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O dimensionamento de pavimentos flexíveis pelo Método da Resistência do DNIT, de autoria do Eng. Murillo Lopes de Souza, utiliza como parâmetros principais o número N e o Índice de Suporte Califórnia

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Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão - UEMASUL 
Discente: Lucas Carvalho Silva Matrícula: 201763134 
Disciplina: Pavimentação Docente: Leonardo Telles 
Data: 07 de janeiro de 2023 Nota: 
 
ATIVIDADE 7/8 – PAVIMENTAÇÃO 
1. O dimensionamento de pavimentos flexíveis pelo Método da Resistência do DNIT 
(DNER), de autoria do Eng.º Murillo Lopes de Souza, utiliza como parâmetros 
principais o número “N” e o Índice de Suporte Califórnia (CBR) do subleito. Explique, 
detalhadamente, o que são tais parâmetros, como são determinados e por que a 
quantificação do número “N” é tão difícil no Brasil. 
O número “N” representa o número de repetições de carga equivalente a um eixo de 8,2 
toneladas tomado como padrão (Eixo Padrão Rodoviário). Este é o parâmetro de maior 
importância na maioria dos métodos e processos de dimensionamento de pavimentos. É 
definido da seguinte maneira: 
N = n x FC 
Sendo FC (Fator de carga) o número que multiplicado pelo número de eixos dá o número 
equivalente de eixos padrão. É conseguido através de gráficos específicos e em função 
do valor da carga de eixo (simples, tandem duplo, tandem triplo). E “n” o número de eixos 
que solicitam o pavimento durante o período de projeto. 
A fixação da espessura mínima a adotar para os revestimentos betuminosos é um dos 
pontos ainda em aberto na engenharia rodoviária, quer se trate de proteger a camada de 
base dos esforços impostos pelo tráfego, quer se trate de evitar a ruptura do próprio 
revestimento por esforços repetidos de tração na flexão. 
Outro fator de grande importância para determinar a espessura do pavimento é o 
coeficiente de equivalência estrutural, ele é determinado através dos materiais 
constitutivos do pavimento. Com isso, a espessura total do pavimento é encontrada em 
função de “N” e de “CBR”. 
A quantificação do número “N” se torna difícil no Brasil devido à inexistência de balanças 
nas rodovias, que seriam necessárias para estimar as cargas que efetivamente trafegam 
nas vias e poder convertê-las em eixo padrão. 
Em relação ao ensaio CBR (California Bearing Ratio) ou ensaio ISC (Índice de suporte 
Califórnia), ele consiste em um método para avaliar a resistência do solo a penetração de 
um cilindro padronizado com relação a penetração em uma brita padrão, ou seja, compara 
as propriedades mecânicas deste solo a uma brita padrão. Os resultados são apresentados 
de maneira percentual sendo por exemplo um valor de CBR ou ISC de 15% significa que 
a resistência a penetração do solo testado é de 15% do valor da brita padronizada. 
O Ensaio é dividido em 3 fases principais sendo: 
Compactação do corpo de prova: Os corpos de prova, comumente 5, são compactados 
com energia de compactação normal (12 golpes/camada) ou intermediaria (26 
golpes/camada) ou modificada (55 golpes/camada) sendo 5 camadas necessárias. A 
energia de compactação padrão (Proctor) e normatizada pela ABNT NBR 6457:2016 que 
descreve com detalhes o ensaio de compactação. 
Expansão: Após a finalização do processo de compactação as amostras são imersas em 
água por um período de 4 dias. Sobre as amostras é posicionado um medidor de 
deslocamento que pode ser um relógio comparador (analógico ou digital) ou um 
reflectômetro, sendo realizado uma medida a cada 24 horas. Os valores são apresentados 
de como expansão percentual com relação ao valor inicial. 
Resistência à penetração: Após a finalização do processo de expansão os corpos de prova 
são drenados por 15 minutos e posteriormente levados para a prensa de ensaio CBR sendo 
realizada as medidas de resistência a penetração do cilindro a uma velocidade de 1,27 
mm/min durante 10 minutos. Assim obtém-se os dados de penetração (mm) por 
carga(N)/pressão (MPa). 
2. Conforme Norma do DNIT, quais ensaios são necessários para o controle da 
qualidade do cimento asfáltico a ser utilizado na confecção de concreto asfáltico e com 
que frequência esses ensaios devem ser realizados? 
O controle da qualidade do cimento asfáltico consta do seguinte: 01 ensaio de penetração 
a 25ºC (DNER-ME 003), para todo carregamento que chegar à obra; 01 ensaio do ponto 
de fulgor, para todo carregamento que chegar à obra (DNER-ME 148); 01 índice de 
susceptibilidade térmica para cada 100t, determinado pelos ensaios DNER-ME 003 e 
NBR 6560; 01 ensaio de espuma, para todo carregamento que chegar à obra; 01 ensaio 
de viscosidade “Saybolt-Furol” (DNER-ME 004), para todo carregamento que chegar à 
obra; 01 ensaio de viscosidade “Saybolt-Furol” (DNER-ME 004) a diferentes 
temperaturas, para o estabelecimento da curva viscosidade x temperatura, para cada 100t. 
O número e a frequência de determinações correspondentes aos diversos ensaios para o 
controle tecnológico da produção e do produto são estabelecidos segundo um Plano de 
Amostragem aprovado pela Fiscalização, de acordo com a seguinte tabela de controle 
estatístico de resultados (DNER-PRO 277):