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SISTEMAS MODIFICADOS PELA IMERSÃO 
 Respiratório: É necessário mais força dos músculos 
respiratórios. Menos espaço para as trocas 
gasosas, pois a pressão hidrostática faz com que a 
caixa torácica diminua e o diafragma suba (para 
cima), reduzindo o espaço para expansão pulmonar. 
 Renal: Fica sobrecarregado, precisando de mais 
carga energética, pois é responsável pela filtragem 
dos líquidos. 
 Linfático: Responsável pela drenagem dos líquidos. 
 Nervoso: Trabalha se adaptando a instabilidade da 
água, devido à movimentação da água. 
 Circulatório: a pressão e o empuxo aumentam o 
retorno venoso para as áreas centrais do corpo 
(maior chegada de sangue no coração). 
 Musculoesquelético: é fortalecido, pois a 
musculatura precisa gerar mais força, por isso, 
para pacientes que precisam de ganho de força a 
imersão facilita. 
 Os exercícios realizados no ambiente aquático 
favorecem a reabilitação, pois os efeitos 
proporcionam menor estresse articular, aumento 
da circulação e da mobilidade. 
REFLEXO DO MERGULHO 
 Sempre que se faz imersão na água ocorrem 
mudanças no organismo, como: 
 BRADICARDIA: 27° a 29°C - temperatura baixa ou 
normal. 
 TAQUICARDIA: 33° a 39°C - altas temperaturas. 
 VASOCONSTRIÇÃO PERIFÉRICA: Entre 20° a 29°-
baixas temperaturas. 
 VASODILATAÇÃO PERIFÉRICA: Entre 33° a 39° - 
altas temperaturas. 
 DESVIO DE SANGUE PARA ÁREAS VITAIS: devido ao 
aumento do debito cardíaco (volume de sangue que 
sai do coração em um batimento). 
- É importante olhar para condição do paciente, pois 
pode ocorrer o congestionamento de sangue. 
 
 
 
 
 
 APNEIA PODE LEVAR A BRADICARDIA: Se o 
paciente precisar fazer a imersão com o nariz 
tampado e a cabeça dentro da água (se ele não 
conseguir pode gerar nervosismo). 
EFEITOS CARDIOVASCULARES 
 Aumento da pressão hidrostática; 
 Compressão linfática; 
 Aumento da pressão arterial 
 Aumento do débito cardíaco em 23%; 
 Aumento da pressão atrial - Com mais sangue 
chegando aumenta a pressão do átrio e ventrículo 
(chega mais sangue nessa região); 
 Aumento do volume sanguíneo central em 60%; 
 OBS: não se aumenta a quantidade de batimentos, 
mas sim a força com que o coração bombeia. 
 Condições para desencadear os efeitos 
cardiovasculares (ordem de mudanças): 
- Imersão da faceImersão do corpo (Maior 
repercussão, maior ação hidrostática)Imersão 
completaMergulho prendendo a respiração 
(Maiores resultados). 
 Sugestões para evitar os efeitos cardiológicos 
negativos: 
 Evitar mergulhar de uma vez - Mergulhar aos 
poucos a cada atendimento; 
 Fazer o participante molhar a face e a mão (iniciar 
o relaxamento e tirar o excesso de células mortas); 
 Evitar imersão muito frias ( gera vasoconstrição); 
 Identificar distúrbios cardiológicos antes da imersão. 
EFEITOS RENAIS 
 É uma continuação dos efeitos cardiovasculares, 
pois o aumento da quantidade de sangue 
(hipervolemia) na região torácica causa implicações 
na atividade renal, aumentando: 
 Débito urinário (ficar atento paciente com 
incontinência urinaria, pois aumenta a excreção); 
 Perda do volume plasmático; 
 Perde de sódio e potássio; 
- Diminuindo: 
 Hormônio antidiurético; 
 Supressão de arginina vasopressina, renina e 
aldosterona (esse complexo faz a filtragem do 
sangue e retém substancias, eliminando no xixi - 
Mais sais). 
 OBS: esses fatores dependem da quantidade do 
debito cardíaco. 
 Condições para desencadear os efeitos renais no 
repouso: 
 Imersão corporal com a face de fora; 
 Exercícios e reabilitação na água aumenta a 
filtração do rim; 
- O aumento do fluxo sanguíneo aumenta a 
liberação de creatinina; 
 Mergulho com retenção na respiração; 
- Aumento da diurese; 
 A imersão também pode ser benéfica nos casos de 
edema, por auxiliar o retorno de líquido para a 
circulação linfática. 
EFEITOS SOB O SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 Afetado pela imersão do corpo no nível do tórax; 
 A caixa torácica se move para dentro e o 
diafragma se move para frente (para cima); 
 Desvio do sangue para dentro do tórax; 
 Mudança do sangue para a cavidade torácica; 
 Aumento do trabalho respiratório e alteração da 
dinâmica respiratória para a quantidade de sangue 
aumentada (o pulmão tem que trabalhar mais para 
realizar as trocas gasosas). 
 MODIFICAÇÃO NA DINÂMICA RESPIRATÓRIA: 
 Volume Corrente (VC) = diminui; 
- Volume total de ar que entra e sai por minuto. 
 Volume de reserva expiratório (VRE) = diminui. 
 Volume de reserva inspiratório (VRI) = diminui, não 
usa mais se precisar; 
- Capacidade de encher mais os pulmões (inspiração 
máxima) 
 Volume residual (VR) = Diminuição da quantidade de 
ar que fica no pulmão após a expiração total. 
 Ventilação = Se mantém porque a musculatura 
respiratória faz o possível para se adaptar; 
- Quantidade de trocas gasosas que ocorrem no 
pulmão. 
 Capacidade vital = diminui 
- Capacidade realizar inspiração e expiração. 
 
EFEITOS SOB O SISTEMA NEUROLÓGICO 
 Diminuição da epinefrina e norepinefrina; 
 Aumento da dopamina; 
 Aumento da turbulência e aumento da temperatura; 
 Efeito da comporta da dor: 
- Aumento do limiar de dor, sensação de dor vai ter 
mais trabalho para o indivíduo sentir (diminuição da 
sensação de dor); 
- Causando um efeito imediato no sistema vascular, 
provocando o relaxamento. 
- O desequilíbrio da água causa hiperatividade do 
sistema vestibular, causando equilíbrio, tentando 
manter o efeito metacêntrico. 
EFEITOS SOB O SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO 
 Maior distribuição do oxigênio; 
 Aceleração do metabolismo muscular; 
 Redução do espasmos muscular; 
 Vasodilatação; 
 O auxílio da flutuação diminui a sobrecarga articular 
e favorece uma atuação equilibrada dos músculos, 
proporcionando um ambiente de fácil movimentação 
e que pode potencializar a realização de exercícios 
que não seriam possíveis em solo, principalmente 
em indivíduos com limitações de força e movimento.; 
 Neste sentido, em um ambiente com pouca 
descarga de peso, o terapeuta pode utilizar 
equipamentos específicos (como flutuadores) e 
aumentar a resistência durante os movimentos na 
água. 
 Deste modo, pode-se favorecer o condicionamento 
muscular, como por exemplo, em corridas e 
caminhadas sub-aquáticas, sem o risco de lesões 
por sobrecarga das articulações.; 
 A musculatura é muito impactada pela pressão 
hidrostática, pois faz uma pressão sobre a 
musculatura. 
 O aumento da pressão hidrostática aumenta o 
débito cardíaco, regula o tônus muscular. 
 A viscosidade da água produz contrações 
sincrônicas nas unidades motoras e ativação 
muscular. 
 BENEFÍCIOS: 
 Eliminação de edemas; 
 Eliminação de lactato; 
 Diminuição da compressão nas articulações; 
 Facilita o trabalho muscular; 
 TODOS OS EFEITOS CITADOS ANTERIOMENTE SE 
REFEREM A IMERSÃO EM REPOUSO. 
ALÉM DOS REPOUSO 
 Caminhada ou Trote (água x solo): 
 Piscina na cintura; 
 Temperatura de 31°; 
 VO2 e velocidade linearmente aumentam; 
 O gasto energético é duas vezes maior na água; 
 Impacto diminuído na articulação; 
 É mais difícil que no solo; 
 Quanto maior a velocidade maior o gasto energético 
e aumento da frequência respiratório. 
 Subir degrau em banco (água x solo): 
 Água acima da cintura; 
 Gasto energético de 17 a 20% menor na água; 
 A frequência cardíaca e os níveis de esforço 
também são menores na água; 
 Os achados são explicados porque a flutuação 
exerce uma influência maior na atividade, ou seja, 
ajuda o movimento; 
 Ocorre o maior gasto na terra e na água trabalha o 
equilíbrio e estabilidade. 
 Natação X Corrida: 
 A VO2 aumenta junto com a velocidade; 
 Volume sistólico e o débito cardíaco iguais quando o 
VO2 for igual; 
 FC igual no mesmo nível de VO2; 
 O custo energético é 4X maior na natação; 
 As mulheres tem um VO2 mais baixo; 
 Habilidade e peso corporal influenciam no VO2.. 
 Efeitos fisiológicos durante o exercício: 
 Os padrões demovimento na água são diferentes 
do solo devido: 
 A força de flutuação da água reduz o peso do 
corpo e a energia exigida para superar a gravidade; 
 A viscosidade da água aumenta a reabilitação ao 
movimento; 
 Temperatura fria aumenta o gasto energético para 
produzir calor; 
CONTRAINDICAÇÕES 
 Paciente com diagnóstico de fratura da base do 
crânio; 
 Paciente com incontinência intestinal e urinária; 
 Pressão sanguínea elevada e descompensada; 
 Pacientes com Staphylococcus aureus resistentes 
ou bactérias gram negativas; 
 Pacientes com lesões abertas e drenagens, que não 
podem ser cobertas com bandagens impermeáveis; 
 Pacientes com infecções entéricas/diarreicas; 
 Pacientes com cateteres; 
 Pacientes com infecções sanguíneas - HIV- que 
apresentam lesões abertas ou lesões que 
produzem exsudatos/sangue; 
 Pacientes com fixador externo para fraturas. 
PRECAUÇÕES 
 Pacientes que exibem aumento de tonus muscular 
em decorrência da reabilitação aquatica (hipertonia); 
 Inabilidade fisiológica para lidar com o calor (ex: 
pacientes com raquimedular com lesões altas); 
 Pacientes que utilizam drogas sedativas para 
controlar a inquietação (promovem redução de P.A); 
 Pacientes com dependência severa.

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