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SAÚDE DA MULHER

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Programa Nacional de Atenção Integral 
à Saúde da Mulher
SAÚDE COLETIVA
PROF. LUCIANA ALBUQUERQUE
As mulheres são a maioria da população brasileira (50,77%) e as principais usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS). Frequentam os serviços de saúde para o seu próprio atendimento, mas, sobretudo, acompanhando crianças e outros familiares, pessoas idosas, com deficiência, vizinhos, amigos. 
São também cuidadoras, não só das crianças ou outros membros da família, mas também de pessoas da vizinhança e da comunidade. A situação de saúde envolve diversos aspectos da vida, como a relação com o meio ambiente, o lazer, a alimentação e as condições de trabalho, moradia e renda
No caso das mulheres, os problemas são agravados pela discriminação nas relações de trabalho e a sobrecarga com as responsabilidades com o trabalho doméstico. 
Outras variáveis como raça, etnia e situação de pobreza realçam ainda mais as desigualdades. As mulheres vivem mais do que os homens, porém adoecem mais frequentemente. 
Possui uma maior vulnerabilidade diante de certas doenças e causa de morte está mais relacionada com a situação de discriminação na sociedade do que com fatores biológicos
No Brasil, as principais causas de morte da população feminina são as doenças cardiovasculares, destacando-se o infarto agudo do miocárdio e o acidente vascular cerebral; as neoplasias, principalmente o câncer de mama, de pulmão e o de colo do útero; as doenças do aparelho respiratório, marcadamente as pneumonias (que podem estar encobrindo casos de aids não diagnosticados); doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas, com destaque para o diabetes; e as causas externas.
O Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM) foi criado em 1984 com a proposta de descentralização, hierarquização e regionalização dos serviços, incluindo ações educativas, preventivas, de diagnóstico, tratamento e recuperação.
Tecnicamente, o objetivo era reduzir a morbimortalidade materna e infantil.
A finalidade do programa para a saúde da mulher inclui ações educativas, preventivas, de diagnóstico, tratamento e recuperação, englobando assistência á mulher no pré-natal, parto, e puerpério, planejamento familiar, DST, câncer de útero e de mama.
Assistência pré natal
O principal objetivo da assistência pré-natal é acolher a mulher desde o início de sua gravidez - período de mudanças físicas e emocionais -, que cada gestante vivencia de forma distinta.
Durante as consultas de pré-natal, o enfermeiro é responsável por realizar ações educativas para a gestante e sua família, acompanhar gestações de baixo risco, solicitar exames de rotina e orientar tratamento de acordo com o protocolo da instituição, e também coletar exame cito patológico.
No Brasil, o Ministério da Saúde recomenda que sejam realizadas no mínimo seis consultas (uma no primeiro trimestre da gravidez, duas no segundo e três no terceiro), Sendo ideal é que a primeira consulta aconteça no primeiro trimestre e que, até a 34ª semana, sejam realizadas consultas mensais.
O pré-natal tem o objetivo de monitorar a gestante, uma vez que ela passará a ter demandas fisiológicas relacionadas a gestação como por exemplo, a pressão arterial, o ganho de peso, a alimentação, o crescimento do bebê intrauterino, sua movimentação, ou seja, tudo que pode acontecer e trazer algum agravo no período.
Na primeira consulta seu médico vai pedir uma bateria de exames, entre eles: hemograma completo, glicemia de jejum, tipagem sanguínea e determinação do fator Rh, sorologias para hepatite B, Sífilis, HIV, toxoplasmose, citomegalovírus, exame protoparasitológico de fezes, exame de urina e urocultura, colpocitologia.
Durante as consultas de pré-natal, o enfermeiro é responsável por realizar ações educativas para a gestante e sua família, acompanhar gestações de baixo risco, solicitar exames de rotina e orientar tratamento de acordo com o protocolo da instituição, e também coletar exame cito patológico.
Na primeira consulta é realizada a anamnese que aborda desde aspectos epidemiológicos até a situação da gravidez atual, seguido do exame físico que deve ser geral e específico (gineco-obstétrico) e solicitando exames complementares para um atendimento amplo e completo durante o pré-natal.
Além da ultrassonografia, é fundamental realizar os exames de sangue e urina em laboratório no primeiro trimestre de gestação. O exame de urina vai determinar se há alguma infecção urinária, que se não for tratada pode induzir um parto prematuro
Exames para uma gravidez de baixo risco
1º trimestre 
Determinação de grupo sanguíneo e do fator Rh: prevê e evita a eritroblastose fetal (incompatibilidade sanguínea entre a mãe e o feto). Quando a mãe tem o fator Rh negativo e o feto positivo, os anticorpos dela atacam o sangue do bebê. Pode ser tratado, se diagnosticado precocemente. O exame é feito por meio de coleta sanguínea;
Hemograma: verifica proporções, quantidade e aspectos morfológicos do sangue. É importante para o diagnóstico de anemia;
Glicemia de jejum: detecta se há tendência de diabetes gestacional. Coleta de sangue em jejum para determinar a concentração de glicose no sangue; Coleta de sangue para pesquisar hepatite B, toxoplasmose, HIV (o vírus que causa AIDS), rubéola e sífilis;
Exame de urina: avalia presença de infecção urinária;
Ultrassom obstétrico: é indicado para confirmar a cronologia da gestação. Também pode ser usado para prognóstico de doenças cromossômicas ou malformações;
Papanicolau: para detectar câncer do colo de útero.
2º trimestre 
Repete-se o exame de sangue para avaliar existência de sífilis e, se necessário, de toxoplasmose;
A coleta de sangue para avaliar a glicemia de jejum também é refeita, assim como o exame de tolerância à glicose. Novamente, o objetivo é avaliar se há tendência de diabetes gestacional;
Ultrassom obstétrico morfológico: nessa fase, é útil para analisar a formação dos órgãos fetais.
3º trimestre
São repetidos os exames de sangue, como o hemograma e as sorologias que podem detectar hepatite B, toxoplasmose, HIV, rubéola e sífilis;
Ultrassom obstétrico: na reta final, avalia o crescimento fetal e sinaliza complicações como desnutrição ou excesso de peso;
Monitora também o volume de líquido amniótico e as condições da placenta.
parto
Parto é o nome dado ao momento em que o bebê deixa o útero da mulher, finalizando o período de gestação. Trata-se, portanto, do nascimento da criança. O parto pode ocorrer de diferentes formas, sendo classificado basicamente em parto normal e cesárea.
Quais são os tipos de parto que existem?
Parto Normal. É o parto mais convencional, uma vez que a mulher entra em trabalho de parto espontaneamente. ...
Parto Natural. ...
Parto Cesariano. ...
Parto na Água. ...
Parto de Cócoras. ...
Parto Leboyer. ...
Parto Humanizado. ...
Cesárea Humanizada.
Fase do parto normal
São, principalmente, quatro períodos que distinguem as fases do parto normal: a dilatação, a expulsão, a dequitação e a revisão. 
O trabalho de parto começa quando as contrações uterinas aparecem em intervalos de dez minutos, com duração superior a 20 segundos, o que pode ser percebido pela dor e endurecimento da barriga. Geralmente, neste momento, há a saída do tampão mucoso pela vagina (uma secreção espessa branco-avermelhada).
Dilatação:
A dilatação é verificada quando o médico ou o enfermeiro fazem o exame de toque vaginal e percebem abertura do orifício do colo do útero. Para o bebê nascer, ele deve descer e encaixar a cabeça na pelve materna. Esse processo pressiona o colo do útero, que fica cada vez mais fino e dilatado. Se a bolsa não tiver estourado até esse momento, o médico deverá rompê-la para facilitar o processo.
As contrações aumentam em intensidade e diminui o intervalo entre elas, até que o feto esteja pronto para ser expulso do útero. Essa fase pode durar várias horas. Nas mães de primeira viagem, costuma demorar mais do que nas que já tiveram partos normais anteriores.
Durante a fase de dilatação, as dores podem ser aliviadascom anestesia, exercícios respiratórios, técnicas de relaxamento e a presença de alguém da sua confiança.
Quando a gestação se aproxima do fim (40 semanas) e a mãe ainda não entrou em trabalho de parto, o médico pode optar por induzir o processo com medicamentos, de maneira que as contrações comecem e inicie-se a dilatação do colo do útero. Essa opção é sempre feita em ambiente hospitalar e com cuidadosa monitoração do bebê e da parturiente
Expulsão:
Neste período, as contrações têm frequência a cada minuto e duração de 60 ou mais segundos. A mulher pode sentir vontade súbita de evacuar ou fazer força para expulsar o bebê; são os chamados “puxos”, ou seja, há contração dos músculos abdominais e aumento da pressão dentro da barriga, com o objetivo de empurrar o bebê pelo canal de parto. A anestesia pode tirar a sensação do puxo, por isso é muito importante que uma equipe de saúde possa acompanhar e orientar a mulher durante o trabalho de parto. Geralmente, esta fase é mais rápida e, em cerca de 30 minutos, espera-se que a cabeça do bebê comece a sair pela vagina. No entanto, em algumas situações a expulsão pode durar mais tempo (até duas horas).
Dequitação ou segundamento 
Após a saída do bebê e o corte do cordão umbilical, é hora de expulsar a placenta de dentro do útero, que continua com algumas contrações. As contrações são bem menos intensas podendo ser imperceptíveis ou sentidas como cólicas. A placenta descola-se da parede interna do útero.
 Revisão:
Depois da saída da placenta, o médico ou enfermeiro deverão verificar o canal de parto para verificar a presença de lacerações, faz a sutura da laceração ou episiotomia, se houver, e observa a estabilidade clínica da mulher. Durante esse estágio, mãe e bebê podem ficar juntos e se “curtirem”.
Dpp (data provável do parto)
A regra de Naegele é uma forma padronizada de calcular a dará provável do parte (conhecida como DPP). Com base na data da última menstruação é uma maneira relativamente simples e que é bastante utilizada para estimar o dia em que se irá completar 40 semanas de gestação.
Você conta 3 meses para trás na data da última menstruação e adicionar 7 dias, encontrando dessa forma a data provável do parto. Então se uma mulher teve a sua menstruação em 10 de junho, você soma 3 meses para trás chegando em 10 de março e então soma 7 dias e o dia 17 se torna a DPP.
Em algumas situações a regra pode ficar um pouco mais complexa, e você deve ter um cuidado maior. 
Por exemplo, quando a menstruação ocorre nos 3 primeiros meses do ano você não consegue subtrair 3. Então você deve somar 9 no mês. Nestes casos o ano permanece o mesmo.
Se a DUM for de Abril a Dezembro, é somado 7 ao dia; e subtraindo 3 do mês e acrescentando 1 ao ano. Quando a data da última menstruação é desconhecida, mas o período do mês em que ela ocorreu é conhecido, consideram-se as seguintes datas:
No início do mês: a DUM será dia 05 do mês.
No meio do mês: a DUM será dia 15 do mês.
No final do mês: a DUM será no dia 25 do mês.
Puerpério
Puerpério é o período após o parto até que o organismo da mulher volte às condições normais (pré-gestação). Assim, ele se inicia com a saída da placenta e termina com a primeira ovulação, que será seguida de menstruação.
Quais as fases do puerpério?
Sendo assim, o puerpério se divide em 3 fases principais:
Imediato (1º ao 10º dia); 
Tardio (11º ao 42º dia); 
Remoto (a partir do 43º dia).
Cuidados durante o Puerpério
Durante todo o período de puerpério é fundamental beber bastante água, manter a dieta balanceada e tomar o polivitamínico recomendado pelo médico (normalmente o mesmo da gravidez), pois além de ajudar na recuperação do parto, é importante para adequada produção de leite e evitar problemas na amamentação, uma vez que amamentar gasta em média 900 kcal/dia. Aliás, durante a internação é super importante tirar dúvidas sobre amamentação e aprender a pega correta, pois a sucção adequada do bebê é o principal estímulo para produção do leite. 
 Inclusive, é essencial lembrar que o primeiro leite produzido pela mãe é o colostro, que tem coloração mais amarelada e é rico em nutrientes fundamentais para os primeiros dias do bebê. Só a partir do 3º ao 5º dia pós parto que ocorre a apojadura, ou seja, a descida do leite maduro, sendo comum as mamas ficarem quentes e inchadas, além de aumentar o volume de leite produzido. É imprescindível saber que não é incomum ter dificuldades na amamentação, caso isso ocorra, peça orientação a seu médico e se necessário, existem consultoras de amamentação (normalmente enfermeiras obstetras) que podem auxiliar muito no processo.
Saúde da mulher no climatério/menopausa
Climatério é a fase de transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo da vida da mulher, estendendo-se até os 65 anos de idade. 
Menopausa é um marco dessa fase, correspondendo ao último período menstrual, somente reconhecida após passados 12 meses da sua ocorrência. A idade média de ocorrência da menopausa é 50 anos.
O climatério/menopausa não é uma doença e sim uma fase da vida da mulher. A maioria das mulheres passa por ela sem apresentar queixas e sem necessitar de medicamentos. 
Outras apresentam sintomas de intensidade variável e que são, geralmente, transitórios. Entre os sintomas que podem ocorrer no climatério/menopausa, alguns são devido ao brusco desequilíbrio entre os hormônios e outros estão ligados ao estado geral da mulher e ao estilo de vida adotado até então.
Nesse sentido, o combate ao sedentarismo ocupa lugar de destaque por ser um fator facilitador de doenças crônico-degenerativas, de elevada morbimortalidade. 
Os primeiros sinais e sintomas do climatério que podem começar a surgir até os 45 anos de idade e são:
Ondas de calor repentinas;
Diminuição do apetite sexual;
Tonturas e palpitações;
Insônia, má qualidade de sono e suores noturnos;
Coceira e secura vaginal;
Desconforto durante as relações sexuais;
Perda de elasticidade da pele;
Diminuição do tamanho dos seios;
Depressão e irritabilidade;
Aumento de peso;
Dor de cabeça e falta de concentração;
Incontinência urinária ao esforço;
Dor nas articulações.
 Além disso, no climatério também podem ser observadas várias alterações na menstruação, como ciclo menstrual irregular ou menos intenso.
ViolÊNCIA DOMÉSTICA E SEXUAL CONTRA A MULHER
A violência sexual é um dos principais indicadores da discriminação de gênero contra a mulher., retrata o perfil da violência sofrida pelas mulheres na faixa etária de 15 a 49 anos. 
De acordo com o art. 5º da Lei Maria da Penha, violência doméstica e familiar contra a mulher é “qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial”.
Violência contra a mulher - é qualquer conduta ação ou omissão de discriminação, agressão ou coerção, ocasionada pelo simples fato de a vítima ser mulher e que cause dano, morte, constrangimento, limitação, sofrimento físico, sexual, moral, psicológico, social, político ou econômico ou perda patrimonial. Essa violência pode acontecer tanto em espaços públicos como privados.
Violência de gênero - violência sofrida pelo fato de se ser mulher, sem distinção de raça, classe social, religião, idade ou qualquer outra condição, produto de um sistema social que subordina o sexo feminino.
Violência doméstica – quando ocorre em casa, no ambiente doméstico, ou em uma relação de familiaridade, afetividade ou coabitação.
Violência familiar – violência que acontece dentro da família, ou seja, nas relações entre os membros da comunidade familiar, formada por vínculos de parentesco natural (pai, mãe, filha etc.) ou civil (marido, sogra, padrasto ou outros), por afinidade (por exemplo, o primo ou tio do marido) ou afetividade (amigo ou amiga que more na mesma casa).
Violência física – ação ou omissão que coloque em risco ou cause dano à integridade física de uma pessoa.
Violência intrafamiliar / violência doméstica – acontece dentro de casa ou unidade doméstica e geralmente é praticadapor um membro da família que viva com a vítima. As agressões domésticas incluem: abuso físico, sexual e psicológico, a negligência e o abandono.
Violência institucional – tipo de violência motivada por desigualdades (de gênero, étnico-raciais, econômicas etc.) predominantes em diferentes sociedades. Essas desigualdades se formalizam e institucionalizam nas diferentes organizações privadas e aparelhos estatais, como também nos diferentes grupos que constituem essas sociedades.
Violência moral – ação destinada a caluniar, difamar ou injuriar a honra ou a reputação da mulher.
Violência patrimonial – ato de violência que implique dano, perda, subtração, destruição ou retenção de objetos, documentos pessoais, bens e valores.
Violência psicológica – ação ou omissão destinada a degradar ou controlar as ações, comportamentos, crenças e decisões de outra pessoa por meio de intimidação, manipulação, ameaça direta ou indireta, humilhação, isolamento ou qualquer outra conduta que implique prejuízo à saúde psicológica, à autodeterminação ou ao desenvolvimento pessoal.
Violência sexual – ação que obriga uma pessoa a manter contato sexual, físico ou verbal, ou a participar de outras relações sexuais com uso da força, intimidação, coerção, chantagem, suborno, manipulação, ameaça ou qualquer outro mecanismo que anule ou limite a vontade pessoal. Considera-se como violência sexual também o fato de o agressor obrigar a vítima a realizar alguns desses atos com terceiros.
 Consta ainda do Código Penal Brasileiro: a violência sexual pode ser caracterizada de forma física, psicológica ou com ameaça, compreendendo o estupro, a tentativa de estupro, o atentado violento ao pudor e o ato obsceno.
A Lei Maria da Penha não contempla apenas os casos de agressão física. Também estão previstas as situações de violência psicológica, sexual, patrimonial e moral.
1. Humilhar, xingar e diminuir a autoestima - Condutas como humilhação, desvalorização moral ou deboche público em relação a mulher constam como tipos de violência emocional.
2. Tirar a liberdade de crença - Um homem não pode restringir a ação, a decisão ou a crença de uma mulher. Isso também é considerado como uma forma de violência psicológica.
3. Fazer a mulher achar que está ficando louca - Há inclusive um nome para isso: o gaslighting. Uma forma de abuso mental que consiste em distorcer os fatos e omitir situações para deixar a vítima em dúvida sobre a sua memória e sanidade.
4. Controlar e oprimir a mulher - Aqui o que conta é o comportamento obsessivo do homem sobre a mulher, como querer controlar o que ela faz, controlar o que ela vestirá, não a deixar sair, isolar sua família e amigos ou procurar mensagens no celular ou e-mail. As condutas descritas podem caracterizar violência psicológica.
5. Expor a vida íntima - Falar sobre a vida do casal para outros é considerado uma forma de violência moral, como, por exemplo, vazar fotos íntimas nas redes sociais como forma de vingança.
6. Atirar objetos, sacudir e apertar os braços - Nem toda violência física é o espancamento. São considerados também como abuso físico a tentativa de arremessar objetos com a intenção de machucar, sacudir e segurar com força uma mulher.
7. Forçar atos sexuais desconfortáveis - Não é só forçar o sexo que consta como violência sexual. Obrigar a mulher a fazer atos sexuais que causam desconforto ou repulsa, como a realização de fetiches, também é violência.
8. Impedir a mulher de prevenir a gravidez ou obrigá-la a abortar - O ato de impedir uma mulher de usar métodos contraceptivos, como a pílula do dia seguinte ou o anticoncepcional, é considerado uma prática da violência sexual. Da mesma forma, obrigar uma mulher a abortar também é outra forma de abuso.
9. Controlar o dinheiro ou reter documentos - Se o homem tenta controlar, guardar ou tirar o dinheiro de uma mulher contra a sua vontade, assim como reter documentos pessoais da mulher, isso é considerado uma forma de violência patrimonial.
10. Quebrar objetos da mulher - Outra forma de violência ao patrimônio da mulher é causar danos de propósito a objetos dela, ou objetos que ela goste.

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