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Antidislipidêmicos Professora Cris+ane Paiva Antidislipidêmicos Dislipidemias Presente quando o colesterol total é elevado, quer pelo valor da LDL ou dos triglicerídeos ser elevado ou até mesmo quando o valor HDL for baixo, ou ainda por uma combinação destes fatores. Antidislipidêmicos Dislipidemias Presente quando o colesterol total é elevado, quer pelo valor da LDL ou dos triglicerídeos ser elevado ou até mesmo quando o valor HDL for baixo, ou ainda por uma combinação destes fatores. Lipoproteínas: complexos macromoleculares responsáveis pelo transporte dos lipídios no sangue, principalmente Triglicerídeos(Tg) e Colesterol (Col). - Tg e colesterol em sua forma esterificada são insolúveis em água e ficam no centro das lipoproteínas. Na superJcie: Fosfolipídeos e as Apolipoproteínas (solubilizam a macromolécula). An-dislipidêmicos Antidislipidêmicos Lipoproteínas Quilimícrons: transporte de triacilglicerol exógeno VLDL: lipoproteína de densidade muito baixa - transporte de triacilglicerol endógeno IDL: lipoproteína de densidade intermediária – formada na transformação de VLDL a LDL LDL: lipoproteína de densidade baixa – é a principal transportadora de colesterol HDL: lipoproteína de densidade alta – atua fazendo a retirada do colesterol da circulação Obs.: Níveis aumentados de HDL na sangue estão associados a diminuição dos riscos de infarto. An-dislipidêmicos Lipoproteínas An-dislipidêmicos Lipoproteínas An-dislipidêmicos Patologias relacionadas: Aterosclerose Formação de placas nos grandes vasos, diminuindo seu lúmen, levando: a isquemia, trombose e posterior necrose. Antidislipidêmicos Fatores de risco - Hipertensão arterial - Elevação do colesterol – dislipidemias - Tabagismo - Obesidade - Diabete mellitus - Estresse - Sedentarismo - Menopausa - Idade - Sexo masculino - Hereditariedade - Homocisteínemia An-dislipidêmicos Distribuição dos óbitos corrigidos por grupo de causas dentro do total de óbitos por DCNT (doenças crônicas não transmissíveis) no Brasil, em 2019. Fonte: SIM/SVS/MS 2019 Antidislipidêmicos Prevalência (%) dos fatores de risco na população adulta, de acordo com o sexo, segundo Vigitel, capitais brasileiras, 2019. Fonte: Vigitel/SVS/MS, 2019. Antidislipidêmicos Aterosclerose - Principal causa de morte em todo o mundo - Evolução lenta - Vários fatores aceleram sua evolução - fatores de risco - Os sintomas aparecem geralmente apenas quando ocorre importante obstrução do vaso - Não existe terapêutica curativa. A abordagem consiste na identificação e correção dos fatores de risco Obs.: O tratamento invasivo é feito apenas quando a obstrução é severa. An-dislipidêmicos Mecanismo Fisiopatológico Transporte de colesterol, triglicerídeos e os fosfolipídeos sob a forma de complexo: lipoproteínas. An-dislipidêmicos Placa se rompe quando a capa fibrosa está fina e o conteúdo lipídico, muito trombogênico, está aumentado. An-dislipidêmicos Mecanismo Fisiopatológico A Placa de ateroma, além do conteúdo lipídico em seu interior, contém células cujas funções influenciam de maneira importante a aterogênese: Células Intrínsecas da Parede Vascular: - Endotélio - Células Musculares Lisas Células Inflamatórias: - Macrófagos - Linfócitos T - Mastócitos Antidislipidêmicos Bases fisiopatológicas das dislipidemia - Acúmulo de quilomícrons e/ou de VLDL: • Hipertrigliceridemia • Decorre da diminuição da hidrólise dos TAGs pela lipase lipoproteica (LPL) ou do aumento da síntese de VLDL - Acúmulo de LDL: • Hipercolesterolemia • Doenças monogênicas: no gene do LDL-R (hipercolesterolemia familiar) ou no gene da apo B100 (identifica o LDL) • Hipercolesterolemias poligênicas: mais comuns, interação entre fatores genéticos e ambientais An-dislipidêmicos E=ologia das dislipidemias • Primária Origem genégca e/ou ambiental - Aumento na produção - Deficiência no processamento - Deficiência na captura celular - Remoção inadequada An-dislipidêmicos Etiologia das dislipidemias • Secundária An-dislipidêmicos Dislipidemias – manifestações clínicas Xantoma Tendinoso – Hipercolesterolemia Plasma “Leitoso” em paciente com dor abdominal aguda – Hipertrigliceridemia Severa An-dislipidêmicos Dislipidemias – manifestações clínicas Xantoma Palmar Estriado Hiperlipoproteinemia Xantoma Plano – Hipercolesterolemia Familiar An-dislipidêmicos Dislipidemias – manifestações clínicas Xantoma Eruptivo – Hipertrigliceridemia Severa Dislipidemias – Classificação das Dislipidemias - Frederickson I (<1%) II-a (10%) II-b (40%) III (<1%) IV (45%) V (5%) Quilomicron Col-LDL LDL-VLDL Col-Tg-IDL Tg-VLDV Tg-VLDL- Quilomicro n Xantomas Eruptivos Xantoma Tendinoso Não Palmar e Tuberoso Não Xantomas eruptivos Pancreatite Ateros- clerose Ateros- clerose Ateros- clerose Ateros- clerose Pancreatite Soro Límpido com Sobrenadante Turvo Soro Normal Soro Turvo Soro Turvo Soro Turvo Soro Turvo com Sobrenadan te turvo Antidislipidêmicos Determinação perfil lipídico Preparo do paciente e coleta do material - Jejum de 12 a 14 horas (para os TG) - Manter dieta habitual - Evitar álcool 24 horas antes da coleta - Evitar exercícios Jsicos vigorosos 24 horas antes da coleta Após qualquer doença ou cirurgia - Não realizar o exame por 8 semanas - Pode-se dosar nas primeiras 24 horas após IAM ou AVC Resultados anormais - Repegr em 8 a 15 dias no mesmo laboratório An-dislipidêmicos Determinação perfil lipídico A)Dosar Colesterol total (LDL + HDL + VLDL) B) Dosar HDL C) Dosar Triglicérides - Jejum de 12-14 horas D) Calcular o LDL Fórmula de Friedwald (Somente válida para TG ¯ 400 mg/dl) LDL = CT- HDL - 20% TG An-dislipidêmicos Tratamento Não farmacológico Abolição do fumo Controle da pressão arterial Controle do diabetes Obtenção e manutenção do peso ideal: - Instituição de uma dieta saudável - Incentivar a prática de exercícios Antidislipidêmicos Tratamento farmacológico 1- Estatinas 2- Resina de Ácidos Biliares 3- Fibratos 4- Ácido Nicotínico 5- Outras Terapias An-dislipidêmicos Tratamento farmacológico 1- Esta=nas HMG-CoA: Hidróxi-Metil-Glutaril Coenzina A An-dislipidêmicos Tratamento farmacológico 1- Esta=nas Antidislipidêmicos Antidislipidêmicos Tratamento farmacológico 1- Estatinas Regra do 6 para estatina: ↓ LDL-Colesterol: ~ 28% ↓ Triglicerídeos: ~ 13% ↑ HDL-Colesterol: ~ 5-10% Ação Anti-inflamatória. Administração: Obs.: A maioria das estatinas são administradas ao deitar. O máximo de síntese do colesterol ocorre entre 00:00 – 02:00h Maioria: tempo de meia vida curto Estatinas com tempo de meia vida longo: administração a qualquer hora do dia. An-dislipidêmicos Tratamento farmacológico Antidislipidêmicos Tratamento farmacológico Esta=nas disponíveis ESTATINA NOME COMERCIAL APRESENTAÇÃO DOSE (mg) INICIAL MÁXIMA Lovastatina Mevacor Reducol Lovastatina 10, 20; 40 20 80 Sinvastatina Zocor Sinvascor Sinvastatina 5; 10; 20; 40; 80 20 80 Pravastatina Pravacol 10; 20 ; 40 20 40 Fluvastatina Lescol 20; 40; 80 40 80 Atorvastatina Lipitor Citalor 10; 20; 40; 80 10; 20 10 80 Rosuvastatina Crestor Vivacor 10; 20 5 40 Antidislipidêmicos Tratamento farmacológico Estatinas disponíveis FONSECA, Francisco Antonio Helfenstein. Farmacocinética das estatinas. Arq. Bras. Cardiol., São Paulo , v. 85, supl. 5, p. 9-14, Oct. 2005 . Antidislipidêmicos Tratamento farmacológico Principais efeitos da Esta=na ao longo do tempo An-dislipidêmicos Tratamento farmacológico 1- Estatinas Efeitos Adversos Comuns: - Dores de cabeça; Mialgia; Fadiga; Intolerância Gastro-Intestinal; Manchas no corpo Aumento das Enzimas Hepáticas - Ocorre em 0.5 a 2.5% dos casos (Dose dependente) - Problemas hepáticos Graves (Raro) - Controle: Redução da dose ou descontinuar tratamento até retorno dos valores normais Tratamento farmacológico 1- Esta=nas Efeitos Adversos Miopaga - Ocorre em 0.2 a 0.4% dos pacientes - Rabdomiólise Como reduzir: -Uso cauteloso em pacientecom função renal compromegda -Uso da menor dose efegva -Combinação cuidadosa de Estagnas+ Fibratos -Monitorização dos sintomas Obs.: Presença de toxicidade muscular: descongnuidade do tratamento Contra indicado na gravidez! Antidislipidêmicos Tratamento farmacológico 1- Estatinas FONSECA, Francisco Antonio Helfenstein. Farmacocinética das estatinas. Arq. Bras. Cardiol., São Paulo , v. 85, supl. 5, p. 9- 14, Oct. 2005 . Antidislipidêmicos Tratamento farmacológico 2- Resina de Ácidos Biliares – Mecanismo de Ação An-dislipidêmicos Tratamento farmacológico 2- Resina de Ácidos Biliares – Mecanismo de Ação - Fármacos que reduzem a absorção intestinal de sais biliares, interrompendo a circulação êntero-hepática. - Induz a eliminação nas fezes. - Redução da absorção, reduz o colesterol intracelular no hepatócito. Logo: aumento dos receptores LDL-C Obs.: Reduz a absorção de triglicerídeos. Aumento da síntese! Não utilizar em pacientes como hipertrigliceridemia. Administrada antes das refeições. An-dislipidêmicos Tratamento farmacológico 2- Resina de Ácidos Biliares Produtos disponíveis: Colestiramina (Questran), 4–16 g/d Colestipol (Colestid), 5–20 g/d Reduz eventos coronarianos Efeitos adversos Intolerâcia GI: Constipação; dor abdominal; flatulência Ausência de toxicidade sistêmica Interações Impede absorção de drogas ou vitaminas lipossolúveis Administração de outra droga: 1h antes ou 4–6h depois Antidislipidêmicos Tratamento farmacológico 2- Resina de Ácidos Biliares ↓ LDL-Colesterol: ~ 20-35% ↓ Triglicerídeos: Tendência à elevação ↑ HDL-C: Discreto Indicações: Colesterol elevado + Triglicerídeos normais Antidislipidêmicos Tratamento farmacológico 3- Fibratos • No tratamento da hipertrigliceridemia isolada An-dislipidêmicos Tratamento farmacológico 3- Fibratos Indicações: Terapia adjuvante à dieta Hipertrigliceridemia Hiperlipidemia (Tipo IIb) com LDL baixo que não responde ao ácido nicotínico Mecanismo de Ação: Aumenta a lipólise periférica; diminui produção de triglicerídeos hepáticos An-dislipidêmicos Tratamento farmacológico 3- Fibratos Eficácia: Diminui TG 25-50% LDL: diminui, se mantém inalterado, aumenta. HDL: Aumenta 15-25% na hipertrigliceridemia Efeitos colaterais: Alteraçõe GI (8%), Colelitíase, Miosite Contra-Indicações: Disfunção Hepática ou Renal Doença prévia na vesícula biliar Antidislipidêmicos Tratamento farmacológico 3- Fibratos disponíveis no Brasil FIBRATO NOME COMERCIAL APRESENTAÇÃO DOSE (mg) INICIAL MÁXIMA Bezafibrato Cedur Cedur Retard Drágeas de 200 mg. Comprimidos de 400 mg 200 600 Gemfibrosil Lopid Cápsulas de 300 mg Comprimidos de 600 e 900 mg 300 1500 Fenofibrato Lipanon Lipidil Cápsulas de 250 mg Cápsulas de 200 mg 250 200 250 250 Etofibrato Tricerol Cápsulas de 500 mg 500 1000 Ciprofibrato Lipless Oroxadin Comprimidos de 100 mg 100 100 Antidislipidêmicos Tratamento farmacológico 4- Ácido NicoZnico (Niacina) - Vitamina do Complexo B - Inibe a Secreção de Lipoproteínas contendo Apo B-100 do Jgado - Reduz a ação da lipase tecidual encontrada nos adipócitos. Leva a menor liberação de ácidos graxos livre na corrente sanguínea. ↑ HDL-C: 15-20% ↓ Triglicerídeos: 20-50% Niacina ou Fibrato: Drogas de escolha para Hipertrigliceridemia An-dislipidêmicos Tratamento farmacológico 4- Ácido Nicotínico (Niacina) – Mecanismo de ação An-dislipidêmicos Tratamento farmacológico 4- Ácido Nicotínico (Niacina) – Mecanismo de ação - Melhor agente para aumentar HDL Efeitos Adversos importantes: - Cefaléia, rubor, prurido - Hepatotoxicidade - Ativação de úlcera péptica - Hiperglicemia e sensibilidade alterada à insulina - Elevação do Ácido Úrico (Gota) Antidislipidêmicos Tratamento farmacológico 4- Ácido Nicotínico (Niacina) – Mecanismo de ação Contra-indicações: - Doença hepática ativa ou elevação inexplicada de enzimas hepáticas - Úlcera Péptica Antidislipidêmicos Tratamento farmacológico Tratamento para dislipidemia Agentes de Primeira Linha nInibidor da HMG-CoA redutase nFibratos Agentes de Segunda Linha nResinas de Ácidos Biliares nÁcido Nicoznico Obs.: Diabégcos: Niacina deve ser restrita à <2g/dia. An-dislipidêmicos Tratamento farmacológico Tratamento para dislipidemia EFEITO DAS DROGAS NOS NÍVEIS DE LDL-C An-dislipidêmicos Tratamento farmacológico Tratamento para dislipidemia EFEITO DAS DROGAS NOS NÍVEIS DE HDL-C Antidislipidêmicos Tratamento farmacológico Tratamento para dislipidemia EFEITO DAS DROGAS NOS NÍVEIS DE TRIGLICERÍDEOS Antidislipidêmicos Tratamento farmacológico Terapia combinada ESTATINA + FIBRATO Lovasta'n 20–40 mg/day + gemfibrozil 1200 mg/day1 ¯LDL-C - 26% HDL-C - 3% ¯TG - 35% Pravasta'n 40 mg/day + gemfibrozil 1200 mg/day2 ¯LDL-C - 37% HDL-C - 17% ¯TG - 42% Tratamento farmacológico Terapia combinada ESTATINA + FIBRATO - Parece estar associada com maior risco de miopa=a e rabdomiólise - O risco de miopa=a esta aumentado nas seguintes situações: - Altas doses de esta=na - Insufuciência Renal - Medicações concomitantes: Itraconazol, Cetoconazol Eritromicina - Idade > 70 anos Antidislipidêmicos Tratamento farmacológico Terapia combinada ESTATINA + FIBRATO Minimização dos riscos nUso de estagnas isoladamente para metas de colesterol não-HDL nUso de óleo de peixe ou niacina ao invés de fibratos nDoses baixas de Estagna e Fibrato nFibrato AM e estagna PM nEvitar combinação em pacientes com compromegmento renal nAssegurar-se de que não ocorram interações Antidislipidêmicos Tratamento farmacológico Terapia combinada ESTATINA + ÁCIDO NICOTÍNICO Simvastatina 10 mg/day + niacina 1.5 g/day ¯LDL-C - 29% HDL-C - 31% ¯TG - 31% Fluvastatina 20 mg/day + niacina 3 g/day ¯LDL-C - 40% HDL-C - 28% ¯TG - 30% Antidislipidêmicos Tratamento farmacológico Níveis de LDL Ideais em mg/dl - Conduta Terapêutica Prevenção Primária Ideal Dieta Dieta + Droga 1 – Sem Doença Coronariana – Menos de 2 Fatores de Risco <130-160 ³160-190 ³190 2 – Sem Doença Coronariana – 2 ou mais Fatores de Risco <130 ³130 ³130 Prevenção Secundária Ideal Dieta Dieta + Droga Doença Coronariana ou DM <100 ³100-129 ³130 Antidislipidêmicos Tratamento da Hiperlipidemia Antidislipidêmicos Tratamento farmacológico Baixos níveis de HDL-C Redução de peso e aumento da agvidade Jsica LDL-C é a meta primária da terapia Colesterol não HDL é a meta secundária da terapia (se triglicerídeos ³200 mg/dL) Considerar: Ácido Nicoznico e Fibratos Alvo Terapêutico/Normal: >45mg/ml Homem >55mg/ml Mulher Antidislipidêmicos Tratamento farmacológico Triglicerídeos Alvo Terapêutico/Normal: <150mg/dl Patológico: > 150-200mg/ml De 200-400mg/dl – Intermediário à Alto De 400-1000mg/dl – Alto > 1000mg/dl – Muito Alto Considerado fator de Risco para Aterosclerose independente do Colesterol Tratamento: Dieta + fibrato Antidislipidêmicos Tratamento farmacológico Outras drogas ÓLEO DE PEIXE: Omega-3 - Em altas doses (3-6g/dia) - ↓Tg de Jejum e Pós-Prandial - Ideal: 6g (ou 9-12g/dia) Eficácia: Diminui Tg 30–40% LDL-C: Inalterado ou Aumenta HDL-C: Sem alterações Obs.: Leva a aumento do tempo de Sangramento An-dislipidêmicos Tratamento farmacológico Outras drogas INIBIDORES DA REABSORÇÃO DE COLESTEROL – EZETIMIBE Reduz tanto da Dieta quanto da Bile - Inibidor de absorção de colesterol que atua na borda em escova da células intestinais. - Inibe a ação da proteína transportadora do colesterol. Problemas relacionados: Aumento da síntese de colesterol pelos hepatócitos. Aumento também dos transportadores. Mecanismo de compensação! An-dislipidêmicos Tratamento farmacológico Outras drogas INIBIDORES DA REABSORÇÃO DE COLESTEROL – EZETIMIBE ↓ LDL-C - 18% Utilizado em associação as estatinas. Pq? - Pode ser administrada a qualquer hora do dia. - Não precisa ser no estado alimentado pq está ligado ao transportador. - Não interfere na absorção de gordura e vitaminas lipossolúveis. Vinho e Coração Ingestão alcoólica moderada (1 a 2 doses/dia)está associada com ¯ do risco de doenças arterial coronária. HDL 12% • aumenta o HDL colesterol, por causa do aumento de suas sub-frações HDL2, HDL3 e das apolipoproteínas A-1 e apo A-2; • A maioria dos efeitos protetores do vinho tinto são atribuídos aos flavanóides, que possuem propriedades antioxidantes, vasodilatadoras e anti-agregante plaquetário. Obs.: Não há evidência segura que o vinho seja melhor que outros tipos de álcool Considerar os efeitos maléficos do alcoolismo Antidislipidêmicos Tratamento farmacológico Outras drogas INIBIDORES DA REABSORÇÃO DE COLESTEROL – EZETIMIBA Reduz tanto da Dieta quanto da Bile - Inibidor de absorção de colesterol que atua na borda em escova da células intestinais. - Inibe a ação da proteína transportadora do colesterol. Problemas relacionados: Aumento da síntese de colesterol pelos hepatócitos. Aumento também dos transportadores. Mecanismo de compensação! Antidislipidêmicos Tratamento farmacológico Outras drogas INIBIDORES DA REABSORÇÃO DE COLESTEROL – EZETIMIBE ↓ LDL-C - 18% Uglizado em associação as estagnas. Pq? - Pode ser administrada a qualquer hora do dia. - Não precisa ser no estado alimentado pq está ligado ao transportador. - Não interfere na absorção de gordura e vitaminas lipossolúveis. Antidislipidêmicos Tratamento farmacológico Outras drogas ANTAGONISTA DE PCSK9 – EVOLOCUMABE (Repatha®) Fármaco que age ligando-se seleIvamente à PCSK9. PCSK9 - uma pró-protéica serina conversasse Função: função é regular a expressão dos receptores de LDL, responsáveis pelo clearance das parVculas de LDL do sangue. Evita que PCSK9 circulante se ligue ao receptor da lipoproteína de baixa densidade (LDLR) na superZcie das células do Zgado. RESULTA: O aumento das concentrações do LDLR no Zgado resulta em reduções no LDL-colesterol (LDL-C sérico). Apresentação: injetável - 140 mg/mL em embalagens com 1 ou 2 canetas preenchidas SureClick FONTES-CARVALOR, et al. Guia prático para a utilização dos inibidores da PCSK9 em Portugal, Revista Portuguesa de Cardiologia, Volume 38, Issue 6, 2019. Ferrari, Filipe et al. Brasileiros de Cardiologia [online]. 2019, v. 112, n. 4 PCSK9 Inhibitors: Clinical Relevance, Molecular Mechanisms, and Safety in Clinical Practice. Arquivos Antidislipidêmicos Tratamento farmacológico Outras drogas AGONISTA DE PCSK9 – EVOLOCUMABE Indicação clínica: adultos e pediátricos acima de 12 anos com hipercolesterolemia primária. Obs.: Poderá ser associado à estagna sem fazer reconciliação medicamentosa, ou estagna mais outras terapias hipolipemiantes. Também indicada para pacientes intolerantes a estagna. Resultado: redução do LDL-C de aproximadamente 55% a 75% na primeira semana Resposta máxima: 1 a 2 semanas após administração de 140 mg a cada 2 semanas e 420 mg uma vez ao mês. Antidislipidêmicos Tratamento farmacológico Outras drogas AGONISTA DE PCSK9 – EVOLOCUMABE Observação: Pacientes com insuficiência renal Não é necessário ajuste de dose em pacientes com compromegmento renal leve a moderado. Pacientes com insuficiência hepá=ca Não é necessário ajuste de dose em pacientes com compromegmento hepágco leve. Antidislipidêmicos Tratamento farmacológico Outras drogas AGONISTA DE PCSK9 – EVOLOCUMABE Reações adversas - nasofaringite (4,8%) - infecção do trato respiratório superior (3,2%) - dor nas costas (3,1%) - artralgia (2,2%) - gripe (2,3%) - naúseas (2,1%) REFERÊNCIAS BRUNTON, L.L.; HILAL-DANDAN, R; KNOLLMAN, B. As Bases Farmacológicas da Terapêutica de Goodman & Gilman. 13ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2019. GOLAN, D. E.; TASHJIAN, A.H.; ARMSTRONG, E.J. Princípios de farmacologia: a base fisiopatológica da farmacoterapia. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. LÜLLMANN, H.; MOHR, K.; HEIN, L. Farmacologia: texto e atlas. 7ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. KATZUNG, B.G.; TREVOR, A.J. Farmacologia Básica e Clínica. 13ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2017. RANG, H. P. et al. Rang & Dale Farmacologia. 8ª. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. Rev. dor vol.15 no.3 São Paulo July/Sept. 2014 WHALEN, K.; FINKEL, R.; PANAVELIL, T. A. Farmacologia ilustrada. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
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