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Plano de Abandono

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PLANO DE ABANDONO
Professor: Eng. André Luis Antonowiski Neves
andre.neves@prof.sc.senac.br
• Com mais de 600 mil acidentes por ano, as 
empresas brasileiras têm que tomar muito 
cuidado quando o assunto é a segurança do 
trabalho. 
• Porém, é preciso ir além e considerar uma 
série de outras situações, como incêndios, 
desabamentos etc, que exigem um plano de 
abandono.
• Uma rota de fuga garante que as pessoas 
possam deixar o prédio corporativo em 
segurança diante de uma emergência, 
evitando que tragédias maiores aconteçam.
• Tratando-se de uma ação preventiva, tudo 
deve ser elaborado e executado corretamente 
para gerar os efeitos esperados.
1. Conceito de rota de fuga
• A rota de fuga é um trajeto específico e 
elaborado para ser utilizado em condições de 
emergência. Seu principal objetivo é garantir a 
evacuação das pessoas de maneira segura de 
um local fechado, evitando acidentes em 
quadros imprevistos.
• Para que ela seja eficaz, precisa ser muito bem 
sinalizada. 
• Durante uma situação como essa, os 
indivíduos devem ter visibilidade sobre o que 
fazer no menor tempo possível. 
• Portanto, a rota não é apenas o caminho a ser 
seguido. Ela inclui toda a sinalização envolvida 
e, principalmente, o planejamento do que 
deve ser feito nessas circunstâncias.
• Esse elemento é conhecido como plano de 
abandono justamente por prever que as 
pessoas devem deixar o local no menor tempo 
possível e da forma mais segura.
1.1. Incêndios
• Especialmente em um ambiente fechado, 
os incêndios são ocorrências que trazem 
grande perigo. Além do risco causado pelo 
fogo, há a fumaça e a liberação de materiais 
possivelmente tóxicos.
• Em uma situação como essa, as pessoas 
precisam sair do local o quanto antes, 
evitando a exposição excessiva, que pode 
comprometer a sua integridade física. 
• A sinalização, deve ter contraste o suficiente 
para ser enxergada em meio à fumaça, há a 
exigência de uso da porta corta-fogo, a fim de 
evitar o alastramento ainda maior da 
condição.
1.2. Desabamentos
• Em uma indústria, não é impossível que 
ocorra algum desabamento. Ela pode 
acontecer devido ao impacto contra a parte 
estrutural da edificação, por exemplo. 
• Novamente, o plano de abandono ou 
evacuação serve para retirar as pessoas do 
local o mais rapidamente possível, evitando 
conseqüências graves. 
• A sinalização ajuda a desviar de pontos 
inseguros e faz com que todos sigam em 
direção às saídas, garantindo o salvamento 
eficiente.
1.3. Acidentes
• Há ainda a possibilidade de haver algum tipo 
de acidente — químico, nuclear ou físico de 
vários tipos. 
• Em qualquer uma dessas situações de grandes 
proporções, é indispensável que todos deixem 
o lugar até que o socorro adequado chegue ao 
local. 
• Com o plano para a fuga, é mais fácil garantir 
que todos saibam exatamente o que deve ser 
feito em uma situação como essa.
1.4. Tumultos em geral
• Mesmo que não haja nenhuma condição de 
emergência, como incêndio ou desabamento, 
há chances de ocorrer tumultos. 
• O disparo de arma de fogo, ações violentas 
por parte de terceiros e confusões em geral 
podem resultar em pânico, pessoas 
pisoteadas e falta de segurança. 
• Levando isso em consideração, a rota também 
serve para essas situações incomuns, 
garantindo que ninguém fique no lugar em 
condições inadequadas.
2. Importância da rota de fuga
• Ter um plano de abandono bem estruturado é 
fundamental para empresas de todos os 
tamanhos e setores. Tendo em vista que é 
impossível saber quando o próximo imprevisto 
acontecerá, todos devem estar sempre 
preparados para o que pode ocorrer.
• A elaboração e o treinamento dessa rota têm 
caráter preventivo e, portanto, de segurança 
elevada, especialmente em relação às ações 
meramente reativas.
2.1. Garante adequação do 
ambiente às obrigações
• Mais do que uma possibilidade, ter uma rota 
de fuga é uma obrigação para qualquer 
espaço comercial ou industrial fechado e com 
circulação de pessoas. Mesmo eventos — que 
são temporários — precisam ter essa rota 
para imprevistos.
2.2. Aumenta a confiança de
todos os envolvidos
• Quando uma situação de emergência acontece, é 
comum que os indivíduos do local fiquem em pânico. 
Isso se torna ainda mais acentuado quando elas não 
sabem o que fazer ou para onde devem seguir, a fim 
de se proteger. 
• Por isso, ter um plano do tipo é tão importante. Ele 
garante que as pessoas saibam exatamente para 
onde seguir e como têm que proceder, 
especialmente porque já treinaram várias vezes 
antes.
2.3. Evita a escalada de
proporção dos imprevistos
• Nem sempre um acidente de grandes 
proporções tem todo seu impacto de uma só 
vez. Um pequeno incêndio, por exemplo, pode 
ser o ponto de origem para problemas muito 
maiores e que causarão sérios danos, inclusive 
àqueles que estão no local.
• Em muitos casos, o pânico decorrente da 
emergência é o responsável por piorar o 
quadro. Gente desesperada bloqueando a 
saída pode causar pisoteamentos e a falta de 
escape para todos que estão nessa situação.
2.4. Serve para proteger os 
visitantes
• Não é apenas quem trabalha no local que fica 
protegido de situações imprevistas e de 
emergências. É muito comum que visitantes 
circulem pelo ambiente, como fornecedores, 
clientes e mesmo indivíduos externos ao 
empreendimento.
2.5. Contribui para diminuir 
prejuízos financeiros e humanos
• Quando uma situação do tipo acontece, é 
comum haver prejuízos de diversos tipos. Uma 
explosão, por exemplo, danifica equipamentos 
e até a estrutura, gerando um gasto financeiro 
com todo o reparo.
• O problema é que a falta de uma rota de fuga 
torna esses prejuízos ainda piores. Se as 
pessoas não puderem evacuar corretamente o 
local, há a pior consequência, que é a perda 
humana.
• Isso gera impactos intensos na dinâmica de 
trabalho e aumenta os custos com 
indenizações e multas. Portanto, ter um plano 
de emergência é uma maneira de reduzir 
tanto as perdas humanas quanto as 
financeiras envolvidas.
2.6. Melhora a imagem 
da empresa
• Um estabelecimento socialmente responsável 
e que cumpre com as suas obrigações tem 
uma melhor percepção no mercado. Os 
consumidores finais enxergam a marca de 
uma maneira positiva, assim como há 
melhores oportunidades de negócios e 
parcerias.
3. Como funciona a 
rota de fuga?
• A rota de fuga somente é executada 
naturalmente quando ocorre alguma 
emergência que a exija. Porém, ela precisa 
seguir uma série de cuidados e etapas, as 
quais garantem que ela seja colocada em 
prática corretamente.
3.1. Alerta de emergência
• A rota de fuga só começa a ser executada a 
partir do alerta de emergência que é emitido 
para todas as pessoas. 
• Em geral, trata-se de um alerta sonoro, que 
informa a necessidade de executar o plano de 
abandono conforme o previsto.
• Inicialmente, pode ser dado por uma sirene 
contínua e atípica, diferente dos sinais de 
intervalo e horário de almoço, por exemplo. 
• Em alguns casos, o alerta também é visual, 
graças às luzes piscantes que passam a 
funcionar em esquema de alerta. 
• A intenção é garantir que todos saibam que 
uma situação emergencial está ocorrendo e 
que é necessário realizar as medidas de 
contenção e de segurança.
3.2. Busca pela saída mais 
próxima
• Uma vez que o alarme é disparado e ouvido 
por todos, as pessoas devem seguir 
ordenadamente até a saída mais próxima. 
• É indispensável que nesse momento não haja 
confusão, como indivíduos correndo ou se 
empurrando entre os corredores. As situações 
de pânico aumentam a proporção dos casos e 
podem colocar um número maior de 
indivíduos em risco.
• Também é fundamental que haja mais de uma 
saída, já que assim o fluxo é dividido de 
acordo com a proximidade. Uma vez que 
estejam fora do lugar, ninguém deve retornar 
sob nenhuma hipótese, devendo aguardar a 
emergência.
3.3. Uso da sinalização do 
ambiente
• É importante que hajaplacas apontando as 
saídas, assim como setas que levem quem 
está mais distante até elas. Caso ocorram 
situações inseguras, como locais que não 
podem ser acessados, eles devem ser 
destacados.
• Para incêndios, os equipamentos de combate 
ao fogo inicial precisam estar identificados e 
exigem instruções básicas de uso, como a 
indicação para quebrar o vidro. 
• Todas essas indicações devem estar visíveis 
mesmo em condições pouco favoráveis, como 
quando há fumaça. Para isso, é comum usar 
elementos de cores contrastantes.
3.4. Realização de treinamentos 
freqüentes
• Para que a rota de fuga realmente cumpra o 
seu papel e ajude a proteger as pessoas, é 
indispensável que todos saibam como 
proceder diante de uma emergência. Sendo 
assim, é necessário realizar treinamentos 
constantes, repassando as ações que devem 
ser executadas no caso de emergência.
• Esses treinamentos servem para que todos 
reconheçam o sinal de alerta e entendam que 
ele significa a necessidade de executar o plano 
de abandono, por exemplo. 
• Da mesma forma, é útil para garantir que 
todos possam reconhecer o quadro, em 
qualquer ponto da empresa. 
• Ele também é importante para criar lideranças 
e designar responsáveis, além de servir para 
deixar todos ambientados, caso algo aconteça.
4. Elaboração da rota de 
fuga
4.1. Observe as normas 
técnicas adequadas
• Para padronizar a atuação, há algumas normas 
técnicas que precisam ser observadas na hora 
de estabelecer a rota de fuga. É necessário, 
por exemplo, seguir a NR-23.
• A NBR 9077 trata especificamente dos 
cuidados a serem tomados com as saídas de 
emergência em edifícios. Ela trata da presença 
de escadas, uso de rampas e até o número de 
saídas e o tamanho delas, de acordo com a 
quantidade de indivíduos presentes.
• A NBR 13434-2 trata dos símbolos de 
emergência e de quais são os elementos 
padronizados que devem ser observados 
nesse momento. Isso garante a clareza de 
comunicação, possibilitando que todas as 
pessoas reconheçam os itens. 
• Há ainda as determinações estaduais e 
recomendações do Corpo de Bombeiros de 
cada localidade.
4.2. Considere quais são as 
características e riscos do prédio
• Não existe um plano de abandono que seja 
único para todos os espaços. A rota de fuga 
tem que ser feita de forma personalizada, 
considerando as necessidades e as exigências 
de cada prédio e tipo de empreendimento.
• Uma siderúrgica, por exemplo, provavelmente 
terá uma rota diferente de uma indústria que 
envolva uma grande quantidade de materiais 
corrosivos ou que use energia nuclear. Da 
mesma forma, a configuração espacial de cada 
prédio também traz necessidades pontuais.
• Portanto, é obrigatório realizar uma análise 
completa de quais são os riscos e as 
características de cada edificação, 
determinando onde ficam as saídas, onde 
estão localizados os equipamentos de apoio e 
assim por diante.
4.3. Determine os procedimentos 
de todos os envolvidos
• Esse momento é crucial para definir, por 
exemplo, como a Brigada de Incêndio deve 
agir em cada caso, priorizando as ações 
relevantes.
• A ideia é que todo mundo saiba com quem 
contar nessa situação e quais são as 
responsabilidades compartilhadas de cada 
um. Isso aumenta as chances de sucesso, pois 
todos ficam divididos em grupos menores, os 
quais são mais facilmente controláveis.
4.4. Cuide da sinalização e das 
adaptações
• Na sequência, pense primeiramente em quais 
mudanças terão que ser feitas para que tudo 
funcione como o esperado. É necessário 
determinar se é preciso abrir novas saídas de 
emergência ou se elas têm que ser maiores, 
por exemplo.
• As diretrizes técnicas servem como parâmetro 
e devem ser seguidas à risca. Caso seja 
necessário, faça pequenas reformas e trocas 
— como do mecanismo de abertura da porta, 
que deve acontecer para a saída —, 
adaptando o espaço.
4.5. Comunique adequadamente
o conteúdo
• Depois que a rota de fuga estiver planejada, é 
indispensável que todos saibam exatamente o 
que deve ser feito. Tudo isso começa com a 
comunicação da existência de uma rota de 
fuga, o que pode ser feito por meio de 
palestras e circulares.
• https://www.previnsa.com.br/blog/plano-de-
abandono-os-segredos-para-evitar-grandes-
tragedias/
Vamos estudar a 
NR 23 
destacando 3 
pontos.
Mãos a obra.
https://www.youtube.
com/watch?v=P2cfXVa
FhQc
Edifício Joelma 1974
https://www.youtube.com/watch?v=P2cfXVaFhQc
andre.neves@prof.sc.senac.br
www.sc.senac.br

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