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CF 4 - FISIOLOGIA DA LACTACAO

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¨FISIOLOGIA DA LACTAÇÃO.. 
 
PRL: Prolactina 
Fisiológica, fora do período de Amamentação 
- Desempenha um papel na função Imune em ambos os sexos 
(diferenciação dos Linfócitos T) 
 
Benefícios da Amamentação 
- Promove a inovulação uterina 
- Intensifica a perda de peso materna 
- Reduz o sangramento vaginal 
- Melhora a remineralização óssea da mãe 
- Diminui o risco de câncer de ovário e de mama 
 
*Principais características do leite materno 
- Mantém as necessidades nutritivas nos 4 - 6 meses de vida 
- Proteção: bactérias, pólio, alergia, obesidade e desordens 
metabólicas 
- Recompensa psicológica: mãe e bebê 
- Relativa ação anticoncepcional ​** Na amamentação a Prolactina 
está alta e o Estrogênio está baixo e consequentemente não 
ocorre ou diminui a ovulação (Antes a amamentação durava em 
torno de 3 anos) 
 
Fases da Fisiologia da Lactação: 
 
1- ​MAMOGÊNESE 
 
Desenvolvimento da glândula mamária. 
Unidade Morfofuncional - Ácino mamário ou Alvéolo 
- Estrogênio → proliferação dos canais mamários 
- Progesterona → crescimento e expansão do ácino 
COMPLEXO LACTOGÊNIO:​ Diferenciação completa da mama através 
de Estrogênio, Progesterona, Prolactina, hGH, Cortisol, Tiroxina (T4) e 
Insulina (produção para o feto) 
 
 
2- ​LACTOGÊNESE 
Início da lactação 
Durante os 2 primeiros dias pós-parto: secreção do ​COLOSTRO 
- Substância amarelada (caroteno, pré-vitamina A) 
- Grande concentração de proteína, vitaminas lipossolúveis 
- Anticorpos 
- Células Tímicas (linfócitos e macrófagos - imunização) 
- Infecções (gastrointestinais) 
Após 3 dias pós-parto, as mamas tornam-se pesadas, congestas e 
dolorosas (“subida do leite” e “febre do leite”) 
Após o parto ocorre queda do Estrogênio (onde sua baixa pode 
desencadear problemas emocionais - médico deve orientar sobre estes 
problemas) e Progesterona 
Sem a Progesterona, ocorre a produção de Lactalbumina e ação da 
Prolactina, desencadeando a liberação da Lactose Láctea 
 
3- ​LACTOPOESE 
Manutenção da lactação 
- Reflexo ​NEUROENDÓCRINO​ da Sucção 
- Eixo Hipotalâmico-Hipofisário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HIPOTÁLAMO: 
- Fator de liberação 
- Fator de inibição (Fator de inibição da prolactina “FIP” - 
Dopamina) 
NEURO: 
OCITOCINA - Ejeção de leite e Contração do Útero 
ADH - Rins e Antidiurético 
ADENO: ​ produz os seguintes hormônios 
1- TSH 
2- ACTH 
3- MSH (estimulante dos melanócitos) 
4- LH 
5- FSH 
6- HgH 
7- PRL* 
 
O FIP cai no Sistema Porta Hipot. e induz a não produção de PRL pela 
Adeno-Hipófise 
 
Quando tem o parto, ocorre a sucção pelo bebê, e esta ação é o 
gatilho para que o Hipotálamo bloqueia o FIP, e desta forma a 
Adeno-Hipófise libera a PRL. Esta PRL cai na corrente sanguínea e 
atinge o Ácino para que comece a produção de leite. 
O leite fica armazenado no ducto, porém este leite ainda não é ejetado. 
A mesma sucção que estimulou a Hipotálamo, estimula a 
Neuro-Hipófise a liberar Ocitocina que cai na corrente sanguínea e 
atinge a mama fazendo com que o Leite seja ejetado  
 
- Aumento da PRL: 6 - 9 vezes 
- Aumento da Ocitocina 
 
*A Ocitocina age no Sistema Límbico e oferece prazer sexual 
**O Dramin inibe a Dopamina, então para uma mãe que está 
amamentando aumenta a produção da Prolactina 
 
 
 
 
 
 
LEITE MATERNO 
1- Colostro 
2- “Leite de Transição”: 2 - 3 semanas 
3- “Leite Maduro” 
- Muita proteína 
- Muitos anticorpos, absorvidos no intestino 
*Inibidor de Tripsina (não deixa destruir as substâncias que serão 
passadas da mãe) 
- Corpúsculos de Donné: Leucócitos, células epiteliais descamadas, 
histiócitos (macrófagos inativos) 
 
COMPONENTES  MECANISMO 
IgA Secretora  Impermeabilização anti séptica das 
mucosas 
Lactoferrina  Ação Bacteriostática (retira Fe) 
Lisozima  Ação bactericida (Lise das 
bactérias) 
Macrófagos  Fagocitose 
Fator Bífido  Lactobacilos - ácidos orgânicos 
 
DIFERENÇA ENTRE LEITE MATERNO E LEITE DE VACA 
- O leite bovino contém a ​Betalactoglobulina ​, proteína que não 
existe em leite humano e é mais alergênica do leite de vaca ​para o ser 
humano, principalmente por não termos enzimas que digerem esta 
proteína - causa cefaleia, problemas respiratórios. 
- Diversos estudos já demonstraram existir mais de 25 frações 
protéicas alergênicas em leite de vaca. 
- A Caseína presente no leite humano é um dos componentes que 
ajuda a proteger as crianças contra infecções gastrointestinais, 
impedindo a adesão de más bactérias como o H. Pylori às células da 
mucosa intestinal humana. ​A Caseína do Leite de vaca não protege. 
- Leite Materno: rico em ácidos graxos de cadeia longa, importante 
para o desenvolvimento e mielinização do cérebro. Ácido araquidônico 
e linoleico, fundamentais na síntese de prostaglandinas. ​O Leite de 
Vaca possui menores quantidades dessas substâncias 
- Leite Materno: o principal açúcar é a Lactose, porém mais de 30 
açúcares já foram identificados (galactose, frutose) com ação 
bifidogênica. ​Leite de vaca não tem ação Bifidogênica 
- As proteínas do leite materno são estruturais e qualitativamente 
diferentes das do leite de vaca. Leite humano, 80% do conteúdo de 
proteína é ​Lactoalbumina.​ ​Leite de vaca, 80% é ​Caseína​. A relação 
proteico do soro/caseína do leite humano é de 80/20, a do ​leite bovino 
é 20/80. 
- A baixa concentração de ​Caseína ​ no leite humano resulta em 
uma formação de coalho gástrico mais leve, com flóculos de mais fácil 
digestão e com reduzido tempo de esvaziamento gástrico 
- Leite humano também contém maiores quantidades de AA 
essenciais de alto valor biológico, como cistina, e AA com taurina que 
não tem em leite bovino, e que são fundamentais para o crescimento e 
desenvolvimento do SNC. 
- Leite de vaca possui 3x mais proteína que o leite humano, 
acidificando o pH sanguíneo e sobrecarregando o rim, quando 
consumido em alta quantidade e, ​aumenta a excreção urinária de 
cálcio 
- Leite bovino possui quantidade de 3x mais cálcio que o leite 
humano, porém com desequilíbrio entre os minerais necessários para 
uma real utilização do cálcio, prejudicando sua biodisponibilidade.  
- Para fazer o ​ queijo​, normalmente se ​concentra cerca de 10x o 
leite ​, concentrando ainda mais as proteínas alergênicas e o cálcio, em 
detrimento do magnésio. Se o pH estiver ácido precisará ocorrer uma 
adaptação do organismo para equilibrá-lo. Além de gerar um estresse, 
ocorrerá maior excreção urinária de cálcio.

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