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M3 farmacologia unirv 5 periodo

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Tratamento toxoplasmose – 09/11 
1 milhão de pessoas infectadas, mas: 
Imunocompetentes: minoria apresenta sintomas 
Imunossuprimidos: maioria apresenta 
 
Mulher em idade fertil: risco de infeccao 
transplacentaria, onde taquisoitos pode ser passada 
para o feto via transmissao placentaria. 
Prevalencia no Brasil varia de Estado 
 
 
Por estar presente em diferentes locais o farmaco 
precisa ter uma boa distribuição e auta capacidade 
de penetração no tecido. Dependendo do estagio 
evolutivo e habitat do protozoario a morfologia 
pode ser diferente: taquizoito, bradizoito e ooscito 
(esporozoíto). 
 
Taquizoíto: representa forma movel e de 
multiplicação rapida  prevalece durante a fase 
aguda da infecção. Forma morfologica é 
semelhante a um arco. 
 
Bradizoíto: forma de multiplicação lenta  fase 
crônica. Parede é elastica e resistente. 
 
Esporozoíto: produzido no TGI de gatos não 
imunes e eliminado imaturos nas fezes. Forma de 
resistencia: parede dupla que protege parasito. 
Sobrevive + 1 ano em ambiente úmido. 
 
 
 
Transmissão: carne (mal cozida) ou alimentos ou 
agua contaminados. Contato oral com vezes de 
gato. Infecção fetal transplacentaria (mãe ativa- 
taquizoitos) 
 
Via transplacentaria: mãe na forma ativa com 
taquizoito  infecção do feto 
Contaminação de orgãos e sangue: muito raro 
Contaminação por carne e alimentos mal 
cozidos 
Fezes de gato 
 
Ele é o hospedeiro definitivo. Se tiver gato em 
casa deve seguir medidade preventivas: 
Alimentar com ração (nunca carne crua) 
Gestante não trocar caixa de areia 
Evitar fezes no lixo e solo 
 
Paciente imunocompetente: raramente precisa de 
tratamento, porque 90% não apresenta sintomas. 
Doenca é autolimitada. 
Paciente imunocomprometido: precisa tratar 
porque tem risco de encefalite toxoplasmótica 
(ativacao de cisto no cerebro). Entao o farmaco 
tem que passar BHC, chegar em concentracoes 
boas no SNC. Farmaco mais usado: sulfadiazina 
(70% passa para o SNC). São eles: HIV, 
transplantados, quimioterapia. 
 
Tratamento de 1° linha: nunca recomenda uso de 
1 único farmaco, sempre é feito em combinação: 
2 antifolatos + ácido folínico. 
Os antifolatos interferem na ação do acido folico 
(muito importante para a manutenção da vida do 
toxoplasma). O medicamento impede que o 
protozoario tenha acesso ao acido causando a 
morte dele. Mas o acido folico é usado pelo 
humano, pode induzir anemia mieloblastica. Então 
suplementa para amenizar o efeito adverso.  
principal tratamento para encefalite 
toxoplasmótica. 
Antifolinicos: pirimetamina + sulfadiazina + ácido 
folico. 
Problema sulfa: 40% dos pacientes tem toxicidade 
(gastrica, hepatica, renal)  não são todas reacoes 
que justificam a substituicao da sulfa, somente as 
muito graves. Nesses casos substitui pela 
clindamicina (ela junto com a pirimetamina 
sustenta a eficacia do tratamento, outros como a 
azitromicina não). 
 
 
 
3 primeiros dias: dose de ataque maior. 
4° dia: reduz a dose de pirimetamina 
Crianças: ajuste de dose por peso. Diminui a 
pirimetamina. 4 semanas. 
 
Esquema substituto: mantem pirimetamina e ácido 
folinico. Substitui a sulfa por: azitromicina, 
claritromicina OU atovaquona  menor 
toxicidade e menor eficacia. 
 
Justificativa para tratamento farmacologico: 
2 antifolinico: obter sinergismo farmacologico. 
Sintese de acido nucleico depende dos derivados 
do acido folico. 
Acido folico: precursor de material genetico  
purina e pirimidina: forma DNA e RNA. Ou seja, 
a partir do acido folico tem a formacao de acidos 
nucleicos. Para que isso aconteca do acido folico 
precisa ser degrado, entao enzimas participa para a 
formação. Entao os farmacos agem nas enzimas 
empedindo a ação delas. 
 
Pirimetamina: contra trofozoito 
Indicada: toxoplasmose aguda grave; aguda ou 
reativa da gestante; congênita; reativação de focos 
crônicos. 
 
Absorcao VO: boa, completa e lenta. Distribuição, 
absorção, metabolismo e eliminacao são lentos. 
Meia vida: 35-175 hrs. Elimina na urina e 
excretada no leite. 
 
Passa BHE, concentração no SNC: 13-27% da 
concentracao no plasma. 
Não ajusta dose para insuficiencia renal 
 
Devida ação no acido folico: anemia 
megaloblástica. 
Nauseas, desconforto gastrico, anorexia  TGI 
 
 
 
 
Sulfadiazina: absorção é facilitada em pH alcalino 
(para melhorar absorcao, adiministracao de 
bicarbonato para diminuir o pH do estomago) 
SNC: 70% do presente no sangue 
Passa barreira placentaria 
 
Filtração glomerular: eliminação renal 
Circulação por 3 dias 
Urina alcalina favorece eliminação 
Parcial pela bile 
 
Ácido folínico: tratar anemia megaloblastica 
Antidoto contra efeito doa antifolatos 
Gravidez: benefico para tratar anemia 
Amamentacao: não sabe se é excretado 
 
Interação: acido reduz efeito de anticonvulsivante 
de barbitúrico (carbamazepina, lamotridina, 
topiramato e fenobarbital). 
Efeitos: cutanea, urticaria, reação alergica e 
prurido. 
 
Clindamicina: inibe sintese proteica no ribossomo 
(50s). 
Absorção oral proxima de 90% 
Admistracao concomitante de alimento não 
modifica concetracoes sericas. 
Boa distribuicao tecidual 
Concentracao no cerebro para tratar encefalite 
 
Efeitos: TGI se isolado ou usado com outro 
farmaco.

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