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Tego 2003 obstetricia-1

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Federação Brasileira das Sociedades de
Ginecologia e Obstetrícia – FEBRASGO
Concurso para Obtenção do Título de Especialista
em Ginecologia e Obstetrícia – TEGO 2003
OBSTETRÍCIA
INSTRUÇÕES
♦ Este caderno contém um total de 100 questões.
♦ Leia cuidadosamente as questões e escolha a resposta que você considera correta.
♦ Assine a Folha Definitiva de Respostas com caneta de tinta azul ou preta.
♦ Transcreva para a Folha Definitiva de Respostas, também com caneta, todas as respostas anotadas no
Caderno de Questões.
♦ Responda a todas as questões.
♦ A duração da prova é de três horas.
♦ Durante a realização das provas não será permitida a utilização de agenda eletrônica, telefone celular, Bip,
Pager, “walkman” ou de qualquer aparelho eletrônico.
♦ O candidato somente poderá sair do prédio após transcorrida 1 (uma) hora do início da prova, sendo obri-
gatória a permanência dos 03 (três) últimos candidatos de cada sala de prova, até que o último a tenha
concluído.
♦ Ao término da prova, entregue a Folha Definitiva de Respostas ao fiscal da sala.
AGUARDE A ORDEM PARA ABRIR ESTE CADERNO DE QUESTÕES.
julho/2003
Número de inscriçãoNome do candidato
3 FEBRASGO/TEGO-Obstetrícia
OBSTETRÍCIA
01. Sobre o processo de nidação, é correto afirmar que
(A) ocorre no décimo dia após a fecundação.
(B) decorre da destruição enzimática da camada epitelial superficial do endométrio.
(C) o blastocisto é ricamente vascularizado em sua superfície para suprir sua elevada demanda energética.
(D) a formação da decídua protege o miométrio da invasão trofoblástica.
02. Quanto à formação dos anexos do embrião, pode-se afirmar que
(A) o trofoblasto diferencia-se em uma porção interna, o citotrofoblasto, e outra externa, o sinciciotrofoblasto.
(B) a aquisição de tecido conjuntivo nas vilosidades caracteriza as vilosidades coriônicas primárias.
(C) a vesícula amniótica tende a regredir em torno da 12.ª semana de gestação, recebendo o nome de úraco.
(D) as decíduas capsular e parietal apenas se tornam intimamente acoladas no final da gestação, por volta do 7.º mês.
03. As estruturas apontadas em 1, 2 e 3 são, respectivamente:
(A) cavidade amniótica, saco vitelino e cavidade celomática.
(B) cavidade celomática, saco vitelino e cavidade amniótica.
(C) saco vitelino, cavidade celomática e cavidade amniótica.
(D) cavidade celomática, cavidade amniótica e saco vitelino.
04. Em gestante com tumor ovariano produtor de androgênios e feto do sexo feminino, qual enzima placentária pode evitar a
virilização fetal?
(A) 3-beta-hidroxi-desidrogenase.
(B) 17-alfa-hidroxilase.
(C) Sulfatase.
(D) Aromatase.
05. Sobre a produção e absorção do líquido amniótico, pode-se afirmar que
(A) o volume aumenta gradualmente, ficando estacionário, para decrescer após o termo.
(B) a variação de volume é mais acentuada nas primeiras semanas de gravidez.
(C) a hidratação materna não influencia o volume de líquido amniótico devido à auto-regulação fetal.
(D) sua composição não se modifica com o decorrer da gestação.
06. O aumento inicial do fluxo útero-placentário é conseqüência da refratariedade vascular a substâncias pressoras como
angiotensina II e
(A) tromboxane.
(B) relaxina.
(C) norepinefrina.
(D) endotelina.
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4FEBRASGO/TEGO-Obstetrícia
07. Considera-se que uma gestação é pós-termo
(A) ao completar 41 semanas de gestação.
(B) no início da 42.ª semana, ou seja, a partir de 41 semanas e 1 dia.
(C) ao completar 42 semanas de gestação.
(D) a partir de 42 semanas e 6 dias de gestação.
08. Em relação à figura, pode-se dizer que a variedade de posição e foco de ausculta são:
(A) MEA, foco de ausculta um pouco abaixo do meio da linha umbilicoespinhosa
à direita.
(B) MEA, foco de ausculta no meio da linha de ribemont-dessaignes à es-
querda.
(C) BDP, foco de ausculta no meio da linha de ribemont-dessaignes à es-
querda.
(D) BDP, foco de ausculta um pouco abaixo do meio da linha umbilicoespinhosa
à direita.
09. A linha de orientação e o ponto de referência nas apresentações cefálicas defletidas de 1.º grau são, respectivamente:
(A) sutura metópica e fronte.
(B) sutura sagitometópica e bregma.
(C) sutura sagital e bregma.
(D) sutura metópica e bregma.
10. Durante o acompanhamento pré-natal, uma gestante de 12 semanas traz resultado de VDRL 1:4, FTA-Abs (+). Nega qualquer
sintoma atual ou prévio sugestivo de sífilis, ou parceiro sabidamente infectado. Não se recorda de qualquer tratamento prévio
com penicilina. Diante desse quadro, sua conclusão é que
(A) o tratamento deve ser imediato com penicilina benzatina.
(B) não se trata de sífilis porque o título é menor que 1:8.
(C) a idade gestacional precoce impede conduta terapêutica imediata.
(D) não há risco de infecção congênita com esse título.
11. Utilizando gráfico referente a paciente com 30 semanas de gravidez e altura uterina de 35 cm, pode-se afastar a hipótese de
(A) erro de data.
(B) polidramnio.
(C) crescimento intrauterino restrito.
(D) gestação múltipla.
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5 FEBRASGO/TEGO-Obstetrícia
12. Considere as afirmações sobre atividade física durante o pré-natal.
I. As atividades físicas são semelhantes, em intensidade, às da não grávida.
II. O exercício propicia maior grau de relaxamento físico e psíquico.
III. A natação não está indicada.
IV. A ginástica com alto impacto não é recomendada.
Está correto o contido apenas em
(A) I, II e III.
(B) I e III.
(C) II e IV.
(D) IV.
13. Gestante com 32 semanas foi mordida na mão por cão sob suspeita de estar raivoso. Qual a conduta?
(A) Apenas observar o animal.
(B) Aplicar a vacina anti-rábica.
(C) Interromper a gestação.
(D) Sacrificar o animal.
14. Para a humanização do atendimento à gestante, é fundamental a sua preparação para o parto. Para tal, a equipe de saúde deve
ter uma abordagem de acolhimento para a gestante e seu companheiro, que envolve uma série de medidas. Assinale a assertiva
incorreta.
(A) Manter o diálogo com a gestante e seu companheiro, esclarecendo-lhes dúvidas e temores da gestação.
(B) Discutir com a gestante acima de 32 semanas, e seu companheiro, os procedimentos para salpingotripsia no parto.
(C) Informar sobre os procedimentos a serem desenvolvidos no momento do trabalho de parto e no parto.
(D) Promover visitas às unidades de referência para o parto com o intuito de minimizar o estresse da internação.
15. Considerar as medidas que, adotadas durante a assistência pré-natal, melhoram o desempenho da parturiente.
I. Hidroginástica.
II. Orientações sobre a gestação e parto.
III. Aplicação de técnicas de relaxamento.
IV. Exercício aeróbico de impacto.
Está correto o contido apenas em
(A) I, II e III.
(B) I e III.
(C) II e IV.
(D) IV.
16. Com relação à importância de alguns fatores na avaliação da maturidade fetal, é correto afirmar que
(A) a concentração de lecitina é superior à de esfingomielina em qualquer idade gestacional.
(B) a angústia respiratória no recém-nascido, com relação L/E maior que 2 é decorrência da deficiência do fosfatidilinositol.
(C) na gestante diabética, a maturidade pulmonar é mais bem avaliada pelo fosfatidilglicerol.
(D) o valor preditivo da relação L/E e a probabilidade de angústia respiratória do recém-nascido não varia com a etnicidade.
17. Na gestação gemelar, a ocorrência do óbito de um dos fetos na 32.a semana de gestação implica
(A) resolução da gestação.
(B) controle semanal do sistema de coagulação sangüínea.
(C) uso de drogas tocolíticas.
(D) hiperhidratação materna.
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6FEBRASGO/TEGO-Obstetrícia
18. Em relação aos métodos de avaliação da vitalidade fetal, qual a alternativa correta?
(A) Na hipóxia intra-útero, a artéria cerebral média fetal apresenta fluxo diastólico alto.
(B) Diástole zero indica resolução imediatada gestação.
(C) O líquido amniótico é marcador agudo da vitalidade fetal.
(D) A centralização fetal prioriza o fluxo renal e cerebral.
19. Qual das situações abaixo NÃO tem influência sobre os movimentos fetais?
(A) Idade gestacional.
(B) Volume de líquido amniótico.
(C) Hipóxia fetal.
(D) Estados de sono e vigília maternos.
20. A figura representa uma bacia obstétrica do tipo
(A) platipelóide.
(B) ginecóide.
(C) antropóide.
(D) andróide.
21. Em nulípara de 24 anos, com 32 semanas de gestação, o feto encontra-se em apresentação pélvica. O médico deve informar à
grávida que
(A) seria melhor programar cesárea eletiva.
(B) esse achado é comum nessa idade gestacional.
(C) é necessário tentar versão externa imediata sob infusão de inibidores de contratilidade uterina.
(D) será necessário tentar-se uma versão externa durante o trabalho de parto.
22. A figura mostra a cabeça de dois fetos ao final do trabalho de parto. Por ela pode-se inferir que os fetos A e B estavam,
respectivamente, em
(A) cefálica defletida de 1.º grau (bregmática) e de fronte.
(B) cefálica fletida posterior e de face.
(C) cefálica em OS e cefálica defletida de 1.º grau (bregmática).
(D) cefálica fletida anterior e de fronte.
23. “Gaps” são estruturas formadas pelas expansões plasmáticas das células miometriais que permitem comunicação direta entre
células adjacentes. São estruturas importantes no trabalho de parto porque
(A) permitem a sincronia das contrações uterinas.
(B) evitam a ocorrência de hipertonia uterina.
(C) são estimuladas pela ação da progesterona.
(D) são receptoras de ocitocina.
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7 FEBRASGO/TEGO-Obstetrícia
24. Com relação aos períodos do parto, marque a alternativa errada.
(A) Em nulíparas, a insinuação antecede o início da cérvico-dilatação.
(B) O esvaecimento e a dilatação cervical acontecem simultaneamente no trabalho de parto das nulíparas.
(C) O trabalho de parto para as multíparas baseia-se em cérvico-dilatação superior a 3 cm, contrações rítmicas e dolorosas.
(D) O desprendimento da placenta pela face fetal é o mecanismo mais freqüente de dequitação.
25. Parturiente com colo médio, anterior, pérvio para 6 cm, bolsa íntegra e feto em occípito direita posterior. Pergunta-se: quantos
graus deverá rodar esta apresentação para desprendimento em occípito púbica?
(A) Zero.
(B) 45.
(C) 90.
(D) 135.
26. Os infiltrados serossangüíneos, independente de sua localização no feto, reabsorvem em torno de
(A) 48 horas.
(B) 1 semana.
(C) 2 semanas.
(D) 3 semanas.
27. O traçado cardiotocográfico permite o diagnóstico de
(A) DIP I.
(B) DIP II.
(C) DIP variável.
(D) feto hiporreativo bifásico.
28. Dentre as condições listadas, quais representam risco aumentado de atonia uterina puerperal?
(A) Gemelaridade, leiomioma uterino, corioamnionite.
(B) Macrossomia fetal, anestesia com halogenados, diabetes mellitus.
(C) Leiomioma uterino, nuliparidade, corioamnionite.
(D) Polidrâmnio, cardiopatia, hipertrigliceridemia.
29. Em relação à indução do parto com prostaglandinas, é errado afirmar que
(A) as prostaglandinas F2 alfa e E2 são utilizadas na indução do parto.
(B) a prostaglandina F2 alfa apresenta como efeitos colaterais náuseas, vômitos e hipertermia.
(C) é contra-indicada a utilização do misoprostol na amniorrexe prematura.
(D) é permitida a associação da ocitocina, em trabalho de parto inicialmente induzido com prostaglandinas.
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8FEBRASGO/TEGO-Obstetrícia
30. Observando o Partograma, pode-se concluir que se trata de
(A) fase latente protraida.
(B) evolução normal.
(C) fase ativa protraida.
(D) trabalho de parto disfuncional.
31. Sobre o puerpério, considera-se normal:
I. aumento da temperatura axilar nas primeiras 24 horas;
II. redução do volume circulante nas primeiras 24 horas;
III. leucocitose de até 20.000/mL, sem desvio à esquerda;
IV. redução das plaquetas nas primeiras 24 horas.
Está correto o contido apenas em
(A) I, II e III.
(B) I e III.
(C) II e IV.
(D) IV.
32. Paciente no 1.º dia de puerpério de parto normal reclama de dor no baixo ventre, a qual se intensifica muito durante a amamentação
do recém-nascido. O diagnóstico é:
(A) distensão abdominal por íleo, que deve melhorar após o 2.º dia do parto.
(B) contração uterina, que deve melhorar após o 3.º dia do parto.
(C) obstipação intestinal, que deve melhorar após o 4.º dia do parto.
(D) eliminação de lóquios por contração miometrial, que deve melhorar após o 5.º dia do parto.
33. É observado no alojamento conjunto, exceto
(A) aumento da taxa de aderência ao aleitamento natural.
(B) redução do grau de ansiedade dos pais.
(C) redução da taxa de crianças encaminhadas para adoção.
(D) aumento das taxas de infecção neonatal.
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9 FEBRASGO/TEGO-Obstetrícia
34. Quanto ao uso do dispositivo intra-uterino no puerpério, pode-se afirmar que
I. está indicado em puérperas com próteses cardíacas metálicas;
II. bons resultados são obtidos com inserção após seis semanas de puerpério;
III. necessita de antibioticoprofilaxia;
IV. sua taxa de expulsão é maior do que quando inserido fora do período puerperal.
Está correto o contido apenas em
(A) I, II e III.
(B) I e III.
(C) II e IV.
(D) IV.
35. Primigesta em período expulsivo prolongado, em condições de aplicar fórcipe de Simpson-Braun. Considerando a variedade de
posição abaixo, a técnica correta do procedimento é introduzir primeiramente o ramo
(A) esquerdo – conduzido pela mão esquerda.
(B) direito – conduzido pela mão direita.
(C) esquerdo – conduzido pela mão direita.
(D) direito – conduzido pela mão esquerda.
36. Paciente de 32 anos, pós-operatório de 4.o dia (cesariana por síndrome hipertensiva grave), retorna ao hospital com queixa de:
dor no baixo ventre, abaulamento no local e nega febre. Ao exame, constata-se regular estado geral, palidez cutâneo-mucosa
+++/++++, PA=130 x 90 mmHg, temperatura axilar 36,8 graus Celsius, pulso de 102 bpm. Abdome: abaulamento em topo-
grafia hipogástrica, útero contraído e ao toque colo impérvio. Qual a sua hipótese diagnóstica e respectivo exame comprobatório?
(A) Infecção puerperal – hemograma completo.
(B) Presença de restos placentários – ultra-sonografia.
(C) Hematoma de parede abdominal – ultra-sonografia.
(D) Abscesso em parede abdominal – hemograma completo.
37. São consideradas indicações obstétricas de cesárea:
I. antecedente de uma cesárea anterior;
II. sofrimento fetal agudo;
III. esterilização eletiva;
IV. feto pré-termo em apresentação pélvica.
Está correto o contido apenas em
(A) I, II e III.
(B) I e III.
(C) II e IV.
(D) IV.
38. Na figura, vê-se a manobra de
(A) Zavanelli.
(B) Rojas.
(C) Mauriceau.
(D) Deventer-Müller.
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10FEBRASGO/TEGO-Obstetrícia
39. Nas apresentações pélvicas completas, a rotação interna das sacro - anteriores e das sacro - posteriores é de quantos graus?
(A) Zero.
(B) 45.
(C) 60.
(D) 90.
40. Numa cesárea eletiva em grávida sem intercorrências, o antibiótico profilático deve ser feito
(A) 2 horas antes da cirurgia.
(B) 1 hora antes da cirurgia.
(C) no momento da anestesia.
(D) após o clampeamento do cordão.
41. O esquema de antibiótico para profilaxia da morbidade febril após cesárea deve ser:
(A) dose única após a ligadura do cordão umbilical.
(B) duas doses após a ligadura do cordão umbilical com intervalo de 6 horas.
(C) duas doses após a ligadura do cordão umbilical com intervalo de 12 horas.
(D) quatro doses após a ligadura do cordão umbilical com intervalo de 6 horas.
42. Considere os fatores predisponentes para atonia uterina:
I. bloqueio peridural;
II. corioamnionite;
III. apresentação pélvica;
IV. anestesia geral.
Está correto o contido apenas em
(A) I, II e III.
(B) I e III.
(C) II e IV.
(D) IV.
43. Entre as causas etiológicas da atoniauterina pós-parto pode-se citar:
I. gravidez múltipla;
II. parto conduzido com ocitócico;
III. infecção intra-parto;
IV. cesárea anterior.
Está correto o contido apenas em
(A) I, II e III.
(B) I e III.
(C) II e IV.
(D) IV.
44. Nulípara de 18 anos sofreu estupro que resultou em gravidez. Traz boletim de ocorrência policial e solicitação de interrupção
da gestação de 7 semanas. A idade gestacional confirmada pela ecografia é compatível com a data do estupro. A conduta
recomendada para a interrupção é
(A) dilatação e curetagem sob anestesia geral.
(B) aspiração intra-uterina sob bloqueio regional.
(C) aspiração intra-uterina sob sedação e anestesia local.
(D) dilatação e curetagem sob sedação.
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11 FEBRASGO/TEGO-Obstetrícia
45. A figura mostra placenta
(A) bilobada.
(B) sucenturiada.
(C) bipartida.
(D) multilobada.
46. Em relação ao abortamento, é correto afirmar que
I. a trissomia autossômica é o achado mais freqüente nos abortos espontâneos precoces;
II. nos abortos precoces causados por triploidias, geralmente há degeneração hidrópica da placenta;
III. na maioria das vezes, as trissomias de material de aborto se devem à não disjunção isolada materna ou paterna;
IV. a anormalidade cromossômica 47,XXX é mais encontrada em aborto que em nascidos vivos.
Está correto o contido apenas em
(A) I, II e III.
(B) I e III.
(C) II e IV.
(D) IV.
47. Mulher de 28 anos queixa-se de sangramento vaginal intermitente há dois dias, com cólica discreta. A última menstruação foi
há sete semanas. Ao exame especular, apresenta pequena quantidade de sangue escuro e o orifício externo do colo está
fechado. Ao toque, percebe-se útero com volume discretamente aumentado, amolecido, indolor e móvel. A conduta é
(A) repouso e tratamento com progesterona.
(B) dosagem sérica de progesterona.
(C) repouso e tratamento com antiespasmódico.
(D) dosagem sérica de beta-HCG.
48. Considere as causas e fatores predisponentes da prenhez ectópica.
I. O dispositivo intra-uterino é o método anticoncepcional que mais se associa a esta complicação;
II. A exposição fetal ao diestilbestrol predispõe à prenhez ectópica;
III. A infecção por Chlamydia trachomatis é a causa infecciosa mais freqüente;
IV. O tabagismo não aumenta sua freqüência.
Está correto o contido apenas em
(A) I, II e III.
(B) I e III.
(C) II e IV.
(D) IV.
49. Nulípara com queixa de palpitação e cefaléia progressivas, com início há dois dias, apresenta hemorragia genital de forte
intensidade, indolor. Atraso menstrual há 4 meses. Nega uso de método anticoncepcional, tem vida sexual ativa e ciclos
menstruais normais. Ao exame: ansiosa, descorada, com tremor de extremidades. PA = 150 x 110 mmHg, FC = 140 bat./min.
Abdome com massa palpável desde sínfise púbica até 2 cm acima da cicatriz umbilical, não doloroso. Ausência de BCF.
Exame ginecológico: colo de aspecto normal, presença de sangramento em moderada quantidade. Ao toque: colo amolecido,
impérvio. Frente a esses achados, qual a hipótese diagnóstica?
(A) Descolamento prematuro de placenta.
(B) Gestação tópica com óbito fetal.
(C) Mola hidatiforme com sinais de hipertireoidismo descompensado.
(D) Gravidez ectópica tubária rota.
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12FEBRASGO/TEGO-Obstetrícia
50. Primigesta, 16 anos, é encaminhada da consulta pré-natal com gestação gemelar de 14 semanas, náuseas e vômitos há três
semanas, com piora progressiva. Ao exame, encontra-se emagrecida, desidratada, BCF de ambos os fetos normais, ausência
de febre, sangramento ou atividade uterina. Nos exames laboratoriais, observou-se hemoconcentração, cetonúria, glicemia de
80 mg/dL e na gasometria, alcalose metabólica hipoclorêmica. Frente a esses achados, pode-se afirmar que o diagnóstico mais
provável é de
(A) úlcera péptica.
(B) diabetes tipo I descompensado.
(C) hiperêmese gravídica.
(D) hipertireoidismo.
51. Ao receber os resultados dos exames laboratoriais pedidos na primeira consulta pré-natal de uma primigesta, o obstetra se
depara com a seguinte situação: tipagem sangüínea A Rh +, com Coombs indireto positivo. A interpretação desse resultado
deve ser:
(A) É situação desprovida de importância durante o pré-natal, pois não há interferência na evolução do concepto, já que a
paciente é Rh positivo.
(B) É erro laboratorial e o exame deve ser repetido.
(C) Só não será erro laboratorial se o marido for Rh negativo ou se a paciente tiver recebido transfusão sangüínea com sangue
Rh negativo.
(D) A paciente pode ter anticorpos circulantes contra outros antígenos eritrocitários, que não o Rh.
52. Baseado na fisiopatologia da pré-eclâmpsia, é formalmente contra indicado para ajudar no controle da pressão arterial o
(A) diurético.
(B) inibidor de enzima de conversão da angiotensina.
(C) benzodiazepínico.
(D) betabloqueador com atividade simpatomimética intrínseca.
53. Gestante de 29 anos, 3 partos vaginais anteriores, 32 semanas, febril (38,5º C), refere perda de líquido via vaginal há 16 horas.
Ao exame obstétrico, observou-se saída de líquido pelo colo uterino. Ultra-sonografia com índice de líquido amniótico de 5 cm;
batimento cardiofetal rítmico de 175 bpm. Qual a conduta?
(A) Antibioticoterapia.
(B) Antibioticoterapia e indução.
(C) Corticoterapia e antibioticoterapia.
(D) Corticoterapia, antibioticoterapia e indução.
54. No rastreamento do crescimento intra-uterino restrito, pela ultra-sonografia, o parâmetro mais adequado é
(A) o diâmetro biparietal.
(B) a circunferência abdominal.
(C) a circunferência cefálica.
(D) o comprimento do fêmur.
55. Primigesta, 39 semanas, altura uterina 36 cm, em trabalho de parto, foi submetida a anestesia peridural contínua. Exame
obstétrico revelou feto em boas condições de vitalidade, ângulo subpúbico normal, espinhas isquiáticas planas, apresentação
cefálica fletida e bolsa rota. Após 1 hora de período expulsivo, a apresentação fetal encontrava-se 3 cm abaixo do plano das
espinhas isquiáticas, com bossa serossangüínea (2/4+), parietal anterior pouco acessível ao toque, sutura sagital no plano
transverso da pelve materna e fontanela occipital situada à direita. Quanto ao diagnóstico e conduta, pode-se afirmar que há
(A) distócia de insinuação, defletida de 1.o grau, estando indicado uso de fórcipe de Kielland.
(B) desproporção céfalo-pélvica em estreito superior, assinclitismo posterior, estando indicada a cesárea.
(C) distócia de rotação em ODT, assinclitismo anterior, estando indicada a cesárea.
(D) distócia de rotação em variedade ODT, assinclitismo posterior, estando indicado uso de fórcipe de Kielland.
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13 FEBRASGO/TEGO-Obstetrícia
56. As figuras representam o mesmo recém-nascido fotografado no momento do parto e 2 semanas após. Em relação a esse
tocotraumatismo fetal, é correto afirmar que se trata de
(A) cefalohematoma, causado por lesão no periósteo do crânio, podendo persis-
tir por semanas ou meses.
(B) caput succedaneum, caracterizado por tumefação do couro cabeludo, de li-
mites imprecisos, que tende a aparecer algumas semanas após o parto.
(C) bossa serossangüínea que progride na primeira semana após o parto.
(D) achado comum em recém-nascidos com trombocitopenia grave, não neces-
sitando de investigação adicional.
57. Tercigesta, 34 semanas de gestação, chega ao pronto-socorro referindo que há uma semana está perdendo líquido via vaginal,
em pequena quantidade, e que há duas horas está com contrações uterinas. Durante o trabalho de parto, a ausculta cardíaca
fetal revela taquicardia persistente. Qual o diagnóstico?
(A) Infecção urinária.
(B) Insuficiência placentária.
(C) Taquicardia do feto prematuro.
(D) Infecção intra-parto.
58. Dentre o diagnóstico diferencial das infecções no período puerperal, pode-se afirmar que
(A) as tromboflebites são as principais causas de febre nesse período, uma vez que há maior tendênciaa manifestações
tromboembólicas no puerpério.
(B) as complicações respiratórias são observadas mais freqüentemente nas pacientes submetidas a cesárea, principalmente a
pneumonia bacteriana.
(C) a pielonefrite pode ser de difícil diferenciação da infecção pélvica, principalmente pela variedade do quadro clínico.
(D) o ingurgitamento mamário cursa com febre prolongada, associada a outros sinais e sintomas locais e sistêmicos.
59. Para confirmação de abscesso mamário recomenda-se:
I. drenagem cirúrgica;
II. esvaziamento de ambas as mamas, desprezando-se o leite;
III. manter a amamentação na mama sadia;
IV. inibir a lactação.
Está correto o contido apenas em
(A) I, II e III.
(B) I e III.
(C) II e IV.
(D) IV.
60. Parturiente de 30 anos, G3P2, com gestação de 38 semanas. Teve dois partos normais prévios. Iniciou trabalho de parto há
duas horas. Ao exame obstétrico apresenta padrão contrátil de 4/10´/40´´. Os batimentos cardíacos fetais apresentam queda
durante a contração (de 136 bpm para 112 bpm), com retorno aos níveis prévios ao término da contração. O colo uterino
apresenta dilatação de 8 cm, com líquido amniótico levemente meconial (fluido). A conduta obstétrica é
(A) ocitócico para acelerar o trabalho de parto.
(B) cesariana de imediato.
(C) aguardar a evolução para parto normal.
(D) traquelotomia e fórcipe de alívio.
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61. Uma paciente com gestação a termo é admitida na fase ativa do trabalho de parto. Ao atingir 6 cm de dilatação cervical, foi
submetida a anestesia peridural contínua. Aproximadamente 15 min após, passou a apresentar esse traçado cardiotocográfico.
Assinale a alternativa que contém a conduta mais adequada.
(A) Reposição hídrica, mudança de decúbito materno
e monitorização do trabalho de parto.
(B) Devem ser administradas drogas vasopressoras,
para corrigir a provável hipotensão materna.
(C) Está indicada a cesárea imediata em decorrência
do sofrimento fetal agudo grave.
(D) Abreviar o período expulsivo com a utilização de
fórceps, imediatamente.
62. Considerando-se as alterações metabólicas do feto, pode-se afirmar que o fluxo sangüíneo para o cérebro aumenta em proporção
(A) direta à concentração arterial de oxigênio.
(B) direta à concentração venosa de gás carbônico.
(C) inversa à concentração arterial de oxigênio.
(D) inversa à concentração venosa de gás carbônico.
63. São medidas propostas pelo Ministério da Saúde para a redução da mortalidade materna no Brasil, exceto:
(A) Planejamento Familiar: prevenção da gravidez indesejada.
(B) Reorganização dos serviços de saúde: aumento de leitos de cuidados intensivos.
(C) Assistência pré-natal: incrementar o acesso e melhorar a qualidade.
(D) Assistência ao parto: melhor acompanhamento e menos intervenção.
64. A centralização fetal é um fenômeno de ajuste hemodinâmico caracterizado pela dopplervelocimetria com
(A) índice de resistência da artéria cerebral média elevado e índice de resistência da artéria umbilical baixo.
(B) índice de resistência da artéria cerebral média baixo e índice de resistência da artéria umbilical baixo.
(C) índice de resistência da artéria cerebral média elevado e índice de resistência da artéria umbilical elevado.
(D) índice de resistência da artéria cerebral média baixo e índice de resistência da artéria umbilical elevado.
65. Qual das alternativas NÃO apresenta associação freqüente com o diabetes mellitus mal controlado durante a gestação?
(A) Óbito fetal inesperado.
(B) Amniorrexe prematura.
(C) Infecção urinária.
(D) Pré-eclâmpsia.
66. Paciente submetida à cesárea apresentou dor no membro inferior direito no 2.o dia de pós-operatório, impotência funcional à
deambulação, febrícula, dilatação venosa superficial de ambos os membros inferiores e dor à palpação da coxa e panturrilha
direita, sobretudo quando se realizava a dorsiflexão do pé homolateral. Diante deste quadro,
(A) a hipótese de embolia pulmonar a partir de foco periférico deve ser corroborada por outros exames subsidiários, se
possível, a cintilografia.
(B) impõe-se a heparinização endovenosa inicial, enquanto se aguardam demais exames comprobatórios.
(C) a hipótese de trombose venosa deve ser corroborada pelo Doppler dos membros inferiores, antes de se heparinizar a
paciente.
(D) para se tratar do quadro clínico, é impositivo o RX simples de tórax em PA e perfil E e do coagulograma, na tentativa de
se elucidar o diagnóstico de embolia pulmonar.
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67. Está indicada a cesariana na seguinte eventualidade associada à cardiopatia na gestação:
(A) estenose aórtica severa.
(B) valvulopatia reumática.
(C) cardiomiopatia hipertrófica.
(D) prolapso de válvula mitral com disfunção.
68. Primigesta de 30 anos, 33 semanas de gestação, estenose mitral moderada e hipertensão pulmonar, comparece com queixa
de contração uterina dolorosa e cansaço. Ao exame físico: estado geral regular, corada, hidratada, níveis pressóricos de
140 x 110 mmHg, freqüência cardíaca 110 bpm, taquidispnéica. Ausculta cardíaca: bulhas rítmicas com hiperfonese de B2 e
sopro diastólico 4+/6+ em foco mitral. Ausculta pulmonar: estertores bolhosos difusos. Altura uterina de 32 cm, FCF de 140 bpm,
apresentando 3 contrações médias em 10 min. Ao toque vaginal: colo pérvio para 4 cm, médio. Amnioscopia: líquido claro
sem grumos. Sobre este caso, pode-se afirmar que
(A) a cesárea é mandatória, após estabilização do quadro clínico materno.
(B) a gestante deverá ser submetida a cesárea de urgência, pois apresenta um quadro grave de edema agudo de pulmão.
(C) se deve estabilizar o quadro clínico materno e, a seguir, tentar inibir o trabalho de parto.
(D) após estabilização clínica materna, deve-se dar assistência ao parto, com rigorosa monitorização materno-fetal.
69. Qual das seguintes alternativas está correta no que diz respeito às infecções urinárias na gravidez?
(A) A bacteriúria assintomática pode ocorrer em até 10% das gestantes, e o seu tratamento envolve o uso de antibióticos por
um período de 7 a 10 dias.
(B) A fase ideal para se rastrear a bacteriúria assintomática é no primeiro trimestre da gestação, época em que o tratamento é
efetivo, utilizando-se esquemas de antibioticoterapia de dose única.
(C) Uma vez diagnosticada, a bacteriúria assintomática deve ser acompanhada com exames seriados, não requerendo trata-
mento clínico.
(D) A escherichia coli e o estreptococo do grupo B são os patógenos mais freqüentes.
70. Das intercorrências clínicas na gravidez, assinale a que não depende da ação da progesterona.
(A) Esofagite de refluxo.
(B) Obstipação intestinal.
(C) Gastrite.
(D) Litíase biliar.
71. Sobre a pancreatite durante a gravidez, pode-se afirmar que
I. sua incidência independe da paridade materna;
II. a interrupção precoce da gravidez não melhora o prognóstico da doença;
III. em gestantes com hipertrigliceridemia, a pancreatite incide mais no terceiro trimestre;
IV. a taxa de mortalidade fetal não é afetada.
Está correto o contido apenas em
(A) I, II e III.
(B) I e III.
(C) II e IV.
(D) IV.
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72. Sobre a anemia falciforme durante a gravidez, pode-se afirmar que
I. as taxas de tromboembolismo não estão aumentadas nestas gestantes.
II. oxigênio, hidratação e analgésicos fazem parte da abordagem terapêutica nas crises álgicas.
III. a neuropatia periférica é a responsável pelas crises dolorosas.
IV. existe maior predisposição para as infecções bacterianas.
Está correto o contido apenas em
(A) I, II e III.
(B) I e III.
(C) II e IV.
(D) IV.
73. Sobre o pênfigo gestacional, também chamado de herpes gestationis, é incorreto afirmar que
(A) é uma doença auto-imune.
(B) acomete mais tronco e extremidades.
(C) ocorre depósito de C3 na membrana basal.
(D) não responde ao tratamento com corticosteróides.
74. Paciente com 38 semanas de gravidez refere que fora da gestação apresenta lesãoperineal recidivante, que permanece por
cerca de 7 dias, geralmente próximo à menstruação. Conta ter apresentado a mesma lesão há 8 dias, mas agora não se percebe
nenhuma alteração no local. Está em início de trabalho de parto, apresentação cefálica, colo pérvio para 2 cm, esvaecido. Faz-
se diagnóstico de bolsa rota há 10 horas. A conduta obstétrica correta é
(A) cesárea de imediato.
(B) aguardar evolução do trabalho de parto.
(C) fazer antibioticoterapia com ampicilina e após 2 horas proceder à cesárea.
(D) usar aciclovir no local e depois aguardar a evolução do trabalho de parto.
75. Primigesta de 20 anos, com 38 semanas, com acompanhamento pré-natal adequado, confirmou sorologia positiva para o HIV
nessa gravidez. Apresenta contagem de CD4 de 350 células/mm3, realizada há quatro semanas. Ainda não está disponível o
resultado da carga viral. Está usando o esquema tríplice de antiretrovirais. Apresentou-se na maternidade em início de trabalho
de parto, com bolsa íntegra e colo dilatado 2 cm, apagado 50%. Qual conduta adotar?
(A) Realizar cesariana.
(B) Acompanhar o trabalho de parto.
(C) Aplicar AZT endovenoso e realizar cesariana.
(D) Aplicar o AZT endovenoso e acompanhar o trabalho de parto.
76. A ocorrência do achado dopplervelocimétrico apontado pela seta indica maior risco de
(A) diabetes gestacional.
(B) pré-eclâmpsia.
(C) trombose da veia umbilical.
(D) lúpus eritematoso sistêmico.
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17 FEBRASGO/TEGO-Obstetrícia
77. A imagem ultra-sonográfica corresponde a:
(A) ovo anembrionado.
(B) adenomiose uterina.
(C) carcinoma do endométrio.
(D) mola hidatiforme.
78. O traçado cardiotocográfico anteparto mostra
(A) padrão normal – feto em período de sono prolongado.
(B) padrão sinusoidal – compatível com anemia fetal.
(C) padrão normal – feto não reativo.
(D) padrão suspeito – possível estado de hipóxia.
79. A imagem Dopplervelocimétrica da artéria umbilical indica
(A) bom fluxo placentário.
(B) diástole reversa.
(C) diástole zero.
(D) alta resistência placentária.
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80. Qual das situações obstétricas abaixo não apresenta indicação, na atualidade, à realização da amniocentese?
(A) Amnioinfusão diagnóstica e terapêutica na prematuridade.
(B) Investigação cromossômica.
(C) Espectrofotometria do líquido amniótico para controle de isoimunização Rh.
(D) Dosagem bioquímica de alfafetoproteína.
81. Gestante com 28 semanas, tercigesta, apresenta sintomas de distensão súbita do volume uterino, com dor e aumento da
contratilidade concomitantes. Ao exame clínico, apresenta altura uterina de 36 cm, BCF de 140 bpm e presença de uma
contração em dez minutos, durando 40 segundos. O colo uterino está amolecido, longo, dilatado 2 cm. A ecografia confirma
a polidramnia, sem alterações morfológicas do feto. Afastado o diabetes gestacional, considere as seguintes condutas:
I. amniocentese para retirar o excesso de líquido amniótico;
II. dieta hipossódica e diuréticos para reduzir o volume do líquido;
III. iniciar administração de indometacina oral;
IV. internar a paciente e somente observar a evolução.
Está correto o contido apenas em
(A) I, II e III.
(B) I e III.
(C) II e IV.
(D) IV.
82. Qual dos parâmetros do perfil biofísico fetal mais se associa à corioamnionite?
(A) Cardiotocografia anteparto.
(B) Tônus fetal.
(C) Movimentos respiratórios fetais.
(D) Índice de líquido amniótico.
83. São considerados marcadores agudos do perfil biofísico fetal:
I. freqüência cardíaca fetal e volume de líquido amniótico;
II. movimentos respiratórios fetais e fluxo de sangue na artéria umbilical;
III. movimentos corpóreos fetais e fluxo de sangue no ducto venoso;
IV. movimentos corpóreos fetais e tônus fetal.
Está correto o contido apenas em
(A) I, II e III.
(B) I e III.
(C) II e IV.
(D) IV.
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19 FEBRASGO/TEGO-Obstetrícia
84. A cordocentese pode ser indicada para
I. diagnóstico de insuficiência placentária;
II. diagnóstico de infecção fetal;
III. diagnóstico de DPP crônico;
IV. tratamento da aloimunização fetal.
Está correto o contido apenas em
(A) I, II e III.
(B) I e III.
(C) II e IV.
(D) IV.
85. Qual a malformação detectada na imagem ultra-sonográfica apresentada?
(A) Espinha bífida.
(B) Dupla bolha gástrica.
(C) Hidrocefalia.
(D) Anencefalia.
86. A biópsia de vilo corial e a amniocentese genética são métodos invasivos muito utilizados no diagnóstico pré-natal. Com
relação a esse assunto, é correto afirmar que
(A) a dificuldade para se obter líquido amniótico na amniocentese precoce deve-se à não fusão do âmnio e cório.
(B) na suspeita de defeito do tubo neural está indicada a realização de biópsia de vilo corial.
(C) o mosaicismo é mais comum nas amostras obtidas através do líquido amniótico.
(D) a redução de membros ocorre mais comumente na amniocentese genética.
87. Primigesta, 22 anos, com idade gestacional de 18 semanas, confirmada pelo ultra-som. Antecedente familiar de irmão com
síndrome de Down. Está insegura com a possibilidade de ter uma criança com a mesma doença, tendo sido informada de que
o melhor exame para confirmar esse diagnóstico é a biópsia de vilosidades coriônicas. A orientação a ser dada a essa paciente
é que
(A) o exame mais indicado para o diagnóstico definitivo é a dosagem de alfa-fetoproteína.
(B) não há necessidade de preocupação com o antecedente, porque esta doença só ocorre em gestações de mulheres acima de
35 anos.
(C) a informação que lhe deram está correta, e deve ser indicada a biópsia.
(D) no caso de realização de algum procedimento invasivo, o melhor é a amniocentese transabdominal.
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20FEBRASGO/TEGO-Obstetrícia
88. Na figura, está representada uma técnica diagnóstica que
I. tem indicação para ser realizada entre 10 a 12 semanas de gestação;
II. quando comparada com a amniocentese, apresenta maiores taxas de mosaicismo;
III. quando comparada com a amniocentese, apresenta maiores taxas de perda gestacional;
IV. não exige profilaxia para evitar aloimunização em gestantes Rh (-).
Está correto o contido apenas em
(A) I, II e III.
(B) I e III.
(C) II e IV.
(D) IV.
89. Gestante de 11 semanas, 42 anos, primigrávida. Ao exame obstétrico: útero globoso, aumentado de volume, colo impérvio e à
US encontra-se feto único, vivo, CCN compatível para a idade gestacional referida, medida da translucência nucal de 1,9 mm e
líqüido amniótico de volume normal. A próxima conduta é
(A) pedir exames rotineiros de pré-natal, tranqüilizando-a, mesmo quanto ao questionamento de aneuploidia.
(B) aguardar os exames rotineiros e tranqüilizá-la definitivamente após o ultra-som morfológico que será realizado ao redor de
22 semanas.
(C) explicar que o fator idade materna é de risco para aneuploidias e indicar a biópsia de vilo corial.
(D) pedir exames de rotina, incluindo o teste triplo para o rastreamento das aneuploidias.
90. Com relação à biópsia de vilo corial (BVC) e à amniocentese genética (AG), pode-se afirmar que
(A) suspeitando-se de defeitos do tubo neural, indica-se BVC.
(B) a freqüência de mosaicismo é maior na BVC.
(C) a redução de membros é mais freqüente na AG.
(D) a BVC pode ser realizada a partir de 8 semanas.
91. Considere as seguintes doenças em paciente com doença monogênica:
I. hiperplasia congênita de suprarenal (na forma 21 hidroxilase);
II. miopatias;
III. mucoviscidose;
IV. fenilcetonúria.
É passível de diagnóstico através da biópsia de vilo corial o contido apenas em
(A) I, II e III.
(B) I e III.
(C) II e IV.
(D) IV.
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21 FEBRASGO/TEGO-Obstetrícia
92. Em casais jovens, as anormalidades cromossômicas mais freqüentes são
(A) anomalias em cromossomos sexuais.
(B) trissomias autossômicas.
(C) anormalidades estruturais não balanceadas.
(D) anormalidades estruturais balanceadas.
93. Sobre a infecção pelo citomegalovírus durante a gravidez, pode-se afirmar que
I. a transmissão vertical ocorre apenas na vigênciada infecção aguda materna;
II. surdez, retardo mental, microcefalia e coriorretinite são alterações verificadas em recém-nascidos infectados;
III. o teste de avidez da IgG não ajuda no diagnóstico da infecção materna aguda por citomegalovírus;
IV. dentre os recém-nascidos infectados verticalmente, o número de assintomáticos é maior que o de sintomáticos.
Está correto o contido apenas em
(A) I, II e III.
(B) I e III.
(C) II e IV.
(D) IV.
94. O estudo Dopplervelocimétrico do ducto venoso fetal auxilia no diagnóstico de:
I. trissomia do cromossomo 21;
II. malformação cardíaca;
III. insuficiência cardíaca;
IV. macrossomia.
Está correto o contido apenas em
(A) I, II e III.
(B) I e III.
(C) II e IV.
(D) IV.
95. Observando a imagem ultra-sonográfica transvaginal, nota-se imagem hipoecogênica de 25 mm. Pode-se afirmar que se trata de
(A) erro de data.
(B) gestação anembrionada.
(C) eco endometrial.
(D) mola hidatiforme.
22FEBRASGO/TEGO-Obstetrícia
96. Segundo o Código de Ética Médica em vigor, o médico
(A) pode deixar de assumir responsabilidade sobre procedimento médico que indicou ou do qual participou, quando vários
médicos assistiram a paciente.
(B) não pode isentar-se de responsabilidade de qualquer ato profissional que tenha indicado ou praticado, ainda que este
tenha sido solicitado ou consentido pelo paciente ou por seu responsável legal.
(C) pode opor-se à realização de conferência médica solicitada pela paciente ou seu responsável legal.
(D) pode desrespeitar o direito da paciente de decidir livremente sobre método contraceptivo.
97. Os princípios geralmente aceitos como base de julgamento na bioética são:
(A) eqüidade, beneficência, não maleficência e justiça.
(B) beneficência, não-maleficência, equilíbrio e justiça.
(C) respeito pela autonomia das pessoas, beneficência, equilíbrio e justiça.
(D) respeito pela autonomia das pessoas, beneficência, não maleficência e justiça.
98. A Resolução n.o 1.358/92 do Conselho Federal de Medicina foi o primeiro conjunto de regras a disciplinar as atividades
referentes à reprodução humana assistida no Brasil. Embora alguns projetos de lei estejam tramitando no Congresso Nacional,
modificando vários pontos dessa Resolução, em relação ao número de embriões a serem transferidos para o útero da paciente
receptora, tal Resolução afirma que
(A) podem ser transferidos, no máximo, dois.
(B) podem ser transferidos, no máximo, três.
(C) podem ser transferidos, no máximo, quatro.
(D) não há número limite.
99. Primigesta encaminhada de outro serviço é submetida a cesariana de urgência por descolamento prematuro de placenta.
Durante a cirurgia foi detectada atonia uterina, não responsiva a procedimentos diversos, optando-se por histerectomia total
abdominal. Assinale a alternativa correta.
(A) O médico deverá registrar no prontuário todas as atitudes adotadas. Uma vez que foi realizado um procedimento para
salvar a vida, não mais precisa esclarecer detalhadamente aos familiares o que ocorreu durante a cirurgia.
(B) Em caso de os familiares suspeitarem de erro médico, o prontuário deverá ser mantido sob a guarda do médico. A paciente
só poderá solicitar uma cópia com ordem judicial.
(C) É aceitável o não preenchimento do consentimento pós-informado em casos de urgência, porém a família deve ser infor-
mada dos riscos da intervenção.
(D) Em abertura de processo ético-profissional pelo Conselho Regional de Medicina, o médico que operou a paciente não
precisa participar. Ele trabalha em serviço de urgência, na qual apenas o diretor geral e o diretor médico respondem pelo
processo.
100. Ao atender uma paciente com distúrbio da sexualidade, você constata que ela estava sendo tratada por um colega médico,
cuja proposta terapêutica foi manter relações sexuais com a paciente. Qual a conduta a ser tomada?
(A) Constatando-se o desvio ético, orientar a paciente a fazer a denúncia ao CRM.
(B) Alegar não ser especialista em sexologia e encaminhar a paciente para outro colega.
(C) Dizer para a paciente que ela provavelmente não entendeu a proposta terapêutica.
(D) Atender a paciente normalmente e ignorar a constatação do desvio ético.

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