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DIREITOS DE PERSONALIDADE CARACTERÍSTICAS Nascituro - início da personalidade -> fim do direito de personalidade (morte) Proteção do direito de personalidade: Direito inalienável Medida inibitório Conteúdo patrimonial e (Im)possibilidade de valoração econômica Toda e qualquer violação aos direitos de personalidade é passível de reparação, de tutelas preventivas, inibitórias (cessação de um fato lesivo) ou reparatória Não são direitos ligados com a economia, não tem valoração econômica - extrapatrimonial Não há um rol taxativo DIREITO A DIGNIDADE; A proteção de todos os outros direitos de personalidade decorre do direito à dignidade • Direito à liberdade (pensamento, manifestação, livre iniciativa, de acordo com os limites estabelecidos por Lei); • Direito à segurança (legítima defesa) • integridade física e psíquica; • Direito ao nome, imagem - o que mais sofre flexibilização • vida privada; direito à propriedade e ao meio ambiente; etc. O direito geral de personalidade, sob tal perspectiva, pode ser utilizado para a criação de uma cláusula geral de tutela da pessoa, servindo de instrumento adequado para a efetivação do princípio da dignidade humana PRIVACIDADE X INTIMIDADE - a vida privada é mais ampla que a intimidade da pessoa. A identidade diz respeito ao modo de ser da pessoa DIREITO INATO - nascem com a pessoa - são da essência da pessoa, congênitos, inerentes a cada indivíduo, cabendo ao Estado apenas protegê-los e não criá-los por meio de lei DIREITO VITALÍCIO - são indissociáveis da pessoa por toda a sua existência. Não são perpétuos (Art. 6); apesar disso, a tutela dos direitos da personalidade pode ser reconhecida mesmo depois da morte do titular ABSOLUTO - exercido em relação a todas as pessoas e protegido de toda espécie de lesão ou ofensa. Não há hierarquia entre os direitos da personalidade, apesar de poder ocorrer conflito decorrente do exercício de direitos da personalidade IMPRESCRITÍVEL - não há prazo definido para exercício dos direitos da personalidade; impossibilidade de que tais direitos se extingam pelo não uso, exceto para o direito de ação INDISPONÍVEL- o seu titular não pode ser transferido a terceiros, dispor em caráter permanente ou total, preservando a sua própria estrutura física, psíquica e intelectual, muito embora possa, eventualmente, ceder temporariamente o exercício de determinados direitos da personalidade IRRENUNCIÁVEL - não podem ser eliminados por vontade do seu titular; nem por vontade própria o indivíduo pode abandonar a posição de titular dos direitos de personalidade • Arremesso de anões - integridade física • Relativização - doação de órgão que não irão lhe fazer falta INTRANSMISSÍVEL - não mudam de titularidade IMPENHORÁVEL - não faz parte do rol de bens comercializáveis, não responderão pelas dívidas de seu titular A lei só prevê alguns direitos que ela alavancou, aqueles que precisam de uma tutela específica - Art 11 - 21 CC Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária. Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei. Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau. Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes. Parágrafo único. O ato previsto neste artigo será admitido para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial. Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte. Parágrafo único. O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo. Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica. Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome. Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória. Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial. Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome. Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais. Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes. Art. 21. A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta norma. O direito de imagem é o único que é comercial Os direitos de personalidade em geral não podem ser comercializados • E lei não prevê todos os direitos de personalidade Alguns dos direitos de personalidade que precisam de proteção jurisdicional • Direito ao esquecimento - direito de que certos fatos que ela esteja relacionada seja esquecido, ignorado - situações embaraçosas/constrangedora o Ex: xuxa era atriz pornô e pediu para que fosse apagado os conteúdos pornográficos Direito de personalidade não possui hierarquia CASO DAS ATRIZES E O DIREITO DE IMAGEM • Contrato - eu não estou fazendo nada mais que reproduzindo o meu querer num documento Após a foto, o direito de imagem é do fotógrafo Contexto - a Isis foi fotografada na rua. A Deborah já tinha autorizado a publicação das fotos e por elas ja terem sido postadas antes sua repostagem estava certa no contrato • Fotos que são públicas não geram nenhum problema No caso de Isis mesmo sabendo que está sendo filmado não está consentindo com as fotos ou o vídeo em si Caso debora secco - contrato, consentimento, ausência da proibição da reutilização da imagem Art. 20. Salvo se autorizados, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais O que aconteceu para que esses dois casos tenham sido tratados diferentes? Para Isis foi procedente pedir indenização mas para Débora não, pois ela não proibiu. -> o contexto público/ coletivo raramente dá em alguma coisa - para o direito do esquecimento não vale pois não está inserido em um contexto individualizado • As relações humanas vão se formando e os direitos vão aparecendo • Direito ao próprio corpo - integridade físico o Direito de não ter o corpo violado Art 13 Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes. o Situação de amputação o Doação é um ato altruístico o Não existe conotação econômica o A integridade física, pressupõe que você não perca partes do corpo o Não posso tirar a minha vida para salvar a vida de alguém Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico,a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.
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