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Revista de Divulgação Científica AICA 2021 166 IMPACTO DOS ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO NO BEM-ESTAR DA PESSOA IDOSA Daniela Medeiros Couto * danielamc1998@gmail.com Teresa Medeiros** m.tp.medeiros@uac.pt Resumo O presente artigo visa explorar de que forma é que a companhia dos animais de estimação pode ter influência na promoção do bem-estar e na vida da pessoa idosa. Em termos de metodologia optou-se por uma abordagem de revisão da literatura, recorrendo às bases de pesquisa B-On e Scholar Google, através da pesquisa das palavras: Envelhecimento, Animais de Estimação, Pessoa Idosa, Bem-Estar. Quanto a alguns resultados, verificou-se que os animais de estimação parecem ter influência na vida da pessoa idosa, tanto ao nível físico através de melhorias na funcionalidade (e.g. exercício físico), como ao nível psicológico (e.g. aumento da autoestima, criação de significado/valor na vida), contribuindo para a promoção de bem-estar e aumento da qualidade de vida na população geriátrica. No tocante às conclusões apurou-se que os animais de estimação contribuem para que os idosos tenham um envelhecimento mais saudável, sendo de grande importância incluir, possivelmente, a companhia de um animal de estimação como parte da conceção de um plano para um envelhecimento bem-sucedido. Palavras-chave: animais de estimação, bem-estar, pessoa idosa. Abstract This article aims to explore how the company of pets can influence the promotion of well-being in the elderly person's life. In terms of methodology, we chose a literature review approach was chosen, using the B-On and Scholar Google search engines, by searching for the words: Aging, Pets, Older Person, Well-Being. As for some results, it was found that pets seem to have an influence on the life of the elderly, both at the physical level through improvements in functionality (e.g. physical exercise) and at the psychological level (e.g., physical exercise), and at the psychological level (e.g., increased self-esteem, creation of meaning/value in life), contributing to the promotion of well-being and increased quality of life in the geriatric population Regarding the conclusions, it was found that pets contribute to the elderly having a healthier aging process, and it is of great importance to include, possibly, the company of a pet as part of the design of a plan for a healthy aging process successful. Keywords: pets, welfare, elderly person. * Universidade dos Açores. ** Professora Catedrática e investigadora na Universidade dos Açores. mailto:danielamc1998@gmail.com mailto:m.tp.medeiros@uac.pt Revista de Divulgação Científica AICA 2021 167 1. Envelhecimento O envelhecimento populacional tem vindo a crescer consideravelmente a nível mundial ao longo dos anos (Blessman & Gonçalves, 2015; Medeiros, 2016; Rodrigues, 2018) e Portugal, não sendo exceção à regra (Ribeiro, 2015) é considerado o 4º país da União Europeia com maior número de pessoas idosas (Direção-Geral de Saúde [DGS], 2017). O Instituto Nacional de Estatística estimou que em 2016-2018 a esperança média de vida para a população seria de 80.80 anos, prevendo um aumento de pessoas idosas de 2.1 para 2.8 milhões entre o ano 2015 e 2080 (Instituto Nacional de Estatística [INE], 2017). O envelhecimento humano é um processo dinâmico e bio sociocultural que ocorre de forma progressiva, sendo transversal a todos os indivíduos (Blessman & Gonçalves, 2015; Fechine & Trompieri, 2012; Lopes, 2010; Moniz, 2016; Antunes, 2015). Este período tende a ser associado a três dimensões: idade biológica (i.e. envelhecimento do organismo e declínio na funcionalidade dos indivíduos); idade social (i.e. envelhecimento influenciado pelas relações interpessoais e meio ambiente); idade psicológica (i.e. envelhecimento influenciado pela forma como os indivíduos reagem às mudanças do meio (e.g. memória, inteligência) (Azevedo, 2015; Medeiros, 2013; Moniz, 2016). Envelhecer acarreta um conjunto de perdas e mudanças psicológicas (e.g. imagem corporal negativa), sociais (e.g. diminuição das interações sociais) e fisiológicas (e.g. agilidade, força, saúde) que afetam a funcionalidade do indivíduo, a sua capacidade de adaptação ao meio-ambiente, bem como a capacidade de realização de Atividades de Vida Diária [AVD] (Borges, 2014; Couto, 2021; Lopes, 2010; Ribeira, 2016; Tomas-Aragones & Marron, 2014). Sabe-se que o envelhecimento é influenciado por fatores intrínsecos (e.g., genéticos, hereditários), fatores extrínsecos (e.g. estilo de vida, sociedade, etc.) (Moniz, 2016) e tem um carácter subjetivo, ou seja, as pessoas idosas não envelhecem todas da mesma forma (Lopes, 2010). Apesar de algumas perdas serem comuns no envelhecimento, estas tendem a variar de indivíduo para indivíduo, logo é possível que indivíduos em idade avançada (e.g., com idade superior a 80 anos) possam ter uma melhor funcionalidade do que alguns adultos emergentes (Organização Mundial da Saúde, [OMS], 2015). Atualmente, no século XXI, o envelhecimento tende a ser sobrevalorizado, de forma negativa, como sendo uma etapa da vida marcada pela diminuição das capacidades, aumento da vulnerabilidade e dependência do indivíduo, decadência física e falta de envolvimento na comunidade (Couto, 2021; Fechine & Trompieri, 2012; Tomas-Aragones & Marron, 2014). Apesar desta conotação negativa, é um período do desenvolvimento humano que também acarreta alguns Revista de Divulgação Científica AICA 2021 168 ganhos, sobretudo a partir da abordagem de Baltes, Reese, e Lipsitt, (1980) 37 , sendo geralmente vinculado à sabedoria, ao bom-senso, à experiência de vida, à serenidade e maior maturidade dos indivíduos (Fechine & Trompieri, 2012; Lopes, 2010). Para que os indivíduos possam envelhecer bem, é necessário que haja uma planificação prévia do envelhecimento assente na manutenção da autonomia e independência (World Health Organization, [WHO], 2005) 2. Envelhecimento Ativo e Saudável O envelhecimento ativo envolve essencialmente, a promoção da saúde, os fatores ambientais e pessoais, o conceito de bem-estar, a manutenção do funcionamento motor e cognitivo (Cabral & Ferreira, 2014), a autonomia e independência, a capacidade de tomada de decisão, uma expetativa de vida saudável e as habilidades sociais, emocionais e motivacionais do indivíduo (Ribeiro, 2015). Tomás (2016, p. 121) caracteriza o envelhecimento ativo como a adoção de um conjunto de atividades que visam a vitalidade, a integração e a prevenção da passividade, percecionando-o como “(...) um ideário de vida para os países onde a centrifugação ativa constitui uma realidade premente e o sedentarismo uma ameaça ao bem-estar individual e coletivo”). O envelhecimento ativo contribui para o aumento da esperança média de vida e a qualidade de vida dos indivíduos (Ferreira et al., 2017). Ribeiro e Paúl (2011) enunciam quatro conceitos-chave do envelhecimento ativo: 1) autonomia e capacidade de decisão; 2) independência na realização das AVD’s; 3) esperança de vida saudável; e 4) qualidade de vida (e.g. saúde física psicológica, relações interpessoais). Segundo a Organização Mundial de Saúde, o envelhecimento ativo é um processo que visa a melhoria da qualidade de vida e o aumento da expetativa de vida saudável, através da potencialização dos serviços de saúde, da participação, envolvimento e segurança do indivíduo na comunidade (WHO, 2005). Para tal, a sociedade necessita de criar soluções de forma multidisciplinar (e.g., igualdade e inclusão do indivíduo na sociedade, criação de serviços seguros e de qualidade, possibilitar a prática de exercício físico, a estimulação cognitiva e a promoção de comportamentos positivistas, etc.), com o objetivo de melhorar a qualidade de vida, a saúde e o bem-estar psicológico do indivíduo (Mari et al., 2016; Medeiros, 2016; Rodrigues, 2018). Estas soluções surgemde políticas públicas que procuram, através de estratégias, desenvolver um envelhecimento ativo com o objetivo de aumentar a longevidade (Antunes & Abreu, 2017). Para que a pessoa idosa envelheça ativamente é crucial que se envolva em questões do foro social, cultural, económico, civil e espiritual que a permitam potencializar o seu bem-estar físico, mental e social ao longo da vida (WHO, 2005). A pessoa idosa deve integrar-se na sociedade através 37 Abordagem de desenvolvimento coextensivo à duração da vida “lifespan”. Revista de Divulgação Científica AICA 2021 169 da participação em atividades ligadas ao emprego, religião, educação, artes, entre outras). A título de exemplo apresenta-se o Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida (PALV) – atual Academia Sénior – destinado/a a estudantes seniores da Universidade dos Açores, considerando-se uma excelente fonte para a integração e melhoria das relações sociais (e.g., convívio entre pares), da saúde (e.g., aumento do bem-estar físico e psicológico) e da qualidade de vida da pessoa idosa (Ribeiro & Medeiros, 2016). O envelhecimento é saudável quando percecionado pela própria pessoa idosa como sinónimo de adoção de comportamentos saudáveis, de ter uma rede de apoio social, ter saúde, manter-se ativo, ser independente, autónomo e ter sentimentos positivos (Valer et al., 2015). Este envelhecimento é possível através de uma preparação ponderada, prévia e feita ao longo de todo o ciclo vital, mediante uma adequação das experiências do indivíduo (OMS, 2015; Antunes, 2015) e da adaptação de políticas públicas, com o intuito de melhorar as condições de vida da pessoa idosa (Assis & Parra, 2014; Pereira et al., 2016). Por exemplo, a inclusão do tema do envelhecimento na educação dos indivíduos é uma estratégia de prevenção que visa diminuir os comportamentos de risco, através da promoção de estilos de vida saudável, aumentando a qualidade de vida, bem-estar, satisfação e autorrealização pessoal (Assis & Parra, 2014; Antunes, 2015; Ribeiro, 2012; Medeiros, & Melo, 2015; Pereira et al., 2016). 3. Animais de estimação e os seus benefícios no bem-estar da pessoa idosa O século XVII foi uma época fundamental na cultura-ocidental, uma vez que os animais adquiriram um papel na socialização, e em meados do século XX começaram a ser considerados como parte integrante do bem-estar na saúde do ser humano (Rocha, 2016). A relação humano- animal é caracterizada pela existência de um laço de vinculação entre o animal e o seu dono, vinda da prestação de cuidados e proteção, sendo comparada, por Fernandes (2018), à Teoria da Vinculação (Attachment Theory) de Bowlby (1969). Segundo esta teoria estabelece-se um vínculo emocional muito estreito entre o bebé e a figura de vinculação – a mãe, garante do desenvolvimento socio emocional saudável da criança, o que irá determinar os padrões de vinculação ao longo da vida. O bem-estar está associado a um conjunto de dimensões heterogéneas ligadas à satisfação das necessidades básicas, ao nível de vida socioeconómico e cultural e ao estado de saúde do indivíduo (Antunes, 2015). O bem-estar envolve a capacidade de os indivíduos vivenciarem de forma positiva os acontecimentos do seu quotidiano, avaliando a qualidade de vida de forma subjetiva (Giacomoni, 2004). No entanto, é muito comum que em idade avançada os indivíduos experienciem níveis de Revista de Divulgação Científica AICA 2021 170 bem-estar baixos associados a sentimentos de solidão e abandono (Paço, 2016), com sentimentos depressivos. A solidão advém, muitas vezes, de situações ligadas ao luto e perda de entes queridos, sendo as pessoas idosas confrontadas com uma nova realidade e com a necessidade de adaptação à mesma, o que gera muitas dificuldades (Lopes, 2015). O bem-estar subjetivo está relacionado com a busca do suporte social, de forma a evitar o isolamento e a falta de esperança (Ribeiro et al., 2017). A pessoa idosa, ao deparar-se com inúmeras perdas ao longo da vida (e.g. falecimentos, afastamento, separação ou perda de intimidade com os entes queridos), sente uma diminuição na sua rede de suporte social, o que leva à necessidade de desenvolver interações sociais alternativas que ajudem a melhorar a sua saúde e bem-estar (Costa et al., 2009), mas nem todos conseguem. As estratégias de coping são entendidas como meios que os indivíduos adotam para lidar com adversidades da vida (Silva et al., 2020). As estratégias de coping revelam-se fundamentais no processo do luto, uma vez que permitem à pessoa idosa superar a perda significativa e caminhar em direção a novas formas de viver (Gonçalves & Bittar, 2016). Segundo Rocha (2016), os animais de estimação podem surgir como estratégias de coping relativamente a situações de falecimento, pois geram sensação de conforto, sentido de responsabilidade e intimidade. São considerados animais de estimação aqueles que têm como finalidade fazer companhia aos indivíduos (Rocha, 2016). Os animais de estimação fazem parte “(...) das habitações dos seus donos, têm um nome e participam das rotinas familiares, gerando benefícios através das relações afetivas que estabelecem com os mesmos.” (Rocha, 2016 p. 25). Cães, gatos, peixes, aves, pequenos roedores, cobras e répteis são considerados as principais espécies de animais de estimação (Rocha, 2016), sendo que os animais de companhia mais comum são o gato, o cão, o papagaio e o pássaro (Costa Chaves, 2006; Costa et al., 2009). A interação com os animais de estimação desenvolve no ser humano sentimentos de companheirismo, responsabilidade, felicidade e motivação, sendo uma mais-valia para a saúde física e mental (Fernandes, 2018; Giumelli & Santos, 2016). Lousana e Accetturi (sd) relatam que os indivíduos que usufruem da companhia de animais de estimação apresentam menores níveis de insatisfação face ao seu estado físico, emocional e social. Os animais de estimação chegam a ser considerados membros integrantes da família (Costa et al., 2009; Fernandes, 2018); têm um impacto positivo na vida da pessoa idosa, sendo vistos como uma fonte de apoio psicossocial; desencadeiam sentimentos de bem-estar e felicidade; aumentam a quantidade de interações sociais; diminuem sentimentos de solidão; e fomentam as práticas de exercício físico, preservando as capacidades motoras do indivíduo (Cherniack & Cherniack, 2014; Fernandes, 2018; Lousana & Accetturi, sd; Revista de Divulgação Científica AICA 2021 171 Rocha, 2016). Os animais de estimação contribuem, desta forma, para a promoção de um envelhecimento bem-sucedido (Mueller et al., 2018) e asseguram uma relação livre de julgamentos e rejeição social, o que contribui para a salvaguarda e aumento da autoestima da pessoa idosa (Fernandes, 2018). Por outro lado, a convivência com animais de estimação pode trazer alguns inconvenientes para a pessoa idosa, sendo eles: os custos, potenciais fobias, aparecimento de alergias e possíveis mordidas (Costa et al., 2009). Podem ainda promover níveis de sofrimento acentuados na pessoa idosa, em caso de doença ou morte do animal, podendo assemelhar-se à perda de um ente querido, originando potenciais estados depressivos (Rocha, 2016; Fernandes, 2018). Apesar dos inconvenientes descritos, a convivência com um animal de estimação não deixa de trazer benefícios para a saúde física e bem-estar psicológico, aumentando a qualidade de vida da pessoa idosa (Rocha, 2016). 4. Considerações finais Ao longo deste estudo percebeu-se que, apesar de todos os avanços científicos, o conceito de envelhecimento continua a estar envolto de complexidade. Porém, verificou-se um consenso relativamente à importância dada ao envelhecimento ativo e saudável, sendo estes promovidos através da valorização das práticas de estilos de vida saudáveis, da promoção da saúdee do bem-estar e da participação social. Os animais de estimação têm um papel fundamental na vida e no bem-estar da pessoa idosa, visto que podem ajudar a promover estilos de vida saudáveis, contribuindo para que a pessoa idosa possa envelhecer de forma mais ativa. A presença de um animal de estimação na vida de uma pessoa idosa pode permitir que este tenha uma oportunidade de otimizar a sua rede de apoio social, através da influência que estes têm no aumento da socialização (e.g., levar o animal a passear pode potenciar novas interações sociais), na responsabilidade de alimentar e de mimar e dar afeto e, ainda, na obrigação de levar o animal a sair, contribuindo para aumentar a caminhada da pessoa idosa e estreitar o contacto com o ambiente. A companhia de um animal de estimação pode aumentar o sentido de responsabilidade, funcionalidade e utilidade, através da prestação de cuidados ao animal, a promoção da autoestima, a promoção de sentimentos de felicidade. Os animais de estimação podem surgir também como estratégias de coping para a pessoa idosa. Tendo em conta que o envelhecimento é marcado por várias perdas, os animais de estimação podem agir neste sentido (e.g., preencher o lugar de um ente querido) sendo responsáveis pelo alívio da dor psíquica advinda destas perdas. Revista de Divulgação Científica AICA 2021 172 Considera-se assim que a companhia de um animal de estimação deve ser vista como uma alternativa benéfica e parte da conceção de um plano para um envelhecimento bem-sucedido. As principais limitações deste artigo assentam na reduzida quantidade de artigos científicos sobre esta temática, tendo sido necessário recorrer a literatura mais antiga. Sugerem-se estudo futuros que foquem a relação entre a pessoa idosa e os animais de estimação, especificando quais os principais animais de estimação que trazem vantagens e desvantagens para o bem-estar da pessoa idosa. Seria de igual modo interessante, estudar a importância que os animais de estimação têm na vida da pessoa idosa durante a pandemia COVID- 19. 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