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<p>FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO 01/11</p><p>ADAPTAÇÕES RESPIRATÓRIAS AO EXERCICIO</p><p>O principal objetivo do sistema respiratório são as trocas gasosas, ou seja, captação de O2 e remoção de CO2.</p><p>· Responsável pela regulação do equilíbrio ácido-base.</p><p>CO2+H2O > H2C03</p><p>· HCO3- + Na+</p><p>· H+</p><p>Obs.:</p><p>· Ventilação: entrada e saída de ar dos pulmões</p><p>· Respiração: sinônimo de troca gasosa ou ventilação + troca gasosa (todo conjunto)</p><p>Zona de condução (regulação da temperatura corporal) – aquece, umidifica, filtra e conduz apenas o ar.</p><p>Zona de respiração (trocas gasosas) – durante o exercício ventilação aumenta, tanto pelo aumento do volume corrente, quanto pelo aumento da frequência respiratória.</p><p>Músculos respiratórios</p><p>· M. principais (respiração em repouso): diafragma</p><p>· M. acessórios (auxilia os principais na inspiração profunda)</p><p>Obs.:</p><p>A expiração em repouso é passiva, se dá pelo relaxamento da musculatura inspiratória e recuo elástico dos pulmões.</p><p>*QUANDO OS PULMÕES RECUAM SOBRE ALEOLOS CHEIO DE AR. A PRESSÃO ALVEOLAR SE TORNA MAIOR QUE ATMOSFÉRICA*</p><p>NO EXERCICIO</p><p>· Inspiração: ativa, m. acessória</p><p>· Expiração: ativa, m. abdominal</p><p>FISIOLOGICAMENTE</p><p>A respiração é nasal no repouso e no esforço tem necessidade de ser oral.</p><p>Alvéolos pulmonares</p><p>· Ápice pulmonar: mais aerodos (alvéolos maiores + distendidos pela acao da gravidade).</p><p>· Base pulmonar: mais ventilados (alvéolos + complacentes).</p><p>REPOUSO</p><p>· Perfusão pulmonares é maior nas bases (alvéolo são menores, distentidos, menor compressão sob os vasos sanguíneos que estão entre eles <resistência vascular >fluxo sanguíneo)</p><p>NO EXERCICIO</p><p>· Os apices pulmonares recebem maior porcentagem da ventilação total.</p><p>· O fluxo sanguíneo > para os ápices aumenta (recrutamento dos capilares pulmonares que suprem os alvéolos que tão apresentando maior ventilação)</p><p>RELAÇÃO V/Q – Ventilação/Perfusão</p><p>· 0,8-1,0 = Adequada proporção entre ventilação e profusão para ocorrer troca gasosa.</p><p>· Zona intermediária tem melhor relação V/Q</p><p>· Exercício leve = melhora (equilibro)</p><p>· Exercício intenso = piora</p><p>FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO 08/11</p><p>Respostas ventilatórias e dos gases sanguíneos ao exercício</p><p>· Exercício submáximo constante: ventilação aumenta abruptamente no início do exercício, seguida por uma elevação mais lenta até um valor estável.</p><p>Início: PaO2 diminui e a PaCO2 aumenta, começa o exercício, sangue libera O2 para o músculo – O2<, músculo começa a produzir CO2 – CO2>.</p><p>*Aumento da ventilação alveolar não é tão rápido quanto o aumento do metabolismo*</p><p>Em seguida: PaO2 e PaCO2 inalteradas</p><p>*Aumento da ventilação, fica proporcional ao metabolismo = estabiliza*</p><p>· Exercício progressivo: ventilação aumenta, proporcional ao VO2 (50-75%, depois a ventilação aumenta exponencialmente – limiar ventilatório.</p><p>*Maior que o incremento da intensidade*</p><p>Início: A PaO2 < e a PaCO2 >, aumento do DC, aumento do fluxo pulmonar (FC>,VS>), redução do tempo que os eritrócitos (hemácias) permanecem nos pulmões.</p><p>A quantidade de O2 e CO2 dissolvido no sangue depende: da temperatura do sangue + solubilidade do gás + pressão parcial do gás (pressão que o gás exerce contra a parede do local que ele está).</p><p>NO EXERCICIO</p><p>A pressão parcial do gás é o principal fator que determina a quantidade de gás no sangue (O2 e CO2)</p><p>Controle da ventilação</p><p>A respiração é controlada pelo centro respiratório localizado no tronco encefálico, em especial no bulbo (centro respiratório).</p><p>Dispara impulsos elétricos que são conduzidos por neurônios para os M. respiratórios, que contraem e tracionam a caixa torácica e permitem que ocorram = INSPIRAÇÃO.</p><p>Relaxamento dos M. inspiratórios e recuo elástico dos pulmões = EXPIRAÇÃO.</p><p>Alguns fatores responsáveis pelo controle da ventilação durante o exercício:</p><p>1. Programação de aumento da ventilação (respiração) e motora.</p><p>2. Quimioreceptores (ativados por mudanças químicas): detectam a queda do O2 < e o aumento do CO2 >, mandam mensagem para o centro respiratório (bulbo) para aumentar a ventilação.</p><p>*No exercício progressivo (ANARÓBICO) – produz CO2 e ácido lático, queda do Ph < e aumento da ventilação*</p><p>3. Elevação da temperatura corporal.</p><p>4. Elevação das catecolaminas circulantes (dopamina, epinefrina (adrenalina) e norepinefrina).</p><p>5. Aumento dos níveis séricos de K+.</p><p>6. Impulsos nervosos aferentes provenientes dos músculos em atividade.</p><p>Transporte de O2 e CO2 no sangue</p><p>REPOUSO: Baixa necessidade de O2 = 25% vai para os tecidos e o resto volta para o coração</p><p>NO EXERCICIO: Alta necessidade de O2 = 90% vai para os tecidos</p><p>Curva de dissociação oxihemoglobina</p><p>Relação do conteúdo de O2 no sangue e a quantidade de hemoglobina fixando o O2.</p><p>· Redução de afinidade = desvio para direita (SATURAÇÃO)</p><p>· Aumento da afinidade = desvio para esquerda</p><p>NO EXERCICIO</p><p>Ocorre redução da afinidade da hemoglobina pelo O2 nos tecidos por causa de 3 fatores:</p><p>1. Produção de CO2</p><p>2. Redução de Ph</p><p>3. Aumento de temperatura</p><p>4. Aumento do 2,3 DPG (difosforglicerato)*******</p><p>FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO 22/11</p><p>Adaptações respiratórias</p><p>Mioglobina</p><p>· Transporte de O2 no musculo.</p><p>· Proteína que se liga ao oxigênio no interior da fibra muscular esquelética.</p><p>· Mioglobina + afinidade com O2.</p><p>· Hemoglobina – afinidade com O2.</p><p>*O2 ligado a Mioglobina = estoque de oxigênio dentro da célula (importante na transição do repouso para o exercício)*</p><p>Dióxido de carbono CO2</p><p>· Transporte de CO2 no sangue</p><p>1. CO2 dissolvido</p><p>2. CO2 ligado à hemoglobina</p><p>3. Bicarbonato*********</p><p>TECIDO CO2 + H2O H2CO3 HCO3+ + H+</p><p>PULMÕES HCO3- + H+ H2CO3 CO2+H2O</p><p>ANIDRASE CARBÔNICA = enzima responsável pela ração</p><p>PULMÕES = o O ligado à hemoglobina libera H+</p><p>NO INTERIOR DAS HEMACIAS = O CO2 se liga à água, formando ácido carbônico e se dissociando no plasma se transformando em bicarbonato.</p><p>Equilíbrio ácido-básico</p><p>· Regulação do Ph dos líquidos corporais</p><p>· Alterações de H+</p><p>· Modificações de inúmeras funções do corpo</p><p>· Redução de ácidos constantes</p><p>NO EXERCÍCIO:</p><p>· Aumento de CO2 e consequente aumento da H2CO3 (ácido carbônico) induz uma acidose.</p><p>EXERCÍCIO INTENSO:</p><p>· Além do aumento de CO2, ocorre a produção de ácido lático intensificando a acidose.</p><p>Acidose compromete a realização do exercício, pois gera degradação das enzimas com a produção anabólica e anaeróbica de ATP. Além disso, o H+ compete pelo sítio de fixação do cálcio na troponina, impedindo a formação das pontes cruzadas que impede a contração muscular.</p><p>O organismo possui sistemas para controle do pH.</p><p>· Tampões: equilibro que remove ou adiciona H+ no meio, para a manutenção da concentração de H+ normal. (+H, perde e -H, ganha)</p><p>· Sistema respiratório: através da eliminação de CO2 ajuda no equilíbrio ácido-básico.</p><p>Acidose (elimina H+) = hiperventilar</p><p>Alcalose (add H+) = hipoventilar</p><p>· Sistema renal: controle de secreção de bicarbonato. (LENTO)</p><p>Acidose (elimina H+) = aumento da secreção de H+ e a reabsorção de bicarbonato.</p><p>Alcalose (add H+) = diminui a secreção de H+ e a reabsorção de bicarbonato.</p><p>Mecanismos importantes durante o exercício</p><p>· O sistema tampão (exercicio) e o controle respiratório (rapido) são os mais importantes.</p><p>Exercício e temperatura</p><p>· Durante o exercício ocorre aumento da produção de calor pelo corpo com consequente aumento da temperatura corporal</p><p>· Hipotálamo é percebe esse aumento</p><p>A. Acontece estímulo do SNS</p><p>B. Aumenta a produção de suor pelas glândulas sudoríparas</p><p>C. Ao mesmo tempo ocorre inibição do tônus vascular da pele (vasodilatação) e aumento do fluxo sanguíneo cutâneo.</p><p>*Esses eventos favorecem a perda de calor para o meio.*</p><p>Variáveis que influenciam o desenvolvimento de uma hipertermia:</p><p>a) Baixa condicionamento físico - transpiração mais precoce e em maior quantidade.</p><p>b) Pouca hidratação - redução da transpiração.</p><p>c) Temperatura do ambiente (quente) - reduz evaporação.</p><p>d) Vestimenta impermeável ou muita vestimenta.</p><p>e) Alta umidade.</p><p>f) Ambiente pouco ventilado.</p><p>HIPOTERMIA = PENSAMENTO INVERSO</p><p>Exercício e altitude</p><p>· Em altas altitudes ocorre diminuição da pressão parcial de O2.</p><p>· Atividades anaeróbicas são pouco afetadas por essa baixa da</p><p>PO2.</p><p>· Atividades aeróbicas são mais afetadas.</p><p>Função respiratória:</p><p>Em altas altitudes, com a redução do O2 (a ventilação precisa aumentar), o organismo produz mais hemácias.</p><p>Avaliação da Capacidade Funcional</p><p>· Capacidade aeróbica - é a capacidade de suportar uma atividade dinâmica, que envolve grandes grupos musculares, por um longo período.</p><p>· Determina-se a capacidade funcional pelo consumo máximo de oxigênio (VO2máx), expresso em L/min e, preferencialmente, em mL.Kg-1.min-1, por levar em consideração a massa corporal.</p><p>· Esteira</p><p>· Bike</p><p>29/11</p><p>VO2 máximo é a quantidade de O2 extraída do ar e utilizada pelo organismo durante esforço máximo.</p><p>· O VO2 máx, pode ser obtido de forma direta (teste ergoespirométrico) ou indireta (teste ergométrico).</p><p>Teste Ergométrico: monitora-se atividades cardiovasculares (eletrocardiograma e esfigmomanômetro).</p><p>· Neste teste o VO2 máximo é estimado por equações.</p><p>Teste Ergoespirométrico (teste cardiopulmonar): além da análise cardiovascular, existe a análise ventilatória permitindo a determinação direta do VO2 máximo.</p><p>· Além do eletro e do esfigmo, ele usa máscara e bocal.</p><p>Indicações do teste de esforço físico:</p><p>· Diagnóstico de doença coronariana,</p><p>· Avaliar a causa de intolerância ao esforço,</p><p>· Para prescrição de exercício físico,</p><p>· Avaliar risco cirúrgico,</p><p>· Na seleção de transplante cardíaco.</p><p>Contraindicação:</p><p>· Angina instável (dor no peito, mesmo no repouso),</p><p>· Arritmia cardíaca com repercussão hemodinâmica (alteração de FC e PA),</p><p>· Miocardite ou pericardite aguda (inflamação no miocárdio e pericárdio),</p><p>· Estenose aórtica grave (não abertura da valva aórtica),</p><p>· Insuficiência cardíaca descompensada (incapacidade de bomba cardíaca),</p><p>· Spo2 de repouso < 85%,</p><p>· Hipertensão arterial grave: PAS > 200mmhg e/ou PAD > 110mmhg, em repouso.</p><p>Metodologia do teste de esforço</p><p>- Passo 1: Prescrição médica;</p><p>- Passo 2: Avaliação de história clínica, exame físico com aferição de pressão arterial e eletrocardiograma de repouso e SpO2;</p><p>- Passo 3: Espirometria (teste de função pulmonar que analisa volume e capacidade pulmonar) Dentre as variáveis analisadas temos a VVM, ventilação voluntária máxima que será usada para calcular reserva pulmonar;</p><p>- Passo 4: Explicar o teste de esforço;</p><p>- Passo 5: Fixar o eletrocardiograma, esfigmo, oxímetro e máscara;</p><p>- Passo 6: Simulação do teste;</p><p>- Passo 7: Execução do teste;</p><p>Obs1: Existem vários protocolos de incremento de velocidade e/ou inclinação, onde, o indivíduo começa caminhando e termina o teste correndo. O teste será interrompido quando atingir a FcMáx. ou solicitar a parada. Porém, vale a pena lembrar que, o teste também deve ser interrompido quando o paciente apresentar dor no peito (angina), tontura, confusão mental, ataxia, palidez, náusea ou sudorese fria, aumento excessivo de PAS (>260mmHg) ou PAD (>115mmHg), quando a saturação é menor de 80%.</p><p>Obs2: Esse teste pode ser realizado na bicicleta ou na esteira.</p><p>Bicicleta</p><p>· VANTAGENS – menor espaço físico, maior estabilidade do paciente para a aferição de PA e menos ruído.</p><p>· DESVANTAGENS – envolve menor exigência cardiorrespiratória quando comparada a esteira.</p><p>Esteira</p><p>· VANTAGENS – maior exigência cardiorrespiratória.</p><p>· DESVANTAGEM – menor estabilidade para a aferição de PA, maior ruído, etc.</p><p>Variáveis analisadas no teste de esforço</p><p>- Frequência cardíaca: elevação, até atingir 220 (- idade = esforço máximo)</p><p>- Volume sistólico (aumenta até 50% do VO2Máx, seguido de estabilidade.</p><p>- Débito cardíaco: aumento.</p><p>- PAS: aumenta;</p><p>-PAD: Permanece estável ou varia (+-10);</p><p>- Duplo produto (FC X PAS): aumento;</p><p>- VO2Máx: aumento linear de acordo com a intensidade máxima do esforço;</p><p>- VO2Pico: é o VO2 obtido no pico do esforço, mas não no máximo de esforço que o indivíduo pode chegar.</p><p>Criterios para definição de VO2 máximo:</p><p>- FCMáx. igual a FCMáx prevista.</p><p>- Lactato sérico após exercício > 8mmoles/L.</p><p>- Quociente respiratório (produção de CO2/ consumo de O2): acima de 1.10;</p><p>- VO2: Estável;</p><p>OUTRAS VARIÁVEIS:</p><p>· VCO2, PETO2 (pressão parcial do gás na mistura exalada) e FeO2 (fração do gás na mistura exalada), PETCO2 (pressão parcial do gás na mistura expirada) e FeCO2.</p><p>· Volume minuto expirado;</p><p>· Reserva ventilatória (VVM) Calculada na espirometria – Porcentagem da VVM que ele atingiu, se sua VVM era 100 (performance respiratória máxima durante o esforço), e no pico de esforço ele chegou a 80, ele teve 20 de reserva e 80% de proveito.</p><p>· Pulso de oxigênio = VO2/FC.</p>

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