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Sucessão ecológica

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Sucessão ecológicaSucessão ecológica
Comunidade clímax: comunidade já estável. O clímax é
considerado a última expressão desenvolvimento da comunidade
até autosuficiência
 A sucessão diz a respeito às mudanças graduais e progressivas
que ocorre em um determinado ecossistema a partir de inserções
de espécies em um ambiente habitável ou degradados.
Sucessão primária 
Estágios da sucessãoEstágios da sucessão 
Nudação: O processo de perturbação que disponibilizará uma área
desprovida de vida;
Migração: Logo após a perturbação, os primeiros indícios de
futuros organismos se depositam na área inabitada. Pode ser o
acúmulo de sementes, esporos e chegada de microorganismos;
Ecese: Aparecimento e Estabelecimento das primeiras plantas
(pioneiras);
Sere ou Seral: Após o aparecimento da comunidade pioneira e as
alterações ambientais causadas por elas, outras espécies,
geralmente mais complexas e desenvolvidas, começam a se
estabelecer no local (comunidade secundária);
Clímax: é o último estágio alcançado por comunidades ecológicas
ao longo da sucessão ecológica.
Estágios da sucessão ecológica (foto: TodoEstudo)
Comunidades da sucessãoComunidades da sucessão 
Comunidade pioneira: é formada pelas primeiras espécies,
chamadas de pioneiras ou colonizadores que se instalam no
sistema inóspito para outras espécies realizando, assim, a
manutenção do meio ambiente, tornando mais hospitaleiro para
outras espécies posteriores. (Ecese)
Comunidade intermediária: se apresenta como uma comunidade
de transição em que é observado um alimento significativo na
biodiversidade. (Sere)
Comunidades da sucessão ecológica (foto: Ricardo Mello)
Comunidades da sucessãoComunidades da sucessão 
Ocorre em ambientes que nunca antes foram ocupados por uma
comunidade, ou seja, desprovido de vida. Nesse tipo de sucessão,
observa-se um ambiente de difícil estabelecimento de organismos.
Surgem, nesse cenário, as espécies pioneiras, que possuem
capacidade de se estabelecer em locais com condições severas.
Exemplos de espécies pioneiras são os líquens, capazes de ser
estabelecer em rochas, onde formam comunidade.
Para ser considerada uma sucessão primária é necessário que a
área nunca tenha sido habitado, por exemplo a superfície de uma
rocha. A sucessão primária caracteriza-se por ser mais lenta,
pois, como a área nunca foi habitado, é necessário que este seja
trabalhado por todos os organismos, tanto do estágio ecese
quanto do estágio seral, para que o solo ofereça condições de vida
para outros organismos.
 (foto: Funverde)
Exemplos de sucesso primária: terrenos cobertos pelo
extravasamento e escoamento de lava, rochas expostas por recuo
de geleiras, ilhas vulcânicas ou dunas de areias.
Rocha
nua
Líquens e
musgos
Ervas e
pequenas
arbustos
Matagal
com
arbustos 
Pinheiros
Abetos
Carvalhos
Vidoeiros 
Sucessão ecológicaSucessão ecológica
Caracterizada por ocorrer em um espaço de tempo menor do que a
sucessão primária. A sucessão secundária, ocorre quando uma
determinada área sofre um dano que não altera significativamente
o substrato do local.
1 ano
2 anos
3 anos
25 a 100 a
nos
Mais de 15
0 anos
Em 1883 o vulcão Cracatoa entrou em erupção e foi responsável
pela destruição da ilha de mesmo nome. A vida no local foi
exterminada, e os fragmentos da ilha tornaram-se importantes
para o estudo da sucessão ecológica primária. Inicialmente, nessa
ilha, observou-se o surgimento de gramíneas e samambaias, e,
com o tempo, uma verdadeira floresta formou-se. Em 1920,
várias espécies pioneiras já haviam desaparecido e uma floresta
fechada havia se desenvolvido em grande parte da ilha.
Sucessão secundária 
Ocorre em ambientes que já existiu uma comunidade
anteriormente ou parcialmente alterada, exemplos são áreas
desmatadas e clareiras, visto que não foi totalmente destruídas
Ilha de Cracatoa (foto: TripAdvisor)
Como na sucessão secundária não há mudança significativa de
substrato, o ecossistema daquele local não sofrerá alterações
bruscas e possivelmente a maioria das espécies que antes
estavam ali, voltarão a residir no mesmo local.
 (foto: Funverde)
Plantas colonizando lava vulcânica
recé-solodificada (foto: Biologia Net)
São exemplos de locais que sofrem sucessão secundária áreas
destruídas por queimadas ou desmatamento e campos de cultivo
abandonados. Em um campo de cultivo abandonado, por exemplo,
o solo já formado possui alguns nutrientes disponíveis que
favorecem o estabelecimento de novas espécies vegetais.
Queimada (foto: Colégio Palavra Viva) Clareiras causada por desmatamento 
(foto: Atualize)
Referências: 
Quero Bolsa. Sucessão ecológica. Disponível em:
<https://querobolsa.com.br/enem/biologia/sucessao-ecologica>.
Biologia Net. Sucessão ecológica. Disponível em
<https://m.biologianet.com/amp/ecologia/sucessao-ecologica.htm>
Exemplo resumindo 
Uma área constituída apenas por areia e grandes rochas, por exemplo, em um primeiro
momento não apresenta condições favoráveis para o aparecimento de espécies de seres
vivos que povoariam este ambiente. A incidência luminosa eleva a temperatura do solo
arenoso e das rochas, a incidência de chuvas é mínima e a composição nutricional
orgânica do solo é quase nula.
Em um determinado momento, um forte vendaval incidiu sobre essa região
praticamente inorgânica causando uma perturbação. Esse vento acabou transportando
diversas sementes, esporos e microorganismos que se depositaram no solo.
Se passado um tempo, os primeiros vegetais começaram a aparecer no local. Pequenas
gramíneas que não dependem de um solo rico em nutrientes ou de grandes
concentrações de água surgiram sob o solo arenoso, enquanto que nas rochas, um
aglomerado de microorganismos se fixava formando os liquens que sobreviviam através
da fotossíntese.
Essas primeiras espécies que adentraram no ambiente antes inabitado são chamadas de
comunidade pioneira e formam a ecese (conjunto de primeiros seres vivos a adentrarem
no ecossistema) e são responsáveis pelas primeiras modificações ambientais do
ecossistema.
Os liquens liberam compostos orgânicos nas rochas favorecendo sua erosão e o
depósito de compostos orgânicos. Os microorganismos do solo estabelecem simbiose
com as gramíneas auxiliando na disponibilização de nutrientes no solo.
Esses processos aumentam a concentração de compostos orgânicos no solo, permitindo
o aparecimento de novas espécies que antes não encontravam condições favoráveis
para se estabelecerem no ambiente. Próximas aos liquens surgem as briófitas,
pequenos vegetais primitivos. Outras espécies de vegetais de pequeno porte como
pequenos arbustos passam a germinar no solo que agora conta com uma concentração
maior de compostos orgânicos. Com isso, a temperatura do ecossistema passa por
processos de adequação de acordo com os organismos ali fixados, contribuindo para a
formação de um ambiente mais adequado para o aparecimento de outras espécies.
Além das espécies vegetais, alguns animais como pequenos artrópodes e moluscos
começam a se estabelecer no local. Essas espécies que aparecem após as pioneiras são
chamadas de sere, seral, intermediárias ou comunidade secundária.
O ecossistema irá se desenvolver até uma fase limite, chamada clímax. Nesta fase toda
a energia gerada pelo ambiente é praticamente consumida por ele mesmo. Plantas de
grande porte povoam o ecossistema assim como animais maiores característicos da
região em questão. A fase de Clímax é considerada a última expressão do
desenvolvimento da comunidade até sua auto suficiência.
Campos com
plantas
anuais
Pradarias,
plantas
herbáceas
Pequenas 
Matagais
com arbustos 
Florestas de
pinheiros
Floresta de
carvalho,
Vidoeiros,
nogueiras

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