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REDAÇÃO DOAÇÃO

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OS DESAFIOS ENFRENTADOS NOS PROCESSOS DE DOAÇÃO DE SANGUE E ORGÃOS NO BRASIL.
Cláudia Regina Soares Tibúrcio Andrade
01539166
Enfermagem
O Brasil possui o maior sistema público de transplante de órgãos no mundo, possível por conta do SUS - o qual financia mais de 90% desse tipo de procedimento no país- e outras instituições, como a Associação Brasileira de Transplante. No entanto, a demanda desse tipo de procedimento ainda é grande, tornando a disponibilidade de doadores algo ainda mais fundamental. Logo, é notório que medidas devem ser tomadas para resolver tal problemática, a fim evidenciar a importância da doação de órgãos e sangue.
A recusa familiar representa um entrave à execução dos transplantes, em simultâneo junto outros problemas, como falha no reconhecimento e notificação dos potenciais doadores, bem como o eminente índice de contra-indicação clínica à doação. Seguindo essa unha de pensamento, a recusa familiar contribui para que a quantidade de doadores seja escasso para acolher à luta cheia de receptores em lista de espera e, dessa forma, vem sendo apontada como um dos fatores responsáveis pela falta de órgãos e tecidos para transplante. Desse modo, é necessário que medidas sejam tomadas afim de reduzir gradativamente esses entraves que dificulta o processo de doação. Ademais, O processo de decisão familiar no momento da entrevista para solicitar a doação de órgãos e tecidos do familiar falecido transforma as relações da sociedade com o tema, porque o morrer passa a representar um novo paradigma sobre o valor do corpo, dado que uma doação pode salvar ou aumentar a sobrevida dos doentes. Para identificar os caminhos da doação, há uma necessidade inexorável de se entender a experiência da família que ocorre num contexto de relacionamentos interpessoais que afetam crenças, emoções, comportamentos e decisões. A morte encefálica e a doação de órgãos são práticas culturais contemporâneas
A priori, é válido ressaltar sobre os empecilhos relacionados a doação de sangue. Peritos denotam a falta de compreensão das pessoas como um dos determinantes restritivos para o crescimento da doação de sangue no Brasil. Além disso, os especialistas alegam que ações de incentivo à doação sejam feitas desde os primeiros anos de vida e que o assunto seja discutido nas escolas para reverter o atual cenário. Logo, é evidente que o que falta na sociedade é a conscientização e empatia pelo próximo.
Portanto, é válido ressaltar que medidas devem ser tomadas afim de reduzir a problematica. Desse modo, o Ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Saúde, deve oferecer palestras sobre a importância da doação de de órgãos, além disso, pode ser feito por meio de campanhas de conscientização ministradas em parceria com médicos e enfermeiros aos fins de semana, para que os pais possam participar com os filhos e todos sejam conscientizados sobre a necessidade do transplante de órgãos e sejam orientados de modo a esclarecer qualquer dúvida sobre o processo de doação. Dessa forma, os bancos de doações podem ser abastecidos e vidas que estão na fila de espera de um transplante seja alcançadas, reduzindo assim gradativamente a problematica no Brasil.
REFERENCIAS:
Zago, Alethea, Silveira, Mariângela Freitas da e Dumith, Samuel C. Prevalência de doação de sangue e fatores associados, Pelotas, RS. Revista de Saúde Pública [online]. 2010, v. 44, n. 1 [Acessado 15 Dezembro 2022], pp. 112-120. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0034-89102010000100012>. Epub 21 Jun 2010. ISSN 1518-8787. https://doi.org/10.1590/S0034-89102010000100012.
Pereima, Rosane Suely May Rodrigues et al. Doação de sangue: solidariedade mecânica versus solidariedade orgânica. Revista Brasileira de Enfermagem [online]. 2010, v. 63, n. 2 [Acessado 15 Dezembro 2022], pp. 322-327. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0034-71672010000200024>. Epub 27 Maio 2010. ISSN 1984-0446. https://doi.org/10.1590/S0034-71672010000200024.

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