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Controle DE ACIDENTES DE TRABALHO E DOENÇAS OCUPACIONAIS - Cópia

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CONTROLE DE ACIDENTES DE 
TRABALHO E DOENÇAS 
OCUPACIONAIS.
Professor: Eng. André Luis Antonowiski Neves
andre.neves@prof.sc.senac.br
O que significa “controle de 
riscos”?
• Processos internos específicos que têm o 
objetivo de evitar prejuízos causados 
pelos riscos já conhecidos e que apresentam 
diferentes impactos e probabilidades de 
acontecer.
• Para manter os funcionários e seu local de 
trabalho seguros, é importante identificar e 
avaliar os riscos através de medidas de 
controle de riscos.
• Uma vez identificados os potenciais riscos, o 
próximo passo é reduzir, mitigar e eliminar o 
risco, a fim de evitar acidentes e lesões, 
introduzindo medidas de controle de risco no 
local de trabalho.
Princípios básicos
• Os princípios básicos de controle de riscos 
ambientais no local de trabalho 
necessariamente passam pela eficácia dos três 
primeiros elementos-chave da higiene: 
antecipação, identificação/reconhecimento e 
avaliação dos riscos ambientais. Quanto 
maior confiabilidade houver nestas etapas, 
melhor será a intervenção de controle.
• Controle é um processo de concepção, 
educação, projeto e implementação de 
intervenções benéficas para o trabalhador e 
para o meio ambiente. Durante o controle são 
realizadas mudanças que visam eliminar, 
neutralizar ou reduzir condições insalubres e 
perigosas nos ambientes de trabalho.
Quais são as medidas de 
controle de riscos?
• Há diferentes medidas que podem ser 
implementadas a fim de controlar a exposição 
nos ambientes de trabalho. Algumas medidas 
são preferíveis em detrimento a outras e é 
possível desenvolver uma lista de medidas em 
ordem prioritária. Tal lista é comumente 
conhecida como uma Hierarquia de Controle 
(HOC). 
• A hierarquia pode ser desenvolvida 
considerando que os controles podem ser 
aplicados e também qual o tipo de controle é 
susceptível de ser mais eficaz.
• Há três "zonas" onde as medidas de controle 
podem ser aplicadas:
• Na origem - Fonte
• Ao longo do percurso entre a origem e o trabalhador 
- Ambiente
• No receptor - Trabalhador
• A melhor maneira de conseguir um controle 
eficiente é focando ações na fonte geradora 
do contaminante. Se isto não for conseguido 
ou não resolver o problema, deve ser feita 
uma tentativa de controlar o agente de risco 
no percurso (ambiente) entre a fonte e o 
trabalhador. As medidas de controle primária 
baseada em torno dos próprios trabalhadores 
serão utilizadas se a intervenção da fonte e na 
trajetória for insuficiente.
Controle na Fonte
• Eliminar a fonte;
• Substituir, utilizando processos e/ou materiais menos 
perigosos;
• Isolar / conter / enclausurar – cercando as fontes ou os 
trabalhadores, ou a fonte e alguns funcionários juntos em vez 
de todos os trabalhadores;
• Modificar o processo de produção;
• Incluir métodos automatizados - uso de robótica, produtos 
auxiliados com controle remoto ou computador;
• Separação - colocar a fonte em um local diferente dos 
trabalhadores;
• Ventilação local - uso de ventilação para capturar o 
contaminante na fonte, para evitar a dispersão;
Controle na trajetória –
Ambiente
• Ventilação geral - o que dilui a concentração 
de contaminantes;
• O aumento da distância entre a fonte e os 
trabalhadores, ou seja, o aumento do 
comprimento do percurso de modo que haja 
mais dispersão e diluição;
• Uso de telas e barreiras parciais.
Controle no receptor –
Trabalhador
• Controles administrativos – rotatividade de 
trabalhadores, limitando o tempo que eles 
trabalham em um local insalubre e/ou 
perigoso; sinalização do ambiente;
• Equipamento de proteção individual (EPI) -
utilizando algo que impeça o contaminante de 
afetar a segurança/saúde do trabalhador, 
mesmo que ele já tenha sido atingido pelo 
agente de risco.
As medidas de controle 
também podem ser classificadas 
da seguinte forma:
• Prevenção;
• Controles de engenharia;
• Controles por meio de procedimentos 
organizacionais;
• Equipamentos de Proteção Individual.
Combinação das Medidas de 
Controle
• Em muitos casos, será necessária a utilização 
de uma combinação de medidas para gerir 
adequadamente a exposição a um risco. Por 
exemplo, um produto químico tóxico pode ser 
substituído por outro menos perigoso 
(substituição), entretanto os procedimentos 
de segurança no trabalho (medidas 
administrativas) introduzidos e os 
equipamentos de proteção individual podem 
não ser descartados.
• Assim, na prática, é comum incluir uma série 
de medidas/barreiras - muitas vezes em 
combinação para proporcionar uma segurança 
maior. Em particular, para ambientes que 
possam ser Imediatamente Perigosos à Vida 
ou à Saúde - IPVS, é prudente e preventivo a 
adoção de várias barreiras de proteção. Pode 
ser ilustrado esquematicamente no Modelo 
do 'queijo suíço'.
• Todas estas barreiras serão apoiadas por 
metodologias de trabalho, treinamentos e 
procedimentos rigorosos de seleção, 
manutenção, limpeza e utilização dos EPI.
• Em muitos casos, uma solução de controle 
único não existe e uma solução excelente para 
um local, pode não ser eficaz em outro.
No caderno, 
vamos propor 
uma combinação 
das medidas de 
controle para risco 
químico!
Obs: Escrito e 
esboço. https://adequada.eng.br/medidas-controle-riscos/
andre.neves@prof.sc.senac.br
www.sc.senac.br

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