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Farmacologia dos Sistemas

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Farmacologia dos 
Sistemas
An2psicó2cos
An2parkisonianos
Professora Cris+ane Paiva 
“Se o cérebro humano fosse tão simples que pudéssemos entende-lo, 
seriamos tão simples que não conseguiríamos”
(an$-esquizofrênicos; neurolép$cos ou grandes tranquilizantes)
ANTI-PSICÓTICOS
PSICOSE
Pensamentos não vinculados com a realidade: 
Alucinações visuais, audiCvas, delírios.
Dois 0pos de sintomas:
Sintomas posi*vos:
• Delírios (frequentemente de natureza paranoide).
• Alucinações (frequentemente na forma de vozes, que podem ser incitantes na sua mensagem).
• Distúrbio do pensamento (compreendendo linhas de pensamento extravagantes, delírios de
grandeza, frases destorcidas e conclusões irracionais).
• Comportamento anormal, desorganizado (tais como movimentos estereo*pados, desorientação e
ocasionalmente comportamentos agressivos).
• Catatonia (pode ser aparente como imobilidade ou a*vidade motora sem um propósito).
Sintomas nega*vos:
• Afastamento de contatos sociais.
• Aplanamento das respostas emocionais.
• Quadro depressivo
• Anedonia (incapacidade em experimentar prazer).
• Relutância em executar tarefas diárias.
• Alogia (diminuição na fluência da fala)
• Nolição (diminuição da inicia*va de decidir por um comportamento em função de mo*vações).
• Déficits na função cogni*va (p. ex., atenção, memória).
Respondem melhor aos 
an.psicó.cos clássicos
Respondem melhor aos 
an.psicó.cos a3picos
ESQUIZOFRENIA 
- A esquizofrenia é um 0po de psicose crônica caracterizada: por ilusões,
alucinações (com frequência, na forma de vozes) e transtornos de fala ou
pensamento.
- Em geral, a doença tem início no final da adolescência ou início da vida adulta
(jovem).
- Ocorre em cerca de 1% da população e é um transtorno crônico e
incapacitante.
- Tem forte componente gené0co e provavelmente reflete alguma
anormalidade bioquímica fundamental, possivelmente uma disfunção das vias
neuronais dopaminérgicas mesolímbicas ou mesocor0cais.
ESQUIZOFRENIA 
- Hipótese dopaminérgica: a doença é causada por níveis elevados e
desregulados de neurotransmissão de DA no cérebro.
SISTEMA MESOLÍMBICO
Hipótese Serotoninérgica ?
TÍPICOS / CLÁSSICOS: Primeira
geração: causam transtornos
de movimento conhecido como
sintomas extrapiramidais (SEP),
par.cularmente os fármacos
que se ligam fortemente aos
neurorreceptores da
dopamina.
SEP: Distonias (contrações
sustentadas dos músculos
levando a posturas distorcidas),
sintomas .po Parkinson
(len.dão, rigidez e tremor),
aca.sia (intranquilidade
motora) e discinesia tardia
(movimentos involuntários
geralmente de língua, lábios,
pescoço, tronco e membros)Todos os an.psicó.cos de primeira
e a maioria dos de segunda geração
bloqueiam os receptores D2 da
dopamina no cérebro e na periferia
SEP: Resultam do bloqueio dos
receptores de DA nos núcleos da base.
ATÍPICOS: 
ANTIPSICÓTICOS
Primeira
Mais efeito an*
serotoninérgico
Todos os an.psicó.cos podem diminuir as alucinações e
ilusões associadas à esquizofrenia (conhecidas como
sintomas “posi.vos”), bloqueando os receptores D2 no
sistema mesolímbico do cérebro.
Os sintomas “nega.vos” não respondem par.cularmente ao
tratamento com os an.psicó.cos de primeira geração.
Vários fármacos de segunda geração, como a clozapina,
aliviam os sintomas nega.vos em alguma extensão.
DROGAS CLÁSSICAS DROGAS ATÍPICAS
- Efeitos an.colinérgicos: visão turva, boca seca, confusão e inibição dos músculos lisos dos tratos gastrintes.nal (GI)
e urinário, causando cons.pação e retenção de urina.
- Bloqueio dos receptores adrenérgicos α: hipotensão ortostá.ca e cefaleia leve.
- Alteração dos mecanismos de regulação da temperatura.
- Na hipófise, os an.psicó.cos bloqueiam os receptores D2, levando ao aumento da liberação de prolac.na
(ginecomas.a).
- Sonolência: inibição receptores histamina H1 (diminuiu ao longo do tratamento)
- Também pode ocorrer disfunção sexual com os neurolép.cos devido a suas caracterís.cas de ligação com vários
receptores.
EFEITOS ADVERSOS 
Hemograma de Repe*ção
ANTIPARKINSONIANOS
Doença Neurodegenera*va
Tremor em repouso
Dificuldade de locomoção
Conhecendo a Doença de Parkinson
Conhecendo a Doença de Parkinson
DOENÇA DE PARKINSON
Doença degenera0va, crônica e
progressiva. É uma doença
caracterizada pela perda de
neurônios dopaminérgicos nos
gânglios da base, responsáveis
pelo controle motor e Sistema
límbico (emoções).
MORTE NEURONAL POR EXCITOTOXICIDADE
Excitotoxicidade é um processo patológico pelo qual células nervosas são danificadas e/ou 
mortas pela es0mulação excessiva por neurotransmissores excitatórios como o Glutamato
VIAS DOPAMINÉRGICAS
A via nigroestriatal, que responde por cerca
de 75% da dopamina no cérebro e consiste
em grande parte em corpos celulares na
substância negra.
As vias mesolímbicas, cujos corpos celulares
dirigem-se para a área tegmental ventral.
As vias mesocor$cais, cujos corpos celulares
também se encontram na VTA e que se
projetam através do feixe prosencefálico
medial para o córtex frontal.
O sistema túbero-hipofisário (ou
tuberofundibular) é um grupo de neurônios
curtos que se dirigem da parte ventral do
hipotálamo para a eminência mediana e para
a hipófise.Não existe um padrão do início da doença.
Diferentes sinais clínicos e progressão da 
doença de acordo com o local acome$do
Dificuldade do diagnós$co
SÍNTESE DA DOPAMINA
As sinapses catecolinérgicas são aquelas que produzem
e liberam catecolaminas nos neurônios pré-sináp0cos:
Noradrenalina (norepinefrina): transmissor liberado
pelos terminais nervosos simpá0cos.
Adrenalina (epinefrina): hormônio secretado pela
medula adrenal.
Dopamina: o precursor metabólico de noradrenalina e
de adrenalina, também um transmissor SNC.
Diminuição da síntese ou aumento do 
metabolismo de Dopamina no Parkinson
METABOLISMO DA DOPAMINA
A dopamina é metabolizada a ácido
homovanílico (AHV) através de uma série de
reações.
A dopamina é oxidada ao ácido
diidroxifenilacé*co (DOPAC) pela ação
seqüencial das enzimas monoamina oxidase
(MAO) e aldeído desidrogenase (AD).
A seguir, a catecol-O-me*ltransferase (COMT)
oxida o DOPAC a AHV.
Alterna*vamente, a dopamina é me*lada a 3-
metoxi*ramina pela COMT e, em seguida,
oxidada a HVA pela MAO e AD no seu
metabólito AHV.
SINAPSE 
DOPAMINÉRGICA
RECEPTORES DOPAMINÉRGICOS
ALFA-1 SINUCLEÍNA
É possível que a doença de Parkinson esteja ligada a defeitos nas enzimas
envolvidas na degradação das proteínas alfanucleína.
Esses defeitos levariam à acumulação de inclusões dessas proteínas ao longo
da vida (sob a forma dos corpos de Lewy visíveis ao microscópico), e levariam
à morte dos neurônios dopaminérgico que expressam essas proteínas.
Primeiro gene iden0ficado como causador da 
mutação que acarreta Mal de Parkinson
*Encontrada no sistema nervoso entérico
ALFA-1 SINUCLEÍNA
(Cons&tu&va)
Dificulta a 
sinalização 
celular
DOENÇA DE PARKINSON
DOENÇA DE PARKINSON
A doença de Parkinson está relacionada à perda de neurônios
dopaminérgicos da substância negra. Os sintomas ocorrem após perda de
70% destes neurônios.
SINTOMAS PARKINSONIANOS
Principais sintomas motores da DP:
- Len0dão de movimentos (Bradicinesia)
- Agitação ou tremor em repouso
- Rigidez dos braços, pernas ou tronco.
- Instabilidade postural (mais grave)
Sintomas não-motores da DP ??
SINTOMAS PARKINSONIANOS
Principais sintomas não-motores da DP:
- Humor (depressão, ansiedade, irritabilidade)
- Alterações cogni*vas (atenção, problemas visual-espacial, problemas de memória, alterações de
personalidade, psicose/alucinações)
- Cons*pação
- A hiperidrose (suor excessivo), especialmente das mãos e pés;
- Perda de olfato
- Distúrbios do sono
- Insônia
- Sensoriais (dor, sensação de aperto, formigamento, queimação) podem estar presente com o
diagnós*co inicial.
Sintomas comuns 
em idosos
Avaliação da marcha na DP
hgps://www.youtube.com/watch?v=pFLC9C-xH8E
ESTÁGIOS DA DOENÇA 
DE PARKINSON
FÁRMACOS ANTIPARKINSONIANOS
• Interferem na síntese de dopamina
• Inibidoresdo metabolismo da dopamina
• Agonistas de receptores de dopamina
• Drogas não-dopaminérgicas
• An0colinérgicos
LEVODOPA
A Levodopa surgiu com efeitos promissores no tratamento da DP interferindo na síntese
de dopamina. Age como precursor da dopamina aumentando a disponibilidade da
mesma através da descarboxilação pré-juncional.
*Ultrapassam a barreira hematoencefálica
LEVODOPA
EFEITOS COLATERAIS:
à DISCINESIA – Movimentos involuntários e incorretos, principalmente da face e
membros (até 80 % pacientes)
à Náusea (até 15 % pacientes) - intolerâncias gastrointes0nais
à Hipotensão postural (até 40 %)
à Alucinações e outros efeitos psicó0cos – desencadeados pelo aumento da
dopamina, síndrome semelhante à esquizofrenia ( até 25 % pacientes)
à Fenômeno “liga e desliga” imprevisível
• USO PROLONGADO: Efeitos colaterais – com as flutuações
motoras. Nestes períodos, os sintomas surgem antes da dose
seguinte. São os conhecidos períodos off. Outros efeitos
também surgem à medida que o Parkinson progride com
movimentos involuntários e comportamentos compulsivos
• SOLUÇÃO: Uso da levodopa de liberação prolongada é
lentamente absorvida pelo organismo. Essa formulação é ideal
para ser consumida antes de dormir e, assim, ter seu efeito
mais duradouro. Desta forma, os sintomas não surgem antes
da próxima dose.
LEVODOPA
Fase OFF X Fase On
hgps://www.youtube.com/watch?v=3-wrNhyVTNE&list=LL&index=4
LEVODOPA
• A absorção da levodopa ocorre no intes*no e
seu efeito aparece em 30 minutos, com duração
de 3 a 5 horas.
• ATENÇÃO: Sua absorção é comprome*da
quando ingerida com proteína (carnes, leite,
queijos, ovos). O ideal, portanto, é tomar a
medicação 60 minutos antes da refeição ou
duas horas depois.
• Para alguns pacientes, a levodopa causa um
pouco de enjoo. Segundo relatos, esta náusea
pode ser amenizada com um lanche leve, de
bolacha água e sal ou uma fa*a de pão.
LEVODOPA
A levodopa causa 
desconforto 
gastrointes*nal 
CARBIDOPA E BENSERAZIDA: 
INTERFEREM NA SÍNTESE DE DOPAMINA
Inibem a DOPA descarboxilase na periferia,
aumentando a concentração de L-DOPA no SNC e
consequentemente uma maior formação de Dopamina
à Fármacos não atravessam a BHE.
É frequentemente u0lizada no tratamento do
parkinsonismo e afeta pouco a síntese de noradrenalina.
É normalmente administrada juntamente com a
Levodopa. E diminuiu os efeitos de discinesia ocasionado
pela Levodopa.
A DOPA carboxilase é fundamental para síntese de dopamina.
Uma vez que esta enzima é bloqueada na periferia, sobra mais
substrado para ser u.lizado no SNC.
*Ultrapassam a barreira 
hematoencefálica
• As reações adversas mais comuns são náuseas, discinesias, incluindo os
movimentos coreiformes, distônicos e outros movimentos involuntários.
• Contrações musculares e blefarospasmo podem ser tomados como sinais de alerta
para se considerar a redução posológica.
• Outras reações são alterações comportamentais, incluindo ideação paranóide e
episódios psicó0cos; depressão com ou sem desenvolvimento de tendências
suicidas e demência.
- Reações menos frequentes:
• Irregularidades cardíacas e/ou palpitações, episódios de hipotensão ortostá0ca,
episódios bradiciné0cos (fenômeno “on - off”), anorexia, vômito, tontura e
sonolência.
• Raramente ocorreram convulsões, no entanto, não foi estabelecida uma relação
causal com o produto.
https://minutosaudavel.com.br/depressao/
https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-hipotensao-pressao-baixa-sintomas-na-gravidez-e-mais/
https://minutosaudavel.com.br/anorexia/
https://minutosaudavel.com.br/tontura-o-que-pode-ser/
INIBIDORES DO METABOLISMO DA DOPAMINA
ENTACAPONA e TOLCAPONA: Inibidores da catecol-O-meSl transferase
SELEGILINA, RASAGILINA: Inibidores seleSvos da monoamino-oxidase B.
Tolcapona: Hepatotóxico
• A selegilina aumenta os efeitos colaterais doses-dependentes da levodopa, ou L-
Dopa + carbidopa, que desaparecem após a diminuição da dose de Levodopa. Quando
0ver sido determinada a dose ideal da levodopa, os efeitos colaterais do tratamento em
associação serão, geralmente, inferiores àqueles da levodopa usada isoladamente.
• Os efeitos colaterais em monoterapia são: insônia, ver$gens ou tonturas, cefaléias,
náuseas e outras alterações gastrintes0nais, hipotensão ortostá0ca, agitação,
bradicinesia, coréias, delírios, confusão, hipertensão, síncope, fotossensibilidade.
• Também podem causar o aumento dos movimentos involuntários, arritmia,
episódios novos ou reincidentes de angina, edema periférico, queda de cabelos, perda
de peso e nervosismo, ansiedade, letargia, distonia, sudorese, sangramento
gastrintes$nal, asma e diplopia.
AGONISTAS DE RECEPTORES DE DOPAMINA
BROMOCRIPTINA (agonista D2), PERGOLIDA (D1 e
D2), PRAMIPEXOLE (D3>D2) e o Ropinirol (D3>D2),
foram u*lizados com sucesso como adjuvantes no
tratamento com levodopa.
VANTAGENS:
1. Não competem com a levodopa ou outros
aminoácidos neutros pelo seu transporte através da
Barreira Hematoencefálica;
2. Não necessitam de conversão enzimá*ca pela
dopa-descarboxilase;
3. Efe*vos numa fase avançada da evolução da
doença de Parkinson.
4. Menos fenômeno on-off
5. Apresentam meias-vidas mais longas que a da
levodopa, permi*ndo o uso menos frequente de
doses e propiciando uma resposta mais uniforme às
medicações.
DESVANTAGENS:
1. Menos eficazes que a Levodopa
2. Mais efeitos colaterais
• A duração da ação dos agonistas de receptores de DA (8-24 horas) geralmente são mais longos
do que a levodopa (6-8 horas), e são par*cularmente eficazes no tratamento de pacientes que
desenvolveram fenômenos on/off.
• Ropinirol também está disponível em uma formulação de liberação sustentada uma vez ao dia,
o que é mais conveniente e pode reduzir efeitos relacionados com a dosagem intermitente.
• Pramipexole e o ropinirol podem produzir alucinações ou confusão, semelhante ao observado
com levodopa, e pode causar náuseas e hipotensão ortostá*ca. Eles devem ser iniciados com
uma dose baixa e *tulados lentamente para minimizar estes efeitos.
DROGAS NÃO-DOPAMINÉRGICAS
A AMANTADINA é usada no tratamento das discinesias (movimentos
involuntários) induzidas pela levodopa que surgem tardiamente na evolução da
doença. Acredita-se que ela bloqueia os receptores NMDA de glutamato.
Efeitos colaterais: Nervosismo, ansiedade, agitação, insônia, dificuldade de
concentração e podem induzir convulsões.
ANTICOLINÉRGICOS
O TRIEXIFENIDIL e a BENZTROPINA são antagonistas dos receptores muscarínicos
e reduzem o tônus colinérgico no SNC. Diminuem mais o tremor do que a
bradicinesia.
- Uso associados a dopaminomimé0cos
Efeitos colaterais: Boca seca, visão embaçada, prisão de ventre, retenção urinária,
taquicardia, anorexia, alucinações (em overdose). Risco da indução de demência a
longo prazo.
Não u$lizar em pacientes com Glaucoma
PRINCIPAIS INTERAÇÕES COM 
ANTIPARKINSONIANOS
Assis6r ao vídeo
h"ps://www.youtube.com/watch?v=YsMW9YI2UYM
REFERÊNCIAS
BRUNTON, L.L.; HILAL-DANDAN, R; KNOLLMAN, B. As Bases Farmacológicas da
Terapêu$ca de Goodman & Gilman. 13ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2019.
GOLAN, D. E.; TASHJIAN, A.H.; ARMSTRONG, E.J. Princípios de farmacologia: a base
fisiopatológica da farmacoterapia. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.
LÜLLMANN, H.; MOHR, K.; HEIN, L. Farmacologia: texto e atlas. 7ª ed. Porto Alegre:
Artmed, 2017.
KATZUNG, B.G.; TREVOR, A.J. Farmacologia Básica e Clínica. 13ª ed. Porto Alegre:
AMGH, 2017.
RANG, H. P. et al. Rang & Dale Farmacologia. 8ª. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
Rev. dor vol.15 no.3 São Paulo July/Sept. 2014
WHALEN, K.; FINKEL, R.; PANAVELIL, T. A. Farmacologia ilustrada. 6ª ed. Porto Alegre:
Artmed, 2016.
SIMULADO
1. Qual nome damos aos sintomas motores apresentados pelos pacientes após o uso prolongado de Levodopa?
R. Discinesia e os períodos on/Off.
2. Paciente em terapia com levodopa+carbidopa associado com Amantadina apresentou crises convulsivas. Qual
o possível fármaco esteja envolvido nesse efeito colateral?
R. Amantadina, uma vez que inibem os receptores NMDA.
3. Qual o mecanismode ação da Selegilina?
R. Inibidores do metabolismo da dopamina (inibe a MAO).
4. Cite uma vantagem do uso de um agonista dopaminérgico no tratamento da doença de Parkinson.
R. Meia-vida prolongada, não são metabolizadas pelas enzimas de degradação de dopamina, não ter efeito
compe..vo com a levodopa, apresentam efeito prolongado no controle dos efeitos on/off.
5. Quais os cuidados devemos ter ao prescrever um an.colinérgico para um paciente parkinsoniano
R. Atenção aos pacientes já com sintomas colinérgicos (cons.pação) e risco da indução de demência a longo
prazo.

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