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Instituto de Física – Universidade Federal da Bahia Semestre 2022.2 Experimento sobre a primeira lei de OHM e Experimento sobre resistências não lineares Mateus Augusto¹ Turma P12, Geologia¹; Resumo: Quando aplicamos a mesma diferença de potencial às extremidades de objetos de mesmas dimensões feitas de materiais diferentes, os resultados são muito distintos. A característica do material que determina a diferença é a resistência elétrica. Medimos a resistência entre dois pontos de um condutor aplicando uma diferença de potencial V entre esses pontos sob a medida da corrente i ,o que é conceituado na lei de Ohm(equação 1). No Experimento Sobre a primeira lei de OHM foram ultilizados os seguintes materiais:1 placa Arduino,1 fonte de alimentação para placa Arduino ,1 protoboard de 400 pontos ,1 display LCD 16X2 ,4 cabinhos de ligação macho fêmea ,5 cabinhos de ligação macho macho ,2 resistores 220 Ω ,2 resistores 560 Ω,1 resistor de 1000 Ω,1 multímetro;já no Experimento sobre resistências não lineares tivemos:1 placa Arduino ,1 fonte de alimentação para placa Arduino ,1 protoboard de 400 pontos 1 display LCD 16X2 ,4 cabinhos de ligação macho fêmea ,4 cabinhos de ligação macho macho ,1 resistor de 1000 Ω ,1 termistor ntc de 1000 Ω,1 potenciômetro de 10 kΩ , 1 multímetro.O objetivo do experimento 1 foi de mostrar os princípios básicos da primeira lei de Ohm para medidas corrente versus resistência ,tensão versus resistência,e corrente em cada um dos resistores do circuito. No segundo experimento o objetivo foi direcionado para medida de resistência não lineares, além disso, complementar os aspectos de medidas da tensão versus corrente de um resistor ôhmico e tensão versus corrente de um termistor.Portanto,para o primeiro percebemos que num circuito em série as cargas estão em sequência e de maneira constante desde o início até o final do circuito num caminho e no segundo percebemos que a utilização do termistor possibilitou perceber que a medida que há possibilidade de controlar a resistência e consequentemente medir a temperatura ambiente. 1. Introdução Uma corrente é qualquer movimento de cargas de uma região para outra. Em situações nas quais ocorre equilíbrio eletrostático, o campo elétrico é igual a zero em todos os pontos no interior de um condutor, portanto não existe nenhuma corrente. Contudo, isso não significa que todas as cargas no interior do condutor estejam em repouso. Em um metal comum, como no caso do cobre ou do alumínio, alguns elétrons podem se mover livremente no interior do material condutor. O movimento dos elétrons é caótico; logo, não existe nenhum fluxo efetivo de cargas em nenhuma FISD 40 – Física Geral Experimental III Prof. Dion Barbosa dos Santos Ribeiro 22 /09 /2022 Instituto de Física – Universidade Federal da Bahia Semestre 2022.2 direção fixa e, portanto, não há corrente Quando as partículas carregadas se movem no interior de um condutor, elas frequentemente colidem com os íons grandes do material que permanecem praticamente estáticos. O efeito resultante do campo elétrico é tal que, além do movimento caótico das partículas carregadas, existe também um movimento muito lento, ou movimento de arraste, de um grupo de partículas carregadas na direção da força elétrica q . Esse movimento é descrito pela velocidade de arraste das partículas. Como resultado, existe uma corrente resultante no condutor. Em diferentes materiais que conduzem uma corrente, as cargas das partículas que se movem podem ser positivas ou negativas. Nos metais, as cargas que se movem são sempre elétrons (negativos), enquanto em um gás ionizado (plasma) ou em uma solução iônica as partículas incluem elétrons e íons positivos. Em um material semicondutor, como o germânio ou o silício, a condução pode ocorrer pelo movimento de elétrons ou pelo movimento de vacâncias, mais conhecidas como buracos, que são locais da rede onde não existem elétrons e que funcionam como se fossem cargas positivas. Definimos a corrente, designada pela letra I, como o movimento de cargas positivas. Portanto, descrevemos as correntes como se elas fossem um fluxo de cargas positivas, mesmo em casos nos quais sabemos que a corrente real é produzida pelos elétrons. A corrente é considerada no sentido da esquerda para a direita. Essa escolha, ou convenção, para o fluxo das cargas, denomina-se corrente convencional. Embora o sentido da corrente convencional não seja necessariamente o mesmo do sentido real do movimento das cargas, verificaremos que o sinal das cargas que se movem é irrelevante para a análise dos circuitos elétricos. Quando aplicamos a mesma diferença de potencial às extremidades de barras de mesmas dimensões feitas de cobre e de vidro, os resultados são muito diferentes. A característica do material que determina a diferença é a resistência elétrica. Medimos a resistência entre dois pontos de um condutor aplicando uma diferença de potencial V entre esses pontos e medindo a corrente i resultante. A resistência R é dada por: 𝑅 = 𝑉𝑖 (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 1. 0 − 𝑙𝑒𝑖 𝑑𝑒 𝑜ℎ𝑚) A unidade de resistência do SI é o volt(v) por ampère(i). Essa combinação ocorre com tanta frequência que uma unidade especial, o ohm (Ω), é usada para representá-la. Dizemos que um dispositivo (condutor, resistor ou qualquer outro componente de um circuito) obedece à lei de Ohm se a resistência R do dispositivo não depender da diferença de potencial aplicada V. Um material obedece à lei de Ohm se a resistividade ρ, não depende do módulo e do sentido do campo aplicado . Outra variação da lei usada no primeiro experimento considerando a resistência equivalente( ),𝑅𝑒𝑞 𝑉𝑟𝑒𝑓 e é:𝑅𝑟𝑒𝑓 𝑉0 = 𝑅𝑒𝑞𝑥𝑖 𝑅𝑒𝑞𝑥 𝑉𝑟𝑒𝑓𝑅𝑟𝑒𝑓 ⇒ (equação 1.2)𝑅𝑒𝑞 = 𝑅𝑒𝑓𝑥 𝑉𝑟𝑒𝑓𝑅𝑟𝑒𝑓 Em capacitores em série, o módulo da carga é o mesmo em todas as FISD 40 – Física Geral Experimental III Prof. Dion Barbosa dos Santos Ribeiro 22 /09 /2022 Instituto de Física – Universidade Federal da Bahia Semestre 2022.2 placas de todos os capacitores ligados em série; contudo, as diferenças de potencial dos capacitores individuais não são as mesmas, a não ser quando as capacitâncias individuais são as mesmas. A soma das diferenças de potencial através dos capacitores individuais fornece a diferença de potencial total através do conjunto da associação em série: 𝑉𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑣1 + 𝑣2 + 𝑣3.... (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 1. 3) Nos capacitores em paralelo as diferenças de potencial são as mesmas para todos os capacitores conectados em paralelo; contudo, as cargas acumuladas em cada capacitor individual não são as mesmas, exceto quando as capacitâncias individuais são iguais. As cargas de cada capacitor se somam, fornecendo a carga total do conjunto de capacitores ligados em paralelo: 𝑄𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑄1 + 𝑄2 + 𝑄3... (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 1. 4) O objetivo do experimento 1 foi de mostrar os princípios básicos da primeira lei de Ohm para medidas corrente versus resistência ,tensão versus resistência,e corrente em cada um dos resistores do circuito No segundo experimento o objetivo foi direcionado para medida de resistência não lineares, além disso, complementar os aspectos de medidas da tensão versus corrente de um resistor ôhmico e tensão versus corrente de um termistor. 2. Metodologia 2.1–LISTA DE MATERIAIS 2.1.1-Experimento Sobre a primeira lei de OHM ● 1 placa Arduino ● 1 fonte de alimentação para placa Arduino ● 1 protoboard de 400 pontos ● 1 display LCD 16X2 ● 4 cabinhos de ligação macho fêmea ● 5 cabinhos de ligação macho macho ● 2 resistores 220 Ω ● 2 resistores 560 Ω ● 1 resistor de 1000 Ω ● 1 multímetro 2.1.2-Experimento sobre resistências não lineares ● 1 placa Arduino ● 1 fonte de alimentação para placa Arduino ● 1 protoboard de 400 pontos 1 display LCD 16X2 ● 4 cabinhos de ligação macho fêmea ● 4 cabinhos de ligação macho macho ● 1 resistor de 1000 Ω ● 1 termistor ntc de 1000 Ω ● 1 potenciômetro de 10 kΩ ● 1 multímetro 2.2–PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL2.2.1-Experimento Sobre a primeira lei de OHM 2.2.1.1-Parte 1-– Medidas corrente versus resistência Com o circuito montado na protoboard, medimos a d.d.p. no resistor de 1 kΩ, que chamaremos de Vref . Este resistor é utilizado como um resistor de referência no circuito, pois a partir dele poderemos inferir a corrente no circuito utilizando a primeira lei de Ohm. A entrada analógica utilizada para realização desta medida é a entrada FISD 40 – Física Geral Experimental III Prof. Dion Barbosa dos Santos Ribeiro 22 /09 /2022 Instituto de Física – Universidade Federal da Bahia Semestre 2022.2 A0 .Para realizar as medidas conectamos o fio de alimentação +5V do circuito em um ponto do barramento + (positivo) e nos pontos 5 do circuito. Quando fizermos esta ligação, nem todos os resistores na protoboard farão parte do circuito por onde a corrente circula e que a tensão de alimentação do circuito V0 , independente de qual ponto numerado esteja conectado ao barramento + pelo fio , será de aproximadamente 5V. Anotamos as medidas de Vref em uma tabela, indicando a resistência nominal equivalente, Rn , que neste caso é igual a soma das resistências ligadas em série no circuito. Estes valores são indicados pelo código de cores dos resistores. As incertezas associadas a cada uma destas medidas. A incerteza da resistência nominal, σ Rn , é igual a 5% do valor da resistência nominal e a incerteza das diferenças de potencial indicada em Vref , σ Vref , é igual a 0,01V. 2.2.1.2-Parte 2– Medidas de tensão versus resistência Ligamos o cabinho de alimentação do circuito entre o ponto do barramento em um ponto . Fazemos medidas da d.d.p. entre o ponto barramento – (o ponto terra ou GND da placa Arduino) e outros pontos , para isto usamos um cabo para ligarmos os pontos escolhidos a entrada analógica A1 do Arduino. 2.2.1.3-Parte 3 -Medidas de corrente em cada um dos resistores do circuito Medimos as diferenças de potencial sobre cada um dos resistores utilizando o multímetro. Sinalizando a sua incerteza das medidas de tensão do multímetro na escala que foi utilizada e indica-lo como incerteza das medidas de tensão sobre cada um dos resistores. 2.2.2-EXPERIMENTO SOBRE RESISTÊNCIAS NÃO LINEARES 2.2.2.1-1ª parte – Medidas da tensão versus corrente de um resistor ôhmico Com o circuito montado na protoboard, medimos a d.d.p. sobre o resistor de 1k Ω, que chamaremos de Vr. A entrada analógica utilizada para realização desta medida é a entrada A1 e a medida é indicada no LCD como V. Como utilizamos a mesma programação da experiência anterior e não utilizamos a entrada A0 , podemos ligar ao GND. Isto fará com que a leitura de Vref seja sempre nula. Medindo a corrente que passa através do resistor, Ir, utilizando o multímetro que está ligado em série com ele. Para realizar essas medidas vamos variar o contato do terminal central do potenciômetro. Nesta ligação, os resistores de 1k Ω e o multímetro encontram-se ligados em paralelo com o contato do potenciômetro ligado ao barramento – e o contato central. O potenciômetro funciona como um divisor de tensão, ao mudarmos a posição do contato central do potenciômetro, mudamos a d.d.p que alimenta o trecho formado pelo resistor e o multímetro. Anotamos as medidas de I r e V r em uma tabela. Verificamos a incerteza da corrente medida pelo multímetro e indicá-la quando for escrever as medidas. Meça valores de I R entre 0 ,50mA e 4 , 50 mA, FISD 40 – Física Geral Experimental III Prof. Dion Barbosa dos Santos Ribeiro 22 /09 /2022 Instituto de Física – Universidade Federal da Bahia Semestre 2022.2 variando estes valores em aproximadamente 0 , 50mA. 2.2.2.2-2ª parte – Medidas da tensão versus corrente de um termistor Substituímos o resistor de 1k Ω por um termistor de 1k Ω. Preenchemos uma tabela. Para isto repetimos o procedimento utilizado na parte 1 da experiência. Tente realizar as medidas para os mesmos valores de I r encontrados na parte 1. 3. Resultados 3.1.0 Experimento Sobre a primeira lei de OHM 3.1.1 resultado 1(Parte 1-– Medidas corrente versus resistência) Imagem 1-Esquema do circuito em série usado neste experimento,mostrando o fluxo das cargas em uma única direção Fazendo os cálculos das resistências nominais(Rn),temos: =Ri1=220𝑅𝑛1 Ω =Ri1+Ri2=220+220=440𝑅𝑛2 Ω 𝑅𝑛3 =Ri1+Ri2+Ri3=220+220+560=1000 Ω 𝑅𝑛4 =Ri1+Ri2+Ri3+Ri4=220+220+560+5 60=1560Ω 𝑅𝑛5 =Ri1+Ri2+Ri3+Ri4=220+220+560+5 60+1000=2560Ω As medidas obtidas no experimento foram: Medida Rn+- n(Kσ𝑅 Ω) Vref+- σ𝑉𝑟𝑒𝑓(𝑉) 1 0,22+-0,011 1,95+-0,01 2 0,44+-0,022 2,14+-0,01 3 1,0+-0,50 2,36+-0,01 4 1,56+-0,078 3,20+-0,01 5 2,56+-0,128 4,99+-0,01 Tabela 1-Valores obtidos no experimento de Rn(K e Vref(v).Ω) Fazendo os cálculos das resistências equivalentes(Req),temos: Req1=𝑅𝑒𝑓𝑥 𝑉0𝑉𝑟𝑒𝑓 1 ⇒1000𝑥 5 1,95 =2564,10Ω Req2=𝑅𝑒𝑓𝑥 𝑉0𝑉𝑟𝑒𝑓 2 ⇒1000𝑥 5 2,14 =2336,45Ω Req3=𝑅𝑒𝑓𝑥 𝑉0𝑉𝑟𝑒𝑓 3 ⇒1000𝑥 5 2,36 =2118,64Ω Req 4= =𝑅𝑒𝑓𝑥 𝑉0𝑉𝑟𝑒𝑓 4 ⇒1000𝑥 5 3,20 1562, 50Ω Req5=𝑅𝑒𝑓𝑥 𝑉0𝑉𝑟𝑒𝑓 5 ⇒1000𝑥 5 4,99 =1002,00Ω FISD 40 – Física Geral Experimental III Prof. Dion Barbosa dos Santos Ribeiro 22 /09 /2022 Instituto de Física – Universidade Federal da Bahia Semestre 2022.2 Vref(𝑣) Req(Ω) 1,95 2564,10 2,14 2336,45 2,36 2118,64 3,20 1562, 50 4,99 1002,00 Tabela 2-Resultados dos cálculos para o Req(Ω) Imagem 2:Gráfico demonstrando o valores de Req ( em função de Vref(v).Ω) A partir da análise do gráfico podemos observar que Vref é inversamente proporcional a Req pois a medida que o primeiro cresce em valores o outro proporcionalmente decresce ,o que já era esperado pois está de acordo com a lei de Ohm . 3.1.2 resultado 2(Parte 2– Medidas de tensão versus resistência) As medidas obtidas no experimento foram: Medida Rn+- n(Kσ𝑅 Ω) Vref+-Δ𝑉(𝑉) 1 0,22+-0,011 3,04+-0,01 2 0,44+-0,022 2,62+-0,01 3 1,0+-0,50 2,19+-0,01 4 1,56+-0,078 1,09+-0,01 5 2,56+-0,128 0,00+-0,01 Tabela 3-Valores obtidos no experimento de Rn(K e Vref(v).Ω) Fazendo o cálculo das razões entre Vab e Rn,temos: 𝑅𝑎𝑧ã𝑜1 = 𝑉𝑎𝑏 1𝑅𝑛1 = 3,04 220 = 1, 38 𝑥 10 −2 𝐴 𝑅𝑎𝑧ã𝑜 2 = 𝑉𝑎𝑏 2𝑅𝑛2 = 2,62 440 = 5, 95𝑥10 −3𝐴 𝑅𝑎𝑧ã𝑜 3 = 𝑉𝑎𝑏 3𝑅𝑛3 = 2,19 1000 = 2, 19𝑥10 −3𝐴 𝑅𝑎𝑧ã𝑜 4 = 𝑉𝑎𝑏 4𝑅𝑛4 = 1,09 1560 = 0, 70 𝑥10 −3 𝐴 𝑅𝑎𝑧ã𝑜 5 = 𝑉𝑎𝑏 5𝑅𝑛5 = 0,00 2560 = 0, 00 𝐴 As medidas das razões estão dentro do esperado apresentando um valor médio de 4,53x10-3 A e um desvio de 5,67x10-3. Mesmo assim ,tendo valores muito próximos entre si indicando um circuito em série, a corrente que entra neste tem um valor muito próximo ao que sai do circuito. FISD 40 – Física Geral Experimental III Prof. Dion Barbosa dos Santos Ribeiro 22 /09 /2022 Instituto de Física – Universidade Federal da Bahia Semestre 2022.2 Medida Rn(Ω) Vab( v) Razão 1 220 3,04 1, 38 𝑥 10−2 +-5,67x10-3 2 440 2,62 1, 34𝑥10−3 +-5,67x10-3 3 1000 2,19 2, 19𝑥10−3 +-5,67x10-3 4 1560 1,09 0, 70 𝑥10−3 +-5,67x10-3 5 2560 0,00 0, 00 +-5,67x10-3 Tabela 4-Resultados dos cálculos para a razão entre Vab(v) e Rn( .Ω) Imagem 3:Gráfico demonstrando o valores Req ( versus Vab(v)Ω) A partir da análise do gráfico(imagem 3) podemos observar que Vab é inversamente proporcional a Rn pois a medida que o primeiro cresce em valores o outro proporcionalmente decresce ,o que já era esperado pois está de acordo com a lei de Ohm . 3.1.2 resultado 3(Parte 3 -Medidas de corrente em cada um dos resistores do circuito) . Medida Ri+-σ𝑅 i(KΩ) Vri-σ𝑉𝑖𝑟(𝑉) 1 0,22 +- 0,001 0,42 +-0,01 2 0,22 +- 0,001 0,42 +-0,01 3 0,56 +- 0,028 1,08 +-0,01 4 0,56 +- 0,028 1,08 +-0,01 5 1,0 +- 0,05 1,94 +-0,01 Tabela 5-Valores obtidos no experimento de Ri(K e Vri(v).Ω) Fazendo o cálculo das correntes (I),temos: A𝐼1 = 𝑉𝑟𝑖 1𝑅𝑖1 = 0,42 220 = 1, 91𝑥10 −3 A𝐼2 = 𝑉𝑟𝑖 2𝑅𝑖2 = 0,42 220 = 1, 91𝑥10 −3 A𝐼3 = 𝑉𝑟𝑖 3𝑅𝑖3 = 1,08 560 = 1, 93𝑥10−3 A𝐼4 = 𝑉𝑟𝑖 4𝑅𝑖4 = 1,08 560 = 1, 93𝑥10 −3 A𝐼5 = 𝑉𝑟𝑖 5𝑅𝑖5 = 1,94 1000 = 1, 94𝑥10 −3 Percebemos que todas as medidas de I1-I5 são semelhantes ao que está dentro da expectativa,com um valor médio de 1,92x10-3A e um desvio de 1,34x10-5, pois como o circuito é em série a corrente que entra no circuito deve sair com um valor semelhante com a que entrou respeitando assim a lei de Ohm. FISD 40 – Física Geral Experimental III Prof. Dion Barbosa dos Santos Ribeiro 22 /09 /2022 Instituto de Física – Universidade Federal da Bahia Semestre 2022.2 Medida Ri+-σ𝑅 i(Ω) Vri+- σ𝑉𝑖𝑟(𝑉) I(A) +-σ𝐼(𝐴) 1 220 +- 11 0,42 +- 0,01 1, 91𝑥10−3 +- 1,34x10-5 2 220 +- 11 0,42 +- 0,01 1, 91𝑥10−3 +- 1,34x10-5 3 560 +- 28 1,08 +- 0,01 1, 93𝑥10−3 +- 1,34x10-5 4 560 +- 28 1,08 +- 0,01 1, 93𝑥10−3 +- 1,34x10-5 5 1000 +- 50 1,94 +- 0,01 1, 94𝑥10−3 +- 1,34x10-5 Tabela 6-Resultados dos cálculos para I(A) Dentro do que foi descrito até então,e comparando as tabelas da parte 2 e 3 ,não podemos pensar que um circuito em série alimentaria por si só o circuito pois sua função não seria essa pois as resistências nominais atuam de maneira inversa a ddp indicando se uma aumenta outra teria que diminuir (lei de Ohm) e sua corrente é quase a mesma em todos os pontos do circuito caracterizando um sistema em série,fazendo pensar que esse tipo de circuito como facilitador e não como divisor da alimentação deste. 3.2.0 -EXPERIMENTO SOBRE RESISTÊNCIAS NÃO LINEARES 3.2.1 resultado 1(1ª parte – Medidas da tensão versus corrente de um resistor ôhmico) Imagem 4-Esquema do circuito usado nesta parte do experimento utilizando resistor de 1kΩ. As medidas obtidas no experimento com resistor de 1 k foram:Ω Medida Ir +-σ ie(mA) Vr+- vrσ 1 0,5 +- 1,5 0,49 +- 0,01 2 1,0 +- 1,5 1,03 +- 0,01 3 1,5 +- 1,5 1,52 +- 0,01 4 2,0 +- 1,5 2,03 +- 0,01 5 2,5 +- 1,5 2,55 +- 0,01 6 3,0 3,08 FISD 40 – Física Geral Experimental III Prof. Dion Barbosa dos Santos Ribeiro 22 /09 /2022 Instituto de Física – Universidade Federal da Bahia Semestre 2022.2 +- 1,5 +- 0,01 7 3,5 +- 1,5 3,52 +- 0,01 8 4,0 +- 1,5 4,46 +- 0,01 9 4,5 +- 1,5 4,50 +- 0,01 10 4,9 +- 1,5 4,90 +- 0,01 Tabela 7-Valores obtidos no experimento de I(mA)e Vr(v) para um resistor de 1kΩ Calculando as resistências equivalentes(Req), temos: 𝑅𝑒𝑞1 = 𝑉𝑟1𝐼𝑟1 = 0,49 5𝑥10−4 = 980, 0Ω 𝑅𝑒𝑞2 = 𝑉𝑟2𝐼𝑟2 = 1,03 1,00𝑥10−3 = 1030, 0Ω 𝑅𝑒𝑞3 = 𝑉𝑟3𝐼𝑟3 = 1,52 1,5𝑥10−3 = 1013, 3Ω 𝑅𝑒𝑞 4 = 𝑉𝑟4𝐼𝑟4 = 2,03 2,0𝑥10−3 = 1015, 0Ω 𝑅𝑒𝑞5 = 𝑉𝑟5𝐼𝑟5 = 2,55 2,5𝑥10−3 = 1020, 0Ω 𝑅𝑒𝑞 6 = 𝑉𝑟6𝐼𝑟6 = 3,08 3,0𝑥10−3 = 1026, 7Ω 𝑅𝑒𝑞 7 = 𝑉𝑟7𝐼𝑟7 = 3,52 3,5𝑥10−3 = 1005, 7Ω 𝑅𝑒𝑞 8 = 𝑉𝑟8𝐼𝑟8 = 4,46 4,0𝑥10−3 = 1115, 0Ω 𝑅𝑒𝑞 9 = 𝑉𝑟9𝐼𝑟9 = 4,50 4,5𝑥10−3 = 1000, 0Ω 𝑅𝑒𝑞 10 = 𝑉𝑟10𝐼𝑟10 = 4,90 4,9𝑥10−3 = 1000, 0Ω Podemos afirmar sobre os diferentes valores da Resistência experimental (Req)do resistor de 1k que apesar de leves variaçõesΩ nos valores eles ficam próximos a um valor médio de 1000 . Que é oΩ resistor de referência. Imagem 5-Gráfico função linear demonstrando o valores Vr(v) versus i(A) para um resistor de 1kΩ Percebemos que no gráfico(imagem 5) à medida que Vr(V) aumenta I(mA) também aumenta proporcionalmente o que já era pois está de acordo com a lei de Ohm. Medida Ir +- ie(A)σ Vr+-σ vr(V) Req(Ω) 1 5x10-4 +- 1.49X10-3 0,49 +- 0,01 980,0 2 1,00x10-3 +- 1.49X10-3 1,03 +- 0,01 1030,0 3 1,50x10-3 +- 1.49X10-3 1,52 +- 0,01 1013,3 4 2,00x10-3 +- 1.49X10-3 2,03 +- 0,01 1015,0 5 2,5x10-3 +- 1.49X10-3 2,55 +- 0,01 1020,0 FISD 40 – Física Geral Experimental III Prof. Dion Barbosa dos Santos Ribeiro 22 /09 /2022 Instituto de Física – Universidade Federal da Bahia Semestre 2022.2 6 3,0x10-3 +- 1.49X10-3 3,08 +- 0,01 1026,7 7 3,5x10-3 +- 1.49X10-3 3,52 +- 0,01 1005,7 8 4,0x10-3 +- 1.49X10-3 4,46 +- 0,01 1115,0 9 4,5x10-3 +- 1.49X10-3 4,50 +- 0,01 1000,0 10 4,9x10-3 +- 1.49X10-3 4,90 +- 0,01 1000,0 Tabela 8-Valores obtidos nos cálculos de Req( para um resistor de 1kΩ) Ω 3.22 resultado 2-(2ª parte – Medidas da tensão versus corrente de um termistor) Imagem 6-Esquema do circuito em série usado nesta parte do experimento utilizando termistor de 1kΩ. Medida Ir +-σ ie(mA) Vr+- vr(V)σ 1 0,5 +- 1,5 0,51 +- 0,01 2 1,00 +- 1,5 0,93 +- 0,01 3 1,50 +- 1,5 1,41 +- 0,01 4 2,00 +- 1,5 1,79 +- 0,01 5 2,5 +- 1,5 2,16 +- 0,01 6 3,0 +- 1,5 2,47 +- 0,01 7 3,5 +- 1,5 2,70 +- 0,01 8 4,0 +- 1,5 2,97 +- 0,01 9 4,5 +- 1,5 3,16 +- 0,01 10 4,9 +- 1,5 3,31 +- 0,01 Tabela 9-Valores obtidos no experimento de I(mA)e Vr(v) para um termistor de 1kΩ FISD 40 – Física Geral Experimental III Prof. Dion Barbosa dos Santos Ribeiro 22 /09 /2022 Instituto de Física – Universidade Federal da Bahia Semestre 2022.2 Calculando as resistências equivalentes (Req),temos: 𝑅𝑒𝑞1 = 𝑉𝑟1𝐼𝑟1 = 0,51 5𝑥10−4 = 1020, 0Ω 𝑅𝑒𝑞2 = 𝑉𝑟2𝐼𝑟2 = 0,93 1,0𝑥10−3 = 930, 0Ω 𝑅𝑒𝑞3 = 𝑉𝑟3𝐼𝑟3 = 1,41 1,5𝑥10−3 = 940, 0Ω 𝑅𝑒𝑞 4 = 𝑉𝑟4𝐼𝑟4 = 1,79 2,0𝑥10−3 = 895, 0Ω 𝑅𝑒𝑞5 = 𝑉𝑟5𝐼𝑟5 = 2,16 2,5𝑥10−3 = 864, 0Ω 𝑅𝑒𝑞 6 = 𝑉𝑟6𝐼𝑟6 = 2,47 3,0𝑥10−3 = 823, 3Ω 𝑅𝑒𝑞 7 = 𝑉𝑟7𝐼𝑟7 = 2,70 3,5𝑥10−3 = 771, 4Ω 𝑅𝑒𝑞 8 = 𝑉𝑟8𝐼𝑟8 = 2,97 4,0𝑥10−3 = 742, 5Ω 𝑅𝑒𝑞 9 = 𝑉𝑟9𝐼𝑟9 = 3,16 4,5𝑥10−3 = 702, 2Ω 𝑅𝑒𝑞 10 = 𝑉𝑟10𝐼𝑟10 = 3,31 4,9𝑥10−3 = 675, 5Ω Imagem 7:Gráfico função polinomial demonstrando o valores Vr(v) versus i(A) para um termistor de 1kΩ O gráfico( imagem 7) percebemos um aumento proporcional de Vr em relação a I(mA)que também é crescente ,o que está de acordo com equação da lei Ohm.Observa-se também em relação ao gráfico do resistor(imagem 5) um comportamento com valores mais regulares em relação ao outro gráfico. Medida Ir +-σ ie(A) Vr+-σ vr(V) R( )Ω 1 5,0x10-4 +- 1.49X10-3 0,51 +- 0,01 1020,0 2 1,00x10-3 +- 1.49X10-3 0,93 +- 0,01 930,0 3 1,50x10-3 +- 1.49X10-3 1,41 +- 0,01 940,0 4 2,00x10-3 +- 1.49X10-3 1,79 +- 0,01 895,0 5 2,5x10-3 +- 1.49X10-3 2,16 +- 0,01 864,0 6 3,0x10-3 +- 1.49X10-3 2,47 +- 0,01 823,3 7 3,5x10-3 +- 1.49X10-3 2,70 +- 0,01 771,4 8 4,0x10-3 +- 1.49X10-3 2,97 +- 0,01 742,5 9 4,5x10-3 +- 1.49X10-3 3,16 +- 0,01 702,2 10 4,9x10-3 +- 1.49X10-3 3,31 +- 0,01 675,5 Tabela 10-Valores obtidos nos cálculos de Req( para um termistor de 1kΩ) Ω FISD 40 – Física Geral Experimental III Prof. Dion Barbosa dos Santos Ribeiro 22 /09 /2022 Instituto de Física – Universidade Federal da Bahia Semestre 2022.2 A Partir dos valores calculados para as resistências (tabela 10)percebemos percebemos um valor decrescente entre eles isso pode ser devido a propria função utilização do termistor que controla mais eficientemente a resistência do que um resistor comum ,por exemplo. Considerações finais (conclusões) No primeiro percebemos que num circuito em série as cargas estão em sequência e de maneira constante desde o início até o final do circuito num caminho.A corrente sempre será a mesma pois só depende da quantidade de carga e do tempo que elas percorrem o trajeto(imagem1) .Não considera perdas da transformação da energia potencial elétrica em cinética ,por exemplo, pois não depende destas,apesar,de compensadas pela resistência equivalente que gradativamente diminuiu na primeira parte enquanto a ddp inversamente aumentou pois depende da quantidade de energia para movimentar da carga no circuito,o que está de acordo com lei de Ohm. No segundo percebemos que a utilização do termistor possibilitou perceber que a medida que há possibilidade de controlar a resistência deste diferente de um resistor como o mostrado neste experimento há uma tendência de perceber a temperatura ambiente através da resistência do termistor colocando este no circuito e fazendo deste um termômetro. Bibliografia [1] HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Capacitância/Corrente e Resistência. In: BIASI, Ronaldo. Fundamentos da Física: Eletromagnetismo. 10. ed. [S. l.]: Ltc, 2019. v. 3, cap. 25 e 26, p. 116-120 e 138-157. [2]YOUNG, Hough; FREEDMAN, Roger. Corrente,Resistência e Força Eletromotriz. In: FÍSICA III: Eletromagnetismo. 12. ed. [S. l.]: CW, 2011. v. 3, cap. 25, p. 135-159. [3]ROTEIRO DO EXPERIMENTO SOBRE A PRIMEIRA LEI DE OHM /EXPERIMENTO SOBRE RESISTÊNCIAS NÃO LINEARES,Google classroom.Disponível em :<https://classroom.google.com/c/N TM5MDIxMTU2OTE0/m/NTQ0MDA 4MzQ1MTQx/details>.Acesso em 22/09/2022. FISD 40 – Física Geral Experimental III Prof. Dion Barbosa dos Santos Ribeiro 22 /09 /2022 https://classroom.google.com/c/NTM5MDIxMTU2OTE0/m/NTQ0MDA4MzQ1MTQx/details https://classroom.google.com/c/NTM5MDIxMTU2OTE0/m/NTQ0MDA4MzQ1MTQx/details https://classroom.google.com/c/NTM5MDIxMTU2OTE0/m/NTQ0MDA4MzQ1MTQx/details
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