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ESTUDO DE CASO HMI PDF

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UNIVERCIDADE PALISTA 
Instituto de ciência da saúde 
Curso de enfermagem 
 
 
MAYRA KEILLA SOUZA E SOUZA FARIAS 
 
 
 
 PARTO NORMAL HUMANIZADO 
 
 
 
 
 
 
MARABÁ 
2022 
 
 
PARTO NORMAL HUMANIZADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARABÁ 
2022 
 
Apresentação de estudo de caso referente ao 
estágio supervisionado no Hospital Materno 
Infantil. 
Orientador (a): Daniela Melo Pereira 
RESUMO 
 
A “humanização” da assistência ao parto vem se difundindo no Brasil nas últimas 
décadas, tendo se disseminado principalmente nas camadas médias urbanas. 
Através de sua incorporação ao sistema público de saúde, a proposta foi estendida 
também a mulheres de camadas populares, o que vem colocando alguns desafios 
e gerado questionamentos, sobretudo ao formato que tem assumido a assistência 
“humanizada” nas instituições públicas. A partir da análise de duas situações 
vivenciadas por mulheres de diferentes classes sociais (uma no setor público e 
outra no privado), o artigo busca refletir acerca das noções de parto “natural” e de 
parto “humanizado”, apontando como se configuram, em cada um desses 
contextos, diferentes percepções sobre “humanização” e, em decorrência, também 
sobre o que seria seu oposto: a “violência obstétrica”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÂO --------------------------------------------------------------------------------5 
2. ESTUDO DE CASO -------------------------------------------------------------------------6 
3. EXAME FÍSICO -------------------------------------------------------------------------------7 
4. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM ----------------------------------------------------8 
5. INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM ---------------------------------------------------9 
6. CONCLUSÃO --------------------------------------------------------------------------------10 
7. REFERENCIA BIBLIOGRAFICA --------------------------------------------------------11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
A gestação e o parto são momentos de grande importância na vida da 
mulher, os quais necessitam adaptações e cuidados em vários aspectos, como 
fisiológicos, sociais, emocionais e culturais. Esse acontecimento é entendido 
como algo único, pois constitui uma experiência humana das mais marcantes 
para todos que participam. 
 A atenção humanizada é imprescindível durante o parto é conceituada de 
uma forma ampla e abrange um conjunto de conhecimentos e condutas que 
buscam a promoção do parto humanizado, do nascimento saudável, à redução 
da mortalidade materna e perinatal. Para isso, é essencial que aconteça a 
organização da instituição com um ambiente acolhedor, que promova segurança 
e predomine as práticas que acabam com o modelo tradicionalista imposto à 
mulher. 
 Dessa forma, a atuação da equipe de enfermagem é de extrema 
importância para um acompanhamento humanizado durante o parto e requer um 
profissional sem preconceitos, a prestação de serviço isenta de qualquer dano e 
intervenções desnecessárias em suas práticas, visualizando a mulher como a 
protagonista daquele momento, entendendo seus desejos e respeitando a 
fisiologia de cada parturiente. No parto humanizado deve ser respeitado o 
processo fisiológico de cada mulher, evitando realizar procedimentos 
desnecessários, identificando os aspectos sociais e culturais individualmente, 
oferecendo à parturiente e a sua família suporte emocional, fazendo com que 
sejam os protagonistas desse momento, possibilitando o fortalecimento dos 
laços afetivos familiares e o vínculo mãe-filho 
 A importância da assistência humanizada durante o trabalho de parto está 
sendo uma temática atualmente em foco de discussões, no entanto, é evidente 
que ao passar dos anos houve um aumento significativo da medicalização e 
institucionalização do parto, além disto, é possível observar uma 
despersonalização da relação profissional/paciente, e isso acaba resultando em 
práticas distantes do que é recomendado, que não condizem com o atendimento 
que a mulher necessita e tem o direito de receber no momento do parto. 
2. ESTUDO DE CASO 
 
Gestante, 16 anos, primigesta, idade gestacional de 41 semanas e em TP 
há aproximadamente 13 horas. Encontrava-se aflita e com medo. Acompanhada 
da mãe, que apresentava estresse emocional, pois não sabia como explicar para 
a filha acalmar-se e “aceitar” as contrações. Estavam há horas sozinhas no 
centro obstétrico. A gestante era monitorada pela equipe conforme protocolo 
institucional, porém sem assistência humanizada e sem orientação sobre como 
agir durante o TP. A abordagem a gestante ocorreu de forma sucinta, lhe 
explicando sobre a importância do respirar calmo e profundo, o estímulo do 
caminhar, as massagens na região lombar com óleo e o uso da bola suíça. A 
mesma mostrou-se resistente, após estímulo e diálogo, aceitou usar a bola. 
Quando acomodada na bola, realizou-se massagem lombar e som escolhido pela 
gesta em seu smartphone. Após poucas horas a paciente encontrava-se calma, 
relaxada, as contrações aumentam e ficam rítmicas, três em dez minutos, a 
dilatação progride até o momento expulsivo, onde a bolsa é rompida e há a saída 
da criança do corpo materno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. EXAME FISICO 
 
 − Pesar, medir e avaliar o estado nutricional da gestante; 
 − Medir a pressão arterial; 
 − Inspecionar a pele e as mucosas; 
 − Realizar ausculta cardiopulmonar; 
 – Examinar o abdome; 
 − Examinar os membros inferiores; 
 − Pesquisar edemas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. DIAGNOSTICO DE EMFERMAGEM 
 
Segundo as Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. Os 
diagnósticos de enfermagem apresentados são reais e de risco e estão 
relacionados tanto a aspectos funcionais quanto emocionais e ambientais, de 
acordo com as necessidades humanas básicas preconizadas por Wanda Horta, 
distribuídas da seguinte maneira: Necessidades Psicobiológicas: eliminação 
e troca, atividade/repouso, segurança/proteção, conforto; Necessidades 
Psicossociais: enfrentamento/tolerância ao estresse, percepção/cognição. 
Os diagnósticos de enfermagem elaborados expressaram os fenômenos 
intrínsecos às necessidades da mulher que vivencia a parturição. A respectiva 
elaboração exigiu a utilização da NANDA como sistema de classificação, a qual 
permite a padronização da linguagem profissional para determinação dos 
conceitos identificados na prática assistencial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM 
 
Para BULECHEK intervenção de enfermagem trata-se de uma ação 
autônoma da enfermeira, baseada em regras cientificas, que são executadas para 
beneficiar o cliente, seguindo o caminho predito pelo diagnóstico de enfermagem 
com o estabelecimento de metas a serem alcançadas. Para as autoras, 
intervenções constituem-se em tratamentos para os diagnósticos de enfermagem. 
Em 1996, a NIC define intervenção de enfermagem como qualquer tratamento, 
que tenha por base o julgamento clínico e o conhecimento, que a enfermeira 
execute para melhorar os resultados do paciente. As intervenções de 
enfermagem incluem cuidado direto e indireto; os tratamentos podem ser 
iniciados pela enfermeira, médico, ou outro agente provedor. A Intervenção de 
cuidado direto incluem ambas as ações de enfermagem fisiológicas e 
psicológicas. A Intervenção de cuidado indireto inclui tratamento realizado longe 
do paciente, mas favorecendo-o ou ao grupo de pacientes. Incluem ações dirigidas 
ao gerenciamento do ambiente de cuidado do paciente e colaboração 
multidisciplinar. O tratamento iniciado pela enfermeira consiste em uma 
intervençãoem resposta ao diagnóstico de enfermagem; uma ação autônoma 
baseada no raciocínio científico (McCLOSKEY; BULECHEK, 1996). 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. CONCLUSAO 
Desta forma é possível destacar que a enfermagem vem abordando em suas 
publicações, as informações necessárias sobre a humanização do parto, de 
maneira que, em resumo, os artigos constituíram uma pequena amostra tendo 
em vista que se trata da utilização de estratégias que buscam melhorias no tipo 
de assistência. 
Os cuidados de enfermagem apresentados são focados na presença do 
acompanhante, respeito a privacidade e individualidade da mulher, não 
realização de procedimentos desnecessários, favorecendo a evolução natural do 
parto, além de orientação e informação a mulher sobre tudo que está 
acontecendo com ela, visando a sua autonomia em relação às condutas e 
procedimentos. 
Concluindo com o pensamento que o enfermeiro é um profissional de 
suma importância durante o trabalho de parto e deve agir como defensor da 
mulher, dando apoio as suas escolhas e respeitando cada decisão, quando 
forem apropriadas. É preciso entender todos os esforços e sentimentos 
envolvidos nesse momento da parturiente e seus familiares, acolhendo-os e 
passando segurança durante todo o momento, mostrando sabedoria e dedicação 
para a chegada da nova vida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. REFERENCIAS BIBLIOGRAFIACAS 
 
https://www.scielo.br/j/ref/a/pr6t6CkMxPyxhQL9BfCTW4P/?lang=pt 
https://www.scielo.br/j/reeusp/a/z9kFxqkg764RYF6dTLyqdsk/ 
https://periodicos.ufpe.br 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/0202saude_adole2.pdf 
https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SEPE-UFFS/article/view/12341 
https://www.mastereditora.com.br/periodico/20190306_114700.pdf 
https://www.scielo.br/j/ref/a/pr6t6CkMxPyxhQL9BfCTW4P/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/reeusp/a/z9kFxqkg764RYF6dTLyqdsk/
https://periodicos.ufpe.br/
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/0202saude_adole2.pdf
https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SEPE-UFFS/article/view/12341

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