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M1 MISCO unirv 5 periodo

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Modelo do trabalho final- 27/07 
Instruções aos autores para preparação do artigo 
 CATEGORIA DE ARTIGOS: Artigos 
originais 
Artigos - são contribuições destinadas a divulgar 
resultados de pesquisa empírica inédita, que 
possam ser replicados e/ou generalizados. Devem 
ter no máximo 6.000 palavras e cinco ilustrações 
(tabelas e/ou figuras, dentre outras). 
AUTORIA - O número máximo de autores para 
cada artigo é limitado a cinco. Acima disso haverá 
necessidade de ser apresentada uma justificativa, 
que será examinada pelo Editor. 
- O conceito de autoria está baseado na 
contribuição substancial de cada uma das pessoas 
listadas como autores, no que se refere sobretudo 
à concepção e planejamento do projeto de 
pesquisa, obtenção ou análise e interpretação dos 
dados, redação e revisão crítica. 
- Não se justifica a inclusão de nome de autores 
cuja contribuição não se enquadre nos critérios 
anteriores, podendo, neste caso, figurar na seção 
"Agradecimentos". 
- Todas as pessoas designadas como autores 
devem responder pela autoria dos manuscritos e 
ter participado suficientemente do trabalho para 
assumir responsabilidade pública pelo seu 
conteúdo. 
PREPARAÇÃO DO MANUSCRITO 
Layout 
- Papel: formato A4, páginas numeradas no ângulo 
superior direito a partir da página de identificação; 
margens laterais 3 cm, superiores e inferiores de 
2,5 cm cada. 
- O trabalho deve ser digitado em word 
espaçamento 1,5 em todo o corpo do texto, 
utilizando fonte Arial ou Times, tamanho 12; 
enumerando-se todas as páginas no canto superior 
direito. 
DA ESTRUTURA: Os manuscritos enviados 
devem ser redigidos de acordo com a ortografia e 
a gramática oficiais, e obedecendo à estrutura 
formal abaixo: 
a) Página de rosto - deve conter: 
- Título do artigo que deve ser centralizado, em 
caixa alta, conciso e completo, com, no máximo, 
20 palavras. 
- Versão exata do título para o idioma inglês; 
- Abaixo do título, centralizado: Nome completo 
do (s) autor (es), titulação e instituição a que 
pertence (m); 
b) Resumos e descritores 
- Devem ser apresentados dois resumos, sendo um 
em português e outro em inglês (abstract). Deve 
possuir no máximo 250 palavras. 
c) Texto- o texto de estudos experimentais ou 
observacionais deve conter as seguintes seções, 
cada uma com seu respectivo subtítulo: 
- Introdução (deve ser breve, definir claramente o 
problema estudado, destacando sua importância e 
as lacunas do conhecimento, fornecendo 
referências estritamente pertinentes). 
- Métodos (deve descrever de forma objetiva e 
completa os métodos empregados, a população 
estudada, a fonte de dados e os critérios de 
seleção). 
- Resultados (deve descrever os resultados 
encontrados sem incluir interpretações ou 
comparações e o texto deve complementar e não 
repetir o que está descrito em tabelas e figuras), 
- Discussão (deve conter comparação dos 
resultados com a literatura, as limitações da 
pesquisa e a interpretação dos autores, enfatizando 
os aspectos novos e importantes do estudo). 
- Conclusões (relacionar as conclusões com os 
objetivos do trabalho, evitando assertivas não 
apoiadas pelos achados e incluindo 
recomendações, quando pertinentes), 
- Tabelas e figuras - as tabelas e figuras deverão 
ser apresentadas inseridas no texto, tituladas 
corretamente, numeradas consecutivamente com 
algarismos arábicos na ordem em que foram 
citadas no texto e construídas para sua reprodução 
direta sempre que possível. 
e) Agradecimentos - devem ser breves e 
objetivos, somente para as pessoas ou instituições 
 
que contribuíram significativamente para o estudo, 
mas que não tenham preenchido os critérios de 
autoria, desde que haja permissão expressa dos 
nomeados. Podem constar agradecimentos a 
instituições pelo apoio econômico, material e 
outros. 
f) Citações - identificar as referências no texto por 
números arábicos sequenciais (iniciando pelo 1) e 
sobrescritos 
-VANCOUVER 
 
Medidas de ocorrência e indicadores de saúde - 27/07 
INFORMAÇÃO EM SAÚDE 
- É um produto obtido a partir de uma 
determinada combinação de dados e da avaliação 
e do juízo que fazemos sobre determinada 
situação; servindo para apoiar o processo de 
tomada de decisão, de execução e de avaliação das 
ações [de saúde] desencadeadas (FERREIRA, 
1998,p.74). 
Informação em saúde são os dados processados 
 
INFORMAÇÃO 
- o conhecimento obtido a partir dos dados 
- o dado trabalhado 
- o resultado da análise e combinação de vários 
dados 
 
INFORMAÇÃO EM SAÚDE 
''Informação em Saúde deve ser entendida como 
um instrumento de apoio decisório para o 
conhecimento da realidade socioeconômica, 
demográfica e epidemiológica para o 
planejamento, gestão, organização e avaliação nos 
vários níveis que constituem o Sistema Único de 
Saúde" 
 
INFORMAÇÕES EPIDEMIOLÓGICAS 
- Contribuem para o estabelecimento de 
prioridades; 
- Identifica fatores etiológicos e eventos que 
determinam a situação de saúde. Ex.: COVID não 
sabia qual o agente a princípio. Depois que 
começou aparecer começou fazer pesquisas. 
 
EM QUE SE BASEIA A EPIDEMIOLOGIA? 
- Dados e informações dos serviços de saúde 
- Informações clínico-laboratoriais 
- Ciências básicas da saúde 
- Demografia 
- Estatística 
- Ciências sociais e ciências humanas 
- Política, administração e gestão de serviços 
- Informática e tecnologia da informação 
 
VARIÁVEIS EPIDEMIOLÓGICAS 
- Variável é a característica de interesse (o'que é 
avaliado) que é medida em cada elemento da 
amostra ou população. Como o nome diz, seus 
valores variam de elemento para elemento. As 
variáveis podem ter valores numéricos ou não 
numéricos 
- Características da população: idade, sexo, 
religião, peso, estatura, nascimentos 
- Morbidade e Mortalidade 
- Determinantes socioeconômicos: educação, 
saneamento, habitação, emprego, transporte, 
cultura, organização social e política. 
 
MEDIDAS EM SAÚDE COLETIVA 
- A gestão da saúde se processa em três atividades 
cíclicas básicas: 
1. A avaliação (identifica o problema, variáveis) 
2. O planejamento (planeja ação dependendo do 
que foi identificado) 
3. A execução de ações que se seguem em nova 
avaliação 
As medidas de saúde coletiva servem para o 
monitoramento de informações e se dividem em 
duas categorias: medidas de saúde e medidas de 
vida 
 
- As medidas em saúde coletiva contemplam duas 
categorias de índices: 
- Índices de prevalência: descrevem o que existe 
numa população (em um determinado tempo: 
dengue em 2010, antes não importa). 
- Medidas de incidência: descrevem o que ocorre 
nessa população ( novos casos —> 2 avaliações 
para saber dengue entre 2015 e 2020. Então avalia 
os antigos e depois os do período). 
PANORAMA EPIDEMIOLÓGICO —> 
Condições de vida e Situação de saúde 
 
INDICADORES DE SAÚDE 
- São valores quantitativos utilizados para medir o 
estado ou nível de saúde de uma coletividade, 
portanto, expressam numericamente o estado da 
saúde de uma população, em um determinado 
momento. 
 
 
- São utilizados diante de inúmeras dificuldades 
para se mensurar a saúde da população 
- O que se faz é quantificar e descrever a 
ocorrência de determinados agravos à saúde 
(morbidade), doença (natalidade) ou morte 
(mortalidade) 
 
TIPOS DE VALORES NUMÉRICOS 
1.1 Número absoluto 
1.2 índice 
1.2.1 Razão 
1.2.2 Proporção 
1.3 Coeficiente ou taxa 
 
- 1.1 Número absoluto: é o resultado da contagem 
de um determinado evento; expressa a frequência 
com que o evento ocorre 
Ex: número de nascidos vivos de uma 
determinada localidade 
- 1.2 índice: é um número que permite a 
comparação de valores. Pode ser uma razão ou 
proporção. 
- 1.2.1 Razão: é o termo utilizado para designar 
um valor comparativo instituído por fatos ou 
medidas. Pode ser conceituada como uma relaçãoentre dois valores, não necessariamente da mesma 
unidade. (Não precisa ser subconjunto) 
Ex: número de consultas/médicos/mês 
número de médicos/habitantes 
- 1.2.2 Proporção: é uma relação entre dois valores 
de modo que o numerador é sempre um 
subconjunto do denominador, portanto são 
eventos citados na mesma unidade. É obtida por 
uma divisão e expressa em porcentagem, porque o 
número resultante é decimal, dificultando a leitura 
ou percepção do resultado. 
Ex: proporção de óbitos de pessoas acima de 50 
anos: óbitos acima de 50 anos/ óbitos x 100. 
- 1.3 Coeficiente ou taxa: é uma relação entre dois 
números, obtida por divisão, e que sempre 
expressa um risco (probabilidade de ocorrência), 
pois mostra a relação entre eventos reais e 
potenciais, ou seja, os valores do denominador 
estão sujeitos ao que ocorre no numerador 
- Um coeficiente é sempre calculado para um 
período de tempo 
especificado e para uma área delimitada 
 
MEDIDAS EM SAÚDE COLETIVA 
Nos estudos tradicionais de saúde, identificam-se 
como medidas de vida observações de três 
naturezas de ocorrências principais usadas para 
caracterização da vida: 
1. Eventos ligados a nascimentos (natalidade) 
2. Eventos ligados a doenças (morbidade) 
3. Eventos ligados a óbitos (mortalidade) 
 
INDICADORES DE SAÚDE 
- A incidência representa a frequência com que 
surgem novos casos de uma determinada doença 
em um intervalo de tempo 
- A prevalência representa a proporção de 
indivíduos de uma população que é acometida por 
uma determinada doença ou agravo em um 
determinado momento, sendo análoga a uma 
fotografia. 
 
MEDIDA DE PREVALÊNCIA 
- Casos que já existem e a soma dos casos novos 
diagnosticados desde a data da computação 
anterior 
- Taxa de Prevalência = n° de casos conhecidos 
de uma dada doença / População (P) X 100 
Exemplo: 31/06/2020 - 30 casos de dengue 
Em Julho - diminuíram 5 casos + 10 casos novos 
P=30-5+10 = 35 no dia 31/08/2020 
Variação depende - n° excluídos (cura, óbito ou 
emigração) quantitativo dos incorporados (casos 
novos+imigrantes doentes) 
Diminui prevalência: morte, imigração, cura. 
Reduz prevalência 
 
MEDIDA DE INCIDÊNCIA 
- Taxa de Incidência = n° de casos novos de 
uma doença em determinada comunidade em 
certo período de tempo/ n° de pessoas expostas 
ao risco de adquirir a doença x 10x 
Exemplo:1991 - 2.103 casos novos de cólera no 
Brasil numa população 146.825.475 milhões 
Incidência = 1,43 por 100.000 habitantes por ano 
Bom desempenho da vigilância epidemiológica e 
as campanhas maciças de controle de cólera. 
 
MEDIDAS DE MORBIDADE 
- A morbidade é um dos importantes indicadores 
de saúde. E um termo genérico usado para 
designar o conjunto de casos de uma dada doença 
que atinge um grupo de indivíduos. 
Coeficientes de morbidade = n° de casos de 
uma doença/ população x 10x 
 
INDICADORES DE NATALIDADE 
- Coeficiente geral de natalidade: É a relação entre 
o número de nascidos vivos e o número de 
habitantes. Em geral é multiplicado por 1.000 e a 
unidade de referência é habitante 
 
Coeficiente geral de natalidade = n° de 
nascidos vivos em um determinado local e ano / 
população total desse local no meio do ano x 
1000 
 
- Coeficiente de fecundidade global ou geral: É a 
relação entre o número de nascidos vivos e a 
população feminina em idade fértil. O resultado é 
multiplicado por 1.000 e a unidade de referência é 
mulher de 15 a 49 anos 
Coeficiente de fecundidade geral = n° de 
nascidos vivos em um determinado local e ano / 
população feminina de 15 a 49 anos desse local 
no meio do ano x 1000 
 
INDICADORES DEMOGRÁFICOS E DE 
MORTALIDADE 
Mortalidade: variável característica das 
comunidades denseres vivos, refere-se ao conjunto 
dos indivíduos que morreram num dado intervalo 
de tempo. 
Permite verificar quais os grupos populacionais de 
maior risco ou quais os agravos de maior 
gravidade ou de predominância entre determinada 
coletividade 
 
MORTALIDADE 
- Coeficientes de mortalidade: Relação entre a 
frequência absoluta de óbitos e o número dos 
expostos ao risco de morrer. Pode ser geral, 
quando inclui todos os óbitos e toda a população 
da área em estudo, pode ser especifico por idade, 
sexo, ocupação, causa, etc.. 
 
- Coeficiente geral de mortalidade: Expressa o 
risco de morrer de uma população. A base 
utilizada, nesse coeficiente, é por convenção 1.000 
(103) e a unidade de referência é habitante 
CGM= n° total de óbitos de uma população em 
um determinado ano / Total de habitantes 
ajustado para o meio do ano x 1000 
 
- Coeficiente de mortalidade infantil: Mede o risco 
das crianças que nasceram vivas morrerem antes 
de completar um ano de idade. A base utilizada, é 
por convenção 1.000 (103) e a unidade de 
referência é nascido vivo 
CMI= n° de óbitos de menores de l ano de 
idade em uma localidade e ano / N° de nascidos 
vivos nessa localidade e ano x 1000 
 
- Coeficiente de mortalidade neonatal (ou infantil 
precoce): Refere-se aos óbitos de crianças 
menores de 28 dias de vida. A base utilizada, é por 
convenção 1.000 (103) e a unidade de referência é 
nascido vivo 
CMN = n° de óbitos de menores de 28 dias em 
uma localidade e ano / N° de nascidos vivos 
nessa localidade e ano x 1000 
 
- Coeficiente de mortalidade infantil tardia: 
Refere-se aos óbitos ocorridos com crianças de 28 
ou mais dias de vida até imediatamente antes de 
completarem 1 ano. A base utilizada, é por 
convenção 1.000 (103) e a unidade de referência é 
nascido vivo 
CMIT= n° de óbitos de crianças com 28 dias 
até 11 meses de idade em uma localidade e ano 
/ N° de nascidos vivos nessa localidade e ano x 
1000 
 
- A mortalidade infantil pode ser classificada da 
seguinte maneira: 
Alta (50 óbitos por mil ou mais nascidos vivos) 
Moderada (20 a 49 óbitos por mil ou mais 
nascidos vivos) 
Baixa (menos de 20 óbitos por mil ou mais 
nascidos vivos) 
 
- Coeficiente de mortalidade materna: Refere-se à 
relação entre o número de mortes por causas 
maternas em mulheres grávidas ou até 42 dias 
pós-parto e o número de nascidos vivos. A base 
utilizada, é por convenção 100.000 (105) e a 
unidade de referência é nascido vivo 
CMM= n° de óbitos por causas maternas 
durante a gestação ou até 42 dias Pós-parto em 
uma localidade e ano / N° de nascidos vivos 
nessa localidade e ano x100.000 
 
- Coeficiente de mortalidade específico: 
Utilizados quando se deseja medir o risco de 
morrer por determinada causa ou por determinada 
idade ou por sexo. Por serem de baixa frequência 
em relação ao denominador, esses coeficientes são 
multiplicados por 105 e a unidade de referência é 
aquela utilizada no denominador. Ex: coeficiente 
de mortalidade por determinada causa ou doença 
n° de óbitos por determinada causa em uma 
população em determinado local e ano / 
População deste local no meio do ano x100.000 
 
- Índice ou proporção para medir mortalidade: 
Diferentemente dos coeficientes, os índices não 
medem o risco e sim uma proporção do que se 
deseja analisar dentro de um universo maior. 
Expressos em porcentagem, dispensando a 
 
utilização de unidade de referência. 
 
- Indicador de Swaroop & Uemura (razão de 
mortalidade proporcional): Mostra a proporção de 
óbitos na faixa etária de 50 anos ou mais entre o 
total de óbitos, portanto, expressa apenas a 
frequência com que o evento ocorre dentro de um 
universo maior. O valor obtido é tanto melhor 
quanto mais próximo de 100%. 
n° de óbitos de 50 e mais anos em determinado 
local e ano / N° total de óbitos deste local e ano 
x 100 
Indica se país é desenvolvido ou não. 
 
LETALIDADE 
- Entende-se como o maior ou menor poder que 
uma doença tem de provocar a morte das pessoas. 
- Obtém-se a letalidade calculando-se a relação 
entre o número de óbitos resultantes de 
determinada causae o número de pessoas que 
foram realmente acometidas pela doença, com o 
resultado expresso em percentual. 
- É um indicador útil para avaliar a virulência de 
um determinado bioagente. 
 
TAXA DE LETALIDADE 
mortes devido à doença "X" em determinada 
comunidade e tempo/ casos da doença "X" na 
mesma área e tempo X 100 
Ex: A letalidade da escabiose é nula, e a da raiva é 
de 100%, havendo uma extensa gama de porções 
intermediárias entre esses extremos. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
- Mortalidade: risco de morrer, indica gravidade 
- Morbidade: risco de adoecer 
- Deve-se compreender que os indicadores podem 
auxiliar a prática de trabalho, principalmente no 
campo da saúde. Conhecer a realidade de saúde 
onde se atua é fundamental para o sucesso das 
ações, para tanto, analisar os indicadores é 
primordial. 
 
REVISÃO DA INTRODUÇÃO À EPIDEMIOLOGIA E INFERÊNCIA 
CAUSAL- 10/08 
O QUE É EPIDEMIOLOGIA? 
 
- AVALIAÇÃO DAS MÉDIAS DE 
PROFILAXIA 
- VERIFICA A CONSISTÊNCIA DE 
HIPÓTESES DE CAUSALIDADE 
- FORNECE PISTAS PARA DIAGNOSE DE 
DOENÇAS TRANSMISSIVEIS E NÃO-
TRANSMISSÍVEIS 
 
O QUE A EPIDEMIOLOGIA ESTUDA? 
 
A epidemiologia estuda: 
- Distribuição da morbidade e mortalidade 
- Realiza testes de eficácia e de inocuidade de 
vacinas 
- Desenvolve vigilância epidemiológica 
- Analisa fatores ambientais e socioeconômicos 
ligados às doenças e condições de saúde 
 
CONCEITO 
 
"É a Ciência que estuda o processo saúde-
enfermidade na sociedade, (...) promoção ou 
recuperação da saúde individual e coletiva, 
produzindo informação e conhecimento para a 
tomada de decisão (...)" (ROUQUAYROL,2003 
 
ARQUIVO: Segundo a Associação Internacional 
de Epidemiologia (1973), "O estudo dos fatores 
que determinam frequência a distribuição das 
doenças nas coletividades humanas" 
 
—> Analisando-se o significado da palavra 
através da sua nomenclatura 
 
Epidemiologia: "epi" = sobre; 
 "demos" = povo; 
 "logos"= a falar, reunir, 
 organizar, estudar. 
Epidemiologia —> ciência do que ocorre (se 
abate) sobre o povo. Uma definição simples para 
epidemiologia: 
"Ciência que estuda a distribuição e os 
determinantes dos problemas de saude (e 
fenômenos e processos associados) em populações 
humanas". 
 
OBJETIVOS 
- Identificar o agente causal ou fatores 
relacionados à causa dos agravos à saúde; 
- Entender a causalidade dos agravos à saúde; 
- Definir os modos de transmissão; 
- Definir e determinar os fatores contribuintes aos 
agravos à saúde; 
 
- Identificar e explicar os padrões de distribuição 
geográfica das doenças; 
- Estabelecer os métodos e estratégias de controle 
dos agravos à saúde; 
- Estabelecer medidas preventivas; 
- Auxiliar o planejamento e desenvolvimento de 
serviços de saúde; 
- Prover dados para a administração e avaliação de 
serviços de saúde, 
 
Se pensarmos no momento que vivenciamos, a 
aplicação da epidemiologia faz sentido na 
pandemia? 
 
AÇÕES DA EPIDEMIOLOGIA 
 
HISTÓRICO 
- Grecia antiga 
• Hipócrates 
• Tensão entre a medicina coletiva e individual 
• Panaceia 
• Higeia 
 
Roma antiga 
Imperador Marco Aurélio, 
Registro compulsório de nascimentos e óbitos.—> 
"estatísticas vitais". 
 
—> Clínica: medicina moderna deixa de ver a 
doença como manifestação religiosa e passa a vê-
la como algo com causas e consequências 
naturais. 
- Thomas Sydenham - fundador da medicina 
clínica e precursor da epidemiologia para os 
anglo-saxões. 
- Louis Pasteur e sua teoria microbiana. 
 
—> Estatística: ferramenta que permitia 
investigação racional das doenças. 
- Aparição do Estado (contagem do povo); 
- William Petty (Aritmética politica) e John 
Graunt (Registros populacionais): Precursores da 
Demografia, da Estatística e da Epidemiologia; 
- Alexandre Louis (médico e matemático) 
considerado um dos fundadores da Epidemiologia 
e precursor da avaliação da eficácia dos 
tratamentos clínicos. Clínica, 
Estatística + Medicina Social. 
 
—›Medicina social: princípio de que a saúde é 
uma questão social e política. 
- Politica como medicina da sociedade e a 
medicina como prática politica (1830-1850); 
- "Medicina Social" (Guérin, 1838) - Modos de 
tomar coletivamente a questão da saúde; 
- John Snow, pai-fundador da Epidemiologia por 
pautar a nascente metodologia epidemiológica. 
Com suas pesquisas sobre a cólera (1850) 
antecipou a teoria microbiana antes de Pasteur. 
Frente a uma epidemia médico-social de cólera 
em um bairro de Londres (500 casos em 10 dias 
numa área de 12,5 hectares, em 1854), tratou o 
problema com a abordagem científica da 
epidemiologia. 
 
Atualmente a que passo está a epidemiologia? 
 
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA 
(HND) 
 
O QUE É HND? 
"conjunto de processos interativos que cria o 
estímulo patológico no meio ambiente, passando 
pela resposta do homem ao estímulo, até às 
alterações que levam a um defeito, invalidez, 
recuperação ou morte". 
 
 
 
DOENÇA SE DETERMINA EM DOIS 
DOMÍNIOS: 
- Externo: são os fatores exteriores de natureza 
física, biológica, psicológica, sócio política-
cultural. 
- Interno: são os fatores hereditários ou 
congênitos, defesas específicas, alterações 
orgânicas já existentes etc. 
 
 
 
 
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA 
CORONARIANA Medidas preventivas (1ª,2° e 
3°) 
Definição: As doenças coronarianas são 
distúrbios que envolvem a circulação das artérias 
coronarianas e consequentemente afetam a 
irrigação do miocárdio. Este tipo de distúrbio 
caracteriza-se pelo estreitamento progressivo, 
agudo ou crônico, devido ao depósito de 
substâncias gordurosas na parede dessas artérias. 
Consequentemente pode ocorrer infarto agudo do 
miocárdio, complicando ainda mais a sobrevida 
do individuo, quando não este episódio não leva a 
morte. 
As doenças coronarianas se enquadram nos 
agravos a saúde não transmissiveis 
DOENÇAS CORONARIANAS 
DEFINIÇÃO: É um estreitamento ou obstrução 
dos vasos sanguíneos que transportam sangue e 
oxigênio ao coração, resultado da formação de 
uma placa de gordura, chamada de aterosclerose, 
que pode levar ao infarto. 
Angina Pectoris: Angina instável; Infarto 
DOENÇA CARDÍACA CORONARIANA 
 
Hospedeiro (Susceptivel) 
 
 
 
Agente Meio Ambiente 
Doenças Transmissíveis 
Homem Biopsicosocial 
 
 
 
Fatores Causais Meio de vida e 
 comportamento 
Agravos à saúde não transmissíveis 
 
Susceptível (Homem Biopsicossocial) 
 
 
 
Fatores de risco Meio ambiente (modo de 
 vida e comportamento) 
Doença Coronariana = Agravo não transmissível 
 
1. Suscetível (ser humano) 
2.Meio ambiente 
- Estresse, sedentarismo, fumo e álcool 
 - Alimentação rica em GAS-obesidade 
3.Fatores de risco p/ a aterosclerose 
- Herança genética (histórico de DC na 
familia) 
 -idade (maioria acima 40 anos); sexo 
masculino 
 - Hipertensão; diabetes; colesterol elevado 
DOENÇAS CORONARIANAS 
 
PREVENCÃO PRIMARIA  Promoção da 
Saúde  Proteção Especifica 
PREVENÇÃO SECUNDARIA  diagnóstico e 
Tratamento Precoce  Limitação da Invalidez 
PREVENCÃO TERCIARIA  Reabilitação 
 
 
PREVENÇÃO PRIMÁRIA 
Nivel 1 - PROMOÇÃO DA SAÚDE 
 Educação sanitária (conhecer a HND) "CONS-
CIÊNCIA" 
 Alimentação e nutrição adequadas - baixa 
ingesta de GAS (Gordura, Açúcar e Sal) e maior 
ingestão de fibras (legumes, folhagem, frutas...) 
 Habitação adequada 
 Empregos e salários adequados 
 Condições para satisfação das necessidades 
básicas do indivíduo (segurança, sono, lazer...) 
 Permitir acesso das pessoas a meios eficazes 
para prevenção e detecção precoce da doença 
Nível 2 - PROTEÇÃO ESPECÍFICA 
 Não fumar cigarro 
 Bebida alcoólica com moderação (1 taça de 
vinho/dia) 
 Manter o Índice de massa corporal- IMC p/a 
idade 
 Praticar exercício físico aeróbica 
frequência/intensidade...) 
 
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA 
Nivel 3 - DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO 
PRECOCE 
 Participar em campanhas de rastreamento/ 
inquérito na população 
 Permitir acesso das pessoas a meios eficazes 
para prevenção detecção precoce da doença 
 Realizar exames específicos periódicos e aferir 
a pressão arterial 
Nível 4 - LIMITAÇÃO DO DANO 
 Mudança de hábitos de vida como: 
 A prática de atividade física, comer menos 
GAS pode baixar os níveis de pressão arterial 
 Abolir o fumo e consumo de bebida alcoólica 
 Perder peso pode ajudar no: 
- controle de açúcar no sangue em casos de 
diabetes 
- controle da pressão arterial 
- controle do colesterol 
Aderir ao tratamento e orientações: 
 Permitir acesso das pessoas a meios eficazes 
para, cura e reabilitação 
 Usar corretamente a medicação prescrita ( não 
se automedicar nem suspender a droga antes de 
falar com o médico) 
 Entrar num programa de apoio multidisciplinar 
para o controle e monitoramento da PA, DM, 
colesterol e IMC; e realização dos exames 
periódicos 
 Praticar exercício físico e abolição do fumo e 
bebida. 
 
PREVENÇÃO TERCIÁRIA (reabilitação) 
Nível 5 - REABILITAÇÃO 
 permitir acesso das pessoas a meios eficazes 
para cura e reabilitação biopsicossocial. 
 Cirurgia para a estabilização das alterações 
anatômicas e fisiológicas; (revascularização/ponte 
safena/ uso de prótese) 
 Reabilitação: Fisioterapia e terapia ocupacional 
para utilização máxima das capacidades 
preservadas; 
 Re-inserção no mercado de trabalho/sociedade; 
 Educação do público para aceitação do 
deficiente 
 
Desenhos pesquisa em epidemiologia: estudos descritivos e analíticos- 17/08 
PESQUISA EPIDEMIOLÓGICA 
- EXIGE CONHECIMENTOS AVANÇADOS 
DE MÉTODOS DE PESQUISA 
- COMPROMISSO ÉTICO ( respaldar/ resguardar 
a identidade de quem participou) 
- COMPROMISSO CIENTÍFICO (devolver o que 
pesquisou para comunidade) 
 
- CAPACIDADE "SENSITIVA" PERCEBER 
NUANCES CLÍNICAS PARA 
CARACTERIZAÇÃO E DEFINIÇÃO DOS 
PROBLEMAS DE PESQUISA 
 
PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO 
EPIDEMIOLÓGICA 
- CONSIDERADO COMPLEXO EM TERMOS 
DE APRENDIZAGEM 
ETAPAS: 
A) DEFINIÇÃO DO PROBLEMA DE 
PESQUISA 
B) DEFINIÇÃO DAS VARIÁVEIS DOS 
ESTUDOS 
C) CONSTRUÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE 
COLETA DE DADOS 
D) DELINEAMENTO (metodologia) 
E) POPULAÇÃO ALVO -AMOSTRA-
AMOSTRAGEM (população- 5º período, 
amostra- uma parte da turma/população) 
F) COLETA E ANÁLISE DE DADOS: por meio 
de software ou cálculo manual 
 
Tipos de estudos epidemiológicos 
Estudos Observacionais—> Descritivos ( Relato 
de caso ou Serie de casos) OU Analíticos ( 
Transversal, Caso-controle, Coorte ou Ecológico) 
 
Estudos Experimentais —> Ensaio Clinico 
Randomizado, Ensaio de campo ou Ensaio 
comunitário 
 
DELINEAMENTO 
Papel Passivo - observador 
Papel Ativo - aplicar intervenção 
 
QUESTÃO DE PESQUISA 
- PRIMEIRO PASSO - MAIS IMPORTANTE 
- DEVE SER ELABORADA PARA 
POSSIBILITAR DESFECHO DAS POSSÍVEIS 
VARIÁVEIS, DA POPULAÇÃO ALVO E DO 
DELINEAMENTO ADEQUADO PARA 
RESPONDER. 
- SE O EPIDEMIOLOGISTA NÃO DEFINIR 
CLARAMENTE A QUESTÃO TODAS 
ETAPAS ESTÃO COMPROMETIDAS 
Identifica o problema —> faz questão de pesquisa 
para responder (grande maioria dos idosos de 
Goianésia tem HAS?) 
 
Desafios 
PROBLEMAS ENFRENTADOS POR 
EPIDEMILOGISTAS AO ELABORAR SUA 
QUESTÃO DE PESQUISA: 
- AMPLITUDE DA QUESTÃO 
(ABRANGÊNCIA) 
- FALTA DE HABILIDADE COM MÉTODOS 
DE PESQUISA/ TECNOLOGIAS CIENTÍFICAS 
- CUSTOS 
- PROBLEMAS ÉTICOS 
 
Soluções possíveis 
- Redução de variáveis 
- Revisão da questão 
- Critérios de inclusão e exclusão 
- Busca de colaboradores; especialistas 
 
VARIÁVEIS DO ESTUDO 
EPIDEMIOLÓGICO 
São as características da população-alvo que 
devem ser mensuradas com objetivo de se 
responder a questão proposta 
- desfecho de interesse: variável de desfecho ou 
dependente (precisa de outra variável pra fazer 
sentido—> questão nutricional relacionada a fator 
econômico na periferia) 
- e os possíveis fatores que explicam a ocorrência 
deste: variáveis explanatórias, independentes ou 
preditoras 
 
IMPORTANTE: FORMA COMO CADA 
VARIÁVEL SERÁ MENSURADA 
 
TIPOS DE VARIÁVEIS 
Categórica (qualitativa) —> Dicotômica ou 
binária OU Politômica —> nominal (se é fumante 
ou não: variável categórica qualitativa nominal 
dicotômica) ou ordinal (pesquisa hospital de 
queimados: quantas teve de cada grau- ordinal 
porque pergunta do grau e politimica porque tem 
mais de 2 opções) 
 
Numérica (quantitativa) —> Discreta (números 
inteiros) OU Contínua (números reais, com 
vírgula) 
 
MENSURAÇÃO VARIÁVEIS DO ESTUDO 
EPIDEMIOLÓGICO 
 
MENSURAÇÃO ÓBVIA: SEXO - F e M: 
mensurado pela proporção de homens e mulheres 
que participam do estudo. —> Dicotômica 
 
MENSURAÇÃO COMPLEXA - DOR 
- Variável dicotômica (2): relato de dor (presença 
ou ausência) 
 
- Variável categórica: usando escala de Likert 
1/ausência de dor; 2/dor leve; 3/dor moderada; 
4/dor forte; 5/dor insuportável 
- Utilização de escala analógica (escala de faces) 
- Variável contínua: medida da dor extraída entre 
a distância em cm da ausência de dor até o ponto 
marcado - representa uma medida contínua. 
 
COMO DEVERÍAMOS MENSURAR A DOR 
DO INDIVÍDUO? 
Resposta não é simples nem direta! DEPENDE! 
O ideal é usar escala que proporciona maior 
informação a respeito da variável em questão. 
Sempre que possível: 
- usar escalas contínuas 
- mensurar números inteiros (variáveis 
quantitativas discretas) 
- apresentar em ordem subjacente (variáveis 
ordinais) 
- categorização: que pode ser dicotômica (2 
categorias) ou politômica (mais que 2 categorias). 
 
 
INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS 
- AGRUPAMENTO DE TODAS AS 
VARIÁVEIS ENVOLVIDAS NO ESTUDO DE 
MODO A OPERACIONALIZAR O REGISTRO 
DELAS. 
- EX: ROTEIROS, QUESTIONÁRIOS, 
ENTREVISTAS. 
 
A ESCOLHA DO TIPO DE INSTRUMENTO 
DEPENDE DA QUESTÃO DE PESQUISA E 
POR ÚLTIMO DAS VARIÁVEIS A SEREM 
REGISTRADAS 
 
- Questões divididas por grupos temáticos 
- Inserir cabeçalhos em cada seção 
- Redação clara e precisa - evitar registro de dados 
dúbios 
- Evitar juízo de valores 
- Uso de questões abertas (subjetividade- 
qualitativa) e fechadas 
- Rápidas e simples 
Evitar: uso de instrumentos de coleta de dados 
não validados (PASQUALI,2010) 
 
DELINEAMENTOS EM PESQUISA 
EPIDEMIOLÓGICA —> ESTUDOS 
DESCRITIVOS: ESTUDO DE CASO OU 
SÉRIE DE CASOS 
 
ESTUDO DE CASO 
- Baseia-se em um ÚNICO paciente; doenças 
RARAS 
- análise de modo detalhado de um caso individual 
que explica a dinâmica e a patologia de uma 
doença dada. 
- é adotado na investigação de fenômenos das 
mais diversas áreas do conhecimento, podendo ser 
visto como caso clínico, metodologia didática ou 
modalidade de pesquisa. 
- Casos individuais são raros e de interesse 
público 
Metodologia ou a escolha de um objeto de estudo 
definido pelo interesse em casos individuais. Visa 
à investigação de um caso específico, bem 
delimitado, contextualizado em tempo e lugar para 
que se possa realizar uma busca circunstanciada 
de informações. 
 
Vantagens: 
- Fácil de realizar e baixo custo 
- Acompanhar pacientes durante anos - maior 
detalhamento dos aspectos evolutivos 
- Observação intensiva 
 
Desvantagens: 
- Conclusões se baseiam em poucos casos 
- Não possuem amostragem representativa 
- Não é possível estabelecer uma relação causal 
- Pouca base para generalização 
 
Estrutura de um Estudo de caso: 
1. Identificação do Caso: o que pesquisar e quem 
será pesquisado 
2. Motivo do Estudo: evidências não esclarecidas 
adequadamente 
3. Dados recolhidos: entrevistas, laudos, atestados. 
4. O estudo propriamente dito: coordenador - 
dados e as pessoas 
Exemplos: Ginecologia - Endometriose. Uso daTalidomida em gestante para enjoos 
 
 
 
Indica que é estudo de caso: somente uma pessoa/ 
doença relativamente rara e pouco relatada na 
literatura global 
 
SÉRIE DE CASOS 
- Consiste na análise de um conjunto de casos que 
pode ocorrer em curto período (comunidade); 3 ou 
mais casos 
- Detecção de epidemias, descrição de 
características de novas doenças, formulação de 
hipóteses sobre possíveis causas para doenças, 
descrição de resultados de terapias propostas para 
doenças raras e de efeitos adversos raros em 
doenças comuns. 
- Exemplo: Em nosso meio, o primeiro relato de 
tratamento de câncer de colo uterino por via 
laparoscópica com linfadenectomia no Brasil foi 
publicado na revista Femina na década de 1990. A 
etiologia da metaplasia óssea endometrial foi 
descrita num estudo de série, o que mostra que há 
lugar para publicações de alto nível com o uso 
desses estudos. 
 
Vantagens: 
- Fácil de realizar e baixo custo 
- Acompanhar pacientes durante anos - maior 
detalhamento dos aspectos evolutivos 
- Observação intensiva 
 
Desvantagens: 
- Conclusões baseiam-se em poucos casos 
- não possuem amostragem representativa e 
metodologia capaz de validar associação causal 
- não hámgrupo controle para comparação 
- não quantifica a prevalência na população e 
- a metodologia de diagnóstico não é padronizada 
(formas de diagnóstico diferente) 
 
 
Identifica: doença nova, mais de 1 pessoa 
 
DELINEAMENTOS EM PESQUISA 
EPIDEMIOLÓGICA —> ESTUDOS 
ANALÍTICOS —> ESTUDOS 
TRANVERSAIS —> COORTE —> CASO 
CONTROLE —> ECOLÓGICOS 
 
ESTUDOS TRANSVERSAIS 
ESTUDOS QUE BUSCAM DELIMITAR 
PARÂMETROS E ESTABELECER 
HIPÓTESES SOBRE POSSÍVEIS RELAÇÕES 
ENTRE VARIÁVEIS DEPENDENTES E 
INDEPENDENTES (FLETCHER & 
FLETCHER,2006) 
Tem um padrão de tempo delimitado. 
 
CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS: 
a) mensurações são feitas num único momento 
b) são úteis para quando se quer descrever 
variáveis e seus padrões de distribuição 
c) é um desenho que possibilita identificar a 
prevalência de um 
fenômeno 
 
- IDEIA BÁSICA: VERIFICAR NUMA 
AMOSTRA AS POSSÍVEIS RELAÇÕES 
ENTRE A VARIÁVEL QUE REPRESENTA O 
DESFECHO E AS VARIÁVEIS QUE 
SUPOSTAMENTE ESTÃO ASSOCIADAS A 
ELE. 
- Medir frequência de doenças. EX: Prevalência 
de diabetes em adultos de Pelotas 
- Descrever a distribuição das doenças conforme 
fatores de risco conhecido. EX: Desnutrição 
infantil conforme classe social 
- Medir a frequência e características de fatores de 
risco conhecidos. Ex: Prevalência de sedentarismo 
em crianças 
 
DADOS - POPULAÇÃO DELIMITADA - 
ESTABELECE PERFIL CLÍNICO 
 
VANTAGENS 
- BAIXO CUSTO 
- MENOS RISCO DE PERDA 
- POUCA DEMANDA (NÃO NECESSITA 
ACOMPANHAMENTO) 
- FORNECE UMA ESTIMATIVA DA 
PREVALÊNCIA DOS FENÔMENOS 
 
Estudos transversais têm baixo poder para 
estabelecer relações causais 
 
 
Identifica que é transversal: prevalência e o 
período da investigação. Variáveis do 
pesquisador. 
 
ESTUDOS DE CASO-CONTROLE 
- COMPARAÇÃO DE UM GRUPO QUE 
APRESENTA O DESFECHO DE INTERESSE 
COM O GRUPO QUE NÃO APRESENTA 
- ESTUDAM A ASSOCIAÇÃO ENTRE 
FATORES DE RISCO E AGRAVOS À 
SAÚDE PARTINDO DO EFEITO 
(DEPENDENTE) PARA ELUCIDAR AS 
CAUSAS (INDEPENDENTE). (Do presente para 
o passado) 
 
RESTROSPECTIVOS: constituição dos grupos 
é baseada na ocorrência do desfecho, e a partir 
dessa caracterização, busca-se identificar 
diferenças existentes entre esses grupos, as quais 
possam explicar tal ocorrência. 
- Usados em fenômenos raros ou de longa duração 
(crônico) 
- Tamanho da amostra tende a ser menor 
 
PARTE DA PESSOA DOENTE!! 
 
 
- Não permitem estimar prevalência, incidência ou 
risco 
- Odds ratio: aproximação da medida de risco 
relativo (razão de chances ou razão de 
possibilidades) 
- Estuda um desfecho por vez 
- Questão de pesquisa e hipótese devem estar 
claras 
- Critérios de inclusão e exclusão bem definidos 
- Definição clara do tipo de exposição a ser 
estudado - após o início do estudo os fatores de 
risco podem gerar uma análise tendenciosa 
- Ex: a ocorrência de câncer de faringe está 
associada ao uso prolongado de 
cigarro? 
 
Ex: um estudo de caso-controle iniciado para 
estudar a relação entre furo texuasição) e câncer 
de pulmão (desfecho) poderia começar pela 
seleção de 80 casos de câncer de pulmão e 100 
controles (sem câncer de pulmão). Em seguida, os 
casos e controles seriam questionados para 
determinar quais deles eram fumantes, o tempo de 
exposição e a média de cigarros/dia. Então, seriam 
estabelecidas 4 categorias: 
a) fumantes com câncer, 
b) não fumantes com câncer, 
c) fumantes sem câncer 
d) não fumantes sem câncer. 
 
Vantagens: 
- Fácil de executar 
- Curta duração 
- Baixo custo 
- Análise de vários fatores 
 
Inconvenientes: 
- Dificuldade de formar o grupo controle aceitável 
- No caso de enfermidades raras, escolher os que 
existem 
- Documentação incompleta 
- Estudo de uma única doença 
- Diagnóstico não preciso (diagnósticos 
diferentes) 
 
 
VIÉS EM ESTUDOS CASO-CONTROLE 
(tendência para o erro) 
- Viés de seleção: associado à separação inicial 
entre casos e controles (dificuldade de separar 
caso e controle) 
- Viés de memória: associado ao fato de 
indivíduos com o desfecho de interesse tenderem 
a exagerar em suas lembranças sobre a presença 
de fatores de risco 
- Viés de registro: associado à inexatidão, 
incompletude ou mesmo à padronização dos 
registros 
 
 
Identifica: 2 grupos, chance (odds), variáveis. Do 
presente para o passado 
 
ESTUDOS DE COORTE 
 
UMA COORTE SE REFERE A UM GRUPO DE 
INDIVIDUOS PERTENCENTES A UMA 
MESMA POPULAÇÃO, QUE É 
ACOMPANHADO DURANTE CERTO 
PERIODO COM VISTAS A ESTUDAR A 
OCORRÊNCIA DE UM OU MAIS 
DESFECHOS (GREENBERG et al., 2005). 
 
- LONGITUDINAL: período de 
acompanhamento. (Até anos para verificar o 
surgimento de uma doença) 
- Parte da observação de dois grupos, inicialmente 
isentos dos desfechos, extraídos de uma mesma 
população, diferindo apenas na exposição a um 
fator de risco de interesse. 
- Esses grupos são avaliados ao longo do tempo e 
depois avaliados quanto a ocorrência do desfecho. 
- Baseiam-se na análise de dados de incidência 
 
 
- PODEM SER CLASSIFICADOS DE ACORDO 
COM SEUS PROPÓSITOS (FLETCHER & 
FLETCHER, 2006) 
- COORTE DE IDADE: avaliar o efeito dessa 
variável sobre um desfecho de interesse. Ex.: 
expectativa de vida da população 
- CORTE DE EXPOSICÃO: avaliar o efeito de 
fatores de risco. Ex: incidência do câncer entre 
fumantes 
- COORTE DE INTERVENÇÃO: avaliam o 
efeito preventivo de uma ação já utilizada na 
prática profissional. Ex.: redução da incidência da 
Gripe A após vacinação específica 
 
VIÉS EM ESTUDOS DE COORTE 
- Viés de amostragem: ocorre na seleção dos 
grupos. 
- viés de migração: ocorre quando alguns 
pacientes abandonam o estudo durante o 
seguimento e são sistematicamente diferentes 
daqueles que permanecem. 
- Viés de aferição: está presente quando os 
membros da coorte não são todos avaliados para o 
desfecho da mesma forma. (Formas diferentes de 
verificar o resultado —> Investigar da mesma 
forma grupos diferentes) 
 
 
 
Identifica: parte do presente para o futuro: avalia 
surgimento da doença. Doença por causa do 
trabalho ???? 
 
ESTUDOS ECOLÓGICOS 
ESTUDOS AGREGADOSQUE ABORDAM 
ÁREAS GEOGRÁFICAS OU BLOCOS 
POPULACIONAIS BEM DELIMITADOS, 
ANALISANDO COMPARATIVAMENTE 
VARIÁVEIS GLOBAIS, QUASE SEMPRE POR 
MEIO DA CORRELAÇÃO ENTRE 
INDICADORES DE CONDIÇÕES DE VIDA E 
INDICADORES DE SITUAÇÃO DE SAÚDE. 
 
- Usa-se grupos: ausência de dados individuais. 
Utiliza dados disponíveis em sistemas de 
informações 
Usa-se: 
- medidas agregadas: taxas, indicadores, 
proporções, médias-medidas ambientais: características entorno do 
grupo, condições climáticas, geológicas, 
geográficas 
- medidas globais: características sociais, 
densidade populacional 
Estuda a população e a relação com questões 
ambientais 
 
EX: qual influência da adoção de leis antitabaco 
sobre as taxas de câncer de pulmão na 
comunidade brasileira? 
EX: qual a relação temporal entre níveis de 
dióxido de carbono dancidade de SP e as taxas de 
tratamento do aparelho respiratório? 
 
- É perceptível que essas questões referem-se a 
agrupamentos e não a indivíduos 
- DESVANTAGEM DO ESTUDO: 
suscetibilidade a vieses (confundir grupos com 
indivíduos) - FALÁCIA ECOLÓGICA "Viés que 
pode ocorrer devido à uma associação observada 
entre variáveis que existem em nível individual") 
 
- DE ACORDO COM OS OBJETIVOS PODEM 
SER CLASSIFICADOS: 
- Estudos de comparação múltipla entre 
grupos: comparação entre 2 grupo ou mais com 
relação a suas taxas, índices- dados pontuais 
- Estudos de tendência temporal: descrição ao 
longo de um dado período de um grupo específico 
ou a comparação temporal das taxas entre 2 ou 
mais grupos - dados longitudinais 
 
 
Identifica: unidades federativas (vários estados), 
tempo, questões socioeconômicas. Análise bem 
específica. 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
ROUQUAYROL, M. Z.; ALMEIDA FILHO, N. 
Desenhos de Pesquisa em Epidemiologia. In 
Epidemiologia e Saúde. Rio de Janeiro: MEDSI, 
2009,121-132p. 
 
Prova: fala característica do estudo e tem que falar 
qual estudo é. 
 
 
 
Epidemiologia clínica- 24/08 
 
 
Experimentais: pesquisador vai intervir 
Ensaio clínico randomizado 
Ensaio de campo 
Ensaio comunitário 
 
Epidemiologia clínica 
—> Primeira menção na literatura médica foi em 
1938, sendo definida como: 
 
"Uma nova ciência básica para a medicina 
preventiva, na qual a exploração de aspectos 
relevantes da ecologia humana e da saúde pública 
começaria com o estudo de pacientes individuais" 
(PAUL. 1938). 
 
—> Epidemiologia tradicional: estudava o 
coletivo, o processo 
saúde-doença na comunidade 
—> Epidemiologia clínica: procurava entender e 
tratar a doença, 
focalizando em pacientes individuais 
 
Questões surgidas no contexto do trabalho dos 
clínicos —> Passaram a ser respondidas por meio 
de pesquisas bem estruturadas, delineadas, 
utilizando-se de métodos objetivos e análise 
adequada —> Grande impacto na prática da 
Medicina —> Internacionalização da 
epidemiologia clínica 
 
Forneceu ferramentas metodológicas para 
melhorar as pesquisas clínicas 
Papel central em 5 processos necessários à tomada 
de decisões em saude: 
 
Geração de evidências 
Busca das evidências 
Avaliação críticas das evidências 
Aplicação das evidências 
Síntese das evidências 
 
MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS: 
NOVA ABORDAGEM PARA A PRÁTICA E 
ENSINO DA MEDICINA 
 
É a ciência básica da medicina clínica, que estuda 
eventos clínicos em um grupo de pacientes 
similares, utilizando-se de métodos científicos 
rigorosos e adequados, com o objetivo de produzir 
informações válidas e acuradas, necessárias ao 
cuidado dos pacientes. 
 
Questão de pesquisa clínica 
- É a incerteza que o pesquisador pretende 
resolver sobre algum aspecto de uma doença na 
população, estudando uma amostra de sujeitos. 
- Ex: o uso contínuo de suplementação de cálcio 
aumenta o risco de infarto agudo do miocárdio? 
- A heparina de baixo peso molecular é melhor 
que a heparina não fracionada no tratamento da 
trombose venosa profunda? 
 
Existem várias categorias de questões possíveis, 
relacionadas a: 
› Causa 
› Risco 
› Prevenção 
› Diagnóstico 
› Tratamento 
› Prognóstico da doença 
 
Uma boa questão de pesquisa deve ser: 
› Factível 
› Interessante 
› Inovadora 
› Ética 
› Relevante 
 
A formulação de uma questão clínica deve levar 
em consideração 4 elementos: 
› Pacientes (Patients) 
› Intervenção (Intervention) 
› Comparação (Comparision group) 
› Desfechos (Outcomes) 
 
 
 
Exemplo 
› Diante de um paciente com trombose venosa 
profunda, a heparina de baixo peso molecular 
 
reduz mais recorrência de tromboembolismo 
venoso e reduz o risco de sangramento do que a 
heparina não fracionada? 
P= paciente 
I= heparina 
C= heparina fracionada com a não fracionada 
O= reduz tromboembolismo venoso 
 
ESTUDOS EXPERIMENTAIS: ENSAIOS 
CLÍNICOS 
 
Enquanto nos estudos observacionais o 
investigador apenas observa a evolução dos 
grupos de sujeitos diferentes quanto ao fator em 
estudo. nos ensaios clínicos o investigador 
introduz uma intervenção e observa o efeito dessa 
nova variável nos desfechos clínicos. 
 
A intervenção pode ser: 
- Medicação 
- Cirurgia 
- Vacina 
- Programa educativo ou fisioterapêutico 
 
Ensaio clínico 
São indicados para avaliar a segurança e eficácia 
de: 
› Um novo produto 
› Uma nova formulação de um mesmo produto ou 
associação de produtos já em uso 
› Uma nova indicação clínica de um produto já 
aprovado 
 
O desenho do protocolo e documentação clínica 
dos estudos devem seguir as recomendações dos 
órgãos normativos e de vigilância de 
medicamentos do país, para que os resultados 
possam ser considerados válidos para aprovação 
do produto. Um novo produto só é levado à 
experimentação em seres humanos depois de 
conhecido seus aspectos químicos, 
farmacológicos, mecanismos de ação e toxicidade 
em provas pré-clínicas, in vitro ou em modelos 
experimentais quando disponíveis. 
 
› Estudos prospectivos utilizados para comparar 
determinada investigação com outra ou com 
placebo 
› Desenho considerado padrão- ouro para testar a 
eficácia de uma intervenção 
 
Aspectos éticos 
A experimentação envolve aspectos de natureza 
ética que requerem avaliação cuidadosa. 
Considerar: 
› Riscos da intervenção ou da não intervenção no 
grupo placebo 
› Benefícios potenciais do estudo 
› Princípios da voluntariedade e confidencialidade 
da informação 
› Documentar tudo no termo de consentimento 
 
Deve ser claramente determinado, especificando: 
› O produto 
› Dose 
› Forma de administração 
› Tipo de paciente a que se destina 
› Efeito esperado 
› Parâmetros que serão medidos 
 
Sempre estabelecer: definição de caso e Definição 
do efeito final 
 
Classificação dos ensaios clínicos 
A pesquisa de drogas pela indústria envolve ECRs 
em diferentes fases, que são basicamente quatro, 
variando de acordo com: 
› nível de complexidade 
› estágio de desenvolvimento do produto a ser 
testado 
› objetivo da avaliação. 
 
Fase l: entender se o medicamento é bem tolerado 
em um número pequeno de pessoas 
› Primeira etapa de avaliação de um produto 
químico/biológico em seres humanos 
› São precedidos de provas experimentais em 
animais 
› Devem ser conduzidos no país de produção da 
droga ou vacina 
› São realizados sob rigorosa supervisão médica, 
usualmente em hospitais, e envolvem um número 
limitado de voluntários sadios geralmente do sexo 
masculino ou pessoas com a doença especifica 
 
Fase Il: 
› São ensaios clínicos pilotos limitados a um 
pequeno número de participantes ou pacientes 
com objetivo de demonstrar atividade terapêutica 
(droga) ou atividade imunogênica (vacina) 
› Requerem grupo de comparação 
 
› Avalia a toxicidade, segurança e tolerabilidade 
› E fase de dose-resposta para encontrar a dose e 
esquema ótimo de administração do produto 
 
Fase Ill: 
› São os considerados críticos para o registro e 
aprovação de um produto farmacêutico 
› Envolvem grande número de participantes 
(estudos multicêntricos) 
› O objetivo é demonstrar a eficácia e inocuidade 
a curto e longol prazo 
› Devem ser delineados como estudos 
aleatorizados, duplo cego controlados 
 
Fase IV: 
› São os ensaios realizados após aprovação, 
registroecomercialização do produto farmacêutico 
› Visam, principalmente, avaliar a ocorrência de 
efeitos adversos raros ou desconhecidos na prática 
clínica com o uso na população geral 
 
 
 
Aleatorização (randomização) 
› É o processo de distribuição ao acaso de 
pacientes ou voluntários sadios às diferentes 
intervenções em comparação. Constitui um dos 
elementos fundamentais do desenho do ensaio 
clínico. Seu objetivo é garantir uma distribuição 
balanceada de participantes aos grupos de 
comparação reduzindo ou eliminando o viés de 
alocação de pacientes a uma determinada 
intervenção e a avaliação tendenciosa dos efeitos 
da intervenção. 
 
Ensaio clínico controlado randomizado 
› É randomizado quando a intervenção é alocada 
de maneira aleatória entre os sujeito da pesquisa 
› É bom para evitar viés 
› Tende a balancear fatores prognósticos entre os 
grupos de estudo 
› Cegamento dos participantes pode reduzir 
distorção na aferição de resultados 
 
 
 
Ensaios com amostras grandes, randomizados e 
cuidadosamente desenhados, conduzidos e 
analisados podemnpromovernumandas mais fortes 
e diretas evidências 
científicas acerca da eficácia de um tratamento 
 
A randomização implica em sortear, dentro de 
uma determinada metodologia, a intervenção que 
o paciente receberá, por isso, em certos casos, 
principalmente por questões éticas, esta não pode 
ou não deve ser realizada 
O estudo é chamado simples cego, duplo cego ou 
triplo cego, se somente o paciente, o médico e o 
paciente ou ainda o paciente, o médico e o 
responsável pela análise de dados, 
respectivamente, desconhecem qual paciente fez 
parte do grupo controle ou do grupo de estudo. 
 
 
 
- Muitas vezes não é possível encontrar o número 
suficiente de pacientes com a doença de interesse 
› Demorado 
 
› Custo elevado 
› Não adesão dos indivíduos às intervenções 
alocadas 
› Problemas éticos (exposição dos sujeitos e 
potenciais danos) 
 
 
 
 
 
Ensaios de campo 
› São semelhantes ao ensaio clínico, mas a 
população estudada não é formada por pacientes e 
sim pessoas livres de doenças e presumivelmente 
sob risco. 
› Os dados são coletados pela população em geral. 
› São mais caros e de maior duração de tempo. 
 
 
 
Ensaios comunitários 
› Envolve intervenção em comunidades ao invés 
de individuos 
› Usados para avaliar a eficácia e efetividade de 
intervenções que busquem a prevenção primária 
através da modificação dos fatores de risco numa 
população 
› São conduzidos dentro de um contexto 
socioeconômico de uma população naturalmente 
formada 
› Limitação: dificuldade de isolar uma 
comunidade 
 
ESTUDOS DE ACURÁCIA: TESTE DE 
ACURÁCIA 
 
Trata-se de um tipo de pesquisa utilizada para que 
determinado novo teste diagnóstico, que está sob 
estudo, garanta que seu resultado positivo indique, 
realmente, a presença de uma doença e que seja 
negativo na real ausência da mesma. 
 
› O controle, ou padrão de referência, dos 
resultados do novo estudo é representado por um 
teste ideal conhecido como padrão-ouro (gold 
standard) 
› Esse padrão ideal é "o método, procedimento ou 
medida que é amplamente aceito como sendo o 
melhor disponível, contra qual novas intervenções 
deveriam ser comparadas 
 
 
 
A validação consistirá se o novo teste tiver alta 
sensibilidade para diagnosticar a doença em 
questão, ou seja, se for positivo como se esperava 
para a maioria dos doentes, e se tiver alta 
especificidade, ou seja, se for negativo para a 
maioria das pessoas em que se esperava ser 
negativo, segundo o padrão-ouro.

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