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PROJETO DE ESTRADAS Fernanda Dresch Revisão técnica Shanna Trichês Lucchesi Mestre em Engenharia de Produção (UFRGS) Professora do curso de Engenharia Civil (FSG) Catalogação na publicação: Karin Lorien Menoncin CRB -10/2147 D773p Dresch, Fernanda. Projeto de estradas / Fernanda Dresch ; [revisão técnica : Shanna Trichês Lucchesi]. – Porto Alegre : SAGAH, 2018. 204 p. : il. ; 22,5 cm ISBN 978-85-9502-303-1 1. Engenharia civil. 2. Estradas. I. Título. CDU 625.7 NOTA As Normas ABNT são protegidas pelos direitos autorais por força da legislação nacional e dos acordos, convenções e tratados em vigor, não podendo ser reproduzidas no todo ou em parte sem a autorização prévia da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. As Normas ABNT citadas nesta obra foram reproduzidas mediante autorização especial da ABNT. Método do DNER e método da AASHTO para dimensionamento de pavimentos Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Diferenciar os tipos de classificação dos métodos de dimensionamento de pavimentos. � Caracterizar o método de dimensionamento de pavimentos do DNER. � Definir o método de dimensionamento de pavimentos da AASHTO. Introdução Atualmente, na área de pavimentação tanto a implantação quanto a manutenção de um pavimento envolvem uma análise integrada de diversos aspectos, principalmente econômico, que ocorrem quando é feita a análise da capacidade de retorno desse investimento. Logo, dimensionar um pavimento consiste na determinação das suas camadas de forma que essas sejam suficientes para resistir, transmitir e distribuir as pressões resultantes da passagem do tráfego de veículos, sem que o conjunto sofra ruptura, deformações apreciáveis ou desgaste superficial excessivo. Dessa forma, conhecer os diferentes tipos de métodos de dimensionamento pode gerar resultados de grande valia econômica para o dimensionamento de pavimentos. Neste capítulo, você aprenderá as diferenciar os tipos de classificação dos métodos de dimensionamento de pavimento. Além disso, você aprenderá a caracterizar e calcular um pavimento por meio da metodo- logia de dimensionamento de pavimento do DNER e da ASSHTO. Métodos de dimensionamento de pavimentos e suas classificações Conforme Balbo (2007), para construir uma estrutura que apresente capacidade para aguentar o tráfego imposto por um determinado volume de tráfego e as variações climáticas deve-se determinar a espessura das camadas a serem aplicadas e a composição dos materiais que serão utilizados. Para Pinto e Preussler (2002), o dimensionamento de um pavimento com- preende nas seguintes etapas: � determinação dos materiais de cada camada e suas capacidades estruturais; � especificação dos sistemas de drenagem subterrânea à subsuperficial necessários; � comparativo econômico entre os vários materiais disponíveis e o trans- porte necessário; � investigações geotécnicas dos solos e materiais disponíveis; � conhecimento das características climáticas da região e; � pleno conhecimento da natureza das cargas decorrentes do tráfego. Devido o pavimento ser uma estrutura complexa e a previsão de seu de- sempenho ser realizada com simplificações, desenvolveram-se alguns métodos de dimensionamento de pavimentos. Dessa forma, chegou-se a três métodos de dimensionamento de pavimentos: os empíricos, os semiempíricos e os empíricos-mecanicista ou também conhecido como semiteóricos (BALBO, 2007). Conforme Balbo (2007), os modelos empíricos são aqueles que surgem da observação da evolução do estado de condição dos pavimentos, sendo os parâmetros medidos em campo levantados periodicamente e associados a grandezas como a repetição de cargas e a resistência dos materiais, ou seja, fruto da modelagem estatística de evolução de paramentos físicos observados nos pavimentos. Os métodos semiempíricos são originados de extrapolações teóricas e racionais de modelo observacional obtido pelo acúmulo de dados e experiências, ou seja, fruto da extrapolação e expansão de resultados empíri- cos com base em uma teoria analítica consistente, tendo como exemplo mais importante os critérios que se pautam pela parametrização das estruturas de pavimento por meio de valores de California Bearing Ratio (CBR) de suas camadas. Método do DNER e método da AASHTO para dimensionamento de pavimentos162 Já os métodos semiteóricos ou empírico-mecanicistas são aqueles que procuram avaliar, de forma coerente e analítica, o comportamento estrutural de sistemas de camadas como pavimentos, sendo a parametrização dos materiais realizada por meio do conhecimento empírico, laboratorial ou de pista, em termos de características mecânicas dos materiais. Além disso, são aqueles que usam uma teoria para prever as tensões e deformações derivadas do tráfego e do clima na estrutura do pavimento. Além do mais, são fundamentados na teoria da elasticidade, utilizam programas computacionais para prever o funcionamento da estrutura quando solicitada, permitindo assim a alteração dos materiais ou das espessuras das camadas, de modo que o conjunto seja solicitado de forma equilibrada sem sobrecarregar nenhuma das camadas, evitando assim ruptura precoce do pavimento (PINTO; PREUSSLER, 2002; BALBO, 2007). Leia mais sobre a classificação dos métodos de dimensionamento de pavimentos na obra Pavimentação asfáltica: materiais, projeto e restauração (BALBO, 2007). Método de dimensionamento de pavimentos do DNER O método de dimensionamento de pavimento flexível adotado pelo Depar- tamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), parte integrante da última edição do Manual de Pavimentação do DNIT de 2006, foi proposto e elaborado pelo engenheiro Murillo Lopes de Souza, por volta da década de 1960. O método é fundamentado no trabalho Design of Flexible Pavements Considering Mixed Loads and Traffic de autoria de Turnbull, Foster e Ahl- vin (1962), do corpo de engenheiros do exército dos Estados Unidos, e as conclusões foram obtidas na pista experimental da AASHTO, tendo como principal objetivo da estrutura dimensionada a proteção contra a ruptura por 163Método do DNER e método da AASHTO para dimensionamento de pavimentos tensões de cisalhamento da camada do subleito (BRASIL, 2006). Além disso, o método adotava como base o critério do CBR, sendo o eixo-padrão de 80 kN e considerando o coeficiente de equivalência estrutural obtido nas pistas da AASHTO (BALBO, 2007; MEDINA e MOTTA, 2015). Para Santos (2011), esse método corresponde primeiramente na determi- nação da espessura total necessária para o pavimento, dada em termos de material granular, em função dos dados geotécnicos e das características de tráfego solicitante (parâmetro também é utilizado para a determinação da espessura mínima do revestimento asfáltico). Determinadas essas espessuras, procede-se à determinação das espessuras das demais camadas constituintes da estrutura do pavimento. Dadas em termos de material granular, as cama- das são convertidas para espessuras reais dos materiais utilizados através dos coeficientes de equivalência estrutural, que expressam a relação entre a espessura de material granular e do material utilizado, de forma que ambos, nas respectivas espessuras, apresentem desempenho estrutural semelhante. Segundo Bezerra Neto (2004), o método de dimensionamento é dividido em três etapas fundamentais: a definição dos materiais que serão utilizados, a capacidade de suporte do subleito, a determinação do tráfego e o dimensiona- mento propriamente dito. A capacidade de suporte é determinada pelo ensaio de ISC ou CBR, desenvolvido com corpos-de-prova moldados em laboratório, para as condições de massa específica aparente e umidade de campo. Segundo Souza (1981), o subleito e as diferentes camadas do pavimento devem ser compactados de acordo com os valores fixados nas específicação gerais, recomendando-se, em nenhum caso, o grau de compactação menor que 100% comrelação ao ensaio AASHTO normal. Diante disso, Souza (1981) relata que deve se levar em consideração as características dos materiais a partir do ensaio de CBR dos materiais a serem utilizados, ou seja, respeitando os valores mínimos de modo que não ocorra a ruptura precoce no pavimento (Quadro 1). Método do DNER e método da AASHTO para dimensionamento de pavimentos164 Fonte: Adaptado de Souza (1981). Camada Critérios Material de subleito CBR ≥ 2% Expansão menor que 2% Material para reforço do subleito CBR maior eu o do subleito Expansão menor que 1% Material para sub-base CBR ≥ 20% Expansão menor que 1% (Com sobrecarga de 4,536 kgf) Índice de grupo (IG) igual a zero Material para base CBR ≥ 80% Expansão menor que 0,5% (Com sobrecarga de 4,536 kgf) LL ≤ 25% IP ≤ 6% Quadro 1. Características a partir do CBR dos materiais do pavimento. Ainda segundo Souza (1981), podem ser verificadas, conforme a Tabela 1, as faixas granulométricas dos materiais granulares a serem utilizados como base. Para isso, alguns atendimentos a respeito dessas faixas devem ser con- siderados como a fração passante na peneira n° 200 sendo inferior a 2/3 da fração passante na peneira n° 40, e ainda a fração graúda deve apresentar um desgaste Los Angeles igual ou inferior a 50%. Para materiais com experiência de uso pode-se adotar valores de desgaste maior. Já em casos especiais, pode ser especificado outros ensaios representativos da durabilidade da fração graúda. 165Método do DNER e método da AASHTO para dimensionamento de pavimentos Fonte: Adaptada de Souza (1981). Peneiras Porcentagem que passa A B C D 2” 100 100 - - 1” - 75-90 100 100 3/8” 30-65 40-75 50-85 60-100 n° 4 25-55 30-60 35-65 50-85 N° 10 15-40 20-45 25-50 40-70 N° 40 8-20 15-30 15-30 25-45 N° 200 2-8 5-15 5-15 5-20 Tabela 1. Faixas granulométricas. Souza (1981) propõe para a determinação do tráfego, o levantamento do número de veículos, as faixas, o tipo do veículo (comercial ou passeio) e o tipo de eixo. Conforme Balbo (2007), o valor de repetições de passagem do eixo-padrão de 80 kN é dado por uma equação. Existem duas formas de calcular esse nú- mero N, por meio de um crescimento linear do tráfego e por um crescimento geométrico do tráfego, sendo que o usual é utilizarmos o crescimento linear, representado pela equação: N = 365. VDM .[ ](1 + P.t)2 - 12t . FV . Ff . Fs . Fd . Fr Onde o VDM é obtido por meio de contagens e corresponde ao valor diário médio, o P simboliza o período de projeto e o t representa uma taxa de crescimento correspondente, normalmente, a 3% a.a. O fator de veículo (FV) é o índice representativo do potencial destrutivo médio dos veículos comerciais que trafegam na rodovia em relação ao eixo- -padrão. O FV é obtido por meio da equação: FV = ∑ (pi(%) × FECi,p) 100 n i = 1 Método do DNER e método da AASHTO para dimensionamento de pavimentos166 Onde o pi representa a relação entre o número de eixos e o número de veículos comerciais amostrados. Desta forma, o FV representa o quanto cada veículo comercial solicita com valor de potencial destrutivo comparado ao potencial do eixo-padrão. O fator de frota (Ff ) representa a porcentagem de veículos do VDM com- postos por veículos comerciais. O fator de sentido (Fs), por sua vez, corresponde à porcentagem dos veículos do VDM que trafegam em um sentido, ou seja, vias com um sentido têm Fs igual a 1,0 e vias com dois sentidos Fs igual a 0,5. O fator de distribuição (Fd) é a porcentagem dos veículos comerciais que trafegam na faixa mais carregada, sendo esta, normalmente, a faixa da direita. E o fator regional (Fr) considera a variação da umidade dos materiais constituintes do pavimento durante o ano. Normalmente, adotamos Fr = 1,0, face aos resultados de pesquisas desenvolvidas pelo IPR/DNER. Para iniciar o processo de dimensionamento de um pavimento, primeiro é determinada a espessura total do pavimento, em seguida é escolhido o tipo de revestimento e, por fim, a espessura das demais camadas que compõem o pavimento, conforme a Figura 1 em que é demostrado o projeto das camadas de um pavimento. Figura 1. Camadas do pavimento em relação às camadas equivalentes. Fonte: Adaptada de Brasil (2006). R R B h20 hn Hn Hm H20 CBR≥60 LS = 20 IS = n IS = m A espessura do pavimento correlacionando os valores de N e CBR são dados pelo ábaco construído por Souza (1981), Figura 2. No entanto, Balbo (2007) traz a equação abaixo, e comenta que a curvas de dimensionamento apresentam como solução para as retas contidas no ábaco, estas obtidas por regressão linear múltipla. 167Método do DNER e método da AASHTO para dimensionamento de pavimentos Heq = 77,67 × N 0,0482 × CBR-0,598 Onde: � Heq = espessura equivalente em cm; � N = número de repetições de carga; � CBR = valor da camada de suporte. Figura 2. Ábaco da determinação da espessura do pavimento dado pelo valor de N e o CBR. Fonte: Adaptada Souza (1981). 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 Operação do eixo-padrão de 8,2 t.f Es pe ss ur a do p av im en to e m c m CBR 20% 15% 12% 10% 8% 7% 6% 5% 4% 3% 2% 1,0E03 1,0E+04 1,0E+05 1,0E+06 1,0E+07 1,0E+08 1,0E+09 A determinação do tipo e da espessura do revestimento parte de valores mínimos, conforme faixas de valor de repetições de carga a serem aplicadas no pavimento (Tabela 2). Método do DNER e método da AASHTO para dimensionamento de pavimentos168 Fonte: Adaptada de Balbo (2007). N (repetições do ESRD de 80kN) Tipo de Revestimento Espessura (mm) ≤ 106 Tratamentos superficiais 15 a 30 106 < N ≤ 5 × 106 CA, PMQ, PMF 50 5 × 106 < N ≤ 107 Concreto asfáltico 75 107 < N ≤ 5 × 107 Concreto asfáltico 100 N > 5 × 107 Concreto asfáltico 125 Tabela 2. Espessuras mínimas de revestimentos. As camadas são convertidas para espessuras reais dos materiais utilizados por meio dos coeficientes de equivalência estrutural, que expressam a rela- ção entre a espessura de material granular e do material utilizado, de forma que ambos, nas respectivas espessuras, apresentem desempenho estrutural semelhante. A determinação das camadas constituintes do pavimento se faz pelas seguintes equações (BALBO, 2007): R.KR + B.KB ≥ H20 R.KR + B.KB + h20.KS ≥ Hn R.KR + B.KB + h20.Ks + hn.KREF ≥ Hm Onde: ■ R = espessura do revestimento; ■ B = espessura da base; ■ H20 = espessura sobre a sub-base; ■ h20 = espessura da sub-base; ■ Hn = espessura sobre o reforço do subleito; ■ HRef = espessura do reforço do subleito; ■ Hm = espessura total do pavimento sobre o subleito; ■ KR, KB, KS, KRef = coeficientes de equivalência estrutural. 169Método do DNER e método da AASHTO para dimensionamento de pavimentos Nas equações apresentadas acima, KR, KB, KS e KRef são os coeficientes de equivalência estrutural dos materiais de revestimento de base, sub-base e reforço de subleito do pavimento, respectivamente. O R, B, h20 e hn são os valores das espessuras das camadas de revestimento de base, sub-base e reforço do subleito também respectivamente. Já o H20, Hn e Hm são os valores das espessuras das camadas equivalentes, de referência pedra britada graduada, sobre a sub-base, reforço do subleito e reforço do subleito. Os coeficientes de equivalência estruturais são obtidos por meio da Tabela 3, que correlaciona o coeficiente com o tipo de material (BALBO, 2007). Fonte: Adaptada de Balbo (2007). Tipo de material Coeficiente de equivalência estrutural (K) Base ou revestimento de concreto asfáltico 2,0 Base ou revestimento pré-misturado a quente de graduação densa 1,7 Base ou revestimento pré-misturado a frio com graduação densa 1,4 Base ou revestimento asfáltico por penetração 1,2 Camadas granulares 1,0 Solo-cimento com resistência aos 7 dias superior a 4,5 MPa (compressão) 1,7 Solo-cimento com resistência aos 7 dias entre 2,8 a 4,5 MPa (compressão) 1,4 Solo-cimento com resistência aos 7 dias entre 2,1 a 2,8MPa (compressão) 1,2 Basesde solo-cal 1,2 Tabela 3. Coeficiente de equivalência estrutural dos materiais. Método do DNER e método da AASHTO para dimensionamento de pavimentos170 Leia mais sobre o método de dimensionamento de pavimentos do DNER na obra Mecânica do Pavimentos (MEDINA; MOTTA, 2015). Método de dimensionamento de pavimentos da AASHTO Na década de 50 teve início nos Estados Unidos um plano de alto nível vol- tado para área da pavimentação, concebido para a ligação entre os estados americanos de cidades de médio e grande porte, denominado Interstate Sys- tem, que culminou nos experimentos realizados pela AASHO – American Association of State Highway Officials (atual AASHTO). A concepção do método de dimensionamento da AASHTO teve seu início quando foi criada The AASHO road test (Tabela 3). Com um investimento de US$ 27 milhões a AASHO realizou um estudo do desempenho de vários tipos de estruturas de pavimento por meio da avaliação dos efeitos das cargas do tráfego de magnitude e frequência conhecidas. A AASHO junto com seu quadro técnico de engenhei- ros, reuniu representantes de todos os estados e realizou uma pesquisa sobre o desempenho de pavimentos, compreendendo em seis pistas experimentais com vários tipos de pavimentos e materiais de construção, conhecido como AASHO road test (HIGHWAY RESEARCH BOARD, 1962; BALBO, 2007). A pista experimental contemplou tanto seções rígidas quanto asfálticas. As informações adquiridas na pista experimental foram decisivas para o avanço dos estudos de desempenho de pavimentos, do dimensionamento estrutural e da equivalência de carga e efeitos climáticos, pois com essas informações vieram os gráficos e as equações de dimensionamento utilizados no guia de dimensionamento da AASHTO (BALBO, 2007). Os métodos para dimensionamento de pavimentos da AASHTO/1986 e AASHTO/1993 basearam-se essencialmente nos resultados estatísticos obtidos da pista experimental da AASHO (atual AASHTO). O método da AASHTO/93, embora seja um método desenvolvido com bases empírico-estatísticas, leva em consideração maior quantidade de variáveis que podem influenciar no desempenho da estrutura, em comparação ao método do CBR. O método da AASHTO de 1986 era bastante voltado ao projeto de novas estruturas, já o método da AASHTO de 1993, em sua nova versão, detalhava 171Método do DNER e método da AASHTO para dimensionamento de pavimentos melhor a questão de projetos de reforços de pavimentos, mais específicos recapeamentos, pois se tratava da nova necessidade de normatização nos EUA (BALBO, 2007). A AASHO road test conseguiu avaliar os efeitos de cargas do tráfego por meio de fatores de equivalência estrutural decididos ao final dos experimentos e consubstanciou-se no estabelecimento da relação entre a repetição de cargas (expressa em termos de um eixo simples roda dupla (ESRD), com 18.000 libras, ou seja, 80 kN, o eixo-padrão) com a espessura do pavimento e a perda de qualidade de rolamento expressa em termos da va- riação de serventia (HIGHWAY RESEARCH BOARD, 1962; BALBO, 2007). Informações Detalhes Temperaturas e clima Temperaturas e clima Média no mês de julho: 24,5°C Média no mês de janeiro: - 2,8°C Índice pluviométrico anual: 837 mm Profundidade média de congelamento do pavimento: 711 mm Pistas Seis circuitos Circuitos 2 e 6 submetidos ao tráfego Circuito 1 apenas para o estudo de efeitos do clima O que foi medido durante os testes Irregularidade Serventia Defeitos (visuais) Deflexões Deformações Tráfego durante os testes Loop 2 – ESRD (8,9 kN) e ETD (26,7 kN) Loop 3 – ESRD (53,3 kN) e ETD (106,7 kN) Loop 4 – ESRD (80 kN) e ETD (142,2 kN) Loop 5 – ESRD (99,6 kN) e ETD (177,8 kN) Loop 6 – ESRD (133,3 kN) e ETD (213,3 kN) Misturas asfálticas Revestimento em CBUQ com agregado de calcário, areia silicosa natural e cal como material de enchimento, empregando-se um CAP 80-100. Material dosado pelo ensaio Marshall com 50 golpes por face. O tepr de asfalto foi de 5,4%, e os vazios, em torno de 7,7%. Camadas de ligação em PMQ com agregado de calcário, areia silicosa natural e cal como material de enchimento, empregando-se um CAP 80-100. Material dosado pelo ensaio Marshall com 50 golpes por face. O teor de asfalto foi de 4,4%, e os vazios, em torno de 7,7%. Tabela 3. Algumas informações sobre a AASHTO road test. (Continua) Método do DNER e método da AASHTO para dimensionamento de pavimentos172 Fonte: Balbo (2007). Informações Detalhes Bases e sub-bases Bases de BGS com CBR de 107% em laboratório, porém entre 52 e 160% em pistas, umidade variando entre 5,6% e 6,1%, massa específica aparente seca máxima entre 22,42 kN/m3 e 22,59 kN/m3. Sub-bases com misturas de areia natural e pedregulhos naturais com CBR entre 28% e 51%, umidade variando entre 6,1% e 6,8%, e massa específica aparente seca máxima entre 22,27 kN/m3 e 22,59 kN/m3. Estudos secundários com bases tratadas com asfalto e com cimento e também com pedregulho não britado. Subleito na área A CFT foi construída em 1m de espessura cm solo tipo total das pistas A6, LL de 31%, IP de 16% e umidade de compactação de 13%, com CBR variando entre 1,9 e 3,5% e grau de compactação de 98% Tabela 3. Coeficiente de equivalência estrutural dos materiais. Com a concepção do método de dimensionamento da AASHTO surgiu o conceito de serventia (PSI – present serviceability index) e de desempenho que hoje em dia, norteia determinados projetos de pavimento. A Figura 3 ilustra a curva característica de perda de serventia (PSI) ao longo do tempo de ope- ração do pavimento determinada especialmente pelas solicitações do tráfego no tempo de projeto, além de outras diferentes variáveis (SANTOS, 2011). Figura 3. Curva típica de perda de serventia (PSI) seguindo AASHTO (1993). Fonte: Adaptada de AASHTO (1993). Pi PS I Perda de Serventia devido ao Tráfego Período de Análise (Continuação) 173Método do DNER e método da AASHTO para dimensionamento de pavimentos Segundo Balbo (2007), as equações de dimensionamento da AASHTO estão baseadas em binômios serventia-desempenho que apresentam como significado de serventia como uma medida de habilidade de um certo pavimento de cumprir suas funções em um momento particular do tempo; e desempenho como sendo a medida da história de serventia do mesmo no decorrer do tempo. Também a AASHTO (1993) qualificou a serventia como um valor variando entre 0 e 5, em que o significado deste índice é dado como sendo as condições de qualidade de um pavimento em algum momento, levando em conta o conforto e a segurança sob determinadas condições do clima. Com isso a AASHTO equalizou, conforme equação abaixo, seu método baseando-se na relação serventia-desempenho e, determinou a equação que leva em consideração o tráfego, a serventia e a espessura das camadas para demonstrar o desempenho do pavimento flexível. Sendo que para isso, foram efetivadas 1.114.000 aplicações de cargas e quando a seção de aplicação de carga atingia um valor de serventia de 1,5, recebiam um reforço em CAP antes dos novos testes (BALBO, 2007). Log10N = Zr × S0 + 9,36 × log(SN + 1) - 0,2 - 0,4 + 1094(SN + 1) × 5,19 log(p0 - pt) p0 - 1,5 + 2,32 × logMr - 8,07 Onde: � SN é o número estrutural do pavimento; � p0 é a serventia inicial; � pt é a serventia ao final do projeto; � Mr é o módulo de resiliência; � Zr é o nível de confiança do processo de dimensionamento. Na equação anterior, o “p0” é a serventia inicial do pavimento (após a construção), que se define pela qualidade da construção do pavimento logo após a construção. Pela AASHO foi obtido um valor médio de 4,2. Já o “pt” é a serventia terminal (no final do período de projeto) no momento em que a rodovia para de ser trafegável. O valor é definido em função tipo da via e por recomendação da própria AASHTO road test, o valor determinado foi de 1,5 para serventia considerando o “ponto de limite trafegável”, ou seja, a condição – limite de uso dos pavimentos. Os níveis finais de serventia sugerido tambémpela AASHTO são: para vias principais, pt = 2,5 a 3,0 e para vias secundaria, pt = 2,0. O Mr é o módulo de resiliência efetivo do subleito, em libras por Método do DNER e método da AASHTO para dimensionamento de pavimentos174 polegadas quadrada e o Zr é o nível de confiança embutido no processo de dimensionamento, para assegurar que a alternativa de projeto atente para o período de vida útil estipulado, levando em conta simultaneamente possíveis variações nas condições de tráfego e na previsão de desempenho. O valor de S0, desvio-padrão associado, para pavimento flexíveis, foi de 0,35. e o Zr é definido em função da classificação funcional e do tipo de via conforme a projeto e a Tabela 4 (BALBO, 2007). Fonte: Adaptada de Balbo (2007). Classificação funcional da via Urbanas Rural Interestadual e autoestradas 85 – 99,9 80 – 99,9 Arteriais principais 80 – 99 75 – 95 Coletoras 80 – 95 75 – 95 Locais 50 – 80 50 – 80 Tabela 4. Nível de confiança de projeto (valores de Zr). O valor de SN é dado pela equação abaixo, que expressa um número abs- trato e demonstra a capacidade estrutural do pavimento necessária dada a combinação de suporte do subleito para um número total de repetições do eixo-padrão (80KN) em uma serventia desejada ao final da vida útil, consi- derando as condições climáticas. SN = a1 × D1 + a2 × D2 × m2 + a3 × D3 × m3 Onde: � a1 = coeficiente estrutural da i-ésima camada; � Di = espessura (em polegada) da i-ésima camada; � mi = coeficiente de drenagem da i-ésima camada. Conforme Balbo (2007), o coeficiente de equivalência estrutural de um material que compõe uma camada expressa e uma relação empírica entre o número estrutural (SN) e a espessura da própria camada, é definido como a medida de capacidade do material em atuar dentro do sistema como meca- 175Método do DNER e método da AASHTO para dimensionamento de pavimentos nismo estrutural, dissipando as pressões que o pavimento é submetido sobre as camadas inferiores. A AASHTO formou correlações entre as propriedades mecânicas dos materiais, como CBR e módulo de resiliência, para a obtenção do coeficiente de equivalência estrutural como mostra a Tabela 5. Fonte: Adaptada de Balbo (2007). Material Parâmetro de controle CE CBUQ, PMQ, a 20° Mr = 3160 MPa Mr = 2110 MPa Mr = 1406 MPa 0,44 0,37 0,30 Bases granulares CBR = 100% CBR = 33% 0,14 0,10 Sub-bases granulares CBR = 100% CBR = 23% 0,14 0,10 Materiais cimentados (aos 7 dias) Rc = 5,6 MPa Rc = 3,1 MPa Rc = 1,4 MPa 0,22 0,16 0,13 Tabela 5. Coeficiente de equivalência estrutural dos materiais. Os coeficientes modificadores, que o método da AASHTO propôs tam- bém para a utilização em camada de pavimentos, levam em consideração as características drenantes dos materiais. Já que a eficácia da drenagem está correlacionada com o tempo em que se leva para que a água seja removida do pavimento nas camadas granulares. De tal modo que a drenagem da água é caracterizada como sendo excelente em duas horas, boa em um dia, regular em uma semana, pobre em um mês e, quando a água não é drenada considera-se como muito pobre (Tabela 6) (BALBO, 2007). Método do DNER e método da AASHTO para dimensionamento de pavimentos176 Fonte: Adaptada de Balbo (2007). Qualidade de drenagem Porcentagem de tempo a que o pavimento estará sujeito a condições de umidade próximas da saturação < 1% 1 a 5% 5 a 25% > 25% Excelente 1,40 – 1,35 1,35 – 30 1,30 – 1,20 1,20 Boa 1,35 – 1,25 1,25 – 15 1,15 – 1,00 1,00 Regular 1,25 – 1,15 1,15 – 05 1,00 – 0,80 0,80 Pobre 1,15 – 1,05 1,05 – 80 0,80 – 0,60 0,60 Muito pobre 1,05 – 0,95 0,95 – 75 0,75 – 0,40 0,40 Tabela 6. Coeficiente de drenagem. Com relação ao módulo de resiliência a ASSHTO faz algumas considera- ções, principalmente para países de clima temperado, onde existe uma grande preocupação com a padronização da capacidade cortante dos subleitos, em função dos períodos de congelamento e descongelamento, com consequente saturação das camadas inferiores. Durante a ASSHTO road test, as profun- didades de subleito congelado chegavam a atingir mais de 1 metro, causando efeitos de bombeamento de finos durante a primavera. Após diversos estudos, foi embutido a conceito de módulo de resiliência efetivo (Mr) do subleito como condição de suporte dessas camadas. Os valores sazonais de módulos de resiliência do subleito podem ser obtidos por ensaios triaxiais dinâmicos realizados nas condições de umidade e densidade respectivas do período. Ainda, devido a discrepância de valores encontrados de módulos de resiliên- cias de laboratório e o real comportamento elásticos do subleito em campo, a AASHTO aconselha a determinação do módulo de resiliência in situ, por meio de ensaios não destrutivos através de retroanálise (BALBO, 2007). A determinação dos números estruturais é necessária para o subleito (SN3), para a sub-base (SN2), e para a base (SN1), conforme a Figura 4. O cálculo dos números estruturais necessários sobre o subleito, a sub-base e a base é realizado com a utilização do módulo de resiliência (Mr) representativo de cada uma das camadas. 177Método do DNER e método da AASHTO para dimensionamento de pavimentos Figura 4. Esquema de apoio para resolução de número estrutural de camada. Fonte: Adaptada Balbo (2007). SN1SN2SN3 Revestimento D1 Base D2 Sub-base D3 Subleito Segundo Balbo (2007), determinando os valores dos números estruturais, calcula-se a espessura para cada camada do pavimento conforme as equações abaixo: � espessura do revestimento: D1 = SN1 a1 � espessura da base: D2 = SN2 - SN1 a2 × m2 � espessura da camada de sub-base: D3 = SN3 - SN2 a3 × m3 Ainda, a AASHTO sugere valores mínimos para as espessuras das camadas como ponto de partida para solução. Portanto, deve ser feita a conferência das espessuras, conforme a Tabela 7. Método do DNER e método da AASHTO para dimensionamento de pavimentos178 Fonte: Adaptada de Balbo (2007). Número de repetições do eixo – padrão (80 kN) Espessura do revestimento asfáltico (mm) Espessura bases granulares (mm) ≤ 5 × 104 25 100 5 × 104 < N ≤ 1,5 × 105 50 100 1,5 × 105 < N ≤ 5 × 105 65 100 5 × 105 < N ≤ 2 × 106 75 150 2 × 106 < N ≤ 7 × 106 90 150 N > 7 × 106 100 150 * Pode ser adotado TS (Tratamento Superficial) Tabela 7. Espessuras mínimas de camadas de pavimentos. A partir de 2002, um novo método de projeto mecanicista foi desenvolvimento, o AASHTO 2002, pelo National Cooperative Highway Research Program (NCHRP) e vários estados americanos iniciaram as atividades para implementar um guia de dimensio- namento que envolveu as atividades de treinamento de pessoal, coleta de dados de entrada, tráfego e os materiais, aquisição de equipamentos para testes, bem como a seleção e preparação de seções teste para calibração local. A AASHTO por meio de suas pesquisas vem evoluindo na análise mecanística-empírica, dando a possibilidade do projetista, após escolhida a estrutura inicial, efetuar a análise detalhada se os critérios de desempenho estão sendo atendidos, em que o método em questão avalia os critérios de deformação permanente (ATR), trincas por fadiga de baixo para cima (bottom-up) e de cima para baixo (top-down), trincas térmicas e irregularidades superficiais (IRI) (MEDINA; MOTTA, 2015; KALOUSH; RODEZNO, 2011). 179Método do DNER e método da AASHTO para dimensionamento de pavimentos 1. Com relação ao parágrafo abaixo, marque a alternativa correta a qual método de dimensionamento se refere: “São aqueles que nascem da observação da evolução do estado de condição dos pavimentos sendo os parâmetros medidos em campo levantados periodicamente e associados a grandezas como a repetição de cargas e a resistência dos materiais.” a) Método Analíticos. b) Métodos Semiempíricos. c) Métodos Empíricos. d) Métodos Semiteóricos. e) Método empírico-mecanicistas. 2. Indique a alternativa correta relacionando o Método de dimensionamento de pavimentos do DNER. a) O método de dimensionamento de pavimentoflexível adotado pelo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), parte integrante da última edição do Manual de Pavimentação do DNIT de 2006, foi proposto e elaborado pela American Association of State Highway Officials (atual AASHTO). b) Tem como principal objetivo da estrutura dimensionada a proteção contra a ruptura por tensões de tração da camada de revestimento. c) O método adotava como base o critério do CBR, o eixo-padrão de 80 kN e considera o coeficiente de equivalência estrutural obtido nas pistas da AASHTO. d) Determinadas as espessuras das demais camadas constituintes da estrutura do pavimento procede-se à determinação da espessura total do pavimento. e) O método de dimensionamento do DNER se fundamenta na determinação do trafego. A capacidade de suporte pelo ensaio de ISC não é determinada. 3. Sobre os coeficientes de equivalência estrutural, utilização no método de dimensionamento do DNER, marque a resposta correta: a) os coeficientes de equivalência estruturais são obtidos por meio de um ábaco, que correlaciona o número N, a espessura da camada e o tipo de material utilizados em cada uma. b) transforma o tráfego real que solicita o pavimento durante o período de projeto, em um tráfego equivalente de eixos padrão no mesmo período. c) expressam a relação entre a espessura de material granular e do material utilizado. d) multiplicando-se os valores do coeficiente de equivalência pelo número de veículos por dia, com uma determinada carga por eixo, obtém-se a equivalência, para esse tipo de veículo, no período considerado. e) nas inequações utilizadas para o dimensionamento das camadas o Kr, Kb, Ks e Kn são os coeficientes Método do DNER e método da AASHTO para dimensionamento de pavimentos180 de equivalência estrutural dos materiais de revestimento, sub- base, base e reforço de subleito do pavimento, respectivamente. 4. Com relação ao Método de dimensionamento de pavimentos do AASHTO marque a alternativa correta: a) o método da AASHTO/93, embora seja um método desenvolvido com bases empírico-estatísticas, não leva em consideração maior quantidade de variáveis que podem influenciar no desempenho da estrutura, em comparação ao método do CBR. b) com a concepção do método de dimensionamento da AASHTO surgiu o conceito de serventia (PSI – Present Serviceability Index) e de desempenho que hoje em dia não levado em consideração nos projetos de pavimento. c) as equações de dimensionamento da AASHTO estão baseadas no desempenho que apresenta como significado, sendo uma medida de habilidade de um certo pavimento de cumprir suas funções em um momento particular do tempo. d) a AASHTO (1993) qualificou a serventia sendo um valor variando entre 0 e 5, onde o significado deste índice é dado como sendo as condições de precariedade de um pavimento em algum certo momento. e) a AASHTO equalizou, seu método baseando-se na relação serventia-desempenho e, determinou a equação que leva em consideração tráfego, serventia e a espessura das camadas para demonstrar o desempenho do pavimento flexível. 5. Marque a alternativa correta que fala sobre a equação utilizada, no método de dimensionamento do AASHTO. a) O Mr é o módulo de resiliência efetivo do revestimento, em libras por polegadas quadrada. b) Zr é o nível de confiança final no processo de dimensionamento, para assegurar que a alternativa de projeto atente para ao tráfego estipulado, levando em conta simultaneamente possíveis variações climáticas. c) O valor de Zr, desvio- padrão associado, para pavimento flexíveis, foi de 0,35. E o So é definido em função da classificação funcional e do tipo de via. d) O “po” é a serventia final do pavimento, que se define pela qualidade da construção do pavimento. e) O “pt” é a serventia terminal (no final do período de projeto) no momento em que a rodovia para de ser trafegável. 181Método do DNER e método da AASHTO para dimensionamento de pavimentos AASHTO. American Associaciation of State Highays and Transportation Officials. Guide for Design of Pavment Structures. Washington, DC-USA, 1993. Disponível em: <https://habib00ugm.files.wordpress.com/2010/05/aashto1993.pdf>. Acesso em> 16 de Jan 2017. BALBO, J. T. Pavimentação asfáltica: materiais, projetos e restauração. São Paulo: Oficina de Textos, 2007. BEZERRA NETO, R. S. Análise comparativa de pavimentos dimensionados através dos métodos empírico do DNER e mecanístico e proposta de um catálogo simplificado de pavimentos para a região de Campo Grande/MS. 2004. p. 169. Dissertação (Mestrado em Transportes) - Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, SP, 2004. BRASIL. Ministério dos Transportes. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Manual de pavimentação. Rio de Janeiro: DNIT, 2006. (IPR. Publicação 719). Disponível em: <http://www1.dnit.gov.br/arquivos_internet/ipr/ipr_new/ma- nuais/Manual%20de%20Pavimenta%E7%E3o_05.12.06.pdf>. Acesso em: 14 jan. 2018. HIGHWAY RESEARCH BOARD. The AASHO road test: HRB special report 61E, Report 5: pavement research. Washington D.C.: National Academy of Sciences, 1962. KALOUSH, K. E.; RODEZNO, M. C. Diretrizes para Implementação do Guia de Dimen- sionamento Mecanístico-Empírico de Pavimentos (MEPDG) para a Concessionária NovaDutra. Relatório para ANTT. Tempe, 2011. Disponível em: <http://portal-hml. antt.gov.br/backend/galeria/arquivos/Utilizacao_nas_condicoes_da_rodovia_Pre- sidente_Dutra_do_novo_metodo_de_dimensionamento_mecanisticoempirico_ de_pavimentos__MEPDG.pdf>. Acesso em: 14 jan. 2018. MEDINA, J.; MOTTA, L. M. G. Mecânica dos pavimentos. 3. ed. Rio de Janeiro: Interci- ência, 2015. PINTO, S.; PREUSSLER, E. S. Pavimentação rodoviária: conceitos fundamentais sobre pavimentos flexíveis. Rio de Janeiro: Copiarte, 2002. SANTOS, C. R. G. Dimensionamento e análise do ciclo de vida de pavimentos rodoviários: uma abordagem probabilística. 2011. Tese (Doutorado em Engenharia de Transpor- tes)- Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011. SOUZA, M. L. Método de projeto de pavimentos flexíveis. 3. ed. Rio de Janeiro: DNER, 1981. (IPR. Publ. 667). Método do DNER e método da AASHTO para dimensionamento de pavimentos182 https://habib00ugm.files.wordpress.com/2010/05/aashto1993.pdf http://www1.dnit.gov.br/arquivos_internet/ipr/ipr_new/ma- http://antt.gov.br/backend/galeria/arquivos/Utilizacao_nas_condicoes_da_rodovia_Pre- Leituras recomendadas BERNUCCI, L. B. et al. Pavimentação asfáltica: formação básica para engenheiros. Rio de Janeiro: Petrobrás; ABEDA, 2008. DOMINGOS, P. M. G. Reforço de pavimentos rígidos: modelação do comportamento estrutural. 2007. Dissertação (Mestrado em Transportes)- Instituto Superior Técnico, Universidade Técnica de Lisboa, Lisboa, 2007. 183Método do DNER e método da AASHTO para dimensionamento de pavimentos Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual da Instituição, você encontra a obra na íntegra. Conteúdo:
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