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Discentes: Universidade Federal do Amazonas Colegiado do Curso de Administração Disciplina IPA015 – Ciência Políticas Profa. Sandra Damasceno da Rocha Exercício 2 Nanci Viana Viana / José Sander / Rainez Souza Instruções: Esta é uma atividade objetiva referente ao conteúdo do nosso terceiro texto que trata da Teoria Política de Nicolau Maquiavel. Primeiramente, responda se a afirmação em cada item é verdadeira ou falsa. Se você julgar que é verdadeira, só responda "verdadeira", não precisa justificar sua resposta. Mas se for "falsa", você precisa justificar, apontando a motivo da afirmação sobre o autor está incorreto. A atividade pode ser feita em até 3 pessoas e anexada no Google sala de aula. 1. (V) A grande questão que norteia a obra do Maquiavel é a seguinte: como fazer reinar os bons princípios morais dentro das instituições do Estado? Como instaurar um Estado ético e fortalecido? 2. (V) Maquiavel é conhecido pelo seu realismo político: a ênfase recai na verità efettuale — a verdade efetiva das coisas. Esta é sua regra metodológica: ver e examinar a realidade tal como ela é e não como se gostaria que ela fosse. A sua contribuição para a Teoria Política começa pela substituição do reino do dever ser, que marcara a filosofia anterior, pelo reino do ser, da realidade. 3. (V) O poder político nasce da própria "malignidade" que é intrínseca à natureza humana. Além disso, o poder do Estado aparece como a única possibilidade de enfrentar o conflito entre os homens, ainda que qualquer forma de "domesticação" seja precária e transitória. 4. (V) Para Maquiavel, a moral política distingue-se da moral privada, uma vez que a ação política deve ser julgada a partir das circunstâncias vividas e tendo em vista os resultados alcançados na busca do bem comum. 5. (F) Juntamente com a fortuna, o Príncipe deve possuir a virtù, originária da força física e domínio bélico sobre a população, como um leão que amedronta os lobos, somente ela é capaz de conquistar e fazer com que ela se mantenha no poder. A Virtù é a habilidade do príncipe para ser flexível às circunstâncias, mudar a situação para adiquirir e controlar a Fortuna. O príncipe que vive despreparado apenas em função da Fortuna apenas atrairia desonra e fracasso, pois tem muita dificuldade de permanecer no poder. Portanto, Maquiavel garante que o príncipe pode superar a instabilidade da fortuna e assim conservar seu Estado apenas por meio da “Virtú”. A força explica a base do poder, porém é a posse de virtù a chave por excelência do sucesso do príncipe. O agir virtuoso é um agir como homem e como animal. Resulta de uma astuciosa combinação da virilidade e da natureza animal. O príncipe, portanto, deve lutar como homem, como uma raposa (para reconhecer as armadilhas) e como um leão (para assustar os lobos). O importante é a vitória das dificuldades e a manutenção do Estado. 6. (V) A política nessa nova visão de Maquiavel analisa as ações não mais em função de uma hierarquia de valores dada a priori, mas sim em vista das consequências, dos resultados da ação política. 7. (V) Para Maquiavel há vícios que são virtudes, se tal for indispensável para salvar o Estado. Os ditames da moralidade convencional podem significar o fracasso de um Estado. 8. (F) Fortuna, no sentido incorporado por Maquiavel, significa acúmulo de bens, riqueza. Sua origem é a deusa romana Fortuna, que representa a abundância material. Para agir bem, o príncipe não deve deixar de possuir os bens materiais necessários para a conquista do Estado. De nada adiantaria ser virtuoso, se o príncipe não acumular as condições financeiras propícias para formar um Estado poderoso. As riquezas materiais não são suficiente para se manter no poder, pois ate mesmo os herdeiros do trono podem perde-lo, é preciso que o príncipe tenha Virtú para alcançar a fortuna, onde estão os benefícios adquiridos pela deusa Fortuna, mas para isso é necessário que ele tenha inquestionável coragem para agradar a deusa e assim adquirir seus “presentes” que são: a honra, riqueza, glória e poder. 9. (V) “Teseu não teria podido revelar suas virtudes se não tivesse encontrado os atenienses dispersos. Tais oportunidades, portanto, tornaram felizes a esses homens; e foram as suas virtudes que lhes deram o conhecimento daquelas oportunidades. Graças a isso, a sua pátria se honrou e se tornou feliz” (MAQUIAVEL, 1980, pg. 13). Esse trecho aponta muito claramente como Maquiavel entende o conceito de ética e felicidade na sua filosofia política. 10. (V) Com o distanciamento da política normativa dos gregos e a secularização da política, cabe ao próprio governante estabelecer caminhos das suas ações a partir das necessidades de cada contexto político. Discentes: Exercício 2 Instruções:
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