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PARTO HUMANIZADO

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FACULDADE ANHANGUERA – POLO JUAZEIRO-BA
CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM
TCC II 
ENFERMAGEM OBSTETRICA: PARTO HUMANIZADO
2020
TCC II 
ENFERMAGEM OBSTETRICA: PARTO HUMANIZADO
Trabalho de Conclusão de Curso – TCC II, apresentado ao curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, polo Juazeiro-BA, como requisito parcial para obtenção de nota para conclusão de curso. 
2020
AGRADECIMENTOS
Dedico este trabalho em primeiro lugar a Deus, que meu deu saúde e forças para superar todos os momentos difíceis a que eu me deparei ao longo da minha graduação, a meus familiares por serem essenciais na minha vida e a toda minha família e amigos por me incentivarem a ser uma pessoa melhor e não desistir dos meus sonhos.
Aos meus familiares e amigos por todo o incentivo durante os anos de faculdade. Ao meu namorado pela compreensão e apoio em todos os fins de semana dedicado aos estudos e também aos meus grandes amigos da faculdade, que permitiram que essa caminhada fosse mais alegre.
É chegado ao fim um ciclo de muitas risadas, choro, felicidade e frustrações. Sendo assim, dedico este trabalho a todos que fizeram parte desta etapa da minha vida. Agradeço a
Deus por ter iluminado o meu caminho, aos meus familiares por terem propiciado a realização deste sonho, aos meus professores e a tutora à distância Neiva Antônio por todo o ensinamento passado para que fosse possível a conclusão desta tese.
A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do espírito de Deus? É uma das artes; poder-se-ia dizer, a mais bela das artes! 
Florence Nightingale
FOLHA DE APROVAÇÃO
ENFERMAGEM OBSTETRICA: PARTO HUMANIZADO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Enfermagem, pela Faculdade Anhanguera - UNIDERP.
____________________________________________________
Orientador 
____________________________________________________ 
Avaliador
Aprovado pelo Colegiado de Enfermagem. ____/____/2020.
RESUMO
O trabalho aqui apresentado à Faculdade Anhanguera, pólo presencial Juazeiro BA, tem o tema de discusssão: o parto humanizado, descrevendo seu significado, tomada de decisão e posicionamento da equipe multiprofissional, bem como, dicussões de procedimentos que a gestante deve realizar para realizar este tipo de parto. Com o objetivo de proporcionar a estudantes e profissionais a discussão do tema e trazer esta tese como objeto de estudo para futuros trabalhos. Como método de criação a revisão bibliográfica, que possibilitou a pesquisa e o ensino-aprendizagem através de artigos científicos, livros e opiniões de espealistas, que ajudaram positivamente para formação desta tese. Espera-se que trabalho possa levantar maiores dicussões sobre o assunto e seja obejto de estudo e pesquisa para futuras gerações da enfermagem.
Palavras-Chave: ENFERMAGEM, OBSTETRICIA, HUMANIZAÇÃO.
ABSTRAT
The work presented here at Faculdade Anhanguera, presidential pole Juazeiro BA, has the topic of discussion: humanized childbirth, describing its meaning, decision making and positioning of the multiprofessional team, as well as, procedural decisions that a manager must perform to perform this type of delivery. In order to offer students and professionals the discussion of the topic and bring this article as an object of study for future work. As a method of creating a bibliographic review, which enabled research and teaching-learning through scientific articles, books and expert opinions, which positively helped to train this thesis. It is hoped that the work can raise more information on the subject and be the research study and future nursing research.
Keywoerds: NURSING, OBSTETRICIA, HUMANIZATION.
SUMÁRIO
1. Introdução											 9
2. Objetivos											10
2.1. Objetivo Geral									10
2.2. Objetivos Específicos								10
3. Justificativa											12
4. Metodologia										15
5. Considerações finais									22
6. Referências											23
1- INTRODUÇÃO 
O TCC II – Trababalho de conclusão de curso I abordara um tema muito importante, de forma a discultir o tema descrevendo sua importância e trazendo pontos importantes da sua assintência, o trabalho foi feito através de uma revisão bibliográficas em livros, revistas cientificas e artigos de vários autores que descrevem este tema tão importante
Com o passar dos anos, o ato de parir sofreu varias mudanças. Além disso, no final do século XIX, via-se muito mulheresque pariam seus filhos com o auxílio de parteiras, que vinham na sua própria casa para ajudá-la a dar a luz a um bebê.A presença dos médicos era solicitada somente quando havia alguma intercorrência na hora do parto. 
Essa prática foi se modernizando ao longo dos anos, tornando o parto medicalizado. Após a segunda guerra mundial, no século XX, com os avanços técnico-científicos e o desenvolvimento das ciências médicas, a gestação e o nascimento tornaram-se eventos hospitalares, nos quais eram utilizados meios tecnológicos e cirúrgicos.
Contudo, os profissionais de saúde, consequentemente, passaram a ganhar destaque ao realizar esses procedimentos e tornaram-se os principais protagonistas deste evento. Ainda, nesse contexto, a mulher passou a ser internada precocemente no hospital. Neste, recebe poucas informações sobre os procedimentos aos quais será submetida, permanece sozinha ao longo do trabalho de parto – TP e tem sua privacidade invadida.
Vale ressaltar a importância da discussão do tema em questão, o foco na humanização da assitência neste segmento, trazendo conforto a gestante no memento do seu parto, tornando ele ainda mais especial e aconchegante.
2- OBJETIVOS
2.1- OBJETIVO GERAL
O trabalho acadêmico tem como o principal preceito objetivo, conhecer a percepção de puérperas, sobre a experiência do parto normal, buscando-se, também, saber qual o tipo de informação que elas dispunham sobre a parturição, puerpério e sobre seu direito de ter acompanhante no parto, bem como quais os procedimentos que os profissionais da área da obstetrícia – médicos obstetras, anestesistas, enfermeiros (as) e técnicos em enfermagem realizam para a humanização do parto normal, e o que entendem sobre humanização à assistência no parto, além de seus benefícios e diferenças dos demais processos obstratos.
2.2- OBJETIVOS ESPECIFICOS 
· Proporcionar conhecimento e discussão sobre o parto humanizado;
· Incentivar as gestantes a escolha do parto natural, levando-as a o conhecimento deste tipo de parto;
· Informar a acadêmicos e profissionais acerca do parto humanizado fazendo com que eles possam levar incentivo a seus pacientes a seguirem esta ideia.
3- PROBLEMATICA
TODO PARTO NORMAL É HUMANIZADO?
Para que possamos saber a diferença entre eles, devemos observar os alguns procedimentos que podem ser feitos em um parto normal, e não em um humanizado para diferencia-los. 
No parto normal existem vários procedimentos que não o tornam humanizado, a anestesia, múltiplos exames vaginais, monitoramento permanente dos batimentos cardíacos fetais e da contração uterina por meio eletrônico, posição fixa e não anatômica da mãe durante o processo, jejum, o uso do soro e de medicamentos para controlar a contração - para aumentar ou diminuir, episiotomia, uso de fórceps, manipulação do bebê - aspiração mecanizada de vias aéreas, entre outras, luz e ruídos excessivos, limitação de movimentação, lavagem intestinal, depilação da região genital e entre outros.
Porém, o que mais preocupa é que hospitais, esses procedimentos acabam se tornando rotineiros, muitas vezes não é necessário mais mesmo assim ocorre, e a realização destes ocorre sem consulta prévia. 
Desta forma, pode-se afirma que o parto humanizado tem uma maior qualidadee atos mais acolhedores para espera do bebê ao mundo, por isso, muitas gestantes estão cada vez mais adaptas a essa tendência: à exigirem um parto mais humanizado.
4- JUSTIFICATIVA 
Embora, atualmente, sabe-se que as intervenções e condutas têm um potencial de desqualificar o cuidado fornecido à mulher durante o parto, fazendo com que a família não tenha muito relavancia neste processo. Perante a esta situação, mudanças têm sido propostas pela Organização Mundial de Saúde - OMS e pelo Ministério da Saúde entre outros órgãos que fazem parte da fedaração.
As mudanças citadas abrangem o cuidado prestado às mulheres na sua situação de gestante, incluído nestas mudanças o resgate e o incentivo do parto natural. Além disso, fazem com que tenha uma estimulação a atuação de enfermeiras obstetras e equipes qualificadas na assistência à gestação e ao parto, bem como ações de incentivo para que o parto seja olhado como um processo fisiológico.
Tandoenvisa esta atenção focada na humanização ao partotem-se à necessidade de um olhar atual, vazendo este uma expeciencia humana. O ato de acolher, ouvir, orientar e criar vínculo são aspectos fundamentais no cuidado às mulheres, nesse contexto, que visa atenção humanizada de forma prioritária.
Portanto, quando se diz respeito ao conceito de humanização, envolve principalmente atitudes, práticas, condutas e conhecimentos pautados no desenvolvimento saudável dos processos de parto e nascimento, visando o respeito das gestantes.
Vale ressaltar o conceito de humanização conforme propõe o Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento - PHPN, o qual foi constituído em 2000, com o intuito de qualificar a atenção pré-natal no que tange ao seu acesso e cobertura, mas também aprimorar a atenção aos processos parturitivo e puerperal.
De acordo com o PHPN, a humanização abrange o acolhimento digno à tríade mulher-bebê-família a partir de condutas éticas e solidárias. Para isso, é necessária a organização da instituição com um ambiente acolhedor em que prevaleçam práticas que rompem com o tradicional isolamento imposto à mulher. 
Também abrange a incorporação de práticas e procedimentos que possam contribuir para o acompanhamento e a evolução do parto e do nascimento, abandonando condutas despersonificadas e intervencionistas, que acarretam em riscos à saúde materno-infantil.
O PHPN trouxe inúmeras recomendações de práticas clínicas e abordagens terapêuticas com base em evidências científicas, como a inserção de um acompanhante de livre escolha da mulher, a qualificação das relações interpessoais entre profissionais e parturientes, a produção de espaços de construção de saberes e informações, a participação, autonomia e maior controle decisório da mulher sobre o seu corpo, entre outros.
Por muito tempo a arte de partejar foi considerada uma atividade eminentemente feminina, realizada, tradicionalmente, por parteiras, que, através de uma cultura feminina sobre o parto resgatavam sua individualidade e exercitavam alianças de gênero - Wolff &Waldow, 2008.
A incorporação da prática obstétrica pelos médicos, que teve início nos séculos XVII e XVIII, na Europa, foi afastando, aos poucos, as parteiras do cenário do nascimento (Wolff &Waldow, 2008). 
Com a chegada do século XX, sobretudo após a Segunda Guerra Mundial ocorreu um grande avanço e desenvolvimento de novos conhecimentos e tecnologias no campo da medicina, que contribuíram significativamente para a diminuição da mortalidade materna e infantil (Moraes, Godoi & Fonseca, 2006).
Essa série de avanços colaborou com a passagem do parto de evento familiar para rotina hospitalar. Os médicos e seus instrumentos entraram em cena e a comunidade de mulheres que, tradicionalmente, desenvolviam a arte de partejar foram marginalizadas, tornando o parto um ato privativo dos médicos (Wolff &Waldow, 2008).
A institucionalização do parto substituiu o saber-poder feminino, orientado pela intuição e pela experiência cotidiana, pelo saber-poder-fazer masculino, guiado pela técnica, pela tecnologia e pela medicalização da sociedade (Wolff &Waldow, 2008).
De acordo com Moraes et al. (2006, p. 14), o parto hospitalar:
"[...] colocou a mulher como objeto, e não como sujeito da ação durante o processo de nascimento, no qual as ações e rotinas de trabalho são mais importantes que a mãe e seu filho e suas ligações afetivas".
Desse modo, se por um lado a institucionalização do parto significou um grande avanço no que se refere à saúde da mulher, reduzindo as taxas de morbimortalidade materna e perinatal, por outro deixou as mulheres submissas e vulneráveis ao modelo biomédico, expondo as parturientes a procedimentos intervencionistas, invasivos e, muitas vezes, desnecessários, que diminuem sua autonomia e participação no processo (Schmalfuss, Oliveira, Bonilha & Pedro, 2010).
O modelo de atenção ao parto que predomina ainda hoje é, essencialmente, médico e tecnológico, onde a gravidez é tratada como um evento médico isolado e o parto cercado de risco potencial (Domingues et al. 2004).
No entanto, o uso irracional de tecnologia no parto levou a um paradoxo, pois é justamente ele que impede a redução da mortalidade materna e perinatal em diversos países (Diniz, 2005), além de contribuir com uma fragmentação da assistência à mulher (Dias & Domingues, 2005).
Levando todos estes aspectos em consideração, foi criado um movimento internacional de humanização do parto, visando priorizar o uso de tecnologia apropriada, a qualidade da interação entre parturiente e seus cuidadores, assim como desincorporar as tecnologias danosas (Diniz, 2005).
A expressão "humanização do parto" tem sido utilizada pelo Ministério da Saúde, desde o final da década de 1990, como forma de se referir a uma série de políticas públicas promovidas pela Organização Mundial de Saúde - OMS, pela Organização Pan-Americana de Saúde - OPAS, pelo Banco Mundial, com o apoio de diversos atores sociais, como ONGs e entidades profissionais (Hotimsky&Schraiber, 2005).
No Brasil, um grande passo na luta pela humanização do parto foi dada com a criação do Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento (PHPN), instituído pela portaria nº 569, de 01/06/2000, do Ministério da Saúde (Griboski&Guilhem, 2006).
O PHPN tem como foco principal o resgate da dignidade durante o processo parturitivo, bem como a transformação da assistência durante a gestação, parto e puerpério, priorizando o parto vaginal, a não medicalização do parto e a redução de intervenções cirúrgicas desnecessárias, tornando assim, o momento do parto um processo mais ativo por parte da mulher (Griboski&Guilhem, 2006).
Quanto ao movimento pela humanização do parto promoveu mudanças no atendimento ao parto hospitalar, que incluem:
[...] incentivo ao parto vaginal, ao aleitamento materno no pós-parto imediato, ao alojamento conjunto (mãe e recém-nascido), à presença do pai ou outra/o acompanhante no processo do parto, à atuação de enfermeiras obstétricas na atenção ao partos normais e, também a inclusão de parteiras leigas no sistema de saúde [...]. Recomenda, também, a modificação de rotinas hospitalares consideradas como desnecessárias e geradoras de risco, custos adicionais e excessivamente intervencionistas no que tange ao parto, como episiotomia (corte realizado no períneo da mulher, para facilitar a saída do bebê), aminiotomia (ruptura provocada da bolsa que contém o líquido amniótico), enema (lavagem intestinal) e tricotomia (raspagem dos pelos pubianos) e, particularmente, parto cirúrgico tipo fórceps ou cesáreas. (Priszkulnik& Maia, 2009, p. 81)
Partindo do preceito humanização o signoficado da atenção humanizada é basicamente amplo e possui sentidos variados. Ele envolve um conjunto de conhecimentos, práticas e atitudes voltados para a promoção do parto e do nascimento saudáveis e que priorizam o uso de procedimentos comprovadamente benéficos para a mulher e o bebê, evitando intervenções desnecessárias, de forma a preservar a privacidade e autonomia da mulher (Brasil, 2001).
Mudanças além do aspecto humanitárioe da melhoria da qualidade assistencial representam uma redução de custos, como a economia em medicações analgésicas e nos gastos relativos aos atos anestésicos, incluindo honorários médicos, materiais e medicamentos específicos, além da economia em materiais de consumo (Priszkulnik& Maia, 2009).
Priszkulnik e Maia (2009) humanizar é verbo pessoal e intransferível, é multiplicável e contagiante. Para a realização do parto humanizado não são necessárias grandes transformações na estrutura hospitalar. O maior obstáculo para sua concretização é a mudança de paradigmas na assistência obstétrica.
5- METODOLOGIA
A metodologia usada no trabalho aqui descrito foi uma revisão bibliográfica na qual foi usada como foco principal da pesquisa, livros, artigos e revistas cientificas, dando importancte para criação do tema para discussão deste, a opinião de autores e especialistas foram muito importantes para elaboração.
Desta forma, foi possível descrever o tema apartir de uma reflexão através da análise de pesquisas escritas que foram usados como fontes para elaboração desta tese. 
Portanto, foi realizado o levantamento da pesquisa, para só assim, levantar informações importantes encontradas no contexto da bibliografia. Foi possível a leitura e reconhecimento do material, seletividade de matéria importante e que chamou atenção e por fim, interpretação e descrição de dados.
CONCEITO
O conceito teórico afirma que parto humanizado é um conjunto de práticas e procedimentos que buscam readequar o processo de parto dentro de uma perspectiva menos medicalizada e hospitalar, entendendo tanto a mulher quanto o bebê numa visão que, segundo seus defensores, seria mais humana e acolhedora, por oposição ao modelo tradicional, seja natural ou via cesariana. 
Mais segundo seus defensores, no parto humanizado, os protagonistas de todo o processo são a gestante e nascituro. Sendo assim, tão importante quanto os procedimentos médicos também são entendidos como importantes a atenção e cuidado com a mãe e o filho que está nascendo.
O conceito de parto humanizado procura estar intimamente relacionado, de forma oposta, ao de violência obstétrica.
Porém, o conceito de violência obstétrica não é necessariamente aplicado a todos os partos que não estejam incluídos dentro da ideia de parto humanizado. Por vezes, defensores do parto humanizado referem-se ao modelo dominante no Ocidente desde o início do século XX como parto industrializado.
Embora exista muita polêmica sobre o que é um parto humanizado, mas a maioria aceita que é aquele em que as decisões da mulher são levadas muito mais em conta do que em um parto convencional. 
 Desta forma, significa deixar a natureza fazer o seu trabalho, realizar um mínimo de intervenções médicas e apenas as autorizadas pela gestante – sempre levando em consideração a segurança e saúde dela e do bebê. Para isso acontecer, é preciso que ambos estejam bem e saudáveis, sem nada que exija cuidados extras. Não importa se ele ocorre na cama, na água, em casa, no hospital. 
Em um parto humanizado, a ação é toda da mulher que segue o processo fisiológico do parto. O médico fica ali apenas como um expectador e só interfere se ocorrer algum problema.
Quando você humaniza um parto, a grávida fica mais livre para escolher o que a faz se sentir melhor. Pode andar durante o trabalho de parto e escolher quem quer ao seu lado, por exemplo.
O PHPN trouxe inúmeras recomendações de práticas clínicas e abordagens terapêuticas com base em evidências científicas, como a inserção de um acompanhante de livre escolha da mulher, a qualificação das relações interpessoais entre profissionais e parturientes, a produção de espaços de construção de saberes e informações, a participação, autonomia e maior controle decisório da mulher sobre o seu corpo, entre outros.
Pode-se afirmar que o termo parto humanizado não pode ser entendido como um tipo de parto, mas sim como uma assistência específica que é oferecida à gestante e ao recém-nascido durante o pré-natal, parto e pós-parto. 
“Essa assistência fundamenta-se em dois fatores: o primeiro é a valorização do protagonismo da mulher em sua gestação e parto, entendendo que isso significa respeitar suas escolhas. Já o segundo é a busca por um manejo do pré-natal e parto pautado por evidências científicas, com o objetivo de garantir condutas que impliquem menor risco e maior benefício para saúde da mãe e do bebê”. (Paulo Noronha).
Emboa suas práticas se tornaram mais conhecida após as mulheres entenderem que são donas dos seus corpos, já que o modelo tradicional de assistência pode ser violento ao corpo e à autonomia da mulher. Por isso, o obstetra reforça a importância da busca por informações nesse momento.
“As gestantes precisam ter a liberdade de decidir qual tipo de parto se encaixa melhor nas suas expectativas e de acordo com a sua saúde. A sociedade tem debatido questões sobre autonomia da mulher, direitos sexuais e reprodutivos. E tendo conhecimento sobre parto humanizado, a mulher pode compreender melhor que essa prática é sim muito segura” (Paulo Noronha).
Atraves das redes sociais que o assunto tem se tornado pauta de debates em grupos de gestantes, principalmente depois de famosas optarem por esse tipo de nascimento. É o caso de Isis Valverde, Juliana Alves, Gisele Bündchen e Carol Castro.
E para ser humanizado, não é necessário que seja um parto natural. Uma cesariana também pode ser cercada de todo o cuidado e atenção com a gestante. A definição exata de Parto humanizado é um tipo de assistência que atua baseado em evidências científicas sólidas, na autonomia da mulher e no atendimento transdisciplinar.
A mulher vai buscando informação, discutindo com a equipe e montando todo o seu plano de parto para vivenciar essa experiência com toda autonomia. A assistência humanizada é independente da via de parto. Se a mulher precisou de uma cesárea, pois era a via de parto mais saudável para ambos, então, ela teve uma assistência humanizada.
A mulher participou de todas as decisões baseadas nas pesquisas mais atuais, como resultado ela vive uma experiência mais positiva do parto, tem menos chances de depressão pós parto e menos chances de passar por procedimentos sem necessidade – cirurgia, corte na vagina e utilização de medicação.  
Já o bebê apresenta menos riscos de ser encaminhado para a UTI-neo por nascer no seu tempo e com o mínimo de intervenções possíveis, melhora na imunidade para o resto da vida, pode mamar na primeira hora de vida, trazendo benefícios como o vínculo materno.
O parto domicilia é seguro, desde que realizando um bom planejamento e obedecendo todas as recomendações. É importante saber que não existem escolhas “risco zero” na medicina.
A mulher sente dores, pelomenos a maioria sente, mas não é uma dor de doença. É uma dor nunca experimentada na vida. A dor do parto violento é muito diferente da dor de uma assistência respeitosa. Existem opções de uso de analgesia para parto para as mulheres que optarem por esse procedimento após esclarecimento. Todas as mulheres merecem uma assistência humanizada e podem fazer este tipo de parto se quiserem.
Dependendo da cidade não existe essa opção pelo SUS e em outras não existe nem se a mulher desejar pagar. Incluindo pré-natal e parto. Enfermeiras obstetras e obstetrizes, doulas, fisioterapeutas, acupunturisa podem fazer parte deste processo.
Este tipo de parto nem sempre é mais demorado. Mas é no tempo que mãe e bebê precisam para nascer. O Importante é saber que a assistência humanizada não é uma via de parto e que uma mulher com medo demora mais para parir que uma mulher à vontade, pois seus hormônios serão alterados por esse sentimento. Em relação a cesárea, sempre é mais rápido.
PROFISIONAIS QUE PARTICIPAM DO PARTO HUMANIZADO
*O parto humanizado tem os seguintes profissionais que participam do processo:
· Doula
· Obstetriz ou enfermeira obstetra
· Médico Ginecologista Obstetra
· Médico Anestesista
· Médico Pediatra Neonatal
O parto mais aconselhável é aquele que a mulher pode ter liberdade, pode fazerescolhas, é respeitada e está bem informada. Segundo a Organização Mundial da Saúde - OMS e dos protocolos de humanização do nascimento do Ministério da Saúde, o parto mais saudável para as mães e os bebês é o parto normal, sem intervenções desnecessárias.
A PREPARAÇÃO PARA O PARTO HUMANIZADO
Como toda e qualquer gestação o primeiro passo destina-se na realização de e prévio pré-natal, para identificação prévia de alguma anormalidade da gestante e seu bebê, e para avaliação rotineira da equipe multiprofissional quanto ao desenvolvimento do bebê no período de gestação da mulher, só assim é possível realizar um parto sem intervenções.
A mulher deve procurar um profissional obstetra que goste e saiba conduzir um parto humanizado, esse é o segundo passo para realização deste. A conversa o médico e o enfermeiro que acompanha e que e agestante deve ter afinidade sobre suas escolhas. 
Não é recomendado com frequênicia, mais caso seja necessário a gestante deve se sentir confortável para trocar o profissional quando achar melhor, afinal, procurar outras opiniões e melhores entendedores de certos casos é essencial para a saúde do bebê e sua mamãe. 
O mais importante do que os procedimentos prévios para este parto, é a importância da tomada de decisão da gestante, pois ela deve querer um parto humanizado, com todas as suas emoções e desconfortos, ultimamento o prodiemnto está na moda pela publicidade dele por algumas modelos e estrelas da televisão que foram adaptas a este. A gestante não deve escolher este procedimento apenas pela cobrança social ou por moda, ela deva está segura de suas decisões. 
QUAIS OS BENEFICIOS DO PARTO HUMANIZADO PARA GESTANTE? 
Quando de se fala em parto humanizado, a cultura da cesárea no Brasil é questionada e proporciona a possibilidade de conversar de forma correta sobre a humanização.
Focando-se em evidências científicas, o parto humanizado proporciona, principalmente, o afeto à mãe e à criança e diminui as chances de depressão pós-parto. 
*À mãe:
· Ter autonomia para escolher como passar pelo trabalho de parto e posição de parto;
· Ter assistência da doula;
· Fazer uso de técnicas para alívio da dor como banho quente, liberdade de movimento, massagens;
· Aumento do vínculo mãe-bebê, com o contato pele a pele e amamentação imediatos.
*O bebê:
· Início precoce da amamentação, uma vez que o leite materno desce mais rápido após o parto humanizado;
· Redução das intervenções, como aspiração com sonda;
· Menor risco associado às manobras cirúrgicas;
· Ao entrar em contato com a ocitocina (hormônio do prazer) liberada pela mãe, o bebê nasce mais calmo.
Portanto, a humanização da assistência tem papel importante para garantir que um momento único, como o parto, seja vivenciado de forma positiva e enriquecedora. 
Neste processo, o parto passou a ser vivenciado como um momento de intenso sofrimento físico e moral. O medo, a tensão e a dor das parturientes nesse modelo de assistência impedem o processo fisiológico do parto normal, o que pode culminar com práticas intervencionistas que, na maioria das vezes, poderiam ser evitadas.
Atualmente o modelo de assistência obstétrica no Brasil é caracterizado por excesso de intervenção do parto, o que tem contribuído para o aumento de taxas de cesáreas e a morbimortalidade materna e perinatal.
A gravidez e o parto são eventos biopsicossociais, que compõem um processo de transição do status de mulher para o de mãe e são permeados por valores culturais, sociais, emocionais e afetivos (Domingues, Santos & Leal, 2004).
6- CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Conclui-se que através das produções científicas estudadas notou-se a que presença do acompanhante no cenário do parto mostra-se essencial e necessária, bem como a tomada de dicisão dela em fazer esse tipo de parto, sem motivações sociais é essencial para dar maior conforto ao seu bebê ao nascer.
Além disso, pode-se afirmar que é de grande importância tanto para a mãe, como para o bebê que seja o pai o que conforta e divide com a parturiente o trabalho de parto e parto, a importância do recebimento do bebê ao nascer em um ambiente acolherdor seja essencial para que o parto seja de fato considerado humanizado.
No Manual do Ministério da Saúde, referente ao Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento, refere-se a necessidade do acompanhamento e preparação desse pai como sendo indispensável para um melhor estreitamento dos laços familiares. 
Pode-se ressaltar que a enfermagem vem abordando, em seus estudos, as informações necessárias acerca da humanização no parto, de modo que, em suma, as publicações constituíram uma amostra pequena, tendo em vista que se trata de adoção de estratégias, que visa melhorias no tipo de assistência. 
Contudo, os cuidados de enfermagem no parto humanizado apresentados convergiram para a presença do acompanhante e o envolvimento da família no processo de parturição, respeitar a privacidade da mulher, realizar procedimentos seguros e evitar práticas intervencionistas desnecessárias, favorecendo o transcurso natural do parto, além de orientar e informar a mulher, visando a sua autonomia em relação às condutas e procedimentos.
Esperara-se que através do trabalho acadêmico em questão acadêmicos e profissionais da área de saúde ser informem mais sobre o parto humanizado e seus benefícios para saúde da mamãe e seu bebê, proporcionando formas de ensino-aprendizagem embasamento de dados científicos.
7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
FALK MLR, Ramos MZ, Salgueiro JB. A rede como estratégia metodológica da Política Nacional de Humanização: a experiência de um hospital universitário. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/icse/v13s1/a22v13s1.pdf>.
GONÇANLVES, Claudia C. de Souza. Manual ilustrado de enfermagem, conceitos e procedimentos para o cuidado com o paciente, dos princípios à prática clínica. Organizadora: CHEREGATTI, Aline Laurenti e JERONIMO, Rosangela A. Editora Rideel.
MANUAL – MINISTÉRIO DA SAÚDE. Programa de Humanização no Pré-natal. Disponível em: <https://www.saude.gov.br/assistencia-farmaceutica/sistema-horus/manuais>.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de políticas de Saúde. Área Técnica de saúde da mulher. Manual dos comitês de Mortalidade Materna. 2ªed. Brasília (DF): MS; 2002.         
North American NursingAssociation. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificações, 2009-2011. Porto Alegre: Artmed, 2010.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Declaração Universal dos Direitos Humanos. UNIC/Rio; Disponível em: <http://unicrio.org.br/img/DeclU_D_HumanosVersoInternet.pdf>.
Pinheiro BC, Bittar CML. Percepções, expectativas e conhecimentos sobre o parto normal: relatos de experiência de parturientes e dos profissionais de saúde. 2012. Disponivel em: <http://pepsic.bvsalud.org/pdf/aletheia/n37/ n37a15.pdf>.
WALDOW VR, Borges RF. Cuidar e humanizar: relações e significados.. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ape/v24n3/17.pdf>. 
 
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