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Resumão M3 – PR2 Patologia Alterações inflamatórias É uma resposta protetora do organismo, remove o agente ao organismo. Os componentes da reação inflamatória que destroem e eliminam os microrganismos e tecidos mortos também são capazes de lesar os tecidos normais. Hiperaguda: horas – dias semanas; Aguda: dias – semanas – meses; Subaguda: semanas a meses; Crônica: meses a anos Sinais cardinais: calor, rubor, dor. Migração dos leucócitos para o local de infecção Nos tecidos há mastócitos, macrófagos, liberam citocinas pró inflamatórias e quimiocinas; e fibroblastos, que produzem colágeno para reparo tecidual No sangue, há neutrófilos. Rolamento – adesão - diapedese. Hemograma Normalmente, os neutrófilos só saem da medula óssea segmentados (forma amadurecida), mas, numa infecção onde IL-8 está sendo liberado, a medula não dá conta de produzir completamente amadurecidos (segmentado) e libera bastonetes etc. (neutrófilos não amadurecidos completamente). Fenômenos Irritativos São provocados pela agressão, produção de substâncias químicas que vai desencadear os fenômenos. Na inflamação aguda possui PAMPS (patógeno) e DAMPS (dano). Fenômenos: Os receptores podem estar localizados tanto extra quanto intracelular. Complexo do receptor ativado com outras proteínas que é responsável pela liberação de IL-1 e consequente inflamação. Fenômenos Vasculares Ocorre a vasoconstricção e vasodilatação duradoura. A contração das células endoteliais aumenta a permeabilidade vascular. Aumento da pressão hidrostática (líquido)e diminuição da pressão oncótica (PTNS do sangue). hiperemia EDEMA – saída de líquido, fluido em proteínas = exsudato. Perfil M1 é inflamatório então está relacionado com a eliminação do corpo estranho. Quimosinas na inflamação aguda: IL-1, IL-6 e TNF. Células que atuam: neutrófilo e leucócitos. Infiltrado Polinuclear. Resumão M3 – PR2 Patologia Manifestações locais Dilatação vascular e aumento do fluxo sanguíneo (causando eritema e calor), extravasamento e deposição de líquido e proteínas plasmáticas (edema) e emigração e acúmulo dos leucócitos (principalmente neutrófilos) no local da lesão. Fenômenos Exsudativos A exsudação é composta por líquido + PTN e causando o edema inflamatório. Está relacionado com a permeabilidade do vaso. Fenômenos Degenerativos – Necrotizantes Ação direta do agente agressor, a ação indireta se dá através da resposta inflamatória ou por um desequilíbrio no processo de cura e reparação (fibrose excessiva nos tecidos funcionantes). Fenômenos Produtivos – Preparativos Ocorre após a eliminação do agente agressor. Ocorre a ativação dos fagócitos e linfócitos (fatores de crescimento). Os macrófagos realizam a limpeza do tecido necrosado e iniciando assim o processo de cura ou inflamação crônica. Óxido Nítrico Relaxa os vasos sanguíneos e faz a vasodilatação. Está associada a fagocitose, o macrófago produz óxido nítrico em sua ativação dentro do macrófago para matar a bactéria. Inflamação Exsudativa Serosa – Estímulo pouco expressivo, Líquido claro, e de baixa densidade. Contém poucas proteínas, escassa fibrina. EX: Coriza nasal, picada de insetos. 1. Vesícula: menor que 5mm (coriza) 2. Bolha: maior que 5mm (herpes) Mucosa ou catarral - conteúdo viscoso, pode haver alteração de cor e tem auto teor de mucina. Ex: Gripe e Resfriado. Purulento – ocorre pela ação das enzimas proteolíticas liberadas pelos leucócitos, que morrem durante o processo (piocitos). As bactérias são o principal estímulo. Ex: meningite. 1. Pústula: inflamação em pequena área da derme (- 5mm). 2. Furúnculo: inflamação localizada na derme e hipoderme, afeta o folículo piloso. (bacteriano). 3. Abcesso: Uma área de infecção purulenta localizada, e que constitui uma cavidade nova. 4. Fleimão: inflamação purulenta disceminada. Fibrinosa: Estímulos mais demorados e agressivos. Aumento da permeabilidade capilar com passagem de fibrinogênio (PTN sanguínea que participa da cascata de coagulação extravasa através da parede vascular pq o vaso está muito permeável), formando uma rede de fibrina no local inflamado. EX: vasculite, deposição de imunocomplexo (hiper III). Pseudomembranosa: há necrose do revestimento com formação de exsudato fibrinoso. Fibrina cobre a mucosa e fica com uma placa branca e acinzentada. Resumão M3 – PR2 Patologia Inflamação Crônica Reações do organismo quando tem uma persistência do agente agressor, quando não é eliminado pelo mecanismo da inflamação aguda. EX: Infecções persistentes a patógenos intracelulares (bactérias), doenças autoimunes, alergia, exibição prolongada a substâncias insolúveis (sílica, causando silicose pulmonar) ou até a aterosclerose com o acúmulo dos lipídios, ou seja, são causadas por microrganismos que resistem a lesão (mecanismos de escape de vírus) ou desencadeados por respostas imunes a antígenos próprios ou ambientais e sustâncias toxicas. Via alternativa do sistema complemento: Possui efeitos anti-inflamatórios (IL-10 e TGF-beta) Fatores de crescimento (TGF-beta), atua no reparo tecidual. Causas e consequências – imunocesnescencia, doenças neurodegenerativas, câncer, problemas cardiovasculares, dysbiose, obesidade. Aumento dos linfócitos e macrófagos, proliferação de vasos (angiogênese) e de fibroblastos com deposição de colágeno. Não apresenta sinais de inflamação (perfil M2). Quimosinas na inflamação crônica: IL10, TGF beta Células que atuam: mediada por macrófagos e linfócitos T. Infiltrado mononuclear Resumão M3 – PR2 Patologia Caracterizadas pela coexistência de inflamação, lesões teciduais, tentativas de reparo por cicatrização e resposta imune. Inertes Materiais vegetais inalados, espinhos, fio de sutura. Insolúveis Sílica ou deposito de urato. Formas de evolução da Inflamação crônica 1. Sucede da inflamação aguda 2. Resposta de baixo grau, assintomática. EX: Artrite reumatoide, Hepatite C, doenças pulmonares crônicas. Causas infecciosas Mycobacterium tuberculosis (tuberculose) Mycobacterium leprae (lepra) Fungos Possuem baixa toxicidade (vem de uma hiper IV). Causas infecciosas Sílica (silicose) Asbestose (asbesto) Aterosclerose (lipídeos plasmáticos) Inflamação crônica específica Sabe a causa da inflamação, granuloma (não elimina o agente) Inflamação crônica inespecífica Não se sabe a causa do estímulo agressor, apresenta muitos infiltrados e não há granuloma. Reação feita por exsudato inflamatório, rico em células linfo mononucleares. Componentes do granuloma: Macrófago e eosinófilo (caso de parasita). Granuloma de corpo estranho Tem gigantocito de corpo estranho com núcleo formando ferradura. Reparo Tecidual Processo de reposição do tecido destruído, observado após a extinção do agente agressor. Queimadura de 2 grau – rubor, tumor, calor e dor. surge da etiologia da Lesão. Granuloma não ativa uma resposta imune forte. Ajuda a saber doença EX: sílica, exsudato de calcificação. Resumão M3 – PR2 Patologia Mecanismos de reparo tecidual Regeneração e formação de cicatriz. Regeneração Substituição das células parênquimas do mesmo tipo, recupera o tecido e função sem deixar resíduo inicial. Epitélio precisa de membrana basal + matriz extracelular. Eventos Moleculares no crescimento Celular O crescimento celular ocorre por uma ligação de fator de crescimento + receptor específico. Classes de receptores de superfície Receptores com atividade intrínseca de Quinase Receptores sem atividade catalítica intrínseca (Receptorsem atividade intrínseca); Receptores ligados à proteína G (Ligado a ptn G ativa a via de fosforilação). O resultado consiste na ativação de uma cascata de fosforilação proteica, que amplifica o sinal e estimula as células quiescentes a entrar no ciclo de crescimento, ou seja, Receptores de superfície celular ativam a regeneração celular Resultado cascata de fosforilação, estimula as células a entrarem em ciclo celular. Capacidade proliferativa - células estão sempre sendo trocadas. As células parênquimas e vasos sanguíneos são na sua grande maioria estáveis, já Células cardíacas e neurônios que sofre lesão ela e substituída por colágeno porque são células superespecializadas Fatores de crescimento O fibroblasto produz o colágeno e o colágeno resulta na cicatriz. EGF/TGF-α: Fator de crescimento de epiderme; Fator de Crescimento Endotelial Vascular (VEGF): formar endotélio e Vasos sanguíneos; PDGF: fator de crescimento derivado das plaquetas, (ativa a quinase); Sangrou – cicatriz. Regeneração - superficial e leve. Resumão M3 – PR2 Patologia migração de fibroblastos, células musculares lisas e monócitos, e exibe outras propriedades pró- inflamatórias; FGF (Fator de Crescimento dos Fibroblastos): de crescimento de fibroblasto (produz angiogênese), reparo vascular. TGF-β (Fatores transformadores do crescimento): vai frear o crescimento, Inibidor de crescimento e estimula o colágeno. Então ele é presente nas cicatrizes. Cicatrização Consiste na substituição das células lesadas por tecido conjuntivo, Restabelecimento da homeostasia do tecido com perda da sua atividade funcional pela formação de cicatriz fibrótica, ela é avascular e acelular então Só tem colágeno. Fases da Cicatrização 1. Inflamação; 2. Formação de tecido de Granulação (carne viva) com deposição de matriz extracelular; 3. Remodelamento ou Maturação (contração da lesão, Mio fibroblastos contraem a borda da ferida), Área de lesão e a cicatriz diminui. Fase Inflamatória Eliminar o patógeno e limpar a ferida, macrófagos vão fagocitar e realizar a limpeza do tecido necrosado, ocorre após a eliminação do agente agressor. Macrófagos M1- digerem o tecido necrosado do local. Macrófagos M2 – Fator de crescimento. Formação do tecido de Granulação Area muito vascularizada Tecido de granulação (carne viva) - tecido de granulação temporário (casca de ferida). Processo de cicatrização Na fase proliferativa que ocorre a formação do tecido de granulação (duração de 1 a 14 dias), possui aspecto avermelhado então sangra fácil pois tem muitos vasos novos e a presença de fibroblastos e mio fibroblastos resultam na contração da ferida. TGF-β1; Fase de Maturação/Remodelação Ocorre a reepitelização, deposição de fibras colágenas (colágeno tipo 1) no local e fibroblastos e diminui a vascularização do local. Tipos de cicatrização Dependem da quantidade de tecido perdido ou danificado e da presença ou não de infecção. Resumão M3 – PR2 Patologia Cicatrização por união primaria: consegue levar Pontos sem necessitar da reposição de tecido. Cicatrização por união secundaria: No caso de uma queimadura de terceiro grau por exemplo que é necessário uma enxertia de pele. Aspectos patológicos do reparo Por causa de uma formação deficiente na cicatriz por motivos de deiscência da ferida no caso de uma cirurgia abdominal e pode ser provocada por esforço excessivo (estresse mecânico). Úlceras - Alteração circulatório + degradação, quando o processo da inflamação não muda para m2, continua perfil m1 aparece as úlceras. No caso da formação excessiva dos componentes de reparo, Queloide predisposição para ter muito colágeno do tipo 1 (Repitelização com desordem e não se limita a borda de lesão original). Carne esponjosa – quantidade excessiva de tecido de granulação (infecção caminhando para a cicatrização) regride. cicatriz hipertrófica - Aumento de presença de vasos sanguíneos e redução de colágeno (aspecto avermelhado de cicatriz e se limita a borda de lesão original). Contratura Acontece quando o músculo faz a contração de maneira incorreta e não retorna ao seu estado normal de relaxamento. Isso ocorre em resposta a uma sobrecarga de esforço exercido sobre um músculo ou tendão, fato de comprimir o local da ferida gera um “alívio” pois o estímulo de toque confunde a dor, mas em casos de queimadura por exemplo essa contratura pode não voltar ao normal e é necessário fisioterapia para descontrair (cicatriz espontânea sem tratamento fisioterapêutico – contratura). Fatores sistêmicos A baixa perfusão tecidual decorrente de lesões vasculares (aterosclerose) ou perturbações hemodinâmicas (varizes) retardam ou impedem a cicatrização porque reduzem o fornecimento de nutrientes e oxigênio, uma deficiência nutricional dificulta a cicatrização. Alterações circulatórias Hemorragia – extravasamento sanguíneo para fora do sistema cardiovascular. 1. Externa – Epistaxe (sangramento nasal) ou hematêmese (vomito com sangue). Sangramento nasal anterior é relacionado a casos mais frequentes, já o sangramento posterior está relacionado a casos mais graves. Paciente com cirrose apresenta vomito com sangue por causa da fibrose no fígado. Resumão M3 – PR2 Patologia Melena (sangue de origem gástrica, esofágica). Hemoptise (origem pulmonar) Sangue de origem pulmonar e traqueal, câncer de pulmão, pneumonia e tuberculose.
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