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TCC FAVENI[Formatado]

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GRUPO EDUCACIONAL FAVENI
FARMÁCIA CLÍNICA DIRECIONADA A PRESCRIÇÃO FARMACÊUTICA
ARNÓBIO BARROS SANTOS
A EFICÁCIA DO CANABIDIOL NO TRATAMENTO DE CONVULSÕES E DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
JUAZEIRO DO NORTE - CE
2020
15
A EFICÁCIA DO CANABIDIOL OBTIDO DA CANNABIS SATIVA NO TRATAMENTO DE CONVULSÕES E DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Arnóbio Barros Santos[footnoteRef:1] [1: santosarnobio2012@gmail.com] 
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).
RESUMO - Este trabalho é uma revisão sistemática com o objetivo de estudar a eficácia do canabidiol no tratamento de convulsões epiléticas e demais doenças do sistema nervoso central. O meio adotado foi uma pesquisa exploratória de aspecto qualitativo, realizada por meio de busca ativa nas bases de dados do PUBMED, LILACS, SCIELO e em sites oficiais como ANVISA, Liga Brasileira de Epilepsia entre outros, abordando epilepsia, canabidiol e convulsões. Os resultados mostraram que, dos artigos selecionados, todos concordam que o canabidiol possui ação anticonvulsivante na epilepsia. Porém, houve discordância entre eles quanto aos mecanismos de ação e segurança no uso. Destes, alguns explicam suas propriedades agonistas nos receptores 5-HT1A e apontam o CBD como elemento ativador do receptor vanilóide tipo 1 (TRPV1). Porém, a maioria das obras expressa a necessidade elucidar o seu funcionamento no organismo. A conclusão foi que as propriedades terapêuticas do CBD merecem atenção especial, devendo ser realizadas mais pesquisas para: ampliar o conhecimento sobre essa substância, identificar sua janela terapêutica e conhecer melhor seu mecanismo de ação no tratamento de doenças neurológicas. Isso irá gerar maior segurança de administração do fármaco para pacientes e prescritores.
Palavras-chave: Canabidiol; Canabinoides; Usos terapêuticos; Epilepsia; Convulsão 
INTRODUÇÃO
Este estudo é Uma revisão de literatura com objetivo de evidenciar a ampla aplicabilidade do canabidiol (CBD) no tratamento de convulsões, epilepsia e demais doenças do sistema nervoso central. Sua relevância está em sua produção após a aprovação do uso do CBD e do tetraidrocanabidiol (THC) em território brasileiro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), diferente de outras revisões. Dessa forma, este trabalho teve a sua disposição um maior número de pesquisas produzidas nos últimos anos como fonte de dados.
As doenças do sistema nervoso (como o Acidente Vascular Encefálico, Epilepsia, Doença de Parkinson, Doença de Alzheimer) são alvo de terapias complexas que envolvem medicações com variados efeitos adversos e, por isso, a indústria farmacêutica está sempre à procura de novas substâncias e medicamentos mais efetivos e menos agressivos ao organismo do paciente. (PASSOS et al., 2009)
Com esse intuito, a ciência tem voltado suas atenções para vegetais com efeitos farmacológicos comprovados, mas que, até então, estavam marginalizados das pesquisas centrais como o caso da Cannabis sativa. Esta espécie, conhecida há mais de 4.000 anos e trazida para o Brasil no final do século XVIII para a produção de fibras, já era utilizada na época pelos escravos como hipnótico (WILKINSON et al.,2003).
A Cannabis sativa possui mais de 80 componentes com efeitos muito úteis em tratamentos neurológicos, como o canabidiol e tetraidrocanabidiol. (DE MELO et al., 2012). Estes dois compostos canabinóides compõem cerca de sessenta por cento dos princípios ativos presentes na planta. (SCHIER et al., 2012)
Estudos prospectivos, de Coorte e intervencionais comprovam que o canabidiol gera menor número convulsões e maior conforto para pacientes epiléticos, pois possibilita um sono mais prolongado e eficaz, além de ser um composto sem efeito psicotrópico. (BRUCKI et al.,2015) Porém o seu modo de ação é pouco conhecido e a segurança por período prolongado, ainda não se faz uma certeza, pois sua farmacocinética ainda não é totalmente compreendida. (CRIPPA et al., 2010) Com o avanço das pesquisas vêm sendo descobertas outras ações terapêuticas do já referido composto, gerando um aumento do interesse da comunidade científica. Isso estimulou a autorização para uso do fármaco em alguns países.
No ano de 2013, a Food and Drug Administration (FDA) aprovou, nos Estados Unidos, o uso terapêutico do cannabidiol em pesquisas para tratamento de epilepsias refratárias em crianças que não regiram aos tratamentos convencionais. Um grupo da University of California e outro da New York University School of Medicine receberam autorização para iniciar suas pesquisas. (FDA 2016)
Estudos têm se tornado mais frequentes gerando medicamentos que vêm sendo produzidos a partir de tais compostos, e alguns produtos da Cannabis já fazem parte do tratamento de doenças neurodegenerativas como Parkinson e epilepsia. (PASSOS et al., 2009)
Nacionalmente, a aprovação norte-americana e êxito de alguns estudos influenciaram na autorização do uso medicinal e industrialização de medicamentos a base de CBD e THC pela ANVISA. (ANVISA, 2015) Este poderá ser o início de futuras pesquisas sobre outros canabinóides, ainda não analisados em suas propriedades e potenciais efeitos terapêuticos.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
A epilepsia é um problema de saúde que estigmatiza não só o doente, bem como os cuidadores, os familiares e demais pessoas pertencentes ao seu ciclo de convívio. Convulsões são desesperadoras para quem assiste o paciente devido a todos os incômodos de tais eventos. Apesar disso, poucos estudos aprofundados foram feitos no Brasil sobre o assunto.
2.1 Epidemiologia
Segundo NETO e MARCHETTI (2005), apesar de serem escassas as pesquisas sobre a prevalência de epilepsia e não haver estudos publicados sobre sua incidência em território brasileiro, mundialmente, a porcentagem de acometidos pela epilepsia fica entre 0,4 a 1%. No Brasil, esta faixa fica em torno de 1%, o que consiste em um número considerável de pessoas com este problema de saúde, mostrando a relevância de uma análise mais aprofundada sobre a epilepsia.
2.2 Definição de epilepsia
A epilepsia caracteriza-se por ser uma doença neurológica crônica, geralmente progressiva, gerando alterações cognitivas, de acordo com a frequência e gravidade dos eventos críticos, que são chamados de crises convulsivas. (ASPESI:2016) Quanto mais repetidas as convulsões, mais grave será o prognóstico do paciente.
Uma crise convulsiva é uma descarga elétrica cerebral desorganizada, levando a uma alteração de toda atividade do cérebro. Pode ocasionar alteração comportamental, na qual o acometido pode se expressar de maneira não lógica, produzir movimentos desordenados de membros, ou até mesmo gerar total inconsciência. (ROSA 1997) Gera assim um esgotamento físico e mental do acometido e também das pessoas que o assistem.
Para Castro (2010), a convulsão caracteriza-se como uma alteração temporária e reversível no funcionamento do cérebro. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. A crise será chamada parcial se ficarem restritos ao local de origem e, se envolverem os dois hemisférios cerebrais, chama-se de generalizada. Disto conclui-se que apesar de ser um evento passageiro, a convulsão pode gerar problemas não diretamente ligados a sua ação neuronal, como a obstrução das vias aéreas ouaté fraturas devido à quedas.
Segundo Maranhão (2011), na crise generalizada mais extensa, o doente passa pela fase tônica e fase clônica (movimentos tônico-clônicos) várias vezes e há perda da consciência. Na fase tônica, os movimentos são violentos, rítmicos e involuntários. Pode sair espuma pela boca e apresentar incontinência urinária. Estes movimentos ficam mais suaves e espaçados no final da crise. Já na fase clônica, os olhos ficam virados para a zona superior, todos os músculos ficam contraídos e os braços dobrados. As convulsões são limitadas a uma área do corpo numa crise parcial simples, mas podem alcançar outras áreas, sem haver perda da consciência. Percebe-se assim que se houver extensão das contrações, há risco de crise generalizada quando ocorrem alucinações ou perda do senso crítico.
Todos os conceitos apresentados ilustram, em conjunto, a problemática do tratamento das convulsões e apontam para a limitação da ação terapêutica dos medicamentos tradicionais utilizados para este fim.
Durante a crise convulsiva, o paciente pode apresentar várias alterações no organismo, dependendo da zona cerebral onde ocorreu a descarga elétrica anormal. As principais alterações são: agitação psicomotora; olhar ausente; olhos podem ficar fixos na parte superior ou lateral; perda da consciência; aumento da produção de saliva (sialorréia); espasmos musculares; encerramento da boca com muita força; falta de controle sobre os esfíncteres (urina e/ou fezes). (YAKUBIAN 2001)
Porém, nem toda crise convulsiva é característica de epilepsia, sendo esta caracterizada quando o indivíduo apresenta duas ou mais crises convulsivas no período de um ano, sem apresentar febre, ingestão de álcool, intoxicação por drogas ou abstinência, ligadas diretamente a estas. (SCHACHTER 2016) Constata-se, assim, a primordial importância da classificação das convulsões epiléticas ou não epiléticas para adoção de medidas de tratamento específico.
2.3 Principais fármacos utilizados
O tratamento da epilepsia é realizado através de medicações controladoras da atividade anormal dos neurônios e redutoras das cargas elétricas cerebrais exacerbadas como: ácido valpróico (comprimidos de 250 ou 500 mg); carbamazepina (comprimidos de 200 a 400 mg); e fenitoína (comprimidos de 100 mg). Porém, estas medicações apresentam alguns efeitos adversos como, por exemplo: visão turva, rash cutâneo, transtornos gastrointestinais, ataxia, tremores, sedação e cefaléia RegulaSUS (2016). Percebe-se então a necessidade de tratamento com substâncias com maior conforto terapêutico como o canabidiol (CBD).
A maioria dos efeitos adversos ocorre devido à metabolização das drogas antiepiléticas ser feita pelo fígado. Geralmente, elas são muito solúveis em lipídeos devendo atravessar a barreira hematoencefálica. Porém, para serem excretadas, devem tornar-se hidrossolúveis para que haja excreção renal. Todo este processo gera metabólitos e alguns destes apresentam ação farmacológica podendo gerar efeitos indesejáveis ao organismo do usuário, segundo a Liga Brasileira de Epilepsia (Journal of Epilesy adn Clinical Neurophysiology-Edição 22n32016). O canabidiol apresenta, geralmente, eficácia superior aos medicamentos disponíveis há mais tempo no mercado, com uma via de administração mais cômoda e muito menos efeitos adversos que os demais medicamentos.
2.4 Canabidiol
A fórmula química do canabidiol é C21H30O2 apresentando cadeia carbônica extensa, sendo majoritariamente apolar, porém com sítios polares em sua estrutura. Esta é responsável por sua capacidade de atravessar a barreira hematoencefálica e, por consequência, atuar no sistema nervoso central.
A Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP) (2016) informa que o canabidiol age em diversos sistemas neuronais e também no sistema endocanabinóide (GABA, serotonina, glutamato, entre outros). O CBD exerce uma ampla variedade de ação farmacológica sem interação com o sistema dopaminérgico e, portanto, não causando euforia, agitação ou eventos motores quaisquer. Aparentemente, tais efeitos não se apresentam devido a pouca afinidade entre as substâncias e os receptores CB1 E CB2, segundo Pedrazzi (2014). É importante reconhecer que, para SENAD (2001), um dos principais constituintes da Cannabis sativa e responsável pela interação com o sistema dopaminérgico é o delta-9 tetraidrocanabidiol (THC). Diferente do CBD, este interage amplamente com os receptores canabinoides com propriedades psicoativas, mostrando que nem todos os componentes da erva geram respostas semelhantes. Assim, este efeito psicotrópico é o responsável por esse vegetal ser a principal droga de abuso utilizada no Brasil, principalmente entre jovens e adolescentes. Mesmo assim, ela tem aplicabilidade em terapias que assistem pessoas portadoras de câncer e HIV, gerando retorno do apetite, atenuação de dores e, favorecendo o sono.
2.5 Cannabis sativa
A Cannabis sativa é uma planta originária da Ásia Central, mas se adapta bem em praticamente todos os tipos de solo, desde que em clima tropical (Gontiès & Araújo, 2003). O teor do canabidiol e do dlta-9-tetraidrocannabidiol é bem elevado e presente em folhas e caule da planta.
Por ser um vegetal que se adapta bem a altas temperaturas, bem como a tipos de solo bastante variados, ele adequa-se perfeitamente, em áreas pouco produtivas como partes do nordeste ou até de áreas da região centro-oeste do país. O canabidiol possui método de obtenção semelhante ao utilizado para obtenção de outros fármacos de origem vegetal já utilizados na indústria brasileira, o que fortaleceu sua aceitabilidade no âmbito legislativo brasileiro. 
2.6 Acesso legal a drogas a base de canabinóides
Segundo o site Portal Brasil (2016), desde o final do ano de 2016 a ANVISA permite que empresas do país registrem produtos com canabidiol e tetraidrocannabidiol como princípio ativo. A norma determina que tais produtos não excedam a concentração de 30 mg/mL (Atualização da portaria nº 344/98). 
A demanda do mercado para tais medicamentos é bastante promissora, chamando a atenção do setor industrial farmacêutico para esta nova oportunidade produtiva, que já se faz necessária e muito promissora.
Ainda segundo o site Portal Brasil (2016), a importação agora é permitida e regida pela RDC 17/2015 e pode ser feita por pacientes com prescrição médica que indique esta escolha de tratamento, desde que avaliada e aprovada especificamente pela ANVISA.
2.7 Desafios para a produção do canabidiol
Porém o desenvolvimento de novos fármacos no Brasil é demorado e criterioso, deixando aqueles que não respondem às terapias convencionais, dificultando o tratamento. Portanto houve a necessidade de criar uma via alternativa que solucionasse a carência de medicamentos antiepiléticos no decorrer dos trâmites. Surgiu, assim, a regularização da importação de medicamentos com eficácia comprovada no mercado internacional e posteriormente regularizada sua produção em âmbito nacional.
4. METODOLOGIA
4.1 Coleta de dados
A coleta de dados se deu entre novembro de 2019 e abril de 2020. Utilizando-se os descritores canabidiol, Cannabis sattiva, epilepsia, convulsão e seus equivalentes em inglês, foram rastreados artigos que tivessem as palavras-chave pesquisadas no título ou resumo publicados até abril de 2020 nas bases de dados eletrônicas PUBMED, LILACS, SCIELO e em sites oficiais como ANVISA, Liga Brasileira de Epilepsia entre outros. 
4.2 Critério de inclusão
Adotaram-se os critérios de inclusão: os artigos publicados nos últimos seis anos e estudos sobre epilepsia e comparativos de ação farmacológica com o THC. Posteriormente, percebe-se que o número de publicações, neste intervalo de tempo, foi pequeno e com muitas publicações de revisão sistemática de literatura. Os artigos foram publicados nos idiomas inglês e português entre 2011 e 2016.
4.3 Critério de exclusão
Procurou-se excluir os artigos que utilizaram a Cannabis fumada pelo fato de não ser possível estabelecer a dose, a composição e razão dos diferentes componentes canabinóides, além daampla variação individual nas diferentes amostras estudadas. Foram excluídas também as publicações com mais de seis anos e trabalhos em espanhol ou francês.
4.4 FLUXOGRAMA I - METODOLOGIARegistros adicionais identificados através de outras fontes
(N=14)
Registros identificados através de pesquisa de banco de dados
(N= 54)
	IDENTIFICAÇÃO
Registros depois da retirada de duplicatas
(N=68)
Registros excluídos
(N= 12)
Registros selecionados
(N=40)
TRIAGEM
Artigos de texto completos excluídos, com razões
(N=8)
ELEGIBILIDADE
Artigos de textos completos avaliados para elegibilidade
(N=28)
Estudos incluídos na síntese qualitativa
(N=20)
INCLUSÃO
Estudos incluídos na síntese quantitativa (metanálise)
(N=8)
5. RESULTADOS
	AUTOR/ANO
	TIPO DE ESTUDO
	AMOSTRA
	PROTOCOLO
	INTERVALO DE TEMPO
	EFEITO ADVERSO
	DESFECHO
	DEVINSKY, Orrin. et al.2015
	Teste de eficácia de medicamento no tratamento de convulsões.
	37 Pacientes com síndromes epilépticas heterogêneas que não responderam a qualquer outro fármaco.
	26 mg/kg/dia
	12 semanas.
	Sonolência, fadiga, perda ou ganho de peso, diarreia e aumento ou redução do apetite.
	A segurança e eficácia do CBD necessitam ser melhor estabelecidas por estudos bem conduzidos.
	TRIGO, Jose M. et al. 2016
	Administração de placebo duplo-cego (design ABACADAE).
	Auto relatos dos participantes do estudo.
	108,0 mgTHC/100,0 mg CBD
	3 meses.
	Ausente
	Evidenciar a eficácia do medicamento sativex.
	MANINI, Alex F.2014
	Testar o canabidiol em usuários de opióides.
	17 pacientes 
	0,5 mcg/kg fentanil 
1,0 mcg/kg CBD
	34 sessões.
	Não significativos
	Não satisfatório devido a particularidades de cada paciente e a não simultaneidade entre os efeitos das drogas.
	KARSCHNER, EL. et al.2014
	Testes em humanos.
	22 pacientes sadios
	(5,4 mg de THC, 5,0 mg de CBD) e, (16,2 mg de THC, 15,0 mg de CBD ) De Sativex.
	1,0, 3,0, 4,5 e 5,5 h após a dose.
	Aumento da pressão arterial
	Não conclusivo sem parâmetro de custo benefício.
	HOSSEINZADEH, Mahshid e al.2016
	Indução de dano neurológico.
	Ratos Wisntar.
	100 ng CBD injetado intracérebro ventricular
	3 dias, 12, 13 e 14 dias pós-natal
	Ausente
	Diminuição significativa da auto fagia nas cobaias.
	FAGHERAZZI, Elen Velho. 2011
	Modelo animal de dano cognitivo induzido.
	Ratos Winstar.
	Grupo 01: 5 mg/kg CBD + 10 mg/ kg Fe
Grupo 02: 10 mg/kg CBD + 10 mg/ kg Fe
	60 dias
	Ausente
	Melhora significativa na perda de memória induzida nos ratos.
	HINDOCHA, Chandni et al. 2015
	Teste de resposta emocional
	48 participantes
	8 mg CBD
	4 dias
	Não significativo
	O CBD modulou as respostas emocionais e induzidas pelo THC.
	BHATTACHARYYA S. et al. 2010
	Combater os efeitos do THC com o CBD
	15 homens
	10 mg THC
600 mg CBD
	48 horas
	Ausente
	O THC potencializou o estresse e o CBD. inibiu esse efeito.
Dos oito artigos selecionados, todos concordam que o canabidiol possui ação anticonvulsivante na epilepsia. Porém houve discordância entre eles quanto aos mecanismos de ação e segurança no uso. Destes, apenas dois explicam através de suas propriedades agonistas nos receptores 5-HT1A e, que o CBD também ativa o receptor vanilóide tipo 1 (TRPV1).Em contrapartida, 5 obras expressam a real necessidade de elucidação do seu mecanismo.					
Dessa forma, pode-se perceber a baixa quantidade de artigos científicos publicados sobre o uso do canabidiol como anticonvulsivante, uma vez que se trata de uma metodologia enraizada na experimentação e estudos aprofundados, que ainda se encontram em franco desenvolvimento não apenas na Farmácia, mas em todos os ramos da área da saúde.
6. DISCUSSÃO
O objetivo do presente estudo é analisar a evidência científica disponível sobre a eficácia da ação anticonvulsivante no trato de doentes epiléticos resistentes a tratamentos previamente utilizados. Assim, é apresentada a utilização do canabidiol como alternativa terapêutica viável na atenuação dos eventos mecânicos e psíquicos envolvidos na problemática da doença. Esse esforço focaliza, principalmente, a análise detalhada da qualidade/validade dos ensaios e das fontes de heterogeneidade dos resultados. Estes trabalhos buscam esclarecer em que momento, por quanto tempo (número de doses) e quais doses devem ser utilizadas para evitar uma média alta de convulsões nos pacientes epiléticos.
Durante o levantamento de dados, houve uma grande assimetria sobre a seleção das publicações. Esse aspecto aponta a possibilidade de que estudos com resultados inconclusivos, principalmente de pequeno porte, não tenham sido publicados, o que implicaria na superestimação da utilização da droga e possíveis efeitos. Acredita-se que por apresentarem baixo número de participantes, as pesquisas podem não expressar, de forma fidedigna, a variabilidade de ação do canabidiol inerente às particularidades de cada paciente participante.
O cannabidiol age modulando a transmissão sináptica por bloqueio dos canais de cálcio (Ca2+) e potássio (K+) dependentes de voltagem. Provavelmente seja desta forma que o cannabidiol iniba as crises epiléticas e convulsões, evitando a superexcitação das transmissões neuronais. (Porto et al., 2007)
O canabidiol induz os seus efeitos farmacológicos sem exercer qualquer atividade intrínseca significativa sobre os receptores canabinóides, cuja ativação resultaria em efeitos psicotrópicos, como ocorre com o Δ (9) THC. O canabidiol possui várias atividades farmacológicas que lhe conferem um elevado potencial para utilização terapêutica agindo como: neuroprotetor, antiepilépticos, ansiolíticos e antipsicóticos, além de apresentar propriedades anti-inflamatórias e anti-tumorais (CRIPPA et al).
Além da ampla atuação do composto sobre as disfunções do SNC, alguns estudos indicam que tanto o canabidiol quanto os extratos de Cannabis sativa foram capazes também de impedir a proliferação de células cancerígenas. A apoptose foi induzida pelo canabidiol, demonstrando seu poder antineoplásico. (LUKHELE, 2016).
O efeito anticonvulsivante, por si só, justifica novos estudos acerca do canabidiol, pois a maioria dos testes de ensaios clínicos aponta que o CDB se tornará uma das principais alternativas terapêuticas para o controle e tratamento desses eventos convulsivos em pacientes com epilepsia. (BONFÁ et al.,2008) Devido a isto, nos últimos anos, ocorre uma atualização na legislação brasileira propiciando o desenvolvimento de mais pesquisas sobre o uso terapêutico desta substância. (ANVISA,2015)
Vários estudos demonstraram que o canabidiol não apresenta ação psicotrópica e pode desempenhar um papel diferencial no controle das crises epiléticas. Esta revisão sistemática analisa a relação desta substância com a epilepsia. (WILKINSON et al.,2003)
O tetraidrocanabidiol (THC) age no corpo humano pela ligação com seus receptores específicos CB1 e CB2 presentes no sistema nervoso central. Os receptores CB1 estão presentes tanto em neurônios inibitórios gabaérgicos quanto em neurônios excitatórios glutamatérgicos, na membrana pré-sináptica destas células.(DEVINSKY et al., 2015)
A totalidade das publicações demonstra que o CBD não possui efeitos psicoativos e não provoca alterações de cognição, além de apresentar amplo espectro de ação farmacológico. (Schier2011). Possui comprovado efeito antiepilético, porém com alguns pontos não bem esclarecidos, como: segurança de administração por longo espaço de tempo, propriedades farmacocinéticas, seu mecanismo de ação e interação farmacológica com outros canabinóides. (Brucki2015)
Os compostos canabinóides geram novas pesquisas devido ao fato da química da Cannabis ser muito complexa e ainda não ser totalmente compreendida, além das controvérsias relacionadas ao efeito colateral próprio de cada substância encontrada na planta. (Arroio e Silva 2005) Nela o CBD e o THC são os seus compostos mais presentes.
A utilização do CBD no tratamento de desmame de usuários de drogas, que às vezes gera convulsões, se mostra eficaz e mais seguro do que algumas medicações para este fim. Ele tem sido testado na abstinência da Cannabisfumada (TRIGO) e, até em inveterados em opióides (Manini 2014) com resultados favoráveis e bastante promissores.
A interação do THC com receptores específicos já é conhecida desde a década de 60. Os receptores CB1 estão diretamente ligados ao sistema nervoso central, enquanto os CB2 estão conectados ao sistema imunológico (Arroio e Silva 2005), diferindo do modo de ação do canabidiol que parece ter pouquíssima atividade em relação a estes receptores. Logo, o canabidiol apresenta características neuroprotetoras e ação anticonvulsivante, diferente do THC.
O efeito anticonvulsivante do canabidiol é suficientemente promissor para justificar a sua inclusão no arsenal terapêutico porque tem reconhecido efeito antiepiléptico. Para isto, a cada ano estão sendo realizados novos testes de ensaio clínicos com metodologias variadas, que pretendem elucidar tudo aquilo que se mantém vago, no que tange a segurança na utilização do composto. (Bonfá, Vinagre e Figueiredo 2008).
A Food and Drug Administration (FDA) tem sido uma das pioneiras em estudos aprofundados no que tange ao efeito antiepilético do CBD. Um trabalho multicêntrico, realizado em 11 centros especializados nos EUA, foi realizado pelo Dr. Devinsky (2015) que mostrou, além da eficácia do óleo no tratamento das convulsões, alguns efeitos adversos que até então eram pouco claros devido ao porte menor de estudos anteriores. Alguns exemplos de tais condições são: sonolência, fadiga, perda ou ganho de peso, diarreia e aumento ou redução do apetite. Isso mostra a necessidade de avançar ainda mais na profundidade dos trabalhos para estabelecer os limites terapêuticos da droga.
Os avanços das pesquisas são alcançados com diferentes metodologias como duplo-cegos e experimentos com ratos. Alguns estudos duplo-cegos abordados têm mostrado efeitos variados em relação ao uso do canabidiol no tratamento de doenças do sistema nervoso central, como epilepsia, Parkinson e autismo. Os experimentos com ratos Winstar se mostram bastante promissores, no que se refere à neuroproteção, desde que seja feita a utilização do canabidiol precocemente. Na recuperação de cobaias sem o prévio uso do composto, os resultados são bastante variáveis, alguns até ineficazes. (Fagherazzi 2011)
Outras metodologias têm enfatizado os efeitos contrários do CBD em relação ao THC como ferramenta de pesquisa, para elaborar as doses efetivas, a janela terapêutica e, em parte, elucidar o mecanismo de ação do canabidiol. (Fusar-Poli et al., 2010) Demonstra-se que vários efeitos causados pelo THC como letargia, falha na memória curta e dependência química, são revertidos em pacientes que fizeram uso do CBD.
Contudo, o CBD exige prudência em sua administração para evitar comprometimento maior na saúde do paciente. Segundo Crippa (2010), os efeitos do canabidiol são bifásicos, atuando na ativação de áreas paralímbicas e límbicas equivalentemente a outros ansiolíticos. 
As fontes de pesquisas e o número de trabalhos efetivos ainda são poucos, devido à legislação de muitos países ainda considerar os subprodutos da Cannabis como drogas ilícitas e, portanto, marginalizando os compostos, barrando os estudos e inviabilizando-os como ferramentas terapêuticas. Isso justifica o grande número de revisões sistemáticas de estudos primários na maioria dos países, as exceções são grandes centros de pesquisas como Canadá e Estados Unidos.
Portanto, com as devidas modificações na legislação brasileira, nossos centros de pesquisa produzirão um maior número de trabalhos sobre o CBD. Assim forma acelerados os resultados sobre o canabidiol, proporcionando seu uso de forma segura e eficaz, aumentando as alternativas terapêuticas e impulsionando a indústria farmacêutica na elucidação de outros compostos canabinóides.
7. CONCLUSÕES
As informações apresentadas, nesta revisão, indicam o canabidiol como certamente apto para ser incluído no arsenal terapêutico, pois os estudos de até então elucidam, em parte, seu mecanismo de ação, e se mostram seguros sobre a utilização da substância por período prolongado. Lembrando que no tratamento epilético, a maior parte dos acometidos é composta de jovens, ainda em período de desenvolvimento cognitivo.
Portanto, as pesquisas sobre o canabidiol, já realizadas para elucidar seu mecanismo de ação no organismo humano, geraram maior segurança na administração de uso para pacientes, cuidadores e prescritores proporcionando segurança para que a ANVISA incluísse definitivamente a produção e comércio de subprodutos da Cannabis sativa sem efeitos psicotrópicos.
REFERÊNCIAS
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