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Resumo - Nicolau Maquiavel

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Página 1 
– A política na época de Maquiavel 
– Origem dos conflitos 
Página 2 
– A ética antes de Maquiavel 
Página 3 
– Maquiavel 
o A política – Categoria Autônoma 
Página 4 
– O Realismo 
– A moral 
– A corrupção 
– A atividade Política 
 
 
 
Se não puder fazer TUDO, faça tudo que puder 
 
Anotações:
1 
 
 
• As fronteiras entre a ética e a 
política: 
• A posição de Maquiavel. obra, “O 
Príncipe.” 
A Política Na Época De 
Maquiavel 
• Na Itália do Renascimento reina 
grande confusão. A tirania impera em 
pequenos principados, governados 
despoticamente por casas reinantes 
sem tradição dinástica ou de direitos 
contestáveis. 
• A ilegitimidade do poder gera 
situações de crise instabilidade 
permanente, onde somente o cálculo 
político, a astúcia e a ação rápida e 
fulminante contra os adversários são 
capazes de manter o príncipe. 
Esmagar ou reduzir à impotência a 
oposição interna, atemorizar os súditos 
para evitar a subversão e realizar 
alianças com outros principados 
constituem o eixo da administração. 
Como o poder se funda exclusivamente 
em atos de força, é previsível e natural 
que pela força seja deslocado, deste 
para aquele senhor. 
 
 
 Nem a religião nem a tradição, 
nem a vontade popular legitimaram e 
ele tem de contar exclusivamente com 
sua energia criadora. A ausência de um 
*Boca para dentro 
Estado central e a extrema 
multipolarização do poder criam um 
vazio, que as mais fortes 
individualidades têm capacidade para 
ocupar. 
 
Origem Dos Conflitos 
Na política. Onde o homem mostra sua 
verdadeira face quando mostra seus 
desejos: não ser oprimido, nem 
governado. Daí, segundo Maquiavel, os 
conflitos sociais. 
 A teoria política de Maquiavel 
tem como pressuposto o aspecto 
maligno do homem: o mal na política. 
 O maquiavelismo é o efeito da 
obra de Maquiavel: a imoralidade na 
política. O maquiavelismo é uma 
sombra que recaiu sobre o pensador 
italiano (uma crítica ao pensamento do 
autor). 
2 
 
A Ética antes De 
Maquiavel 
Seja na espera privada, na família, no 
lar, seja na espera pública, na cidade, o 
termo ethos está ligado à dimensão 
prática da vida: a maneira de 
compreender e organizar a conduta. 
 Em sua origem na cultura grega, a 
ética está comprometida com a 
delimitação específica da realidade 
humana e com a posição singular do 
homem no conjunto dos seres. A 
tomada de consciência do ethos é a 
apreensão por parte do homem de sua 
diferença como ser moral. 
A partir de Sócrates (470 a.C-399 a.C.), 
a filosofia passa a se ocupar de 
problemas relativos ao valor da vida, ou 
seja, das virtudes. O primeiro a organizar 
essas questões é Aristóteles. 
 
 Em sua obra destacam-se os 
estudos da relação entre aética 
individual e a social e entre a vida 
teórica e a prática. 
 A justiça, a amizade e os valores 
morais derivam dos costumes e servem 
para promover a ordem política. A 
sabedoria e a prudência estão 
vinculadas à inteligência ou à razão. 
Na Idade Média predomina a ética 
cristã, impregnada de valores religiosos 
e baseada no amor ao próximo, que 
incorpora as noções gregas de que a 
felicidade é um objetivo do homem e a 
prática do bem, um meio de atingi-la. 
 
 Para os filósofos cristãos, a 
natureza humana tem destino 
predeterminado e Deus é o princípio da 
felicidade e da virtude. Os critérios de 
bem e mal estão vinculados à fé e à 
esperança de vida após a morte. 
 O século XVI é marcado por 
diversos movimentos de ruptura no 
cristianismo, que provocam o 
aparecimento de novas igrejas, cada 
uma reclamando para si a 
interpretação mais correta da palavra 
divina. 
 Não admira que este período seja 
marcado numerosos e sangrentos 
conflitos religiosos. O resultado global foi 
o aumento da descrença, o 
desenvolvimento do ateísmo. 
 
É em resultado destes e muitos outros 
fatores, que assistimos ao longo de toda 
a Idade Moderna ao desenvolvimento 
do individualismo e a afirmação da 
razão humana. 
3 
 
 O grande sinal desta mudança foi 
a multiplicação das teorias éticas, 
muitas das quais em contradição com 
os fundamentos do próprio cristianismo. 
O cristianismo pretende elevar o ser 
humano de uma ordem terrestre para 
uma ordem sobrenatural, na qual possa 
viver uma vida plena, feliz, e verdadeira, 
sem as imperfeições, as desigualdades 
e injustiças terrenas. Propondo a 
solução de graves problemas do mundo 
num mais além, o cristianismo introduz 
uma ideia de uma enorme riqueza 
moral: a da igualdade dos seres 
humanos. 
 Todos os seres humanos sem 
distinção – escravos e livres, cultos e 
ignorantes são iguais diante de Deus e 
são chamados a alcançar a perfeição 
e a justiça num mundo sobrenatural. 
“É portanto necessário, para um príncipe 
que deseja conservar o poder, aprender a 
não ser bom e a usar disso, ou não usar, 
segundo a necessidade.” 
A obra de Maquiavel tem sido 
reavaliada devido a sua importância 
enquanto análise do poder como um 
fato político, independente de questões 
morais, e levando-se em conta como 
critério decisivo sua eficácia. 
 Portanto, qualquer julgamento 
ético sobre o autor tem que levar em 
conta o seu contexto histórico e o seu 
objetivo ao escrever sua obra. 
“Deveis saber, portanto, que existem 
duas formas de se combater: uma, 
pelas leis, outra, pela força. A primeira é 
própria do homem; a segunda, dos 
animais. 
[...] Ao príncipe torna-se necessário, porém, 
saber empregar convenientemente o 
animal e o homem. [...] Sendo, portanto, um 
príncipe obrigado a bem servir-se da 
natureza da besta, deve dela tirar as 
qualidades da raposa e do leão, pois este 
não tem defesa alguma contra os laços, e a 
raposa, contra os lobos. Precisa, pois, ser 
raposa para conhecer os laços e leão para 
aterrorizar os lobos. Os que se fizerem 
unicamente de leões não serão bem 
sucedidos. 
 Por isso, um príncipe prudente não 
pode nem deve guardar a palavra 
dada quando isso se lhe torne 
prejudicial e quando as causas que o 
determinaram cessem de existir”. 
(MAQUIAVEL, O Príncipe. Cap. XVIII.) 
Maquiavel 
(1469 – 1527) 
Autor de um dos clássicos da 
teoria política, O Príncipe (1513/1532). 
Nesta obra desenvolve uma análise 
histórica de diferentes situações em que 
os governantes se apossaram do poder 
ou o perderam, separando 
radicalmente a política da moral - pois 
afirma que o governante deve “ser 
implacável em seu objetivo de exercer 
o poder, e este exercício eficaz do 
poder justifica a si mesmo.” 
A política – categoria 
autônoma 
A obra de Maquiavel alcança notória 
expressão por reavaliar as relações 
entre ética e política, pois ele 
estabelece a autonomia da política, 
negando a anterioridade das questões 
morais na avaliação da ação política. 
• A LÓGICA DO PODER: O universo 
político é uma guerra. A boa 
ação política consiste em manter 
o poder e atingir os fins almejados, 
não importa como. “os fins 
justificam os meios”. 
4 
 
 
 
O Realismo 
• O REALISMO POLÍTICO: o 
governante deverá agir sempre 
utilizando-se da força e da 
fortuna (oportunidade). 
 “O Príncipe virtuoso será aquele 
que aproveitar a situação para realizar 
as mudanças necessárias e assim 
alcançar seus objetivos.” 
 
A Moral 
A moral apoia-se na concepção do 
bem e do mal, da justiça e da injustiça, 
que preexistem e transcendem a 
autoridade do Estado, cuja 
organização político-jurídica não deve 
contradizer ou violar as formas éticas 
fundamentais, implícitas no direito 
natural. 
 
 
A corrupção 
Analisa os riscos da corrupção, 
reconhecendo na lei um instrumento 
eficaz para forçar as pessoas a 
respeitarem o bem comum. 
 Defende a proposta de um 
governo misto: governantes e povo 
governam em conjunto o Estado e 
podem controlar-se facilmente e 
mutuamente. 
 
A Atividade Política 
Considera o conflito um fenômeno 
inerenteà atividade política já que esta 
se faz justamente a partir da 
conciliação de interesses divergentes. 
 Para fazer política é preciso 
compreender o sistema de forças 
existente de fato e calcular a alteração 
do equilíbrio provocada pela 
interferência de sua própria ação nesse 
sistema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Sempre parece ser impossível até ser 
feito.” 
BONS ESTUDOS”

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