DOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS CONCEPÇÕES E FERRAMENTAS O processo administrativo quando observado de forma simplista apresenta as funções do administrador apenas como um processo sequencial, ou seja, constituem as funções administrativas que são: planejamento, a organização a direção e o controle. Que ao serem aplicadas e visualizadas formam o conjunto para o alcance dos objetivos da empresa e são denominados processos administrativos que derivando do conceito de administração, podemos então definir os quatro processos administrativos básicos: Planejamento: “planejar é o processo de definir objetivos, atividades e recursos”. (MAXIMIANO, 1995, p. 61). Organização: “organizar é o processo de definir o trabalho a ser realizado e as responsabilidades pela realização; é também o processo de distribuir os recursos disponíveis seguindo algum critério”. (MAXIMIANO, 1995, p. 61) Direção: “dirigir é o processo de mobilizar e acionar os recursos, especialmente as pessoas, para realizar as atividades que conduzirão aos objetivos”. (MAXIMIANO, 1995, p. 61). Controle: “controlar é o processo de assegurar a realização dos objetivos e de identificar a necessidade de modificá-los”. (MAXIMIANO, 1995, p. 61). Os Gerentes eficazes estruturam competência suas linhas de raciocínio e, ao mesmo tempo, reagem com rapidez aos argumentos alheios. 13 Conteúdos Necessários à Formação do Coordenador Pedagógico: 1. Identidade profissional: o coordenador precisa entender sua função na escola, a troca de experiências entre os pares é uma boa opção para isso. 2. Concepção de formação: o coordenador deve monitorar constantemente as práticas em sala de aulas, não basta somente encaminhar os professores para cursos. 3. Relações interpessoais: para ser um bom articulador e formador, o coordenador deve relacionar bem com todas as pessoas no âmbito escolar, para não parecer um fiscal aos observar aulas. 4. Liderança e condução de grupo: o coordenador tem que ter competência e liderança para conduzir os profissionais de sua equipe durante as reuniões pedagógicas e durante as atividades rotineiras na instituição. 5. Planejamento: o coordenador deve elaborar uma pauta para seus horários, reuniões, orientações aos professores e com estratégias para a melhoria de trabalho. 6. Estratégias de avaliação: o coordenador precisa saber observar os docentes em sala de aula, analisando o conhecimento que os professores possuem dos conteúdos, a forma como são ensinados e as interações com os alunos. 7. Instrumentos metodológicos: o coordenador pode guardar os planejamentos dos docentes, onde fala das necessidades do ensino que precisam ser supridas, assim como os portfólios, com relatos, fotos, produções, registro de notas a avanços que ajudam a detectar a evolução de cada turma durante o ano letivo. 8. Conhecimentos didáticos: o conhecimento do coordenador é crucial para avaliar os métodos utilizados pelos professores em sala de aula, assim como conduzi-los nos processos. 9. Tematização da prática: consiste na reflexão das teorias de uma boa prática em sala de aula, que podem ser gravadas em vídeos, para que o professor aprenda vendo modelos. Assim podem ser apresentadas gravações feitas dentro ou fora da escola. 10. Troca de experiências: o coordenador precisa saber documentar, sistematizar e compartilhar experiências, levando aos docentes, por exemplo, projetos bem sucedidos. Isso pode ser feito na escola, ou pela internet, com redes colaborativas. https://pt.wikipedia.org/wiki/Escola https://pt.wikipedia.org/wiki/Internet https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Redes_colaborativas&action=edit&redlink=1 14 EDUCAÇÃO E PROPOSTA PEDAGÓGICA Proposta deriva do latim, de “proposita”, que se pode traduzir por “posta à frente! E que é fruto da união de dois componentes: o prefixo “pro-”, que equivale a “para a frente”, e “posita”, que é sinónimo de “posta”. Pedagógica, por sua vez, emana do grego. Neste caso concreto evolui a partir da união do substantivo “paidos” (“menino”), do verbo “ago” (“conduzo”) e do sufixo “-ico”, que é usado para indicar “relativo a”. A partir daqui, obtemos finalmente algo como “relativo àquilo que ensina as crianças”. As propostas são convites, oferecimentos ou promessas que se manifesta a uma pessoa com um determinado objetivo. Quando se propõe algo a alguém, espera-se uma ação ou uma resposta por parte deste. Pedagógico, por sua vez, é aquilo que qualifica e/ou está relacionado com o que está relacionado com a pedagogia (o conjunto de saberes orientados para o plano educativo). A pedagogia é um fenômeno social e inerente ao ser humano. Entre as características fundamentais que se considera que deve ter qualquer proposta pedagógica ou sobre aquelas que esta se deve sustentar destacam- se a qualidade educativa, a atenção à diversidade, à globalidade e à interação. A partir do diagnóstico que realiza, o educador elabora uma proposta que apresenta face às autoridades do centro cultural, mencionando quais são os seus objetivos como docente, que temas serão administrados no curso, quais serão os procedimentos pedagógicos que pensa aplicar, etc. Uma vez aprovada a sua proposta pedagógica, o centro cultural incorpora o curso de introdução à história universal à sua oferta educativa. A proposta pedagógica é uma obrigação das escolas prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que tem como objetivo principal garantir a autonomia das instituições de ensino no que se refere às questões ligadas às gestões pedagógicas, administrativas e financeiras. Como é a ideia é dar independência às instituições de ensino, a LDB serve como um guia, dessa maneira, há uma certa flexibilidade que permite que cada escola esteja livre para elaborar sua proposta pedagógica de acordo os interesses da comunidade onde está inserida. Estamos passando por um momento de transformação e inclusão, logo a escola deve oferecer muito mais do que apenas o aprendizado básico. É preciso que haja multidisciplinaridade, ou seja, além das disciplinas tradicionais https://conceito.de/grego https://conceito.de/caso https://conceito.de/verbo https://conceito.de/plano https://conceito.de/ser 15 do currículo estudantil, é necessário introduzir os alunos em conceitos como a inclusão social, direitos humanos, ética, cidadania e relação com o meio ambiente. Uma instituição de ensino que possui uma propostapedagógica bem elaborada e eficiente poderá observar impactos muito significativos na captação e retenção de alunos, na qualidade do ensino por ela promovido e nos níveis de satisfação e contentamento do corpo docente, dos alunos e de suas respectivas famílias. O segundo ponto de grande importância, é garantir a sua real efetividade, para isso, faz-se necessário obter a participação e contribuição de todos os envolvidos, ou seja, professores, alunos, gestores, coordenadores, pais e comunidade em geral. É preciso criar um espaço de colaboração, que faça valer o que é melhor para os alunos. Toda e qualquer proposta pedagógica na escola deve ser voltada para o aprimoramento intelectual, social e educacional dos alunos, levando em consideração suas necessidades. A primeira providência da equipe é definir um tema para o projeto da escola. Nunca perca de vista que: A participação dos alunos é essencial. Eles sabem melhor do que ninguém quais temas têm interesse de aprender. Como o projeto deve ser multidisciplinar, é fundamental que o tema possa ser trabalhado sob a ótica de diferentes disciplinas. O tema não deve estar centrado no ensino de informática. O computador e a Internet devem ser utilizados na justa medida em que forem úteis ao desenvolvimento do projeto. Os objetivos específicos do projeto são objetivos mais precisos e detalhados, que, mantendo a coerência com os objetivos gerais, vão ser eventualmente perseguidos por meio de atividades específicas. 16 CONTEXTOS HISTÓRICOS, POLÍTICO E SOCIAL DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA Na década de 70, foram feitas reformas educativas na América Latina, com o objetivo do estudo se direcionado as necessidades produtivas. Adaptando-se, as diferenças culturais de cada país e suas propostas politicas, este elemento criou transformações na escola e na sociedade. As ideias marxistas, onde o trabalhador deve ser equipado com o conhecimento e aperfeiçoamento dentro da atividade empresarial que desempenha, tornou-se a meta dos países em subdesenvolvidos e em desenvolvimento. Os setores, que deveriam crescer em conhecimento, eram estipulados pela classe dominante, burguesia. Nos anos 90, a exigência trabalhista aumentou o curso técnico atrelado ao processo educacional profissional, foi substituído pelo de nível superior. Sendo assim, o país que pretendesse sair do rol dos subdesenvolvidos, deveriam ter cada vez maior o número, de seu contingente profissional, na situação de graduado. Muitos educadores, que optaram em injetar em seus alunados esta proposta, passando através do pensamento, que só teria chance de crescimento social, quem tivesse nível superior. Colaboraram assim, para a desvalorização do trabalho técnico e o aumento descomunal do numero de graduados. A educação, portanto, tornou-se um espaço de disputa entre grupos econômicos, sendo um dos critérios de avaliação do desenvolvimento socioeconômico de um pais. Todavia, nesta situação o educador com visão do futuro, teria que superar no espaço social, a imposição de opressão entre classes, e direcionar suas ideias de forma coerente, orientando seus alunos, para uma visão de vitorias sociais, mantendo sua identidade de classe. Sendo assim, não haveria necessidade, de possuírem nível superior, para serem bem sucedidos. 17 Na visão atual a politica educacional, se direcionou a elevar os níveis de qualidade da educação, dentro da concepção do Banco Mundial, sendo seus níveis de avaliação dos países, usando como base de referencia o grau de desenvolvimento social atrelado a os fatores: tempo de instrução, ou seja, idade x escolaridade; aperfeiçoamento dos docentes; exclusão do analfabetismo; etc. É fato que este tipo de avaliação, imposta, não é justa para os países que compõe a América latina e outros. Por estarem fora das suas realidades culturais, regionais e econômicas. Devido que, cada classe social tem sua ideia de satisfação dentro de sua realidade, porque a escolaridade deve ser vista de forma individual dentro da necessidade de cada um. Nas décadas de 70 e 80, com a queda do desenvolvimento dos países socialistas e o crescimento dos governos capitalista, foi o marco da nova politica econômica internacional. Esta foi, à alavanca para o surgimento do neoliberalismo, e a sua filosofia, que para um governo ser equilibrado, deve ter uma estabilidade em seu mercado interno, na sua situação financeira, monetária, índice de inflação baixo, possuir reservas cambiais e aliados poderosos políticos nacionais e internacionais. A implementação dessas concepções políticas de formação, ocorreu no Brasil, desde o final dos anos 80, e se consolida na década de 1990, em harmonia dos acordos firmados na Conferência de Ministros da Educação e de Planejamento Econômico, realizada no México, em 1979, e na Conferência de Jontien, em 1990, na Tailândia. Os países focos nestes encontros, foram em especial na América Latina e no Caribe, objetivando aumentar o capital, e elevar a nível satisfatório a aprendizagem básica. Sendo assim, a qualidade da escola básica, passa a ser meta das politicas implantadas pelo MEC, na busca de incentivar e facilitar mudanças na formação de professores. Tais ideias educacionais, na produção teórica e pratica, foram questionadas pelos educadores no fim dos anos 70, por estarem fora da realidade do contexto social. As entidades como a Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação (Anfope) – que se organiza a partir de 1983 como Comissão Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação (Conarcfe) –, com o 18 objetivo de reformulação dos cursos de formação de professores, veio alimentar a discussão de uma concepção sócio histórica em oposição ao ensino de conteúdo puramente técnico com objetivos políticos. Em relação ao conteúdo programático, para a formação de professores existia uma proposta, de uma formação básica comum de âmbito nacional, contra a concepção de um currículo mínimo, que poderiam cursar a fragilização e degradação da formação do profissional de ensino. Neste período também, surgiram os movimentos de politica nacional global, referente a formação dos profissionais em educação, tendo como proposta a valorização do magistério. Onde os professores, teriam os direitos trabalhistas em condição de igualdade na carreira de ensino, salario digno e formação continuada, sendo a manutenção destas garantias obrigação do Estado e das Instituições de ensino contratantes. Assim sendo, não se pode ignorar, que para o docente alcançar êxito na didática, ele deve compor três etapas básicas: - Apresentação, ter a visão do ambiente cognitivo ao qual vai se relacionar; - Comunicação, é a habilidade de simplificar o vocabulário didático, para facilitar o entendimento, sem ofender ao aluno; - Planejamento, consiste em, que o programa do curso, amplie a visão modificadora do aluno, para transformações futuras em todos os níveis politico- econômico-social. Com o crescimento, da pratica pedagógica do ensino a distância, caracterizado pela autoaprendizagem. Nesta modalidade de ensino, o aluno é educado por aulas em vídeo, apostilas, biblioteca virtual, fórum participativo, treinamento por simulado, e ainda podendo tirar duvidas em algumas disciplinas com orientadores presenciais. A diferença em relação à avaliação(prova), é que esta é composta de uma gama absurda de conhecimento, que diferencia-se do programa presencial, ao qual o aluno só é avaliado sobre a matéria que o professor consegue transmitir, muitas vezes com o conteúdo muito a quem, do exigido como conhecimento mínimo para a disciplina. 19 NORMAS DA UNIDADE ESCOLAR As escolas são espaços organizados propostos para o ensino e a aprendizagem. As salas de aula, onde os professores ensinam e os alunosaprendem, são de importância central, mas as escolas típicas têm muitas outras áreas, que podem incluir: Cantina ou refeitório, onde os alunos almoçam ou lancham; Quadra de esportes ou ginásio, local onde os alunos participam em esportes ou educação física prática; Auditório ou sala onde acontecem eventos, tais como assembleias; Escritório ou coordenação, onde o trabalho administrativo da escola é feito; Biblioteca, onde os alunos consultam livros e revistas e muitas vezes usam computadores; Salas de aula especializadas, incluindo laboratórios de ciência; Laboratórios de informática, onde o computador com internet é usado para trabalhos. Todas as instituições escolares necessitam de uma série de normas para que haja ordem no processo de ensino. Estas normas estão expressas no regulamento escolar. A ideia fundamental de qualquer regulamento escolar é estabelecer o que é permitido e, sobretudo, o que está proibido em relação ao comportamento de professores e alunos. O regulamento escolar não é simplesmente um conjunto de proibições, mas devem ter um propósito educativo e formativo. Por este motivo, os regulamentos devem ser conhecidos pelos alunos para obedecer a seus professores. O aluno deve entender que o regulamento é algo positivo e que não se trata de um regime sancionador. O respeito ao regulamento escolar determina que os limites éticos de comportamento individual devam ser assumidos. Se os limites são vulnerados ou não são respeitados há uma série de consequências que devem ser acatadas. O descumprimento do regulamento estabeleceria uma atividade acadêmica com muitas dificuldades e uma educação sem valores. De qualquer forma, este tipo de regulamento deve adequar-se à idade dos alunos, pois a ideia de respeitar uma norma é muito diferente de uma criança com 6 anos do que um adolescente de 15 anos. https://pt.wikipedia.org/wiki/Sala_de_aula https://pt.wikipedia.org/wiki/Professor https://pt.wikipedia.org/wiki/Cantina https://pt.wikipedia.org/wiki/Refeit%C3%B3rio https://pt.wikipedia.org/wiki/Almo%C3%A7o https://pt.wikipedia.org/wiki/Lanche https://pt.wikipedia.org/wiki/Academia_desportiva https://pt.wikipedia.org/wiki/Esporte https://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_f%C3%ADsica https://pt.wikipedia.org/wiki/Audit%C3%B3rio https://pt.wikipedia.org/wiki/Escrit%C3%B3rio https://pt.wikipedia.org/wiki/Biblioteca https://pt.wikipedia.org/wiki/Computador https://pt.wikipedia.org/wiki/Laborat%C3%B3rio https://pt.wikipedia.org/wiki/Inform%C3%A1tica https://pt.wikipedia.org/wiki/Internet https://queconceito.com.br/regulamento https://queconceito.com.br/comportamento https://queconceito.com.br/adolescente 20 Ao longo da história os regulamentos escolares passaram por mudanças. No passado era comum o castigo físico e uma disciplina rígida, já na atualidade as normas pretendem evitar situações indesejáveis como o bullying escolar ou a falta de respeito aos professores. Do ponto de vista social, há um debate sobre qual deve ser o tipo de regulamento escolar. Pode-se dizer que há duas posições: uns defendem que o regulamento deve ser rígido tanto em seu conteúdo como em sua aplicação, por outro lado, outros consideram que os regulamentos devem ser mais flexíveis e sua aplicação prática tem que adaptar-se às circunstâncias de cada contexto acadêmico. Consequentemente, há dois tipos de metodologia educativa vinculadas aos regulamentos escolares. A mais estrita enfatiza os elementos sancionadores e a mais tolerante considera que a ideia de proibição deve ser substituída pela prevenção e pelo diálogo. Na escola, como no clube, no cinema ou em um quartel do exército, existem regras, que servem para facilitar o convívio entre as pessoas. O conjunto de normas de cada um desses lugares é construído com base nos valores em que aquela instituição acredita. O fundamental é ressaltar aos estudantes que o direito de todos se sobrepõe à vontade individual. Os alunos precisam entender que as regras têm como objetivo o bom convívio e, por isso, não servem apenas para proibi-los de fazer coisas que gostam. Essa concepção também deve estar clara também para todos os educadores, para impedir o surgimento de milhões de regras óbvias. Se estiver claro aos alunos que é necessário respeitar o ambiente da sala de aula para não atrapalhar os colegas, regras como “não falar ao telefone na sala” e “não gritar” se tornam desnecessárias. Nesse papo entre educadores, deve-se sempre tentar explicitar os princípios que norteiam a existência das regras. Em filosofia, normas são razões ou motivos para agir, para acreditar ou para sentir. Ordens e permissões expressam normas. Elas prescrevem maneiras de ser ao mundo em vez de descrever estados do mundo. Normas e regras são formuladas de acordo com certos valores. Normas são usadas para manter a ordem. Nas escolas, por exemplo, normas e regras são muito usadas, e, normalmente, os adolescentes não gostam de normas, pois eles não gostam de ser contrariados. https://queconceito.com.br/metodologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Raz%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Motivo_(psicologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Ac%C3%A7%C3%A3o_(filosofia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Cren%C3%A7a https://pt.wikipedia.org/wiki/Emo%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Prescri%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Mundo https://pt.wikipedia.org/wiki/Descri%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Estado_(filosofia)&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Valor_(%C3%A9tica) https://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_p%C3%BAblica https://pt.wikipedia.org/wiki/Escola https://pt.wikipedia.org/wiki/Adolesc%C3%AAncia 21 LDB Nº 9394/96, DE 20.12.1996 Art. 20. As instituições privadas de ensino se enquadrarão nas seguintes categorias: (Regulamento) (Regulamento) I - particulares em sentido estrito, assim entendidas as que são instituídas e mantidas por uma ou mais pessoas físicas ou jurídicas de direito privado que não apresentem as características dos incisos abaixo; II - comunitárias, assim entendidas as que são instituídas por grupos de pessoas físicas ou por uma ou mais pessoas jurídicas, inclusive cooperativas educacionais, sem fins lucrativos, que incluam na sua entidade mantenedora representantes da comunidade; (Redação dada pela Lei nº 12.020, de 2009) III - confessionais, assim entendidas as que são instituídas por grupos de pessoas físicas ou por uma ou mais pessoas jurídicas que atendem a orientação confessional e ideologia específicas e ao disposto no inciso anterior; IV - filantrópicas, na forma da lei. Quais são as Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei 4.024 de 1961 e a Lei 9.394 de 1996. Há dois instrumentos legais que regem as normas do ensino superior público e privado. São eles: Constituição Federal de 1988 e a LDB (Lei 9394/1996). A LDB 9394/96 instituiu a Educação Básica que inclui a Educação Infantil, o Ensino Fundamental, o Ensino Médio e a Educação Superior. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Nº 9394/96 preconiza que a avaliação deve privilegiar aspectos qualitativos frente aos quantitativos. Esta lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias, com a vinculação da educação escolar com o mundo do trabalho e à prática social. A educação, dever da família e do Estado inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana. O ensino deve se ministrado em igualdade de condições, liberdade, pluralismo de ideias e tolerância. Gratuidade do ensino público e valorização do profissional da educação com garantia de padrão de qualidade. 22 Educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma: pré-escola, ensino fundamental, ensinomédio. Educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de idade; Atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino; Padrões mínimos de qualidade de ensino. Vagas nas escolas públicas o mais próximo da residência para as crianças da educação infantil ou de ensino fundamental. O acesso à educação básica obrigatória é direito público subjetivo. É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das crianças na educação básica a partir dos 4 (quatro) anos de idade. Aos alunos do ensino público ou privado é assegurado o exercício da liberdade de consciência e de crença, o direito de, mediante prévio e motivado requerimento. Por motivo religioso o aluno pode ausentar-se de prova ou aula, devendo posteriormente fazer a prova ou aula de reposição ou fazer algum trabalho escrito ou outra modalidade de atividade de pesquisa, com tema, objetivo e data de entrega definidos pela instituição de ensino. Na estrutura educacional, haverá um Conselho Nacional de Educação, com funções normativas e de supervisão e atividade permanente, criado por lei. Caberá aos Estados organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino; Assumir o transporte escolar dos alunos da rede estadual. Caberá aos Municípios organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino, integrando-os às políticas e planos educacionais da União e dos Estados; Oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental e assumir o transporte escolar dos alunos da rede municipal. Os municípios poderão optar, ainda, por se integrar ao sistema estadual de ensino ou compor com ele um sistema único de educação básica. 23 Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I – participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; II – participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes, como um dos princípios da gestão democrática. O sistema federal de ensino compreende: I – as instituições de ensino mantidas pela União; II – as instituições de educação superior criadas e mantidas pela iniciativa privada; III – os órgãos federais de educação. Os sistemas municipais de ensino compreendem: I – as instituições do ensino fundamental, médio e de educação infantil mantidas pelo Poder Público municipal; II – as instituições de educação infantil criadas e mantidas pela iniciativa privada; III – os órgãos municipais de educação. Composição dos Níveis Escolares A educação escolar compõe-se de: I – educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio; II – educação superior. A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. 24 A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes regras comuns: A carga horária mínima anual será de oitocentas horas para o ensino fundamental e para o ensino médio, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver. A verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais; b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar; c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado; d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito; e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos; Cabe a cada instituição de ensino expedir históricos escolares, declarações de conclusão de série e diplomas ou certificados de conclusão de cursos, com as especificações cabíveis. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura plena, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos cinco primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade normal. A formação de profissionais de educação para administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação básica, será feita em cursos de graduação em pedagogia ou em nível de pós-graduação, a critério da instituição de ensino, garantida, nesta formação, a base comum nacional. A formação docente, exceto para a educação superior, incluirá prática de ensino de, no mínimo, trezentas horas. 25 Referências Bibliográficas Sobre o autor: SAE Digital.Fernanda Penteado.Gestão escolar: Conheça os 7 pilares fundamentais. Disponível em: https://sae.digital/gestao-escolar/ Pesquisa equipe IEstudar em: 11/02/2020 Sobre o autor: Portabilis.Investimento em gestão escolar: afinal, qual é a sua importância? Disponível em: https://blog.portabilis.com.br/investimento-em-gestao-escolar/ Pesquisa equipe IEstudar em: 11/02/2020 Sobre o autor: Diego de Oliveira Pinto.EDUCAÇÃO BÁSICA.O que é Gestão Escolar? Você sabe conduzir sua escola da melhor forma? Disponível em: https://blog.lyceum.com.br/o-que-e-gestao-escolar/ Pesquisa equipe IEstudar em: 11/02/2020 Sobre o autor: Cícero Santana.LÜCK, Heloisa. Dimensões da gestão escolar e suas competências. Curitiba, PR: Editora Positiva. 17pp.Resenha Crítica - Dimensões da gestão escolar e suas competências. Disponível em: 26 http://blog-cicero-santana.blogspot.com/2017/11/resenha-critica-dimensoes-da- gestao.html Pesquisa equipe IEstudar em: 11/02/2020 Sobre o autor: ATRICON.Cezar Miola é conselheiro presidente do TCE-RS.Dimensões da gestão escolar. Disponível em: http://www.atricon.org.br/artigos/dimensoes-da-gestao-escolar/ Pesquisa equipe IEstudar em: 11/02/2020 Sobre o autor: Jornal Jurid. Gisele Leite.Gestão Escolar Contemporânea. Disponível em: https://www.jornaljurid.com.br/colunas/gisele-leite/gestao-escolar- contemporanea Pesquisa equipe IEstudar em: 11/02/2020 Sobre o autor: Laélia Portela Moreira.Jorge Atílio Silva Iulianelli.Formação docente e ensino de política educacional em instituições de educação superior do Rio de Janeiro. Disponível em: http://www.scielo.br/ Pesquisa equipe IEstudar em: 11/02/2020 Sobre o autor: Ministério da Educação. Ações inovadoras são atração em evento sobre transparência. 27 Disponível em: http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/32651 Pesquisa equipe IEstudar em: 11/02/2020 Sobre o autor: Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica_educacional Pesquisa equipe IEstudar em: 11/02/2020 Sobre o autor: Legislação brasileira sobre educação [recurso eletrônico] / Câmara dos Deputados. – 3. ed. – Brasília : Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2015.(Série legislação ; n. 176) Versão PDF.Atualizada em 13/4/2015.Modo de acesso: http://www.camara.leg.br/editora Disponível, também, em formato impresso.ISBN 978-85-402-0310-5 1. Educação, legislação, coletânea, Brasil. I. Brasil. Congresso Nacional. Câmara dos Deputados. II.Série.CDU 37(81)(094) Disponível em: bd.camara.gov.br Pesquisa equipe IEstudar em: 11/02/2020 Sobre o autor: Gannera Blog.Gestão escolar: entenda o que é e como desenvolver. Disponível em: https://www.gennera.com.br/blog/gestao-escolar-entenda-o-que-e-e-como- desenvolver/ 28 Pesquisa equipe IEstudar em: 11/02/2020 Sobre o autor: Ministério da Educação. Conferências sobre educação financeira acontecerão em maio. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/35987-educacao-financeira Pesquisa equipe IEstudar em: 11/02/2020 Sobre o autor: Fernanda Andreazzi.SAE Digital Blog.Gestão financeira nas escolas particulares: qual a importância? Disponível em: https://sae.digital/gestao-financeira-escolas-particulares/ Pesquisa equipe IEstudar em: 11/02/2020 Sobre o autor: Alexis.A concepção do Processo Administrativo nas empresas. Disponível em: https://administradores.com.br/artigos/a-concepcao-do-processo-administrativo- nas-empresas Pesquisa equipe IEstudar em: 11/02/2020 Sobre o autor: Competências Gerenciais: princípios e aplicações/Robert E.Quinn...[et al.];tradução de Cristiana de Assis Serra.-Rio de Janeiro:Elsevier,2003- 9ªreimpressão. Disponível em: 29 https://www.worldcat.org/title/competencias-gerenciais-principios-e- aplicacoes/oclc/422869384 Pesquisa equipe IEstudar em: 11/02/2020 Sobre o autor: Wikipédia, a enciclopédia livre. 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Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF, 1996. (redação atualizada). Disponível em: https://centraldefavoritos.com.br/2019/07/25/lei-no-9-394-de-20-de-dezembro- de-1996-estabelece-as-diretrizes-e-bases-da-educacao-nacional-brasilia-df- 1996-redacao-atualizada/ Pesquisa equipe IEstudar em: 12/02/2020
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