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MARCELO RUFINO DE OLIVEIRA i- T das provas discursivas de física do IME de 1980 a 2015. Na verdade, o autor deste livro sempre ouviu que seus alunos gostavam mais de suas aulas de física do que de matemática. Sabe quando você tem paiXào por uma coisa, mas seu dom é pra outra coisa? É mais ou menos por aí. I. 16) Onde os livros de Marcelo Rufino são vendidos? Apenas em duas livrarias virtuais: livrariadoru fino.com vestseller.com.br Marcelo Rufino Abril de 2018 J ) fino.com vestseller.com.br índice 11. Vetores 1 2 132. 13 13 15 15 17 17 18 19Unidades de Velocidade 20Velocidade Instantânea 22Velocidade Relativa 25 26 27 29Exercícios Resolvidos 35Exercícios Propostos 50Cinemática: Movimento Acelerado 3. 50Movimento Uniformemente Acelerado 61Movimento Não Uniforme 66Exercícios Resolvidos 68Exercícios Propostos 864. 86 86Queda Livre 87 87 89 C Segmentos Orientados Vetores Posição Vetor Posição Vetor Deslocamento e Deslocamento Escalar Distância Percorrida ou Espaço Percorrido Unidades de Espaço Velocidade Média Introdução à Cinemática Conceitos Fundamentais Composição de Movimentos Classificação do Movimento Quanto à Velocidade Movimento Uniforme Cinemática: Lançamentos Conceitos Fundamentais . . Lançamento Vertical Descendente Lançamento Vertical Ascendente . Lançamento Horizontal 110Exercícios Propostos 127Cinemática: Movimento Circular5. 127 127 132 134 135 136 138 140Exercícios Resolvidos 146Exercícios Propostos 161Estática6. 161 163 165 171 172 173 175 177 191Exercícios Propostos 223 223 223 226Modelo Heliocêntrico 231 Lançamento Oblíquo . . Parábola de Segurança Exercícios Resolvidos . Introdução................................................................ Grandezas Angulares............................................ Aceleração Centrípeta.......................................... Movimento Circular Uniforme............................... Movimento Circular Uniformemente Variado . . . Acoplamento de discos, polias e rodas dentadas Movimento Circular Não Uniforme........................ Conceito de Equilíbrio............. Equilíbrio de Translação......... Equilíbrio de Rotação............... Condições Gerais de Equilíbrio Tombamento............................. Treliças Planas.......................... Princípio dos Trabalhos Virtuais Exercícios Resolvidos............. Leis de Kepler . Lei da Atração Universal Momento Angular........... Aceleração Gravitacional 91 96 102 232 234 236 7. Gravitação............. Introdução............... Modelo Geocêntrico 239 243 244 247 248 251 254 259 261Exercícios Resolvidos 269Exercícios Propostos 2968. Hidrostática 296 296 297 298 299 307 310 313 331Exercícios Propostos 3649. Hidrodinâmica 364Fluxo de Fluido 364 365 370 37510. Gabaritos Movimento das Marés.................... Energia Potencial Gravitacional . . . Casca Esférica................................. Conservação da Energia Mecânica Órbita Circular................................. Efeito Estilingue Gravitacional Órbita Elíptica.......................... Coordenadas Polares........... Equação da Continuidade Equação de Bernoulli . . . . Exercícios Resolvidos . . . Introdução................................................................................ Densidade e Massa Específica............................................ Pressão .................................................................................... Variação da Pressão com a Profundidade em um Líquido Princípio de Pascal................................................................ O Princípio de Arquimedes................................................... Translação de Fluidos.......................................................... Exercícios Resolvidos . ELEMENTOS DA FÍSICA VETORES SEGMENTOS ORIENTADOS A A A B A D c A D B C 1 Afirma-se que um seguimento é nulo quando sua origem coincide com sua extremidade (A = B). Dado um segmento AB, segue que o segmento BA é o seu oposto. Dizemos que dois segmentos sâo equipolentes quando eles possuem comprimento, a mesma direção e o mesmo sentido. Dados dois segmentos orientados AB e CD, como os mostrados na figura seguinte, dizemos que eles têm a mesma direção quando os segmentos AB e CD são paralelos ou coincidentes. Com relação ao seu sentido, dizemos que dois segmentos possuem o mesmo sentido quando, além de terem a mesma direção possuem a mesma orientação. Quando a orientação é oposta, dizemos que os segmentos são opostos. Denomina-se de segmento orientado a um segmento de reta que possui sua origem em um ponto e sua extremidade em outro. Na figura abaixo está ilustrado um exemplo de segmento orientado, com sua origem no ponto A e sua extremidade no ponto B. o mesmo ELEMENTOS DA FÍSICA VETORES A AB, o vetor BA é chamado de oposto de AB e se indica por -AB ou A A B ADIÇÃO DE VETORES (FORMA GEOMÉTRICA) C U +V Vu A Bu V U +Vu ü V 2 Chama-se de vetor ao segmento de reta orientado que possui sua origem em um ponto e extremidade em outro. Na figura, o segmento AB é chamado de vetor AB e indicado por AB . Assim fica evidente que ü + v = v + ü. Vejamos agora algumas definições: (i) Existe um só vetor nulo 0 tal que, v + 0 = 0 + v = v. O vetor nulo tem módulo zero e direção e sentido indeterminados. (ii) Qualquer que seja o vetor v , existe um só vetor -v (vetor oposto de v) tal que v + (-v) = 0. (iii) A diferença dos vetores ü e v é o vetor ü + (-v). Dado um vetor v por —v. A soma coincide com a diagonal do paralelogramo determinado por ü e v, quando estes vetores são posicionados com o mesmo ponto inicial. Veja: Sejam ü e v dois vetores quaisquer. A soma de ü com v é o vetor ü + v que pode ser determinado da seguinte maneira: escolhemos representantes AB e BC dos vetores ü e v . O vetor soma é representado pela flecha que possui origem no ponto A e extremidade no ponto C, como mostra a figura: ELEMENTOS DA FÍSICA -V V MULTIPLICAÇÃO DE NÚMERO REAL POR VETOR (FORMA GEOMÉTRICA) A figura abaixo apresenta o vetor v e alguns produtos kv: V -2v -1,5v -* AS COMPONENTES DE UM VETOR (FORMA ALGÉBRICA) Py v i + xV o x 3 I Dado um vetor v * Õ (vetor nulo) e um número k e IR*, define-se produto de um número real k pelo vetor v , o vetor k. v tal que: a) módulo: | k. v | =| k| | v |, ou seja, o comprimento de k.v é igual ao comprimento de v multiplicado por | k|. b) direção: k. v e v possuem a mesma direção. c) sentido: k. v e v têm o mesmo sentido se k > 0 e k.v ev têm sentidos contrários se k < 0. Obs. Se k = 0 ou v = Õ (vetor nulo), então k.v =Õ . n + (-v) / \ / u Qualquer vetor v = AB considerado no plano cartesiano possui sempre uma representação (segmento orientado OP) cujo ponto inicial é a origem. Inicialmente, serão considerados os vetores com origem na origem do sistema. Neste caso, o vetor é determinado pelo ponto extremo do segmento. Assim, ligando a origem ao ponto P(x, y) tem-se o vetor v =OP e escreve-se v = (x, y). As coordenadas de P são identificadas como as componentes do vetor. Y z V = (X, y, z) y ?/ IGUALDADE DE VETORES (FORMA ALGÉBRICA) O MÓDULO DE UM VETOR (FORMA ALGÉBRICA) y y I v | = y/x2 + y2 . XO A V I v 1= 7x2 + y2 + z2X L Dois vetores são iguais se as respectivas componentes são iguais. Assim, se os vetores ü= (x,, y,, z,)e v = (x2, y2, z2) são iguais se e somente se x, = x2, y, = y2 e z, = z2. Caso o vetor v = (x, y) seja dado em um plano, pode-se determinar seu módulo pelo teorema de Pitágoras: Também é possível representar um vetor no espaço. Para tanto, é necessário trabalhar nas três dimensões, normalmente denominadas de x, y e z, como indicado na figura ao lado. Se O é a origem do sistema de eixos tridimensionais e P = (x, y, z) a extremidade de um vetor ÕP, o vetor v = OP é representado por Caso o vetor v = (x, y, z) seja dado no espaço, seu módulo é calculado observando que |v| é a diagonal de um paralelepípedo de dimensões x, y e z, conformeilustrado na figura ao lado. Desta forma, o módulo de v=(x, y, z) vale: 9^7 / XZ z. 4 V = (x;x,z)/ '"?|P / I I I I I I I 1 I 4— I , r~TELEMENTOS DA FÍSICA I V I 2 = x2 + y2 Por exemplo, se v = (- 4,3): | v | = 7(-4)2 + (3)2 = V16 + 9 = v25 = 5 . £ ELEMENTOS DA FÍSICA SOMA DE VETORES (FORMA ALGÉBRICA) Sendo u = (x1f y,) e v = (x2, y2), define-se a soma entre os vetores u e v como: u + v = (xi + x2, yi + y2). y p p y2 D u+v V B LG*1 Vi u o o Por exemplo, se u = (-3, 5,1) e v = (2, - 8, 0) então: ü + v = (-3 + 2, 5 + (-8), 1 + 0) ü + v = (-1,-3,1) MÓDULO DA SOMA DE DOIS VETORES (FORMA GEOMÉTRICA) onde 0 é o ângulo formado entre os vetores u e v. Por exemplo, se | u |= 2 , | v |= 3 e o ângulo entre os ü e v é 60°: Considere a figura anterior, onde 0 = ZAÔB é o ângulo formado pelos vetores v = OAe ü = OB . Como AOBP é um paralelogramo, sabe-se que ZOÂP = 180° - 0. Aplicando o lei dos cossenos em AOAP: Como OAPB é paralelogramo, tem-se que os triângulos OAF e BPG, da figura 1, são congruentes, por LAA0. Assim, OF = BG e então a abscissa de P é Xi + x2. Analogamente, tem- se que os triângulos ADP e OEB, da figura 2, são congruentes, por LAAO e assim, PD = BE e então a ordenada de P é y2 + y-i. Assim, as coordenadas de P são (x2 + Xi, y2 + yi). Tudo que foi apresentado para a soma de dois vetores em um plano é válido para a soma de dois vetores no espaço. Isto ocorre pois dois vetores não paralelos determinam um único plano. A demonstração deste fato é bem simples. Faça coincidir a origem O dos vetores com a origem dos sistema de eixos tridimensionais. O ponto O e os extremos A e B dos vetores v e ü determinam um único plano, que é o plano que contém o triângulo OAB. Assim, somando os vetores u= (x1f y,, z-i) e v = (x2, y2, z2) encontra-se u + v= (x4 + x2, y! + y2, z-, + z2) +x Vx2 5 SÜKitaMii Verifique como a definição algébrica da soma de vetores concorda com a definição geométrica apresentada anteriormente. | Ü + v |2=| Ü |2 +1 v |2 +2.101. | v |,cos0 = 22 + 32 + 2.2.3.cos60°= 4 + 9 + 12.0,5 = 13 + 6 = 18 |ü + v|=3>/2 ———^e****—mw—mui m -r--- x2F ------ 2 -------2 ------2-------------- OP =OA +AP -2.AO.AP.cos(18O°-0) _i----------- x Xi xd + x2 => | + v |2=| |2 -+1 v |2 +2. | u |. | v |. cos0, ELEMENTOS DA FÍSICA MULTIPLICAÇÃO DE UM VETOR POR UM ESCALAR (FORMA ALGÉBRICA) Sendo u = (xn, yi, z,)ek e IR, a multiplicação de um vetor por um escalar é definido por: k.u = (k.X!, k.yi, k.z^ z •►yo X, tT ü = x.i + y.j 6 -> X É possível associar um vetor de módulo unitário a cada eixo. O vetor unitário 7 será associado ao eixo x e o vetor unitário j ao eixo unitário ao eixo y, conforme figura abaixo: O par ordenado de vetores unitários (i, j) constitui uma base do plano R2, ou seja, base do plano cartesiano Oxy. Verifica-se que um vetor ü = (x, y), pode ser escrito univocamente como: Considere o vetor AB de origem em A(xa, ya, za) e extremidade em B(xb, yb, zb). Da figura: Observação: Sempre que v = ABouv = B- A pode-se concluir também que B = A + vouB = A + ÃB, isto é, o vetor v transporta o ponto inicial A para o ponto extremo B. Analogamente, no espaço R3, pode-se considerar os vetores unitários 7 , j e k , respectivamente, associados aos eixos Ox, Oy e Oz, conforme figura abaixo, e a representação do vetor 0 = x.7 + y.j + z.k , no espaço é: Suponha que os pontos A e B são dados por A(2, - 7, 5) e B(0, 4, - 6). Assim, o vetor AB édado por ÃB = B-A = (0, 4, -6)-(2, -7, 5) = (0 -2, 4 - (-7), -6 - 5) = (-2, 11, - 11). VETOR DEFINIDO PELOS VETORES UNITÁRIOS (FORMA ALGÉBRICA) 1.. j O" A definição algébrica do produto por escalar dada acima concorda com a definição geométrica vista anteriormente. O módulo de v = (k.x,, k.yi, k.z,) é dado por: | v | = >/(k-x1)2 + (k.y1)2+(k.z1)2 = 7k2(x,2 + y,2 + z2) = |k|7x,2 + y/ + zf = | k || ü| Logo, o módulo de k.u é igual ao módulo de u multiplicado por |k|. VETOR DEFINIDO POR DOIS PONTOS (FORMA ALGÉBRICA) OA +AB = OB => AB=OB—OA ÃB = (xb, yb, zb) - (xa, ya, za) => AB = (xb - xa, yb - ya, zb - za). r ELEMENTOS DA FÍSICA Zf z P(x.y.z) PzZ U j Y X | ü |= 7x2 + y2 + z2 PRODUTO ESCALAR (FORMA ALGÉBRICA) Ü.V =| Ü I. I V I .COS© i.i = j.j =k.k = 1.1.cos0°=1.1.1 = 1 Escrevendo os vetores ü e v em termos dos unitários, o produto ü.v fica: (xj + y1 j + z-JíHxJ + y2 j + z2k) = 7 Caso sejam conhecidas todas as componentes de dois vetores ü(xv y^ z^ e v(x2, y2, z2), é mais eficiente calcular produto escalar pela expressão ü.v = x,x2 + y,y2 + z,z2 do que pela definição ü.v =|ü|.| v|.cos0, que é mais utilizada para determinar o valor de cos 0. A propósito, Observe que esse produto é simbolizado por um ponto. Não é permitido utilizar o sinal x, pois este será utilizado para outro tipo de produto. Para obter o produto escalar em função das coordenadas dos vetores, multipliquemos inicialmente os vetores unitários: Para demonstração esta fórmula basta verificar que | ü | é a diagonal de um paralelepípedo de dimensões x, y e z. Sejam ü = (xi, y1f e v = (x2, y2, z2) dois vetores, que formam um ângulo 0. Define-se o produto escalar de ü por v , que é simbolizado por ü.v como sendo o escalar (número real) O terno de vetores unitários (i , j , k), será a base do espaço R3. O módulo do vetor ü = x.i + y.j +z.k será dado por: r— I i I l i l l I i 5< k i “71 Z I I I I I I 1 I I I I —k = x1x2i.i +x1y2i.j + x1z2i.k + y1x2j.i +yiy2j j + y1z2j.k + z1x2k.i 4-z^k.j 4-z^k.k = x1x2.1 + x1y2.0 + x1z2.0 + y1x2.0 + y^.1 + y^.O + z1x2.0 + z1y2.0 + ztz2.1 = = + y^ + z^2 i.j = i.k = j.k = 1.1.cos90° = 1.1.0 = 0 e ELEMENTOS DA FÍSICA (1).(-3) + (-2).k + (7).(-5) = 0 => -3-2k-35 = 0 => 2k = -38 => k = -19ü.v=0 ÂNGULO ENTRE DOIS VETORES (FORMA ALGÉBRICA) COS0 = Note que cos 9 = 0 se e somente se os vetores u e v são perpendiculares. um => cos 60° =COS0 = PROPRIEDADES DO PRODUTO ESCALAR 8 pela definição ü.v =| u |. | v | .cos0, é fácil verificar que se ü e v são dois vetores perpendiculares, o produto escalar é nulo, pois cos 90° = 0. Por exemplo, considere os vetores ü(2, -4, 3) e v(-1, -2,-4). O produto escalar destes vetores vale: Os casos de perpendicularismo também podem ser analisados por meio do produto escalar. Por exemplo, pode-se determinar o valor de k de modo que os vetores 0(1, -2, 7) e v(-3, k, -5) sejam perpendiculares. Basta impor que o produto escalar seja igual a zero: Como - 1 < cos 0 < 1 segue que -1 u |. | v |< ü.v <| ü |. | v |. A igualdade ocorre apenas quando 0 = 0, caso em que ü.v =| ü |. | v |, ou 0 = 180°, situação em que ü.v = -1 ü |. | v |. O ângulo entre dois vetores pode ser calculado a partir do produto escalar entre estes dois vetores. Isolando cos 0 na expressão do produto escalar segue que: Por exemplo, pode-se determinar o valor de k de modo que o vetor v = (-1, -1,-2) forme ângulo de 60° com o vetor ü = (k, - 4, - 2): 2 2 Para o produto escalar são válidas as propriedades: (1) ü.v = v.ü (comutatividade) (2) ü.v = 0 <=> ü±v . (3) (ü.v).w é um vetor, pois (ü.v) é um escalar e (ü.v).w é o produto de um escalar por um vetor. (4) (ü.v).w ^ü.(v.w) pois (ü.v).w é um vetor com a mesma direção de w e ü.(v.w) é um vetor com a direção de ü. (5) k.(ü.v) = (k.ü).v,k e IR ü.v |ü|.|v| ü.v = (2). (-1) + (—4).(-2) + (3).(—4) = -2 + 8 -12 = -6 -k + 4 + 4ü.v (k)-(-1) + (-4).(-1) + (-2),(-2) I ü I • I v | 7k2 + (~4)2 + (-2)2 .V(-1)2 + (-1)2 + (-2)2 2 Vk2 +20.V6 Vôk2 +120 =2(8-k) => 6k2 + 120 = 4(64 - 18k + k2) => 3k2 + 60 = 128 - 32k + 2k2 = k2 + 32k - 68 = 0 => (k + 34)(k -2) = 0 => k = -34ouk = 2 ELEMENTOS DA FÍSICA PRODUTO VETORIAL Üx V Assim, tem-se que: ixj k. j -j, jxk Multiplicando u = xj + y, j + zdk por v = x27 + y2 j + z2k tem-se: Os dedos indicador, médio e polegar devem estar esticados como indicado na figura, com o dedo médio perpendicular à palma da mão e o polegar apontado para cima. O primeiro vetor ü do produto vetorial é apontado com o dedo indicador e o segundo vetor v é apontado com o dedomédio. O produto ü x v é apontado com o polegar. O Produto vetorial üxv é definido como sendo um vetor que apresenta as seguintes características: (x1T + y1j+z1k)x(x2T + y2j+z2k) = = xdx2i x i +x1y2i x j +x1z2i xk + y1x2j x i +y1y2j x j +y1z2j xk + z1x2kx i + z1y2kx j + z1z2kxk = = x1x2.0 + x1y2.k+ x1z2.j-y1x2.k + y1y2.0 + y1z2.i -z^.j-z1y2.i +z1z2.0 = = (Yiz2 - y2zi)i + (x2Zi - x,z2)j + (x1y2 - x2y1 )k 9 O produto vetorial é uma multiplicação entre dois vetores, onde o resultado será também um vetor. A simbolização do produto vetorial de 0 por v é üx v ou ü a v. Os sinais x ou a são usados para o produto vetorial e não podem ser substituído pelo ponto (.) que é usado apenas para o produto escalar. x I = -k, i xk= j, kx i MÓDULO: üx v =| ü |.| v |.sen0, onde 0 é o ângulo formado pelos dois vetores. DIREÇÃO: perpendicular ao plano formado por u e v. SENTIDO: determinado pela REGRA DA MÃO DIREITA, conforme mostra a figura abaixo: O produto vetorial pode ser calculado a partir das coordenadas dos mesmos. Para isso, inicialmente deve-se determinar os produtos de todos os pares de vetores unitários T, j e k, utilizando a expressão üxv=|ü|.|v|.senO e lembrando que o ângulo formado entre 7 e j, j e k e i e k é 90° e o ângulo entre i e 7, j em j e k e k é 0o. i, kx j =-i, i x i = jx j =kxk = 0 Dados os vetores u= -i +3j+2k üxv = PROPRIEDADES DO PRODUTO VETORIAL Para o produto escalar são válidas as seguintes propriedades: INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA DO PRODUTO VETORIAL CD S = basexaltura => S =| AB | .h h e BA M S =| AB |. | AD |. sen 0 =| AB x AD | üxv = Como S=|üxv| segue que: 10 Considere o paralelogramo ABCD, abaixo. Sabe-se que a área S desse paralelogramo é: Do triângulo AMD, segue que h=|AD|.senO . Deste modo, tem-se que: T 2 1 j 1 T j -1 3 1 k -1 = aT-j-2k-k —T-2aj =(a-1)T-(2a + 1)j-3k a k Z1 Z2 O resultado encontrado para üxv, em função das componentes dos vetores pode ser interpretado como o determinante de uma matriz 3x3 onde os elementos da 1a linha são os vetores unitários em cada eixo, os elementos da 2a linha são as componentes de ü e os elementos da 3a linha são as componentes de v : k 2 =-67 + 2j-5k-3k-10T-2j =-16T + 0j-8k 5 -2 Por exemplo, dados os vetores ü =(2,1,—1) e v =(1,-1,a), é possível calcular o valor de a para que a área do paralelogramo determinado por ü e v seja igual a Vô2 unidades de área. V62 = V(a -1)2 + (2a +1)2 + (-3)2 62 = 5a2 + 2a + 11 => 62 = a2 - 2a + 1 + 4a2 + 4a + 1 + 9 => 5a2 + 2a-51=0 => (5a + 17)(a —3) = 0 => a = — 17/5 ou a = 3 (1) üxv=—vxü (anti-comutativa) (2) k.(üxv) = (k.ü)xv = üx(k.v), k e IR (3) üxv = 0 <=> ü e v são paralelos (4) (üxv)xw = üx(vxw) (associativa) (5) Qx(v + w) = üxv + üxw (distributiva) e v = T + 5 j - 2k, o produto vetorial ü x v é dado por: ELEMENTOS DA FÍSICA í j üxv = (y1z2-y2z1)i+(x2z1-x1z2)j+(x1y2-x2y1)k= x, y, x2 y2 ELEMENTOS DA FÍSICA PRODUTO MISTO Se ü = x,T + y1 j + z,k, v = x2I + y2 j + z2k que é um escalar igual ao determinante da matriz ü.(vxw) = ALGUMAS OBSERVAÇÕES SOBRE O PRODUTO MISTO INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA DO PRODUTO MISTO Calculando o módulo do produto misto segue que: |Ü.(VXW)|=|Ü|.|VXW|.COS0, V x W 9 l h / 11 Z1 z2 Z3 X! x2 X3 Yi y2 y3 Pela propriedade u.(vxw) = v.(wxu) = w.(üxv), o volume do paralelepípedo independe dos vetores que são tomados como base e do vetor que é tomado como altura. O produto misto de três vetores consiste na combinação de produtos escalares e vetoriais na forma ü.(vxw). O resultado vxw será um vetor que multiplicado escalarmente por ü resultará em um escalar. I. ü.(vxw)í(ü.v)xw o primeiro um escalar e o segundo um vetor. II. ü.(vxw) = (üxv).w III. Permutações circulares dos três vetores não modifica o produto: ü.(vxw) = v.(wxü) = w.(üxv) IV. A troca da ordem de dois vetores modifica o sinal do produto: ü.(v x w) = v.(w x ü) = w.(ü x v) = -ü.(w x v) = -v.(ü x w) = -w.(v x ü) W/í • __Gj V e w = x3 i + y3 j + z3k tem-se: onde 0 é o ângulo formado pelos vetores ü e vxw. Lembre que vxw é um vetor perpendicular ao plano formado pelos vetores v e w . Logo, a expressão |ü|cos0 pode ser interpretada como o módulo da projeção de ü sobre vxw . Como |vxw| é igual à área do paralelogramo formado pelos vetores ü e v, o produto | vxw|(|ü|cos0) pode ser interpretado como o volume do paralelepípedo formado por ü , v e w , como ilustrado na figura ao lado. Ü 0/ ^paralelepípedo | U. (V X W ) | v x w = (y2z3 - y3z2)i + (x3z2 - x2z3)j + (x2y3 - x3y2 )k => ü.(v x w) = x1y2z3 - x1y3z2 + y1x3z2 - y1x2z3 + z^y., - z1x3y2, ELEMENTOS DA FÍSICA V ^tetraedro -2= 0 + 0 - 3 +1 + 0 + 0 Portanto, o volume do tetraedro ABCD vale: 12 -7 0 ÃB.(ÃCxÃD) = 1 1 0 |ü.(vx w)| 6 Tome três vetores ü, v e w no espaço de modo que as origens coincidem no mesmo ponto. Repare que esta configuração sempre é possível. A origem comum e as três extremidades dos vetores formam um tetraedro, conforme indicado na figura. O volume deste tetraedro é igual à um sexto do volume do paralelepípedo formado pelos vetores ü, v e w . Assim: 6 1 -3 0 |AB.(ACxAD)| |-2|_1 vtetraedro g 6 3 Por exemplo, considere no espaço os pontos A(2,1, 3), B(2, 7, 4), C(3, 2, 3) e D(1, - 2, 3). Deseja-se calcular o volume do tetraedro que possui A, B, C e D como vértices. Tomando A como origem, os vetores definidos pelos pontos são AB = (0, 6,1), AC = (1,1, 0) e AD = (-1, -3, 0). O IAB (AC x AD) Ivolume do tetraedro ABCD é dado por Vtetraedro =------------------- — . Calculando o produto misto: 6 ELEMENTOS DA FÍSICA INTRODUÇÃO À CINEMÁTICA CONCEITOS FUNDAMENTAIS POSIÇÃO Referencial Unidimensional |sada| |chegada| x 100 m Referencial Bidimensional 13 + o O referencial unidimensional é o mais adequado para determinar as coordenadas de um corpo cujo movimento for ao longo de uma reta. Por exemplo, considere que um atleta está treinando para uma corrida de 100 metros, cuja trajetória é retilínea. Assim, basta um referencial unidimensional para determinar a posição do atleta em qualquer instante de seu movimento. A origem pode estar posicionada em qualquer ponto do eixo x, contudo, por simplicidade, é interessante posicionar a origem no ponto de largada do atleta. A direção do eixo x deve ser paralela à trajetória do atleta, porém o sentido do eixo x pode ser da largada para a chegada ou da chegada para a largada, entretanto, também por simplicidade, é mais adequado adotar o sentido do eixo x como sendo da largada para a chegada. Desta forma, o eixo x medirá apenas valores não negativos para a coordenada da posição do atleta, sendo a posição inicial dada por Xo = 0 e a posição final xf = 100 m. No estudo do movimento de um corpo é necessário determinar a posição deste corpo. Determinar a posição significa determinar as coordenadas deste corpo em determinado instante de seu movimento. Porém, para determinar coordenadas é necessário definir sobre qual referencial estas coordenadas são medidas. Dependendo da trajetória do corpo, pose-se usar referenciais de uma, duas ou três dimensões. A cinemática é a área da Física que estuda o movimento dos corpos, sem interesse nas causas que levaram ao movimento dos corpos. Existe um especial interesse em determinar o que será futuramente definida como função horária do espaço, que nada mais é do que a dependência que existe entre a posição do elemento e a grandeza tempo. O referencial bidimensional deve ser adotado quando a trajetória do corpo está contida totalmente em um plano. O referencial bidimensional é formado por dois eixos orientados perpendiculares, tradicionalmente denominados de eixo x e eixo y. . Assim, as coordenadas de cada elemento, em um instante qualquer do movimento, é dado por um par ordenado da forma P(a, b), onde a é a coordenada x do ponto P e b é a coordenada y do ponto P. A origem do referencial é a interseção destes dois eixos. Apesar de não ser obrigatório, é normal adotar a origem do referencial como sendo o único ponto do plano que possui coordenadassimultaneamente nulas, ou seja, o ponto 0(0, 0). No exemplo seguinte, um corpo está preso a uma corda, cuja outra extremidade está presa em um ponto do plano. O corpo então movimenta-se ao longo de uma trajetória circular. Como toda circunferência está contida em um plano, pode-se adotar um sistema bidimensional xy para determinar as coordenadas do corpo em qualquer instante de seu movimento. Por simplicidade, a origem do referencial, ponto 0(0, 0) deve ser colocada no centro da circunferência que é a trajetória do corpo. y-1 ,'"b o a x Referencial Tridimensional I P(xP, yp, 4p) O xP X zP; z 14 Note que, para o exemplo citado, a orientação de cada eixo é irrelevante, uma vez que o corpo percorrerá coordenadas positivas, negativas e nulas, nos dois eixos, ao percorrer toda a circunferência. Quando a orientação é irrelevante, o padrão é adotar o eixo x horizontal com valores crescentes da esquerda para a direita e o eixo y vertical com valores crescentes de baixo para cima. Quando a trajetória do corpo não está contida em uma reta ou em um plano é necessário utilizar um referencial tridimensional para identificar a posição do corpo. São adotados três eixos, normalmente denominados x, y e z, perpendiculares entre si, conforme a figura abaixo. As coordenadas de cada ponto P são determinadas pelas projeções de P sobre os planos xy, xz e yz. Assim, cada ponto P é identificado da forma P(xP, yP, zP), onde Xp é a coordenada x do ponto P, yP é a coordenada y do ponto P e zP é a coordenada z do ponto P. . P y- yp Analogamente ao caso do referencial bidimensional, a interseção dos eixos é a origem do referencial e essa interseção ocorre, de forma geral (mas não obrigatória), nos pontos de cada eixo que possuem coordenada nula. Um exemplo de movimento tridimensional é a trajetória do voo de um avião entre duas cidades, onde são feitas curvas em todas as direções, onde não existe nenhum plano que contenha a trajetória do avião. Perceba que os casos de movimento unidimensional e bidimensional são casos particulares do movimento tridimensional, onde a posição do objeto em um ou dois dos eixos é constante. ELEMENTOS DA FÍSICA ELEMENTOS DA FÍSICA VETOR POSIÇÃO Zf c _ P(a, b, c) P/ r +-T J a X VETOR DESLOCAMENTO E DESLOCAMENTO ESCALAR As = sf - s0 15 Y Para entender melhor a diferença entre vetor deslocamento (ou deslocamento vetorial) e deslocamento escalar, considere o movimento de um automóvel ao longo de uma estrada não retilinea, conforme a figura abaixo. Em cada instante a posição de uma partícula pode ser dada pelas suas coordenadas cartesianas a, b e c, ou através do vetor posição, r , cuja origem coincide com a origem do referencial e cuja extremidade coincide com a posição da partícula. O vetor posição de um ponto P(a, b, c) pode ser escrito em função das componentes escalares e dos respectivos versores segundo os eixos x, y e z da forma f = a.T + b. j + c.k . Neste caso, afirma-se que a é a componente de r no eixo x, b é a componente de r no eixo y e c é a componente de f no eixo z. (■--------------------------- I i I I i I I I I k üj' i “71 ' I I I 1 I I I I I I I z^bi i Considere que uma partícula inicia seu movimento em um ponto A e termina em um ponto B. O vetor deslocamento Ar da partícula é o vetor que liga a posição inicial A à posição final B: Ar = fAB. Como vetor, o deslocamento admite módulo, direção e sentido. O vetor deslocamento independe da trajetória da partícula. Espaço é uma grandeza que define a posição do móvel sobre a trajetória. O deslocamento escalar é medido ao longo da trajetória, sendo igual à subtração entre o espaço final e o espaço inicial de um móvel. A distância entre a posição da partícula e a origem do referencial é determinada a partir do módulo do vetor posição r = a.i +b.j + c.k , o que é dado pela expressão | r |= Va2 + b2 + c2 . r ELEMENTOS DA FÍSICA 20 km30 km * 0BA li // íA i 16 -4— Sf So Como o deslocamento escalar é medido ao longo da trajetória, sendo o espaço inicial 0 km e o final 5 km, o seu valor é As = sf-s0 = 5- 0 = 5 km. Com relação ao deslocamento escalar é necessário destacar o que ocorre quando o móvel inverte o sentido de seu movimento. Considere quatro trajetos de um móveL Primeiro saindo de A e parando em C, designado por A->C. No segundo trajeto o móvel sai de A, passa por C e depois retorna para B, designado por A-»C->B. No terceiro trajeto o móvel sai de C e para em B, designado por C->B. No quarto trajeto o móvel vai de A para B e depois retorna para A, designado por A->B->A. O deslocamento escalar de A->C é sc - sA = 30 + 20 = 50 km. O deslocamento escalar do trajeto A—>C—>B vale 30 km, uma vez que neste trajeto sB - sA = 30 km. No terceiro trajeto, observe que o móvel se deslocou no sentido oposto ao da orientação do eixo. Desta forma, o deslocamento escalar no trajeto C-»B vale sB - sc = - 20 km. No trajeto A->B-»A o deslocamento escalar é nulo, uma vez que o espaço inicial e o final coincidem, ocorrendo inversão do sentido do movimento ao longo da trajetória Note, pelo exemplo anterior, que o deslocamento escalar pode assumir valor positivo (quando sf > s0), negativo (quando Sf < s0) ou nulo (quando sf = s0). Com relação ao deslocamento escalar nulo, é necessário destacar que ele ocorre somente quando a posição inicial coincide com a posição final e, em algum momento, o móvel inverte o sentido de seu movimento. Caso um móvel percorra um circuito fechado, ao passar novamente pela posição inicial o deslocamento escalar será igual ao comprimento da trajetória, como pode ser evidenciado na figura abaixo. Este tipo de situação é bastante comum em corridas de automóveis ou provas de atletismo de 400 m a 10.000 m. O automóvel sai de um ponto A, no km 0 da estrada, e para no ponto B, no km 5. O vetor deslocamento é o vetor Ar que liga a posição A à posição B. Perceba que Ar independe da origem do referencial. Se rA = xA i + yA j + zAk e rB = xB i + yB j + zBk então: | Ar |=| rB - rA |= 7(xB - xA )2 + (yB - yA )2 + (zB - zA )2 F ELEMENTOS DA FÍSICA DISTÂNCIA PERCORRIDA OU ESPAÇO PERCORRIDO 1 m Asb_j_>g = XG-xB = 3-(-2) = 5m UNIDADES DE ESPAÇO 17 T c Nos Estados Unidos uma unidade muito utilizada é a a milha. Tem-se que 1 milha corresponde a, aproximadamente, 1,609 metros. A polegada é uma unidade de comprimento muito usada em países como a Inglaterra, e sua medição possui uma relação com o centímetro, de forma que 1 polegada corresponde a 2,54 centímetros. Na aviação verifica-se uma unidade usada na determinação de altura, o pé. Quando um avião precisa informar a sua altura ele utiliza essa unidade comunicando aos passageiros e informando a torre de comando a sua altitude correta. Por exemplo, um avião que se encontra a 10.000 pés de altitude está a 304.800 cm, que corresponde a 3048 metros. Dizemos que 1 pé corresponde a 30,48 centímetros. No sistema internacional de unidades (SI) o espaço é medido em metros, cujo símbolo é m. Assim, se um móvel percorreu um espaço d de dezessete metros, simbolicamente, deve-se escrever que d = 17 m. Em alguns casos medir o espaço em metros não é prático. Por exemplo, a distância em linha reta entre Belém e Brasília é 1.469.960 m. Neste caso, é adequado adotar um múltiplo do metro, que é quilômetro, onde 1 km = 1000 m. Deste modo, a distância entre Belém e Brasília pode ser escrita como sendo 1.469,96 km. Perceba que existe uma sensível diferença entre a distância percorrida e o deslocamento escalar para este movimento. O deslocamento escalar leva em consideração apenas o espaço inicial e final: Tome como exemplo o movimento unidimensional abaixo, onde a partícula inicia o movimento no ponto B, de posição - 2 m, vai em direção ao ponto J, de posição 6 m, e depois finaliza o movimento no ponto G, de posição 3 m. Quando um corpo descreve um movimento retilíneo, sem inversão de sentido, a distância percorrida coincide com o valor do deslocamento. Enquanto que no deslocamento(escalar ou vetorial) consideramos apenas a posição (ou espaço) final e a inicial, para calcularmos a distância percorrida nos preocupamos com a trajetória do móvel. Na verdade, a distância percorrida é igual ao comprimento da trajetória da partícula. T D O E 1 T I 5 I A -3 T F 2 I G 3 1 H 4 I J 6 T K 7 I L 8 Por outro lado, distâncias muito menores que um metro devem ser descritas usando os submúltiplos centímetro (cm) ou milímetro (mm). Por exemplo, é mais prático afirmar que a largura de um celular é 5 cm do que 0,05 m. Para feitos de conversão, tem-se que 1 cm = 0,01 m e 1 mm = 0,001 m. I B -2 Deste modo, a distância percorrida pela partícula neste movimento de ir de B ao ponto J e depois de J ao ponto G vale: ^percorrida = BJ + JG =| Xj - XB | + | XG - Xj |=| 6 - (-2) | + |3-6|=8 + 3 = 11m ELEMENTOS DA FÍSICA VELOCIDADE MÉDIA GOIÁS MINAS GERAISRio Verde f Ribeirí Pretl SÃO PAULO Ca\npii >ARANÁ deste movimento é definido como sendo: 18 ESPÍRITO SANTO Ilhéus Goiânia o *AB At A) (j/aulo intos Porto Segur- Vitória Belo Horizonte o o Belim São José do Rio Preto Maringá o ° Londrina Assim, se rA = xA i + yA j + z Suponha que um carro se desloca de São Paulo a Brasília em 12 horas, utilizando estradas que tornem a viagem mais rápida. Suponha que o odômetro do carro indique que o mesmo percorreu uma distância de 1005 km. Sabe-se que a distância em linha reta entre São Paulo e Brasília é 873 km, como indicado no mapa abaixo. Suponha que em um determinado referencial, São Paulo seja representada pela posição inicial A e Brasília pela posição final B. Assim, rAB é o vetor que liga as posições A e B, também denominado de vetor deslocamento. Pelo mapa, fica bem claro que o módulo do deslocamento vetorial é de | rAB | = 873 km, enquanto que o deslocamento escalar (que neste caso coincide com a distância percorrida) é de As = 1005 km. RIO DE JANEIRO Rio de Janeiro o Vitória da Conquista e rB = xB i + yB j + zBk então::Ak vm O vetor velocidade média vm (B) Brà/ília O módulo do vetor velocidade média é | vm |= ' L Desta forma, o módulo da velocidade vetorial média da viagem de São Paulo a Brasília é | vm |= = 070 = 72,75 km/h. vm Uberlândia Pres. Prudente (xB-xA) j , (Ys-Ya)] + At At J Sal ° c, Sorocaba sar (zb ~za) p At ELEMENTOS DA FÍSICA UNIDADES DE VELOCIDADE Esquematicamente: dividir por 3,6 km/h m/s multiplicar por 3,6 1 mph = 1,609 km/h. Na navegação a velocidade é normalmente medida em nós, cuja conversão para km/h é 1 nó = 1,852 km/h. 19 As At O resultado vm >| vm | já era esperado, uma vez que em qualquer movimento o espaço escalar apresenta módulo maior ou igual à variação do vetor posição. Outras unidades de velocidade, não pertencentes ao SI, são utilizadas em alguns países ou áreas específicas. Nos Estados Unidos e na Inglaterra a indicação da velocidade nos velocímetros dos automóveis é em milhas por hora (mph), cuja equivalência para km/h é: No sistema internacional de unidades a velocidade é medida em m/s. Outra unidade muito utilizada, principalmente em automóveis, é km/h. Para efeito de conversão: 3600 km 103 ”h~ . m .1 — = 1 s A velocidade escalar média é definida como a razão entre o deslocamento escalar e o tempo total gasto para percorrer tal espaço. A equação a seguir define essa grandeza: Deste modo, para a viagem de São Paulo a Brasília, a velocidade média escalar foi de As 1005 ..— =-------= 83,75 km / h . At 12 vm vm „ „ km= 3,6— h 10'3km -U 3600 ELEMENTOS DA FÍSICA VELOCIDADE INSTANTÂNEA Vinst(t) 20 É bastante comum estarmos no interior de um veículo e observarmos um instrumento localizado no painel de instrumentos denominado velocímetro. Este instrumento indica a velocidade instantânea do veículo. A figura abaixo representa um velocímetro analógico, comum em carros, onde a o ponteiro está apontando a velocidade instantânea do veículo. No caso da imagem abaixo, o velocímetro está indicando a velocidade de 10 km/h. Utilizando o operador matemático denominado limite, pode-se escrever a definição de velocidade instantânea de outra maneira: Este tipo de limite é a definição de derivada da função que está no numerador em função da variável que está no denominador. Logo, pode-se afirmar que a velocidade instantânea é derivada do espaço s(t) no tempo t: d[s(t)] dt Considere agora uma situação problema em que se deseja determinar a velocidade instantânea de um móvel em que não se tem acesso ao velocímetro do mesmo. Esta velocidade instantânea deve ser determinada usando apenas dados do movimento do móvel, como espaço As percorrido e tempo. Para tanto, pode-se utilizar a definição de velocidade média: Suponha que o móvel se movimenta com velocidade variável em um intervalo de tempo At. Considere apenas o movimento do móvel desde instante t até o instante t + At' (com t + At' < At), quando At' é muito pequeno. Como At' é infinitesimal, a velocidade praticamente não varia no intervalo considerado, permitindo que se considere que a velocidade instantânea no instante t é igual à velocidade média no intervalo At'. Desta forma, se s(t) é a equação horária do espaça, ou seja, como o espaço varia em função do tempo, pode-se escrever que a velocidade no instante t vale: vlnst(t) - ... .. s(t + At)-s(t) vinst(t) = Ijm —---- t;---- —At—>0 At — * 4?)—qUancj0 At é infinitesimal ELEMENTOS DA FÍSICA v(t) v(t) = 3t2 — 4t (SI)v(t) = v(2) = 3.22 - 4.2 = 12 - 8 = 4 m/s v(t) Assim.se r(t) = x.i + y.j+z.k a velocidade vetorial é dada por v(t) = vx.i + vy.j +vz.k A velocidade vetorial instantânea vale: v(t) Deste modo, o vetor velocidade instantânea para t = 1 s vale: v(1) = 4.I+ 8.j-1O.k m/s ■MM 21 A expressão da velocidade instantânea, que até agora foi escrita apenas na forma escalar, também pode ser escrita de forma vetorial: Para determinar a velocidade, por exemplo, no instante t = 2 s, basta substituir na expressão da velocidade t = 2: A partir de agora, neste livro, a velocidade instantânea será designada apenas por v, bastando apenas indicar o instante em que a velocidade deve ser calculada. Por exemplo, suponha que o vetor posição é dado em função do tempo t pela expressão: r(t) = (2t2 -1)7 + (5t4 - 2t3 +12 - 8t +10)j + (-6t3 -12 +10t + 9).k (SI) d[r(t)] dt d[s(t)] dt d(t3 - 2t2 +1) dt v(t)==d(xT+yi++éz ]+—k 1 ' dt dt dt dt J dt Por exemplo, suponha que a função horária do espaço, de um movimento unidimensional, seja s(t) = t3 - 2t2 + 1 (com todas as unidades no SI). A velocidade, em função do tempo, é determinada derivando a expressão do espaço no tempo t: As parcelas —, — e — são iguais às componentes da velocidade em cada eixo: dt dt dt = d[r(t)] = d(2t2 -1) r + d(5t4 - 2t3 +12 - 8t +10) -r + d(-6t3-t2+10t + 9) dt dt '+ dt J + dt v(t) = (4t)T + (20t3 - 6t2 + 2t - 8)j + (-18t2 - 2t +10)k m/s Assim.se ELEMENTOS DA FÍSICA VELOCIDADE RELATIVA Movimento Unidimensional A C B =1 vB | + | vc | 22 Portanto, a velocidade relativa entre dois móveis que se movem ao longo de uma mesma reta em sentidos contrários é igual à soma dos módulos das velocidades. Note que o mesmo resultado seria encontrado se fosse adotado um eixo x" que tivesse como origem o carro C, com orientação da esquerda para a direita e se movimentasse com velocidade vc. A velocidade que x" mediria de B seria: O sinal negativo é devido à orientação do eixo x', que é da esquerda para a direita, enquanto que o carro C se desloca em sentido dos valores negativos de x'. É assim que se determina a velocidade relativa entre dois móveis que não estão em repouso. Adota-se a posição de um dos móveis, digamos B, como origem e a velocidade do referencial x' sendo igual à velocidade do móvel B. A velocidade relativa entre B e C é igual ao módulo da velocidade v'c que o referencial x' mede de C. I Asbc | _ | vB 1 -At+1 vc | .At At At Como o observador A está sentado, afirma-se que A é solidário ao solo, ou seja, não se movimenta com relaçãoao solo. Deste modo, a pessoa A e o solo medem as mesmas velocidades de qualquer móvel, incluindo os carros na estrada. Portanto, um referencial x solidário ao solo e com origem em A mede velocidade vB para B e velocidade vc para C, as mesmas velocidades indicadas pelos velocímetros dos carros, que é a velocidade dos carros em relação ao solo no instante considerado. Devido ao movimento de aproximação, B tem a impressão que a velocidade de C possui módulo maior que | vc |. Isso ocorre porque os referenciais x e x' medem velocidades diferentes de qualquer móvel. No item sobre velocidade instantânea verificou-se que se At tende a zero pode-se considerar que a velocidade é constante nesse pequeno intervalo de tempo. Desta forma, em um certo intervalo de tempo At infinitesimal, o carro B percorre uma distância | vB | .At e o carro C percorre uma distância | vc | .At. Como os carros se movimentam em sentidos contrários, a distância entre B e C diminuiu em AsBC =| vB |.At+|vc |.At. É exatamente essa distância que o carro B mede que o carro C andou no intervalo At. Assim, o referencial x', orientado conforme a figura, que se movimenta ao longo da estrada com velocidade vB , medirá que a velocidade de C vale: vc vB v"b Vc Considere a situação em que uma pessoa A está sentada a beira de uma estrada, em um trecho retilíneo, observando os carros se movimentando. A observa o movimento de dois carros, B e C, que se movimentam nessa estrada em sentidos contrários. I x , | Asbc | | vB | .At+ | vc | .At .._ . ._ ..v c =-k-7e-1 = ---- = -(I vB | +| vc |) At At Vbc =|v’c 1=1 VB | + |vc I vbc=|v"b H vb | + | vc I c VBC =1 VB I + I vc I B A B C O módulo desta velocidade é a velocidade relativa entre os carros B e C: v, 23 x’—► X —► Em resumo, se dois móveis se movem ao longo de uma mesma reta em sentidos contrários, a velocidade relativa entre eles é igual à soma dos módulos das velocidades, enquanto que se dois móveis se movem ao longo de uma mesma reta no mesmo sentido, a velocidade relativa entre eles é igual ao módulo da subtração dos módulos das velocidades Analogamente ao caso anterior, em um certo intervalo de tempo At infinitesimal, o carro B percorre uma distância | vB | .At e o carro C percorre uma distância | vc | .At. Porém a similaridade acaba por aí, pois como os carros agora se movimentam no mesmo sentido, a distância entre B e C diminuiu em AsBC =| vc | .At-1 vB | .At. É exatamente essa distância que o carro B mede para o deslocamento do carro C em um intervalo At. Perceba que se | vc |>| vB | então a distância entre os carros aumenta. Se | vc |<| vB | a distância entre os carros diminui. Se | vc |=| vB | a distância entre os carros se mantém constante. Um referencial x' com origem em B, orientado conforme a figura, que se movimenta ao longo da estrada com velocidade vB , medirá que a velocidade de C vale: Assim, a velocidade relativa entre dois móveis que se movem ao longo de uma mesma reta no mesmo sentido é igual ao módulo da subtração dos módulos das velocidades. Suponha agora que os móveis B e C estão se movimentando na estrada em um mesmo sentido. A pessoa A continua sentada na beira da estrada. A velocidade relativa entre os móveis B e C também pode ser definida como o módulo da velocidade que o eixo x" mede do móvel B: Exatamente o mesmo resultado é encontrado caso os móveis estejam com velocidades em sentidos contrários, porém se afastando, conforme a figura abaixo. vB Vc vB bc =|v’c |=|| vB |-| vc || vc vB . Asnr I Vr I .At-1 Vo I .At , , , , V'c=-C' B' =|VC|-|VB| 87~............. . -...... ELEMENTOS DA FÍSICA ELEMENTOS DA FÍSICA Movimentos em mais de uma dimensão P f ?z‘ \ r' ' o O X y’ 0 cDerivando essa expressão no tempo obtém-se: 24 O' Considere os móveis O e P, que se movimentam no espaço. O referencial O'x'y'z' é considerado estático em relação ao solo. Neste referencial, no instante considerado, o vetor posição de O é r’0 e o vetor posição de P é r1, conforme indicado na figura. Como os eixos não possuem movimento de rotação, as derivadas acima são interpretadas como as velocidades de translação: Desta forma, a velocidade relativa entre dois móveis, medida por um referencial estático, é a subtração vetorial de suas velocidades. Portanto, se os móveis A e B se movimentam no espaço, com posições medidas em relação a um referencial estático Oxyz, a velocidade relativa entre os móveis A e B é dada por: Note que este resultado concorda com a análise realizada sobre a velocidade relativa em movimento unidimensional, uma vez que se dois vetores possuem mesma direção e sentido (caso de móveis se aproximando) o módulo do vetor subtração é a subtração dos módulo, enquanto se os vetores possuem mesma direção e sentidos opostos (caso de móveis se afastando) o módulo da subtração dos vetores é a soma dos módulos. \ Deseja-se determinar a velocidade relativa entre os móveis O e P. Para tanto, suponha que o referencial Oxyz possui o ponto O como origem e se desloca no espaço com a mesma velocidade v'o do ponto O, medida por O'x’y'z'. Adote também que os eixos Ox, Oy e Oz não possuem movimento de rotação em torno de O. Observando os vetores, conclui-se que: ^AB d(f’) =d(r) t d(f'o) dt dt dt -vB= vA v = v'-v'ov' = v + v'o ELEMENTOS DA FÍSICA COMPOSIÇÃO DE MOVIMENTOS em relação ao vento 9/ Lembrando da regra do módulo da soma vetorial, tem-se que: |.COS0 25 Outras aplicações da composição de movimentos são a travessia de um rio por uma pessoa a nado ou sobre um barco motor ou o movimento de uma pessoa dentro de um meio de transporte em movimento, como um barco ou um ônibus. Em determinadas situações um móvel pode estar se movimentando imerso ou apoiado em um meio que também esteja se movimentando, ambos os movimentos medidos em relação a mesmo referencial. Por exemplo, considere o vôo de um avião entre duas cidades. O avião possui uma velocidade em relação ao vento, que por sua vez também está se movimentando em relação ao solo. A figura abaixo mostra a vista superior de uma possível configuração das velocidades do avião em relação ao vento e do vento em relação ao solo. Neste tipo de situação, a velocidade resultante do móvel em relação a um referencial solidário ao solo é o resultado da soma vetorial da velocidade do móvel em relação ao meio e da velocidade do meio em relação ao solo. Desta forma, para determinar a velocidade resultante vR é necessário utilizar a regra do paralelogramo, conforme a figura abaixo. I Vr l-l ^avião I2 + I Vvento V M v avião ^avião l -l Vvent0|2 +2| Vaviâo 9" V ventoVr - Vavião ELEMENTOS DA FÍSICA CLASSIFICAÇÃO DO MOVIMENTO QUANTO À VELOCIDADE No movimento progressivo tem-se a velocidade escalar positiva: v > 0 No movimento retrógrado a velocidade escalar é sempre negativa: v < 0 Vvy 4 Vx 26 > X Movimento Retrógrado Um movimento é classificado como retrógrado quando o móvel se movimenta no sentido contrário da orientação da trajetória. No exemplo abaixo, a motocicleta percorre a estrada no sentido inverso ao do crescimento da quilometragem. Os conceitos de movimentos progressivos ou retrógrados também podem ser transferidos para os movimentos bi ou tridimensionais. Por exemplo, no movimento bidimensional da figura acima o móvel se movimenta de modo que a componente x de sua velocidade está na mesma orientação do eixo x, enquanto que a componente y está no sentido inverso da orientação do eixo y. Assim, para o instante considerado, a projeção do movimento no eixo é classificada como progressiva, porém a projeção do movimento no eixo y é classificada como retrógrada. km 20 km 33 km 21 km 34 Movimento Progressivo Um movimento é classificado como progressivo quando o móvel se movimenta no mesmo sentido da orientação da trajetória. No exemplo abaixo, a motocicleta percorre a estrada no mesmo sentido do crescimento da quilometragem. ELEMENTOS DA FÍSICA MOVIMENTO UNIFORME Equação Horária do Espaço da MU V VSSo s = s0 + v.tV = MU bi ou tridimensional r = r0 + v.t 27 A equação horária do espaço do movimento uniforme também é válida quando as grandezas espaço e velocidade são dadas de forma vetorial. Neste caso, é necessário que o movimento seja retilíneo. Essa condição é necessária para garantir que o vetor velocidade se mantenha constante, além do módulo, em direção e sentido. Assim, se r0 é a posição inicial do móvel e v seu vetor velocidade (assumido constante devido ao movimento ser uniforme) segue que o vetor posição r em um instante qualquer t é dado por: Um movimento é classificado como uniforme quando a velocidade escalar é constante durante toda a trajetória. É importante ressaltar que o movimento uniforme independe da trajetória. Assim, é possível que um movimento em trajetória retilínea seja uniforme, do mesmo modo que um movimento circular também pode ser uniforme, bastando que a velocidade escalar seja constante. As ÃF s-s0 t Determinar uma equação horária é expressar uma variável em função do tempo. Podem até surgir outras grandezas físicas na expressão, desde que sejam constantes. No caso da equação horária do espaço, a posição s do móvel será determinada em função da variável tempo t. Suponha que o móvel parta da posição inicial s0 com uma velocidade escalar constante v. Pelo fato da velocidade escalar ser constante, então a velocidade média é igual à velocidade escalar: Observações: 1) A grandeza velocidade escalar deve ser substituída na equação horária do espaço levando em consideração seu sinal. No exemplo da figura acima o móvel está se movimentando no mesmo sentido da orientação do eixo, ou seja, o movimento é progressivo e portanto v > 0. Entretanto, caso o móvel estivesse se movimentando no sentido contrário ao da orientação do eixo o movimento seria classificado de retrógrado e v < 0. 2) Se o móvel iniciar seu movimento a partir da origem tem-se s0 = 0. 3) As unidades de todas as grandezas devem substituídas da equação dentro de um mesmo sistema de unidades. Assim, se a velocidade for dada em metros por segundo, o espaço será medido em metros e o tempo em segundos. Caso a velocidade seja medida em quilômetros por hora o espaço será medido em quilômetros e o tempo em horas. 4) A equação s = s0 + v.t é válida para qualquer trajetória, bastando que o movimento seja uniforme. vm Gráficos do MU s s So So e So *t *t0 00 Gráfico s x t do MU para v < 0 Gráfico s x t para v = 0Gráfico s x t do MU para v > 0 v v *t0 Gráfico v x t do MU v velocidade V *t0 ti t2 A = As 28 Na cinemática dois gráficos possuem especial importância, que são os gráficos da dependência do espaço pelo tempo e o gráfico da dependência da velocidade pelo tempo. Caso os eixos sejam feitos na mesma escala, ou seja, uma unidade de comprimento possua a mesma medida no gráfico que uma unidade de tempo, a tangente da inclinação 0 da reta com a horizontal (explicitado no 1a gráfico) é igual à velocidade escalar v: tg 0 = v. Gráfico v x t Como a velocidade escalar é constante no MU, o gráfico da dependência da velocidade pelo tempo é uma reta horizontal. numericamente igual ao deslocamento do móvel, informação será demonstrada no próximo capítulo, especificamente no item sobre movimentos não uniformes. Gráfico s x t: Como s = s0 + vt segue que o gráfico de s x t é uma reta, cuja inclinação depende do sinal de v. Além disso, o ponto onde a reta intercepta o eixo s é a posição inicial s0 do móvel. s ELEMENTOS DA FÍSICA Em um gráfico velocidade versus tempo, independentemente se o movimento é uniforme ou não, a área compreendida entre a linha do gráfico e o eixo do tempo é Essa mais ELEMENTOS DA FÍSICA c) 800 m e)1100 m ii) t2 ^2 c) 08h30 min e 510 km. x2 = x2 29 X -> V, —► L 0, para 0 < t < 5h 720-60(t-5), para 5h<t<12h b) 15h30 mine 220 km. e) 15h30 min e 498 km. x 40 1 1 1 60 + 40 + 20 Curitiba 720 km 150 + L 50 3 2 + 3 + 6 120 ER1) (Espcex-16) Um trem de 150 m de comprimento se desloca com velocidade escalar constante de 16 m/s. Esse trem atravessa um túnel e leva 50 s desde a entrada até a saída completa de dentro dele. O comprimento do túnel é de: a) 500 m b) 650 m c) 800 m d) 950 m Solução: Alternativa B De modo a atravessar todo o túnel, o trem deve percorrer uma distância igual à soma do comprimento do trem e do túnel. v = — => 16 = 150 + L => 800= 150+L => L = 650 m At Vm t3 = — 3 20 — = 32,72 km/h 11 iii) t3= — V3 ER3) (ITA-85) Um ônibus parte do Rio de Janeiro para Curitiba às 7 horas da manhã; às 12 horas parte outro ônibus de Curitiba para o Rio. Percorrem os 720 km entre as duas cidades em 12 horas. A hora e a distância do Rio de Janeiro que os ônibus se encontram, são, respectivamente: a) 08h30 min e 220 km. d) 15h30 min e 510 km. Solução: Alternativa D Rio de Janeiro GMV A velocidade média de cada ônibus vale vm = — = = 60 km/h m At 12 Assim, a velocidade escalar de cada ônibus, em função da orientação do eixo da figura, vale Vt = 60 km/k e v2 = - 60 km/h A equação horária do espaço do ônibus que vai do Rio de Janeiro à Curitiba é Xi = X01 + v,t = 0 + 60t = 60t, para 0 < t < 12 h, t contado a partir das 7 h Como o ônibus que vai de Curitiba ao Rio de Janeiro sai 5 horas depois, sua posição vale: 0, para 0<t<5h xo2 +v2(t-At), para At<t<12h No ponto de encontro as posições das partículas são iguais: Xi = x2 => 60t = 720 - 60(t - 5) => 60t = 720 - 60t + 300 => 120t= 1020 => t = 8,5h => t = 8 h 30 min Desta forma, o ponto de encontro ocorre às 7 h + 8h 30 min = 15 h 30 min ER2) (Fuvest-16) Um veículo viaja entre dois povoados da Serra da Mantiqueira, percorrendo a primeira terça parte do trajeto à velocidade média de 60 km/h, a terça parte seguinte a 40 km/h e o restante do percurso a 20 km/h. O valor que melhor aproxima a velocidade média do veículo nessa viagem, em km/h, é a) 32,5 b) 35 c) 37,5 d) 40 e) 42,5 Solução: Alternativa A Suponha que a distância entre os dois povoados é 3x. Assim, o tempo decorrido para preencher cada terço do trajeto vale: .. . x . x .... x "'■-í; ’ *’-6õ Logo, a velocidade média nessa viagem vale: 3x 3/ _____ 3 ti + t2+t3 X + X + 2Í 1 • 1 60 40 20 40 r ELEMENTOS DA FÍSICA Correnteza Trajetória do Bote [E] 14 m/s[C] 8 m/s 30 formam um triângulo | = 10 m/s 2 4 A distância do ponto de encontro ao Rio de Janeiro: x, = 60.(8,5) = 510 km ER6) (ITA-09) Na figura, um ciclista percorre o trecho AB com velocidade escalar média de 22,5km/h e, em seguida, o trecho BC de 3,00km de extensão. No retorno, ao passar em B, verifica ser de 20,0 km/h sua velocidade escalar média no percurso então percorrido, ABCB. Finalmente, ele chega em A perfazendo todo o percurso de ida e volta em 1,00h, com velocidade escalar média de 24,0km/h. Assinale o módulo v do vetor velocidade média referente ao percurso ABCB. 1 10 2 ^3 margem Desenho Ilustrativo [D] 10 m/s 2 ^3t2 t. ER5) (Espcex-10) Um bote de assalto deve atravessar um rio de largura igual a 800m, numa trajetória perpendicular à sua margem, num intervalo de tempo de 1 minuto e 40 segundos, com velocidade constante. Considerando o bote como uma partícula, desprezando a resistência do ar e sendo constante e igual a 6 m/s a velocidade da correnteza do rio em relação à sua margem, o módulo da velocidade do bote em relação à água do rio deverá ser de: margem retângulo: |vbote 800 o , ----- = 8 m/s 100 e vri0 I ^bote=> I Vbote [A] 4 m/s [B] 6 m/s Solução: Alternativa D ER4) (ITA-09) Um barco leva 10 horas para subir e 4 horas para descer um mesmo trecho do rio Amazonas, mantendo constante o módulo de sua velocidade em relação à água. Quanto tempo o barco leva para descer esse trecho com os motores desligados? a) 14 horas e 30 minutos. b) 13 horas e 20 minutos. c) 7 horas e 20 minutos. d) 10 horas. a) Não é possível resolver porque não foi dada a distância percorrida pelo barco. Solução: Alternativa B Sejam vb a velocidade do barco em relação a água e v,a velocidade da correnteza do rio. Assim,pode-se afirmar que: Subida: L = (vb — vr).t. Descida: L = (vb + vr).t2 Motor desligado: L = vr.t3 L L _ 2LLogo: -—- = vb + vr - vb+vr = 2vr = — l2 T1 l3 t3= 13,33 h => t3=13he20min Para determinar a direção em que o bote vai se deslocar em relação à margem é necessário fazer a soma vetorial da velocidade do correnteza com a velocidade do bote em relação à água, como □te indicado na figura ao lado. Inicialmente, vamos calcular o módulo da \ velocidade resultante do bote: | vR |= = Como os módulos dos vetores vR, vbote t2=|vR|2+|vri0|2 => | vbote |2=64 + 36 = 100 => ELEMENTOS DA FÍSICA c A B c) v= 20,0km/h. d) v= 20,00km/h. e) v = 36,0km/h. I) No trecho ABCBA: vm = 24 = II) No trecho ABCB: vm = => AtABCB = 0,75 h20 = •ABCB 28v, (!) (2) 31 A Considere inicialmente um referencial x'y' que se desloca de A para B com a mesma velocidade dos trens. Neste referencial, a velocidade dos trens que estão indo de A para B é zero, fazendo com que a distância que o pedestre percorre de A para B, medido por x'y', é 28x (lembre que existe um trem em A e outro em B). ER7) (Escola Naval-87) Duas estações A e B, que distam entre si 6 km, estão ligadas por uma estrada de ferro de linha dupla. De cada uma das estações partem trens de 3 em 3 minutos. Os trens trafegam uniformemente com velocidade iguais. Um pedestre percorre, com velocidade constante a estrada. No momento em que ele passa por A. vê um trem que parte para B e outro que chega de B. No momento em que o pedestre passa por B, vê um trem que parte para A e outro que chega de A. Contando com esses quatro trens com os quais se encontrou nas duas estações, o pedestre passou por 29 trens que seguiram no mesmo sentido que ele e por 33 que iam em sentido contrário. A velocidade dos trens, em km/h, era: a) 60 b) 70 c) 80 d) 90 e) 100 Solução: Alternativa A Como as velocidades de todos os trens são iguais e os mesmos partem a cada 3 minutos = 1/20 h, a distância x entre cada trem é igual e vale x = vt.At = km / h . 32x Como a velocidade do pedestre em x"y" vale vp + vt: vp + vt = Como a velocidade do pedestre em x'y’ vale vt - vp: vt - vp = 32vt 20 8v.vp 6 30 vp 28x 2Q 7vtvp 6 30 vp Suponha agora um outro referencial x"y" que se desloca de B para A com velocidade vt. Neste referencial, a velocidade dos trens que estão indo de B para A é zero, fazendo com que a distância que o pedestre percorre de A para B, medido por x''y", é 32x (lembre que existe um trem em A e outro em B). a) v= 12,0km/h. b) v = 12,00km/h. Solução: Alternativa A ABCBA 2(AB + BC) At " 1 “■ AB + BC =12 km, que implica que a distância AB vale 9 km. ÃB + 2.BC 2Q = 15 A1abcb AtABCB III) Quando se trata do módulo do vetor velocidade média, o que interessa é o deslocamento: |vm|= - AB = 9 - = 12km/h AtARCR 0,75 Dividindo (1) e (2): 8vt - 8vp = 7vt + 7vp vt = 15vp (3) => vt = 60 km/hvt-vp = c) 390 m/s 4000 m I AÍ 3000 m At + Íqb — tpB + tpQ => = 7,125 => vA = 421,05 m/s=> 4,0 + 12,5 = 15,625 +4,0 + h = 160 mC h|A 1360 m BA t =>x 680x P 32 T“ I* B i *! 7 8 ◄--------- ►< 680-x a) 5,00 b) 4,00 c) 17,5 d) 18,0 e) 14,4 !h^Vv 5000 320 4000 320 7v? 30.15 v.~vp Vt+Vp Substituindo (3) em (1): 7v,vp 30 ER9) (ITA-91) A figura representa uma vista aérea de um trecho retilíneo de ferrovia. Duas locomotivas a vapor, A e B, deslocam-se em sentidos contrários com velocidades constantes de 50,4 km/h e 72,0 km/h, respectivamente. Uma vez que AC corresponde ao rastro da fumaça do trem A, BC ao rastro da fumaça de B e que AC = BC, determine a velocidade (em m/s) do vento. Despreze as distâncias entre os trilhos de A e B. Pelo Teorema de Pitágoras segue que PB = 5000 m Sejam: tpB = tempo que o som percorre a distância PB tpQ = tempo que o avião percorre a distância PQ íqB = tempo que o som percorre a distância QB At = diferença de tempo que B percebe entre os sons emitidos em P e Q. Deste modo, tem-se: Solução: Alternativa A vt-A = ' 15 ER8) (ITA-94) Um avião voando horizontalmente a 4000 m de altura numa trajetória retilínea com velocidade constante passou por um ponto A e depois por um ponto B situado a 3000 m do primeiro. Um observador no solo, parado no ponto verticalmente abaixo de B, começou a ouvir o som do avião, emitido em A, 4,00 segundos antes de ouvir o som proveniente de B. Se a velocidade do som no ar era de 320 m/s, a velocidade do avião era de: a) 960 m/s b) 750 m/s c) 390 m/s d) 421 m/s e) 292 m/s Solução: Alternativa D I) Convertendo de km/h para m/s: vA = 50,4 Km/h = 14,0 m/s vB = 72,0 km/h = 20,0 m/s II) No mesmo tempo em que o trem B percorre a distância de 680 + x, o trem A percorre 680 - x: 680-x_680 + x vA " vB 20,0(680 - x) = 14,0(680 + x) => 3000 vA r ... - . ELEMENTOS DA FÍSICA 13600 - 20,Ox = 14,Ox + 9520 => x = 120 m III) Teorema de Pitágoras em ACPM: CP = Vx2 +h2 =Vl202 +1602 = 200,0 m 14v, _ 7v2 15 ”30.15 3000 +-------- vA A, QB PB PQ Vs Vs VA 3000 VA ELEMENTOS DA FÍSICA»• vv = 5,00 m/s=> vv v c) V (V — Vs) / (V2S — V2). (1) ■J4k2v2+(v-vs)2 = 2kvs + (v - vs) L-x-yyX 33 a) Vs (V - Vs) / (V2 - V2S). d) Vs (V + Vs) / (V2 - V2S). Solução: ALTERNATIVA: A ER11) (ITA-88) Três turistas, reunidos num mesmo local e dispondo de uma bicicleta que pode levar somente duas pessoas de cada vez, precisam chegar ao centro turístico o mais rápido possível. O turista A leva o turista B, de bicicleta, até um ponto x do percurso e retorna para apanhar o turista C que vinha caminhando ao seu encontro. O turista B, a partir de x continua a pé sua viagem rumo ao centro turístico. Os três chegam simultaneamente ao centro turístico. A velocidade média como pedestre é v-i, enquanto que como ciclista é v2. Com que velocidade média os turistas farão o percurso total ? Solução: 1 + — vs Z + X y Vs Z + X y V 2 I +1 4k2v2 vs IV) Note que a direção da velocidade do vento coincide com direção do segmento que liga o ponto P de encontro dos trens ao ponto C. Perceba também que o triângulo CPB é semelhante ao triângulo formado por vv e vB : vv CP 20,0.200— = = => vv =------------ vB PB 800 ER10) (ITA-07) Considere que um tiro de revólver, a bala percorre trajetória retilínea com velocidade V constante, desde o ponto inicial P até o alvo Q. Mostrados na figura, o aparelho M, registra simultaneamente o sinal sonoro do disparo e c do impacto da bala no alvo, o mesmo ocorrendo com o aparelho M2. Sendo Vs a velocidade do som no ar, então a razão entre as respectivas distâncias dos aparelhos M, e M2 em relação ao alvo Q é T M2 i I _ _ jx9°°_ P Ml Q b) Vs (Vs - V) / (V2 - V2S). e) Vs (V - Vs) / (V2 + V2S). A linha pontilhada representa a trajetória do ciclista. Deseja-se determinar vm = — + y2 Sejam: x = QM, , y = PM, e z = QM2 . . . xDeseja-se encontrar k = — . y Segundo o enunciado, o tempo que o som percorre a distância z é igual à soma do tempo que a bala percorre z + x e do tempo que o som percorre a distância x: z z + x x 2xv z + x . 2v ...— =------ + — => z + x =--------- => ------ = k--------- (1) vs v vs v-vs y v-v5 Também segundo o enunciado, o tempo que o som percorre a distância PM2 é igual à soma do tempo que a bala percorre a distância z + x e do tempo que o som percorre a distância y: ___ V~Vs , 1 V Vs vs(v —vs) v2-v2 7(z + x)2 + y" z + x + y vs v vs 74k2v2 +(v-vs)2 2k 1 vs(v-vs) ~v-vs vs Elevando ao quadrado essa última expressão: k2v2 + (v - vs)2 = 4k2vs2 + 4kvs(v - vs) + (v - vs)2 ELEMENTOS DA FÍSICA (3) => Lv2 - xv2 - yv2 = Lv, - xv, + yv, =>Isolando y na equação (3): v. (4)y(v, + v2) = L(v2 - v,) - x(v2 - v,) => y (5) => 2Lv, - 2xv, = xv, + xv2 (7)(6) => L-x=L-2Lv, = 3xv, + xv2 => 2 + v2 34 X 2^ L At L(v,+v2) 3vi+v2 v, + v2 ] _ L(vi +3v2) v2(3v1+v2) 2y = v2 x(v2-v,) v,X 2Lv, 3v, + v2 Vm X(V2-V,) 2v, Isolando y na equação (1): L + 2y x L-x L/ [ 2y x ! v2 “ v, + v2 X + vz ~ vi + Igualando as expressões (4) e (5): (L-x)jyy^-<) L-x v, + v2 2v, v1 + v2 Assim, no mesmo intervalo de tempo At: i)o ciclista (turista A) percorreu a distância L + 2y, sempre com velocidade v2; ii) o turista B percorreu a distância L, sendo x + y com velocidade v2 e L - x - y com velocidade v,; iii) o turista C percorreu a distância L, sendo x com velocidade v, e L - x com velocidade v2. . , , L + 2y x + y L-(x + y) x L-x ...Desta forma: At =------ - =------ +---- ------— = — +------ (1) v2 v2 v, v, v2 Supondo que os turistas A e B seguem juntos de bicicleta em um tempo At, e o turista B segue a pé em um tempo At2 (de modo que At, + At2 = At) tem-se que: Ati=2S±y (2) e At2 = L^±y)=^2£±y ” V, v2 x + y v2 L-(x + y) L-x + y v2 (L-x)(v2-v,) Vi+V2 x=-*^- 3v, + v2 Substituindo (6) e (7) em (1): At = A + L~x = 2L + Uvi +v2) = L vn v2 3v1+v2 v2(3v1+v2) 3v1+v2 v2(3v,+v2) v v2(3vi+v2) v1 + 3v2 m v,+3v2 ELEMENTOS DA FÍSICA Ccr"alArcoverce Bosquu C) 30 min b c) 10,8 min. a e)18000 35 Terminal rebcidade E3) (UFMS-04) Uma viagem é realizada em duas etapas. Na primeira, a velocidade média é de 80km/h; na segunda é de 60km/h. Sendo a distância percorrida, na segunda etapa, o triplo daquela percorrida na primeira, é correto A a) 100 b) 220 c) 300 d) 10000 I ' i i I i i I i i I i i l tl I I I I I I I I I l I I I I I I I A) 20 min D) 35 min E4) (Fuvest-07) Um passageiro, viajando de metrô, fez o registro de tempo entre duas estações e obteve os valores indicados na tabela. afirmar que 01) a distância percorrida na primeira etapa foi de 80km. 02) a duração da viagem foi de 4 horas. 04) a distância total percorrida foi de 260km. 08) a velocidade média na viagem toda foi de 64km/h. 16) a velocidade média na viagem toda foi de 70km/h. V ia Mana B) 25 min E) 40 min Chegada 0:00 min 5:00 min Partida 1:00 min 6:00 min Vila Maria Felicidade Supondo que a velocidade média entre duas estações consecutivas seja sempre a mesma e que o trem pare o mesmo tempo em qualquer estação da linha, de 15 km de extensão, é possível estimar que um trem, desde a partida da Estação Bosque até a chegada à Estação Terminal, leva aproximadamente: S5o José E1) (UFV-00) Um aluno, sentado na carteira da sala, observa os colegas, também sentados nas respectivas carteiras, bem como um mosquito que voa perseguindo o professor que fiscaliza a prova da turma. Das alternativas abaixo, a única que retrata uma análise correta do aluno é: a) A velocidade de todos os meus colegas é nula para todo observador na superfície da Terra. b) Eu estou em repouso em relação aos meus colegas, mas nós estamos em movimento em relação a todo observador na superfície da Terra. c) Como não há repouso absoluto, não há nenhum referencial em relação ao qual nós, estudantes, estejamos em repouso. d) A velocidade do mosquito é a mesma, tanto em relação ao meus colegas, quanto em relação ao professor. e) Mesmo para o professor, que não pára de andar pela sala, seria possível achar um referencial em relação ao qual ele estivesse em repouso. E6) (UFPR-16) Um sistema amplamente utilizado para determinar a velocidade de veículos - muitas vezes, chamado erroneamente de “radar” - possui dois sensores constituídos por laços de fios condutores embutidos no asfalto. Cada um dos laços corresponde a uma bobina. Quando o veículo passa pelo primeiro laço, a indutância da bobina é alterada e é detectada a passagem do veículo por essa bobina. Nesse momento, é acionada a contagem de tempo, que é interrompida quando da passagem do veículo pela segunda bobina. Com base nesse sistema, considere a seguinte situação: em uma determinada via, cuja velocidade limite é E2) (Unisinos-RS) Numa pista atlética retangular de lados a = 160 m e b = 60 m, um atleta corre com velocidade de módulo constante v = 5 m/s, no sentido horário, conforme mostrado na figura. Em t = 0 s, o atleta encontra-se no ponto A. O módulo do deslocamento do atleta, após 60 s de corrida, em metros, é: E5) (UFPR-10) A distância média da Terra ao Sol é de 150 milhões de km ou 1 UA (unidade astronômica). Supondo que fosse possível se desligar a luz proveniente do Sol, ligando-se em seguida e considerando-se a velocidade da luz como 300 mil km por segundo, o tempo que esta luz atingiría a Terra seria aproximadamente de: a) 12,7 min. b) 6,5 min. d) 20 min. e) 8,4 min. ELEMENTOS DA FÍSICA C) 0,04 h e > L rio Dois carros, A e B,E10) (UFPE-09) de 36 B) quarto andar. D) sexto andar. E13) (UFGRS-05) Um caminhão percorre três vezes o mesmo trajeto. Na primeira, sua velocidade média é de 15 m/s e o tempo de viagem é t,. Na segunda, sua velocidade média é de 20 m/s e o tempo de viagem t2. Se, B) 0,02 h E) 0,0005 h E8) (UFPE-07) Um barco de comprimento L = 80 m, navegando no sentido da correnteza de um rio, passa sob uma ponte de largura D = 25 m, como indicado na figura. D E12) (ENEM-12) Uma empresa de transporte precisa efetuar a entrega de uma encomenda o mais breve possível. Para tanto, a equipe de logística analisa o trajeto desde a empresa até o local da entrega. Ela verifica que o trajeto apresenta dois trechos de distâncias diferentes e velocidades máximas permitidas diferentes. No primeiro trecho, a velocidade máxima permitida é de 80 km/h e a distância a ser percorrida é de 80 km. No segundo trecho, cujo comprimento vale 60 km, a velocidade máxima permitida é 120 km/h. Supondo que as condições de trânsito sejam favoráveis para que o veículo da empresa ande continuamente na velocidade máxima permitida, qual será o tempo necessário, em horas, para a realização da entrega? a) 0,7 b)1,4 c) 1,5 d) 2,0 e) 3,0 <DI E9) (UFPE-09) Num edifício alto com vários pavimentos, um elevador sobe com velocidade constante de 0,4 m/s. Sabe-se que cada pavimento possui 2,5 metros de altura. No instante t = 0, o piso do elevador em movimento se encontra a 2,2 m do solo. Portanto, em tal altura, o piso do elevador passa pelo andar térreo do prédio. No instante t = 20 s, o piso do elevador passará pelo: A) terceiro andar. C) quinto andar. E) sétimo andar. E11) (UFPE-12) Um barco passa sob uma ponte no momento em que um carro atravessa a ponte, como mostrado na figura a seguir. O barco e o carro se movem com velocidades constantes, de módulos vB = 30 km/h e vc = 40 km/h, respectivamente, ambas medidas em relação ao solo. Calcule a distância entre eles, em km, decorridos 6,0 minutos após o cruzamento. Suponha que ambos continuaram nas mesmas trajetórias depois do cruzamento. comprimento 3 m, cada, movem-se com velocidades constantes no mesmo sentido de uma estrada retilínea, em faixas paralelas. Num dado instante, a dianteira do carro A, de velocidade 80 km/h, está alinhada com a traseira do carro B, de velocidade 68 km/h. A partir desse instante, quanto tempo o carro A levará para ultrapassar completamente o carro B? A) 0,1 h D) 0,001 h Sabendo-se que a velocidade do barco em relação ao rio é vB = 14 km/h, e a velocidade do rio em relação às margens é vR = 4 km/h, determine em quanto tempo o barco passa completamente por baixo da ponte, em segundos. E7) (UFPR-17) A utilização de receptores GPS é cada vez mais frequente em veículos. O princípio de funcionamento desse instrumento é baseado no intervalo de tempo de propagação de sinais, por meio de ondas eletromagnéticas, desde os satélites até os receptores GPS. Considerando a velocidade de propagação da onda eletromagnética como sendo de 300.000 km/s e que, em determinado instante, um dos satélites encontra-se a 30.000 km de distância do receptor, qual é o tempo de propagação da onda eletromagnética emitida por esse satélite GPS até o receptor? a) 10 s. b) 1 s. c) 0,1 s. d) 0,01 ms. e) 1 ms. 60 km/h, a distância entre as bobinas é de 3,0 m. Ao passar um veículo por esse “radar", foi registrado um intervalo de tempo de passagem entre as duas bobinas de 200 ms. Assinale a alternativa que apresenta a velocidade determinada pelo sistema quando da passagem do veículo. a) 15 km/h. b) 23,7 km/h.c) 54 km/h. d) 58,2 km/h. e) 66,6 km/h. ELEMENTOS DA FÍSICA do E14) (UESPI-12) seu é progressivo e o (C) 8723 E15) (Ciaba-07) 60 40 0 -40 15 E19) (Unicamp-14) O passeio completo no 37 O gráfico acima velocidade B) 12,24 m/s D) 15,38 m/s da uma (b) 14,7 (e)19,4 ■S e •1 £ -60 L 0 E18) (Unicamp-92) Um escoteiro está perdido no topo de uma montanha em uma floresta. De repente ele escuta os rojões da policia florestal em sua busca. Com um cronômetro de centésimo de segundos ele mede 6 s entre a visão do clarão e a chegada do barulho em seus ouvidos. A velocidade do som no ar vale vs = 340 m/s. Como escoteiro, ele usa a regra prática de dividir por 3 o tempo em segundos decorrente entre a visão e a escuta, para obter a distância em quilômetro que o separe da policia florestal. a) qual a distância entre o escoteiro e a polícia florestal, de acordo com a regra prática? b) qual o erro percentual que o escoteiro cometeu ao usar regra prática? c) sabendo que a velocidade da luz vale 3,0 x 108 m/s, qual será o erro maior: considerar a velocidade da luz infinita ou o erro na cronometragem do tempo? Justifique. E17) (Ciaba-06) Um navegador solitário completa certo percurso com velocidade média de 9 nós (1 nó = 1 milha/hora = aproximadamente 1,852 km/h) em 24 dias; a distância percorrida, em km, foi de (A) 5401 (B) 6507 (D) 9601 (E) 10202 E16) (Ciaba-05) Um iatista solitário completa certa travessia de 4600 milhas náuticas, em 22 dias. Sua velocidade média, em Km/h, foi de (Dado: 1 milha náutica = 1852 m) (a) 12,9 ( b ) 14,7 (c)16,1 (d) 17,6 20 I ~~-20 partícula no tempo que em t = 0 encontrava-se na posição x = 20 km. Sobre a descrição do movimento da partícula no instante tp, referente ao ponto P marcado na curva, analise as afirmativas abaixo. I - A partícula se dirige para a origem das posições. II - A partícula se afasta da origem das posições. III - A aceleração é nula. IV - O movimento desacelerado. V - O movimento é retrógrado e desacelerado. Assinale a alternativa correta. a) As afirmativas I e II são verdadeiras. b) As afirmativas I e V são verdadeiras. c) As afirmativas II e III são verdadeiras. d) As afirmativas III e IV são verdadeiras. e) As afirmativas IV e V são verdadeiras. 5 10 Tempo (min) mostra a evolução escalar instantânea de C A) chegará 20 min mais cedo se for pelo caminho direto AB. B) chegará 10 min mais cedo se for pelo caminho direto AB. C) gastará o mesmo tempo para ir pelo percurso AB ou pelo percurso ACB. D) chegará 10 min mais cedo se for pelo caminho ACB. E) chegará 20 min mais cedo se for pelo caminho ACB. Um motorista em automóvel deseja ir do ponto A ao ponto B de uma grande cidade (ver figura). O triângulo ABC é retângulo, com os catetos AC e CB de comprimentos 3 km e 4 km, respectivamente. O Departamento de Trânsito da cidade informa que as respectivas velocidades médias nos trechos AB e ACB valem 15 km/h e 21 km/h. Nessa situação, podemos concluir que motorista: na terceira, o tempo de viagem for igual a (h + t2)/2, qual será a velocidade média caminhão nessa vez? A) 11,12 m/s C) 13,56 m/s E) 17,14 m/s ELEMENTOS DA FÍSICA 50 km/h 40 kmlh ir.. •— 38 {WJ/A^ E21) (Unicamp-13) Para fins de registros de recordes mundiais, nas provas de 100 metros rasos não são consideradas as marcas em competições em que houver vento favorável (mesmo sentido do corredor) com velocidade superior a 2m/s. Sabe-se que, com vento favorável de 2m/s, o tempo necessário para a conclusão da prova é reduzido em 0,1s. Se um velocista realiza a prova em 10s sem vento, qual seria sua velocidade se o vento fosse favorável com velocidade de 2m/s? a) 8,0m/s . b) 9,9m/s . c) 10,1 m/s. d)12,0m/s. b) 300.000 anos. d) 20.000.000 anos. complexo do Pão de Açúcar inclui um trecho de bondinho de aproximadamente 540 m, da Praia Vermelha ao Morro da Urca, uma caminhada até a segunda estação no Morro da Urca, e um segundo trecho de bondinho de cerca de 720 m, do Morro da Urca ao Pão de Açúcar. A velocidade escalar média do bondinho no primeiro trecho é v, = 10,8 km/h e, no segundo, é v2 = 14,4 km/h. Supondo que, em certo dia, o tempo gasto na caminhada no Morro da Urca somado ao tempo de espera nas estações é de 30 minutos, o tempo total do passeio completo da Praia Vermelha até o Pão de Açúcar será igual a a) 33 min. b) 36 min. c) 42 min. d) 50 min. E20) (Unicamp-12) O transporte fluvial de cargas é pouco explorado no Brasil, considerando-se nosso vasto conjunto de rios navegáveis. Uma embarcação navega a uma velocidade de 26nós, medida em relação à água do rio (use 1nó = 0,5m/s). A correnteza do rio, por sua vez, tem velocidade aproximadamente constante de 5,0m/s em relação às margens. Qual é o tempo aproximado de viagem entre duas cidades separadas por uma extensão de 40km de rio, se o barco navega rio acima, ou seja, contra a correnteza? a) 2 horas e 13 minutos. b) 1 hora e 23 minutos. c) 51 minutos. d) 37 minutos. E24) (Fuvest-03) Uma jovem viaja de uma cidade A para uma cidade B, dirigindo um automóvel por uma estrada muito estreita. Em um trecho, em que a estrada é reta e horizontal, ela percebe que seu carro está entre dois caminhões-tanque bidirecionais e iguais, como mostra a figura. A jovem observa que os dois camonhões, um visto através do espelho retrovisor plano, e o outro, através do pará-brisa, parecem aproximar-se dela com a mesma velocidade. Como o automóvel e o caminhão de trás estão viajando no mesmo sentido, com velocidade de 40 km/h e 50 km/h, respectivamente, pode-se concluir que a velocidade do caminhão que está à frente é: [no km] E22) (Unicamp-15) Recentemente, uma equipe de astrônomos afirmou ter identificado uma estrela com dimensões comparáveis às da Terra, composta predominantemente de diamante. Por ser muito frio, o astro, possivelmente uma estrela anã branca, teria tido o carbono de sua composição cristalizado em forma de um diamante praticamente do tamanho da Terra. Os astrônomos estimam que a estrela estaria situada a uma distância d = 9,0 x 1018 m da Terra. Considerando um foguete que se desloca a uma velocidade v = 1,5 x 104 m/s, o tempo de viagem do foguete da Terra até essa estrela seria de (1 ano = 3,0 x 107 s) a) 2.000 anos. c) 6.000.000 anos. E25) (Fuvest-08) Dirigindo-se a uma cidade próxima, por uma auto-estrada plana, um motorista estima seu tempo de viagem, considerando que consiga manter uma velocidade média de 90km/h. Ao ser surpreendido pela chuva, decide reduzir sua velocidade média para 60km/h, permanecendo assim até a chuva parar, quinze minutos mais tarde, quando retoma sua velocidade média E23) (Unicamp-16) Drones são veículos voadores não tripulados, controlados remotamente e guiados por GPS. Uma de suas potenciais aplicações é reduzir o tempo da prestação de primeiros socorros, levando pequenos equipamentos e instruções ao local do socorro, para que qualquer pessoa administre os primeiros cuidados até a chegada de uma ambulância. Considere um caso em que o drone ambulância se deslocou 9 km em 5 minutos. Nesse caso, o módulo de sua velocidade média é de aproximadamente a) 1,4 m/s. b) 30 m/s. c) 45 m/s. d) 140 m/s. ?? [l*o km] a) 50 km/h com sentido de A para B. b) 50 km/h com sentido de B para A. c) 40 km/h com sentido de A para B. d) 30 km/h com sentido de B para A. e) 30 km/h com sentido de A para B. ELEMENTOS DA FÍSICA Sentido da correntezay(km) e) 80 km/h. 4- 8 103 39 t (min) 0 -2- b) 7,5 minutos. d) 15 minutos. em duas Gráfico Fora de Escala Da análise do gráfico, pode-se afirmar que o automóvel [A] está em repouso, no instante 1 min. a) (1,0; 4,0) e 1,0 c) (2,0 ; 4,0) e 4,0 e) (16; 4,0) e 8,0 [B] 110 m [E] 210 m ( b ) 0,6 km. ( c ) 1 km. ( e ) 5 km. Margem do rio b) (1,0 ; 4,0) e 2,0 d) (16; 4,0) e 4,0 inicial. Essa redução temporária aumenta seu tempo de viagem, com relação à estimativa inicial, em a) 5 minutos. c) 10 minutos. e) 30 minutos. E30)
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