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1 O corpo humano - Sistemas 4 Sistema esquelético 5 Ossos da cabeça 6 Ossos do tórax 8 Ossos do abdome 9 Quadrantes e regiões abdominais 10 Ossos dos membros superiores 11 Ossos dos membros inferiores 12 Sistema muscular 13 Sistema circulatório 15 Sistema linfático 16 Sistema tegumentar 17 Sistema nervoso 18 Sistema endócrino 19 Sistema respiratório 20 Sistema digestivo 21 Sistema urinário 22 Sistema reprodutor 23 Planos e posições anatômicas 24 Avaliação e anamnese 25 Exame físico 26 Avaliação da pele 29 Avaliação das pupilas 34 Sinais vitais 35 Índice de massa corporal (IMC) 40 Glicemia capilar 41 Sinais de hiperglicemia 42 Sinais de hipoglicemia 43 Gasometria arterial 44 Processo de enfermagem 46 Histórico ou coleta de dados 47 Diagnóstico de enfermagem 48 Planejamento da assistência 49 Implementação da assistência 50 Avaliação da assistência 57 Administração de medicamentos 58 Vias de administração 59 Locais para punção venosa 60 Dispositivos para punção venosa 61 Seringas e agulhas 63 Composição básica das agulhas 66 Cálculo da medicação 67 Principais medicações 70 Certos da administração de medicamentos 80 Carrinho de parada (emergência) 81 Protocolo de Manchester 83 Escalas de avaliação 85 Escala de Braden 86 Escala de coma de Glasgow 87 Escala de Morse 88 Escala de Rass 89 Escala de SOFA 90 Escala de Apgar 91 Escala de ASA 92 Escala de avaliação de intensidade da dor 93 Escala de dor Neonatal N-PASS 94 Tempos cirúrgicos 95 Sinais cirúrgicos 98 Terminologias cirúrgicas 99 Noções de biossegurança 101 Momentos para higienização das mãos 102 Termos técnicos 104 Abreviaturas 132 4 5 O sistema esquelético é composto por ossos, cartilagens e articulações, sendo de suma importância para sustentação e proteção de alguns órgãos, assim como atua na produção sanguínea mediante medula óssea. Associado ao sistema muscular, atua também na movimentação corporal. Na fase adulta, o ser humano possui 206 ossos que po- dem ser longos, laminar, curtos e irregulares. 6 Crânio 7 Cabeça Pescoço 8 9 10 QUADRANTE SUPERIOR DIREITO QUADRANTE SUPERIOR ESQUERDO Lobo direito do fígado Vesícula biliar Piloro Duodeno Cabeça do pâncreas Flexura hepática do cólon Polo superior do rim direito Porções do cólon ascendente e transverso Lobo hepático esquerdo Baço Estômago Corpo/cauda do pâncreas Rim esquerdo Flexura esplênica do cólon Porções do cólon transverso e descendente QUADRANTE INFERIOR DIREITO QUADRANTE INFERIOR ESQUERDO Polo inferior do rim direito Apêndice Ceco Parte do cólon ascendente Tuba uterina Ovário direito Ureter direito Parte da bexiga quando está dis- tendida Cólon sigmoide Tuba uterina esquerda Ovário esquerdo Parte do cólon descendente Parte do rim esquerdo Ureter esquerdo Linha média Útero Parte da bexiga quando está dis- tendida 11 12 13 O sistema muscular é composto por músculos e com- ponentes associados, que variam de tamanho e forma, com função de participar do equilíbrio da temperatura corporal, dinâmica e estática do corpo. Os músculos podem estar en- volvidos pela fáscia ou pela aponeurose, sendo fixados a outras estruturas mediante tendão, que fixa o músculo ao osso, fixação direta ao osso ou tecido mole e aponeurose, que fixa o músculo a outro ou ao osso. 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 O exame físico faz parte da avaliação de enfermagem e de saúde, de suma importância para um bom cuidado ofer- tado aos indivíduos. Logo, para a avaliação inicial do sujeito devem ser considerados o histórico de enfermagem e o exa- me físico. Assim, o exame físico visa observar o bem-estar e as condições físicas e de saúde dos sujeitos, sendo parte dos dados objetivos para anamnese. Para contemplar a realização do exame físico, todos os sistemas do corpo devem ser observados, mediante uma sequência de condutas avaliativas a serem realizadas pelo enfermeiro, incluindo 4 técnicas específicas como: inspeção, palpação, percussão e ausculta. INSPEÇÃO: ato de olhar, ouvir e cheirar durante a ava- liação do indivíduo, na busca por achados anormais ou nor- mais, de forma minuciosa e sistemática. É a observação pro- priamente dita. 27 PALPAÇÃO: utilização do tato para identificar achados importantes mediante ato de palpar os sistemas e regiões orgânicas a serem investigadas. Nesse momento, é impor- tante avaliar: temperatura, umidade, textura, turgor, sensi- bilidade e espessura. Observar presenças de sensibilida- des, elevações, distensão ou massas. PERCUSSÃO: na percussão o profissional toca a re- gião com pequenas batidas (golpes), utilizando as pontas dos dedos e observa as vibrações produzidas por tecidos e órgãos. 28 AUSCULTA: prática de ouvir os sons do corpo e iden- tificar variações e alterações dos sons normais produzidos pelo corpo. Para auscultar sons internos do organismo, é preciso do auxílio de um estetoscópio. Sequência de percussão e ausculta: 29 Palidez: diminuição da cor por diminuição de hemoglo- bina (anemia) ou por redução do fluxo sanguíneo (choque). Cianose: sinal de maior quantidade de hemoglobina de- soxigenada, associada a hipóxia, podendo ser sugestiva de ambiente com temperaturas baixas, doenças cardíacas ou pulmonares. Icterícia: deposição aumentada de bilirrubina nos teci- dos, sugestivo de doença hepática ou destruição dos glóbu- los vermelhos do sangue. 30 Equimose: característica de extravasamento de san- gue observado por manchas escurecidas na pele. Eritema: visibilidade de hemoglobina por dilatação ou aumento do fluxo sanguíneo, observado na presença de febre, trauma direto, rubor e outros. Principais categorias das lesões • Lesão por pressão: a lesão por pressão corresponde a um dano causado na pele e tecidos moles, frequentemente loca- lizada próxima a proeminências ósseas, ou ainda, relaciona- das a dispositivos médicos, que ocorrem em decorrência de pressão mecânica entre a região e as estruturas externas (um exemplo é quando a pessoa está internada em restrição ao leito, e passa longos períodos em um decúbito, provocando atrito entre as estruturas). As regiões onde se observam mais lesões por pressão em pacientes hospitalizados são as sa- crais e as calcâneas. Sua classificação envolve 4 estágios apresentados de acordo com a classificação apresentada pela National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP). - Lesão por pressão estágio 1: a pele está íntegra, mas há um eritema localizado na pele e que não embran- quece. - Lesão por pressão estágio 2: nesse estágio a lesão avança e já se pode observar perda de espessura da pele de modo parcial. Possuem coloração rosada ou averme- lhada e úmida, podendo conter bolha intacta. - Lesão por pressão estágio 3: no estágio 3, a ex- tensão da lesão é maior, uma vez que a pele perde toda a sua estrutura e o tecido adiposo (gordura) é visível. Podem estar presentes tecido de granulação, epibolia, túneis, es- facelo e escara. - Lesão por pressão estágio 4: nesse estágio há per- da total de pele com perda tissular e há exposição de fás- 31 cia, músculo, tendões, cartilagens, ossos e outros. Tam- bém podem apresentar tecido de granulação, epibolia, túneis, esfacelo e escara. - Lesão por pressão não classificável: essa classifi- cação se refere as lesões que possuem muito esfacelo ou escara sobre sua superfície e não podem ser classificadas, sendo possível apenas após a retirada do tecido desvita- lizado. - Lesão por pressão tissular profunda: são situa- ções em que há lesão de determinada região, porém a pele pode apresentar-se intacta, evidenciando achados de descoloração vermelho escura, marrom ou púrpura, o que pode indicar lesões em tecidos profundos, jáque não há perda de pele e tecidos superficiais. - Lesão por pressão relacionada a dispositivos mé- dicos: essa classificação retrata a etiologia da lesão, uma vez que essa ocorreu em decorrência da utilização de dis- positivos médicos, através da pressão e atrito provocados por eles na região afetada. Fonte: www.researchgate.net/figure/Figura-1-Classificacao-das-ul- ceras-de-pressao-Fonte-Adaptado-de-Berlowitz-1_fig1_30332072 http://www.researchgate.net/figure/Figura-1-Classificacao-das-ulceras-de-pressao-Fonte-Adaptado-de-Berlowitz-1_fig1_303320722 http://www.researchgate.net/figure/Figura-1-Classificacao-das-ulceras-de-pressao-Fonte-Adaptado-de-Berlowitz-1_fig1_303320722 32 • Queimaduras: são lesões que ocorrem em decorrên- cia do contato direto com qualquer fonte produtora de calor ou frio, produtos químicos, corrente elétrica, radiação, ou ainda, animais e plantas com potencial para provocar lesões de pele como é o caso da água-viva e da planta urtiga). As queimaduras também possuem classi- ficação e são divididas em 1º, 2º e 3º grau, onde quanto maior a classificação, maior a profundidade da queima- dura. 33 As queimaduras podem ser leves, médias e graves, considerando o percentual de área queimada: • Leve (ou “pequeno queimado”): quando a queimadura atinge menos de 10% da superfície corporal; • Média (ou “médio queimado”): quando a queimadura atinge de 10% a 20% da superfície corporal; • Grave (ou “grande queimado”): quando a queimadura atinge mais de 20% da área corporal. 34 35 Os sinais vitais fazem parte das medidas fisiológicas do indivíduo e servem como base para a resolução de proble- mas em saúde, mediante a tomada de decisões a partir dos achados. Para o enfermeiro, a avaliação dos sinais vitais é de extrema importância, pois fornece dados para complemen- tar o histórico de enfermagem, elencar diagnósticos de en- fermagem, implementar intervenções e avaliar os resultados da assistência ofertada. Logo, entende-se que a medição de sinais vitais auxilia no fornecimento de dados para identificar o estado de saúde normal de um indivíduo. A avaliação geral dos sinais vitais envolve: temperatura, pulso, respiração, pressão arterial e saturação de oxigênio (oximetria de pulso) - SpO2. TEMPERATURA: a temperatura corporal corresponde a diferença que há entre o calor que produzido pelo corpo e seus processos e a quantidade de calor perdida para o meio externo. Assim, a temperatura significa: PRODUÇÃO DE CALOR – PERDA DE CALOR = TEMPERATURA COPO- RAL. Embora existam vários locais para verificação da tempe- ratura, a região axilar é mais utilizada na prática clínica. Des- se modo, a temperatura corporal pode apresentar variações entre 36°C (graus Celsius) e 38°C. 36 PULSO (FREQUÊNCIA CARDÍACA): o pulso corres- ponde a observação do fluxo sanguineo através de uma artéria periférica, que observada mediante toque (palpa- ção) na região. Os locais mais verificados são artéria ra- dial e região apical (coração), no entanto, em situações de emergência, a região da carótida pode ser palpada. Assim, através do pulso podemos identificar a frequência cardía- ca. Idade Frequência cardíaca/bati- mentos por minuto - bpm Lactente 120 a 160 Criança de 1 a 3 anos (To- ddler) 90 a 140 Pré-escolar 80 a 110 Criança em idade escolar 75 a 100 Adolescente 60 a 90 Adulto 60 a 100 Hipotermia Graus Celsius Leve 34 a 36° Moderada 30 a 34° Severa < 30° 37 Alterações na frequência cardíaca Bradicardia: frequência cardíaca diminuída, menor que 60 bpm em adultos. Taquicardia: frequência cardíaca elevada, maior que 100 bpm em adultos FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA: a respiração corres- ponde ao mecanismo realizado pelo organismo para pro- mover a troca de gases entre a ambiente e o sangue e en- tre o sangue e as células. Logo, o processo de respiração envolve a ventilação (relação de gases para dentro e fora dos pulmões), a difusão (oxigênio e dióxido de carbono en- tre os alvéolos e os eritrócitos) e a perfusão (distribuição de eritrócitos para os capilares pulmonares e a partir destes). Idade Frequência respiratória/ respirações por minuto - irpm Lactente 30 a 60 Criança de 1 a 3 anos (Toddler) 30 a 50 Pré-escolar 25 a 32 Criança em idade escolar 20 a 30 Adolescente 16 a 20 Adulto 14 a 20 Termos relacionados ao padrão respiratório Eupneia: respiração com frequência e movimentos re- gulares. Bradipneia: corresponde a frequência respiratória re- gular, porém lenta (menos de 12 respirações/minuto). 38 Taquipneia: compreende a frequência respiratória re- gular, porém rápida (maior que 20 respirações/minuto). Hiperpneia: compreende a presença de respirações aumentadas em profundidade e em frequência (maior que 20 respirações/minuto), sendo comuns durante o exercício físico). Apneia: corresponde as respirações que cessam por vários segundos. Quando essa cessação é persistente cul- mina em parada respiratória. Hiperventilação: compreende a frequência e profundi- dade de respirações aumentada. Hipoventilação: compreende a frequência respiratória baixa e profundidade de ventilação deprimida. SATURAÇÃO DE OXIGÊNIO SaO2: avaliação da difu- são e perfusão ventilatória mediante medição da saturação de oxigênio, mediante utilização do oxímetro de pulso, po- sicionado no dedo do indivíduo. Valor de referência: SaO2 saturação entre 95% e 100%. 39 PRESSÃO ARTERIAL: A pressão arterial corresponde a força exercida sobre as paredes de uma artéria, que re- presenta a ação do sangue pulsando sob pressão a par- tir do coração. Assim, podemos considerar que o pico de pressão máxima quando a ejeção ocorre compreende a pressão sistólica. Já quando os ventrículos relaxam, e o sangue restante nas artérias exerce uma pressão mínima, podemos chamar de pressão diastólica. Para medir a pres- são arterial, utiliza-se a unidade padrão milímetros de mer- cúrio (mmHg). Desse modo, para aferir a PA utiliza-se um instrumen- to denominado esfigmomanômetro, junto ao estetoscópio que oferece a amplificação dos sons chegando aos ouvi- dos do avaliador. Assim, os sons considerados na verificação da PA compreendem os sons de Korotkoff, onde o primeiro som corresponde a pressão sistólica e quando o som sofre mo- dificação ou desaparece consideramos com a presença da pressão diastólica. Valores de referência para PA: 40 O índice de massa corporal (IMC) corresponde a me- dição do peso corrigido para a altura, de forma que este é calculado dividindo o peso de um indivíduo em quilogramas pela altura em metros ao quadrado: Valores de referência: 41 A glicemia capilar envolve a realização de um teste com a finalidade de verificar a concentração de glicose presen- te nos vasos capilares, mediante pequeno furo realizado na polpa digital, onde é coletada uma gota de sangue para in- serção em uma fita própria e posterior verificação do nível glicêmico por aparelho específico. É importante que o pa- ciente esteja em jejum para que a avaliação glicêmica possa ser mais fidedigna. O aparelho utilizado para verificação da glicemia capilar é o glicosímetro. É acompanhado das fitas para medição de glicose e das lancetas ou lancetador, para furar a polpa di- gital e conseguir a gota de sangue necessária a avaliação. Os valores considerados aceitáveis para glicemia capilar em jejum compreendem valores entre 80 e 100 mg/dl. Para avaliações após as refeições considerar valores até 140-180 mg/dl a depender das condições do indivíduo e de seu histórico glicêmico. 42 A hiperglicemia corresponde a níveis elevados de glico- se no sangue e está especialmente associada ao diabetes mellitus. 43 A hiperglicemia corresponde a níveis baixos de glicose no sangue, mais especificamente valores inferiores a 70 mg/ dl. 44 A gasometria arterial corresponde ao exame utilizado no intuito de obter informações importantes a fim de realizar uma avaliação do equilíbrio ácido/base respiratório e meta- bólico, além da adequação da oxigenação do paciente.• pH: 7,35-7,45 • PCO2 (pressão parcial de dióxido de carbono): 35- 45 mmHg • HCO3 (concentração do bicabornato base): 21- 28 mEq/L • PO2 (pressão parcial de oxigênio): 80-100 mmHg • SaO2: saturação 95%-100% • Idoso: 95% • Excesso de bases (capacidade de tamponamento): 0 ± 2 mEq/L Principais distúrbios acidobásicos: Acidose metabólica: queda do HCO3 na gasometria e, redução do pH (acidose). Promove uma resposta compen- satória deve de hiperventilação a fim de reduzir o CO2 (dió- xido de carbono). Alcalose metabólica: há aumento de HCO3 e elevação do pH (alcalose). A resposta compensatória é uma hipoven- tilação para reter CO2. Acidose respiratória: dificuldade de ventilação eviden- ciada pela hipoventilação com retenção de CO2. Resposta renal compensatória com retenção de HCO3 ou excreta de ácido, com posterior elevação de HCO3. 45 Alcalose respiratória: caracterizada por hiperventi- lação e expulsão de CO2. Resposta compensatória renal com excreção de HCO3. Além dos parâmetros supracitados, a depender do ga- sômetro (aparelho utilizado para medição da gasometria arterial) podem ser observadas a dosagem de alguns ele- trólitos, como: sódio, potássio, cálcio iônico e cloreto. 46 Sobretudo, a SAE organiza o trabalho profissional quan- to ao método, de pessoal e os instrumentos metodológicos, tornando possível a operacionalização do Processo de En- fermagem, que orienta o cuidado profissional de Enferma- gem e a documentação da prática profissional. Desse modo, integrado a SAE, utiliza-se o Processo de Enfermagem (PE) dividido em cinco etapas, que segundo Wanda Horta, são inter-relacionadas, sendo elas: histórico de enfermagem ou coleta de dados, diagnóstico de enfer- magem, planejamento de enfermagem, implementação e avaliação de enfermagem. A imagem abaixo demonstra as cinco etapas do processo de enfermagem de modo interliga- do e interdependente. 47 O histórico de enfermagem corresponde a coleta de da- dos onde o profissional recolhe todas as informações perti- nentes acerca das questões sociais, de bem-estar, histórico de saúde atual e pregresso e outras informações que se fi- zerem necessárias. Informações a serem coletadas Dados sociodemográficos: nome, idade, sexo, natu- ralidade, cor, ocupação, renda, escolaridade, estado civil e outras que se fizerem necessárias. Histórico de saúde: história pregressa e atual de saú- de (presença de doenças e outras morbidades de interesse clínico) Fatores de risco e antecedentes familiares: doenças crônicas, uso de medicações, presença de alergias, dentre outros Exame físico da cabeça aos pés: avaliação de todos os sistemas, iniciando pela cabeça até os membros inferio- res com posterior anotação nessa sequência. Coleta de dados: necessidades psicobiológicas (oxi- genação, hidratação, nutrição, eliminação, sono e repouso, exercício e atividade física, sexualidade, integridade física e cutânea, noções cognitivas), necessidades psicossociais (comunicação, lazer, autoimagem e outros), necessidades psicoespirituais (religião e outros). 48 Frente a realização da coleta de dados e exame físico, primeira fase do processo de enfermagem, surgem subsí- dios para elaboração da segunda etapa, os Diagnósticos de Enfermagem. Tal processo de análise dos dados requer a utilização do raciocínio diagnóstico (semelhante ao raciocí- nio clínico). Estes devem ser elencados conforme as necessidades e condições da paciente, baseados nas taxonomias mais utili- zadas para esse fim, como a NANDA I e a CIPE. EXEMPLOS DE DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM CONFORME NANDA I Dor aguda Privação de sono Deambulação prejudicada Manutenção ineficaz da saúde Ansiedade Medo Risco de infecção Integridade da pele prejudicada Disposição para conhecimento melhorado, dentre outros 49 Após elencar os diagnósticos de enfermagem baseados nos seus achados e especificidades do indivíduo, a terceira etapa deve ser elaborada, que compreende no planejamen- to da assistência, onde o profissional estabelece os obje- tivos e metas que deseja alcançar, tomando como base o intervalo de tempo necessário para execução e surgimento dos resultados, para só após esse planejamento, instituir as intervenções que serão postas em prática, todas baseadas nos diagnósticos e necessidades identificadas nas demais etapas. Inclui o estabelecimento de prioridades, definição de me- tas, identificação de resultados esperados e determinação das intervenções específicas da enfermagem. 50 Assim, na quarta etapa serão realizadas as intervenções de enfermagem, onde tanto enfermeiros como demais pro- fissionais da equipe de enfermagem podem executar, sem- pre pautados na ética e no seguimento das normas e leis. Nesse momento, após a realização das intervenções de enfermagem, tudo aquilo que for realizado com o paciente deve ser devidamente registrado com todas as informações pertinentes, contendo data, hora, nome e categoria profissio- nal de quem realizou, com aplicação do respectivo carimbo. MODELO DE ADMISSÃO Data – hora. Paciente, idade, admitido na clínica mé- dica (área, setor, enfermaria, leito e outras localidades pertinentes a realidade do serviço de saúde), com diag- nóstico de (nome da doença), ou com hipótese diagnós- tico de (nome da doença/situação suspeita), sozinho ou acompanhado, consciente (estado de consciência do pa- ciente), orientado (orientação do paciente quanto ao tempo e espaço), normocorado (situação quanto a coloração da pele), deambulando (estado em que o paciente chegou à unidade). Respira livremente (informar caso esteja em uso de cateter, ventilador e outros equipamentos), alimenta- ção por via oral (colocar quando estiver em uso de sonda), sono e repouso preservado (informar qualquer alteração presente). Refere doença prévia (como no caso de hiper- tensão, diabetes e outros), em uso de medicação (colocar a medicação para a doença referida pelo paciente), nega alergias medicamentosas (caso haja alergia, informar o nome do medicamento ou substância). Nega etilismo (uso de álcool), nega drogadição (uso de substâncias psicoati- vas, entorpecentes e alucinógenos). Puncionado acesso 51 venoso periférico (incluir scalp, jelco, numeração e veia puncionada). Verificados sinais vitais: PA: valor, FC: valor, FR, valor, Tax: valor, Peso: valor, Altura: valor, IMC: valor. Sem queixas, segue sob os cuidados da equipe. Acadêmi- co (a) de enfermagem: Fulano (a). MODELO DE EVOLUÇÃO CLÍNICA MÉDICA Data – hora. Paciente, idade, 4° DIH (dia de internação hospitalar) na clínica médica (área, setor, enfermaria, lei- to e outras localidades pertinentes a realidade do serviço de saúde), com diagnóstico de (nome da doença), ou com hipótese diagnóstico de (nome da doença/situação suspei- ta), consciente (estado de consciência do paciente), orien- tado (orientação do paciente quanto ao tempo e espaço), normocorado (situação quanto a coloração da pele), sem restrições ao leito (estado em que o paciente se encontra com relação a deambulação). Respira livremente (informar caso esteja em uso de cateter, ventilador e outros equipa- mentos), alimentação por via oral (colocar quando estiver em uso de sonda), higiene corporal realizada, eliminações intestinais e vesicais presentes, sono e repouso preserva- do (informar qualquer alteração presente). Refere doença prévia (como no caso de hipertensão, diabetes e outros), em uso de medicação (colocar a medicação para a doen- ça referida pelo paciente), nega alergias medicamentosas (caso haja alergia, informar o nome do medicamento ou substância). Nega etilismo (uso de álcool), nega drogadi- ção (uso de substâncias psicoativas, entorpecentes e alu- 52 cinógenos). Ausculta pulmonar e cardíaca sem alterações (se houverem alterações é necessário descrever), sem si- nais flogisticos (sinais de infecção – caso estejam presen- tes, é necessário informar). Acesso venoso periférico (in- cluir scalp, jelco, numeração e veia puncionada). Em uso de medicações (informar asmedicações administradas no momento). Verificados sinais vitais: PA: valor, FC: valor, FR, valor, Tax: valor, Peso: valor, Altura: valor, IMC: valor. Sem queixas, segue sob os cuidados da equipe. Acadêmi- co (a) de enfermagem: Fulano (a). MODELO DE EVOLUÇÃO EM CLÍNICA CIRÚRGICA Data – hora. Paciente, idade, 1° DPO (dia de pós-ope- ratório) na clínica cirúrgica (área, setor, enfermaria, leito e outras localidades pertinentes a realidade do serviço de saúde). Realizou procedimento cirúrgico de apendicecto- mia (retirada do apêndice – informar o procedimento rea- lizado), consciente (estado de consciência do paciente), orientado (orientação do paciente quanto ao tempo e es- paço), normocorado (situação quanto a coloração da pele), sem restrições ao leito (estado em que o paciente se en- contra com relação a deambulação). Respira livremente (informar caso esteja em uso de cateter, ventilador e outros equipamentos), alimentação por via oral (colocar quando estiver em uso de sonda), higiene corporal realizada, eli- minações intestinais e vesicais presentes, sono e repouso preservado (informar qualquer alteração presente). Ferida operatória limpa e sem sinais flogisticos. Realizada troca 53 de curativo operatório (informar materiais utilizados e as- pecto da ferida operatória). Acesso venoso periférico (in- cluir scalp, jelco, numeração e veia puncionada). Em uso de medicações (informar as medicações administradas no momento). Verificados sinais vitais: PA: valor, FC: valor, FR, valor, Tax: valor, Peso: valor, Altura: valor, IMC: valor. Sem queixas, segue sob os cuidados da equipe. Acadêmi- co (a) de enfermagem: Fulano (a). MODELO DE EVOLUÇÃO OBSTÉTRICA Data – hora. Puérpera, idade, 2° DPP normal (dia de pós-parto) no centro de parto normal (área, setor, enferma- ria, leito e outras localidades pertinentes a realidade do ser- viço de saúde). Consciente (estado de consciência do pa- ciente), orientado (orientação do paciente quanto ao tempo e espaço), normocorado (situação quanto a coloração da pele), sem restrições ao leito (estado em que o paciente se encontra com relação a deambulação). Respira livremente (informar caso esteja em uso de cateter, ventilador e outros equipamentos), alimentação por via oral (colocar quando estiver em uso de sonda), higiene corporal realizada, eli- minações intestinais e vesicais presentes, sono e repou- so preservado (informar qualquer alteração presente). Ao exame obstétrico observou-se mamas cheias, sem sinais flogísticos, mamilos protusos, útero em processo de involu- ção palpado abaixo da cicatriz umbilical, lóquios sanguino- lentos com quantidade moderada. Sinal de Homans, sinal de bandeira e sinal de bancroft negativos (anotar conforme achados). Recém-nascido junto a mãe e em amamentação 54 exclusiva. Acesso venoso periférico (incluir scalp, jelco, nu- meração e veia puncionada). Verificados sinais vitais: PA: valor, FC: valor, FR, valor, Tax: valor, Peso: valor, Altura: valor, IMC: valor. Sem queixas, segue sob os cuidados da equipe. Acadêmico (a) de enfermagem: Fulano (a). MODELO DE TRANSFERÊNCIA INTERNA DE PA- CIENTES Data – hora. Paciente, idade, 4° DIH (dia de internação hospitalar) na clínica médica (área, setor, enfermaria, lei- to e outras localidades pertinentes a realidade do serviço de saúde), com diagnóstico de (nome da doença), ou com hipótese diagnóstico de (nome da doença/situação suspei- ta), consciente (estado de consciência do paciente), orien- tado (orientação do paciente quanto ao tempo e espaço), normocorado (situação quanto a coloração da pele), sem restrições ao leito (estado em que o paciente se encon- tra com relação a deambulação). Respira livremente (in- formar caso esteja em uso de cateter, ventilador e outros equipamentos), alimentação por via oral (colocar quando estiver em uso de sonda), higiene corporal realizada, eli- minações intestinais e vesicais presentes, sono e repouso preservado (informar qualquer alteração presente). Sem sinais flogisticos (sinais de infecção – caso estejam pre- sentes, é necessário informar). Acesso venoso periférico (incluir scalp, jelco, numeração e veia puncionada). Em uso de medicações (informar as medicações administra- 55 das no momento). Foi submetido a transferência de leito e enfermaria (informar locais e números) por solicitação do profissional (informar nome e categoria profissional) em decorrência de alterações no quadro clínico, queixas relacionadas ao ambiente de internação (informar motivo informado para transferência de leito). Verificados sinais vitais: PA: valor, FC: valor, FR, valor, Tax: valor, Peso: valor, Altura: valor, IMC: valor. Sem queixas, segue sob os cuida- dos da equipe. Acadêmico (a) de enfermagem: Fulano (a). MODELO DE ALTA HOSPITALAR Data – hora. Paciente, idade, 4° DIH (dia de interna- ção hospitalar) na clínica médica (área, setor, enfermaria, leito e outras localidades pertinentes a realidade do servi- ço de saúde), recebeu alta hospitalar após avaliação mé- dica e presença de melhora clínica, deixando o setor às 80:30min, consciente (estado de consciência do paciente), orientado (orientação do paciente quanto ao tempo e es- paço), eupneico (relatar condição respiratória), normoco- rado (situação quanto a coloração da pele), deambulando e acompanhado da esposa (informar acompanhante). Pa- ciente e acompanhante foram orientados quanto aos cui- dados com a ferida operatória (limpeza com água e sabão utilizado apenas para essa finalidade, sem necessidade de cobrir a ferida), retirada de pontos após 7 dias e utilização da medicação prescrita quanto a dosagem, horário e fre- quência. Sem queixas e sem sinais flogísticos.. Acadêmico (a) de enfermagem: Fulano (a). 56 MODELO DE REGISTRO PARA PROCEDIMENTOS (TROCA DE CURATIVOS) Data – hora. Paciente, idade, 4° DIH (dia de internação hospitalar) na clínica médica (área, setor, enfermaria, leito e outras localidades pertinentes a realidade do serviço de saúde), com presença de lesão por pressão na região sa- cral a 7 dias. Foi realizado curativo de lesão por pressão em região sacral, no momento, estágio 2, medindo 5cm (se possível, estimar a medida da lesão), com presença de tecido granulativo, brilhante, sem tecidos desvitalizados, sem sinais flogisticos, borda e pele perilesional sob boas condições. Realizada cobertura oclusiva com utilização de gazes e esparadrapo (em caso de aplicação de outras co- berturas é preciso informar). Verificados sinais vitais: PA: valor, FC: valor, FR, valor, Tax: valor, Peso: valor, Altura: valor, IMC: valor. Sem queixas, segue sob os cuidados da equipe. Acadêmico (a) de enfermagem: Fulano (a). 57 Por fim, todos os achados e intervenções realizadas pelo profissional, devem ser devidamente registradas e assinadas com data, horário e registro profissional referente a quem os realizou, fornecendo um aparato de informações tanto para uma avaliação da efetividade do plano de cuidados, quanto para nortear as próximas intervenções que serão realizadas. É nesse momento que as condutas prestadas são avaliadas conforme os seus resultados, e quando necessário, o plano de cuidados pode ser revisitado e adaptado conforme ações mais adequadas ao contexto. 58 59 Via Enteral • Oral; • Sublingual; Via Parenteral • Via Intradérmica (ID); • Via Subcutânea (SC); • Via Intramuscular (IM); • Via Endovenosa (EV). Outras Vias • Via Retal; • Via Vaginal; • Via Respiratória; • Via Ocular; • Via Intranasal; • Via Auricular. 60 61 Para inserção de dispositivos periféricos são utilizados cateteres sobre agulha ou cateter agulhado, sendo eles jelco ou escalpe respectivamente, disponíveis em diversos tama- nhos. o Jelco – indicado para infusões de maiores permanência • Calibres 14, 16 e 18G – utilizados para infusões rápidas, sendo necessá- rias veias de grandes calibres 20G – utilizado para a maioria das infusões, com uso comum em adultos 22G – indicados para crian- ças maiores(crianças escolares), adolescentes e idosos 24G – indicados para crianças menores, lactentes e pré-escola- res 26G – indicados para neonatos e lactentes o Escalpe (Scalp) – “butterfly” ou “borboleta” é indicado para coleta de amostras de sangue ou administração de medicamentos em doses únicas 62 • Calibres 19G – utilizados para infusões rápidas, sendo neces- sárias veias de grandes calibres 21G – utilizado para a maioria das infusões, com uso comum em adultos 23G – indicados para crianças maiores (crianças esco- lares), adolescentes e idosos 25G – indicados para crianças menores, lactentes e pré-escolares 27G – indicados para neonatos e lactentes 63 As seringas e agulhas são utilizadas para administração de soluções e medicamentos e devem ser observadas con- forme via de administração e característica da medicação a ser administrada. Logo, as estruturas básicas de seringas e agulhas são comuns a todos os modelos. 64 SERINGA DE 20 ML É dividida em subunidades de 1,0 ml, graduada de 5,0 em 5,0 ml e cada 5 ml contêm 5 traços (subunidades) me- nores que correspondem a 1,0 ml cada. indicada para apli- cação de medicação por via endovenosa. SERINGA DE 10 ML Dividida em subunidades de 0,2 ml e graduada de 1,0 em 1,0 ml e cada 1 ml, contêm 5 traços (subunidades) me- nores que correspondem a 0,2mL cada. Indicada para apli- cação de soluções endovenosas. SERINGA DE 5 ML Dividida em subunidades de 0,2 ml e graduada de 1,0 em 1,0 ml e cada 1 ml e contêm 5 traços (subunidades) menores que correspondem a 0,2 ml cada. pode ser usada para aplicação de medicamentos por via intramuscular. 65 SERINGA DE 3 ML Dividida em subunidades de 0,1 ml e graduada de 0,5 em 0,5 ml e cada 0,5 ml, contêm 5 traços (subunidades) menores que correspondem a 0,1mL cada. indicada para aplicação de soluções intramusculares. SERINGA DE 1 ML A seringa de 1ml é dividida em 100 partes iguais, que correspondem a: 1/ 100, pois 1 ml é igual a 100UI. Indi- cada para aplicação de medicação por via intradérmica e subcutânea. 66 • Agulha 40/12 e 40/10 – uti- lizada para aspiração e pre- paro de medicamentos. • Agulha 30/7 e 25/7 – utili- zada para aplicação intra- venosa no cliente adulto. Na criança, utiliza-se agulhas de calibres menores. • Agulha 30/8 e 25/8 – utilizada para aplicação intra- muscular no cliente adulto. No cliente emagrecido, idoso ou criança, utilizam-se agulhas de calibres me- nores. Nesses casos, a avaliação da massa muscular é de suma importância para escolha da agulha cor- reta. • Agulha 13/4,5 ou 13/4,0 – utilizadas para aplicação das vias intradérmicas e subcutânea. 67 TABELA DE CONVERSÕES 1 mililitro – ml 20 gotas 20 gotas 60 microgotas 1 gota 3 microgotas 1 grama 1.000 miligramas – mg 1 litro 1.000 mililitros – ml 1 colher de sopa 15 mililitros – ml 1 colher de sobremesa 10 mililitros – ml 1 colher de chá 5 mililitros – ml 1 colher de café 3 mililitros – ml VALORES PARA CONVERSÕES DE PARA VALOR Microgotas Gotas Dividir por 3 Gotas Microgotas Multiplicar por 3 Microgotas Mililitros Dividir por 60 Mililitros Microgotas Multiplicar por 60 Gotas Mililitros Dividir por 20 Mililitros Gotas Multiplicar por 20 VALORES PARA CONVERSÕES DE TEMPO E QUAN- TIDADE DE PARA VALOR Minutos Horas Dividir por 60 Horas Minutos Multiplicar por 60 Gramas Miligramas Multiplicar por 1.000 Miligramas Gramas Dividir por 1.00 68 GOTEJAMENTO (gotas por minuto) 1 ml – 20 gotas 500 ml – X X = 500 x 20 X = 10.000 gotas em 6 h 1 h – 60 minuto 10.000/360 = 27,7 gotas/minuto 6 h – X X = 60 x 6 X = 360 MICROGOTAS POR MINUTO 1 gota = 3 microgotas Microgotas/min = ml/h 500 ml em 6 h – 30.000/360 = 80,33 microgotas/min 1 ml – 20 gotas 500 ml – X X = 10.000 gotas x 3 X = 30.000 gotas PRESCRIÇÃO DE INSULINA 60 UI de insulina Dispomos = 100 UI/ml Quanto administrar em ml? 100 UI – 1ml X – 0,7 X = 7/100 X = 70 UI 69 15 UI de insulina Frasco ampola de 40 U/ml e seringa graduada de 80 U Quanto devo aspirar? D (quantidade a ser aspirada) P (dose prescrita) S (graduação da seringa) F (apresentação do frasco) D = 30 UI Ampolas de glicose a 50% com 10 ml Quantas gramas tem essa ampola? 50 por 100 G – Ml 50g – 100ml X – 10ml 100x = 500 X = 500/100 X = 5g 70 AMINA VASOATIVA Dobutamina Dopamina Epinefrina Etilefrina Norepinefrina AMINOGLICOSÍDEO Amicacina Gentamicina Espectinomicina ANALGÉSICO NARCÓTICO Fentanila Morfina Tramadol ANALGÉSICO, ANTIPIRÉTICO, ANTI-INFLAMATÓRIO NÃO ESTEROIDES (AINE) Ácido acetilsalicílico Cetoprofeno Ibuprofeno Diclofenaco sódico Dipirona Paracetamol 71 ANESTÉSICO LOCAL Lidocaína Xilocaína ANESTÉSICO VENOSO NÃO OPIOIDE Diazepam Etomidato Flumazenil Midazolam ANSIOLÍTICO/HIPNÓTICO Diazepam Alprazolam Midazolam Lorazepam Clonazepam Bromazepam ANTIAGREGANTE PLAQUETÁRIO Ácido acetilsalicílico Clopidogrel ANTIALÉRGICO Hidroxizina Prometazina ANTIANGINOSO Anlodipino Dinitrato de Isossorbida Nitroglicerina 72 ANTIARRÍTMICO Adenosina Amiodarona Amiodarona Carvedilol Lidocaína Propranolol ANTIBACTERIANO TÓPICO - DERMATOLÓGICO Sulfadiazina de prata ANTICOAGULANTE Enoxaparina Sódica Fondaparinux sódico Heparina sódica endovenosa Heparina sódica subcutânea Varfarina sódica ANTICONVULSIVANTE Diazepam Fenitoína Fenobarbital ANTÍDOTO Atropina Carvão ativado Fitomenadiona Naloxona Protamina 73 ANTIEMÉTICO/PROCINÉTICO Bromoprida Metoclopramida ANTIESPASMÓDICOS INTESTINAIS Hioscina Lonium Trimeb ANTIFISÉTICO Dimeticona ANTIFÚNGICO Fluconazol Nistatina Miconazol ANTI-HIPERTENSIVO Anlodipino Captopril Carvedilol Hidralazina Propranolol Losartana Hidroclorotiazida ANTIMICROBIANO Aciclovir Amicacina Ampicilina + sulbactam 74 Azitromicina Benzilpenicilina Benzatina Benzilpenicilina Potássica Benzilpenicilina Benzatina Cefazolina Ceftriaxona Ciprofloxacina Clindamicina Fluconazol Levofloxacino Oxacilina Piperacilina + tazobactam Sulfadiazina de prata Sulfametoxazol + Trimetoprima Vancomicina ANTI-INFLAMATÓRIO HORMONAL – CORTICOIDES Dexametasona Hidrocortisona Hidrocortisona Prednisolona Prednisona ANTIPARASITÁRIO Albendazol Tiabendazol Ivermectina 75 ANTISSÉPTICO Cetilpiridínio Clorexidina (gluconato) Iodopolvidona Álcool etílico ANTIVIRAL Aciclovir BRONCODILATADOR Aminofilina Fenoterol Ipratrópio (brometo) Salbutamol (sulfato) Terbutalina BLOQUEADOR NEUROMUSCULAR Suxametônio Rocurônio CARBAPENÊMICOS (ANTIBIÓTICO) Meropenem Imipenem CEFALOSPORINA 1ª GERAÇÃO (ANTIBIÓTICO) Cefazolina Cefalexina Cefalotina 76 CEFALOSPORINA 3ª GERAÇÃO (ANTIBIÓTICO) Ceftriaxona CEFALOSPORINA 4ª GERAÇÃO (ANTIBIÓTICO) Cefepime DESCONGESTIONANTE NASAL Cloreto de sódio 20% DIURÉTICO Furosemida Hidroclorotiazida ESTIMULANTE CARDÍACO Digoxina HEMOSTÁTICO Ácido tranexâmico Fitomenadiona HIPOLIPIDEMIANTES Sinvastatina Ciprofibrato GLICOSÍDEO CARDÍACO E CARDIOTÔNICO - HGWA Deslanosídeo GLICOPEPTÍDEOS (ANTIBIÓTICO) Vancomicina 77 INSULINA Insulina NPH Humana Insulina Regular Humana LAXANTE Lactulose LINCOSAMIDA (ANTIBIÓTICO) Clindamicina MACROLÍDEO (ANTIBIÓTICO) Azitromicina NEUROLÉPTICO Clorpromazina Haloperidol PENICILINA (ANTIBIÓTICOS) Ampicilina + sulbactam Benzilpenicilina Benzatina Benzilpenicilina Potássica Benzilpenicilina benzatina Oxacilina Piperacilina + tazobactam QUINOLONA (ANTIBIÓTICO) Ciprofloxacina Levofloxacino 78 ANTIÁCIDOS Omeprazol Ranitidina REPOSITOR E SOLUÇÃO HIDROELETROLÍTICA Bicarbonato de sódio Cloreto de potássio Cloreto de sódio Gluconato de cálcio Sais para reidratação oral SOLUÇÃO PARA INFUSÃO PARENTERAL Água destilada 10mL - Ampola Água destilada frasco 500mL – sistema fechado Cloreto de sódio 20% ampola 10mL – solução injetável Glicose 50% ampola 10mL – solução injetável Solução de frutose 5% frasco 500mL – sistema fechado Solução de glicerina 12% tubo 500mL – uso retal Solução de glicose 5% frasco 250mL – sistema fechado Solução de glicose 5% frasco 500mL – sistemafechado Solução de manitol 20% frasco 250mL – sistema fechado Solução de ringer lactato frasco 500mL – sistema fechado Solução fisiológica 0,9% ampola 10mL – solução injetável Solução fisiológica 0,9% frasco 100mL – sistema fechado Solução fisiológica 0,9% frasco 250mL – sistema fechado 79 Solução fisiológica 0,9% frasco 500mL – sistema fechado Solução fisiológica 0,9% frasco 1000mL – sistema fechado Solução glicofisiológica 1:1 frasco 500mL – sistema fechado SULFONAMIDAS Sulfametoxazol + Trimetoprima VITAMINA Fitomenadiona Vitaminas do complexo B 80 81 82 PRIMEIRA GAVETA: medicamentos para emergência e seus diluidores. Exemplo: água e soro fisiológico; atropina; ampolas de bicarbonato de sódio; cloreto de potássio; amiodarona; adrenalina; diazepam; dopamina; hidantal; glicose hipertônica, lidocaína, adalat, gluconato de cálcio e outros. TERCEIRA GAVETA: material para venopunção, sondagem e aspi- ração orotraqueal de emergência, contendo: agulhas, sonda nasoenteral, seringas, sonda nasogástrica, agulhas, abbocaths, luvas estéreis e equipo macrogotas. Vale ressaltar que esses materiais precisam estar disponíveis em todos os calibres, para atender ao maior número de pacientes possível. QUARTA GAVETA: deve conter soros para emergência (soro glicosado a 5%, bicarbonato a 5%, fisiológico a 0,9%, Ringer Lactato) em diversos tamanhos. SEGUNDA GAVETA: kit de intubação e traqueostomia de emergên- cia, com lâminas, laringoscópios, ambu, cadarço para fixação, fio guias, cânula de guedel de todos os tamanhos, óculos de proteção individual, eletrodos para a monitorização, máscara descartável, umidificadores e outros. 83 - EMERGÊNCIA Pessoas com risco de vida Parada cardiorrespiratória Situações de choque Respiração ineficaz Perfurações e hemorragias - MUITO URGENTE Taquicardia acentuada Alteração do estado de consciência Dor precordial ou cardíaca 84 - URGENTE Crise de asma Cefaleia intensa Dor abdominal com náuseas e vômitos Ferimentos pequenos ou médios Estado de pânico Hipertensão - POUCO URGENTE Lesões pequenas e fraturas fechadas Dor abdominal sem presença de alterações em sinais vitais Vomito e diarreia sem sinais de desidratação Idosos, gestantes e pessoas com deficiência - NÃO URGENTE Dor leve Escoriações Contusões e distensões Procedimentos simples: curativos, receitas médicas e outros. 85 86 A escala de Braden utiliza domínios para avaliar condi- ções de pacientes com risco para desenvolvimento de lesão por pressão. 87 Ferramenta utilizada para avaliar e calcular o nível de consciência do paciente. 88 A escala de morse é empregada para avaliação do ris- co de queda de um paciente. Escala de queda, para avaliar o paciente no que confe- re o risco de queda: Número Categoria Resposta Score 1 História de queda recente? Não Sim 0 25 2 Diagnóstico secundário? Não Sim 0 15 3 Ajuda para caminhar Nenhum/ acamado/ auxiliado Muletas/ bengala/ andador Mobiliário/ parede 0 15 30 4 Terapia endovenosa/ dispositivo IV salinizado ou heparizada Não Sim 0 20 5 Marcha Normal/ acamado/ imóvel Fraca Comprometida/ cambaleante 0 10 20 6 Estado Mental Consciente/ orientado Superestima capacidades/ esquece limitações 0 15 Score: Risco: <41 Risco médio 41 - 51 Risco elevado >51 Risco muito elevado 89 A escala de RASS avalia o nível de agitação e sedação de um paciente. A pontuação se refere ao paciente alerta, sem aparente agitação ou sedação. Níveis menores que 0 significam que o paciente possui algum grau de sedação. Níveis maiores que 0 significam que o paciente apresen- ta algum grau de agitação. Rass +4: Violento, risco para a equipe. Rass +3: Conduta agressiva, puxa ou re- move tubos e cateteres. Rass +2: Movimentos despro- positados frequentes, briga com o ventilador. Rass +1: Intraquilo, ansioso, sem movimentos vigorosos ou agressivos. Rass 0: Alerta, calmo. Rass -1: Adormecido, facilmente despertável, mantém con- tato visual por mais de 10s. Rass -2: Despertar precoce ao estímulo ver- bal, mantém contato visu- al por menos de 10s. Rass -3: Movimentos e abertura ocular ao estímulo verbal, mas sem contato visual. Rass -4: Sem res- posta ao estímulo verbal, mas apresenta abertura ou movimento ocular ao toque. Rass -5: Sem respos- ta ao estímu- lo verbal ou físico. 90 SOFA- Sequential Organ Failure Assessment Avalia registros de pontuações acerca da extensão e gravidade das disfunções orgânicas, especialmente com al- tos valores e altas taxas relacionadas a mortalidade em gru- pos de pacientes nas Unidades de Terapia Intensiva. Escore 0 1 2 3 4 PaO²/FiO² ≥400 <400 <300 <200 com suporte ventilatório <100 com suporte ventiatório Plaquetas (10³) ≥150 <150 <100 <50 <20 Bilirrubina <1,2 1,2 - 1,9 2 - 5,9 6 - 11,9 ≥12 Cardio- vascular PAM ≥70 PAM <70 Dopamina <5 ou do- butamina (qualquer dose) Dopamina (5,1 - 15) ou Adire- na ≤0,1 ou nora ≤0,1 Dopamina >15 ou adrena- lina >0,1 ou nora >0,1 Glasglow 15 14 - 13 12 - 10 9 - 6 <6 Creatina ou Débito urinário (mL/dia) <1,2 1,2 - 1,9 2 - 3,4 3,5 - 4,9 ou DU <500 >5 ou DU <200 91 Utilizado para avaliação da vitalidade e respostas dos recém-nascidos no primeiro e no quinto minuto de vida. 92 ASA – American Society of Anesthesiology (em por- tuguês: Sociedade Americana de Anestesiologia Escala para avaliação cirúrgica no pré-operatório (riscos e indicações) 93 Apesar de subjetiva, a dor pode ser avaliada conforme algumas escalas, especialmente quando se trata de crian- ças e/ou situações específicas para avaliação do estado e evolução da dor. 94 Escala utilizada para avaliação da dor em neonatos em sedação. 95 Os tempos cirúrgicos se referem caracterização da se- quência de procedimentos que são realizados durante a ma- nipulação de tecidos e vísceras, situação que ocorre durante o ato operatório. Para tanto, quatro tempos podem ser des- tacados na prática cirúrgica, sendo eles: diérese, hemosta- sia, exérese e síntese. • A diérese é o momento inicial da cirurgia, após os procedimentos anestésicos e compreende a secção dos tecidos, de forma que estruturas anatômicas são liberadas e auxilia o campo de visão cirúrgico para a realização das demais etapas do procedimento. Sua realização pode ocorrer através de: o Secção – corte com instrumentos cirúrgicos o Divulsão – separação dos tecidos (como no caso da utilização de afastadores) o Punção – utilização de materiais perfurocortan- tes, tendo em vista drenar, retirar líquidos, reali- zar diagnósticos, dentre outros o Dilatação – rotura de fibras musculares ou de tecido fibroso o Serração – aplicação de serra, típico de cirurgias ortopédicas 96 • Hemostasia envolve métodos de prevenção, coibir ou deter sangramentos no período intraoperatório, a fim de evitar infecções por presença de coleções sanguíneas e para manter o campo operatório o mais limpo possível. Assim, a hemostasia pode ser: o Hemostasia natural ou espontânea - fecha- mento de vasos de for- ma espontânea o Hemostasia temporária – é realizada mediante procedimentos como pinçamento ou garro- teamento, para ser de forma temporária o Hemostasia definitiva – realizada de forma defi- nitiva através de cauterização, sutura e outros. • A exérese nada mais é do que a retirada, extirpação do órgão através de instru- mentos de preensão, como as pinças de Adison, Bad- cock e outros. • Síntese envolve o momento da cirurgia em que já houve a intervenção necessária nos órgãos e ca- vidades e agora será realizada a aproximação das bordas teciduais, sendo necessária a observância de alguns aspectos: o Há antissepsia local? 97 o Bordas nítidas com vascularização perfeita o Hemostasia perfeita o Aproximação sem compressão dos tecidos. o Não há presença de corpos estranhos e foram escolhidos os fios adequados, culminando para execução da técnica de síntese correta. 98 99 PREFIXO RAIZAdeno Glândula Angio Vaso Artro Articulação Blefaro Pálpebra Cisto Bexiga Cole Vesícula Colo Cólon Colpo Vagina Entero Intestino delgado Flebo Veia Gastro Estômago Hepato Fígado Hístero Útero Laparo Cavidade abdominal Laringo Laringe Nefro Rim Neuro Nervo Oftalmo Olho Oofor Ovário Orqui Testículo Osteo Osso Oto Ouvido Procto Reto Rino Nariz Salpingo Trompa Traqueo Traqueia 100 SUFIXO RAIZ Anastomose Formação de passagem entre dois órgãos. Centese Punção Clise Fechamento Dese Ação de ligar, fixação, fusão Ectomia Extirpação, excisão, remoção parcial ou total Lise Dissolução, liberação Pexia Fixação de um órgão Plastia Alteração da forma e ou função de um órgão Ráfia Sutura Scopia Visualização do interior do corpo em geral por meio de aparelhos com lentes especiais Síntese Composição Stasia Detenção, parada Stomia Abertura de uma nova boca, exteriorização de um órgão para drenagem Strofia Torção Tomia Abertura de órgão Tripsia Esmagamento 101 102 103 104 A Abasia – Impossibilidade de ficar em pé e andar. Abcesso – Coleção de pus externa ou interna. Abdução – Afastamento de um membro do eixo do corpo. Ablepsia – Cegueira. Abrasão – Esfoladura, arranhão. Absorção – Penetração de líquido pela pele ou mucosa. Abstinência – Contenção, ato de evitar. Acinesia – Impossibilidade de movimentos voluntários, paralisia. Acne – Doença inflamatória das glândulas sebáceas. Acromia – Ausência de cor normal. Acusia – Perda da audição. Adenoidectomia – Remoção da glândula adenóide. Adenosa – Tumor de uma glândula e que reproduz a es- trutura dela. Adiposo – região de gordura do corpo. Adução – Mover para o centro ou para linha mediana. Aeremia – Presença de ar no sangue. Aerofagia – Deglutição anormal de ar, provocando eruc- tação frequente. Afagia – Impossibilidade de deglutir. Afasia – disfunção da linguagem na expressão ou na compreensão. 105 Afebril – Sem febre. Afonia – Perda mais ou menos acentuada da voz. Agalactia – Ausência de produção do leite no pós-parto. Albuminúria – Presença de albumina na urina. Algia – Dor em geral. Algidez – Resfriamento das extremidades. Alopecia – Queda de cabelo. Aloplastia – (Prótese), substituto de uma parte do corpo por material alheio ao organismo. Alucinação – Percepção de um objeto, que na realidade não existe. Amaurose – Enfraquecimento ou perda total da visão. Ambliopia – Perturbação da visão, provocada por into- xicação, alteração nervosa, avitaminose, e outras causas; diminuição da acuidade visual. Amenorreia – Ausência de menstruação. Amigdalectomia – Remoção das amídalas. Amputação – Remoção de um membro ou parte do cor- po necrosada. Analgesia – Abolição da sensibilidade a dor. Anasarca – Edema generalizado. Anastomose – Sutura de dois órgãos ou vasos. Andropausa – Diminuição progressiva dos hormônios androgênicos masculinos, com alterações sistêmicas devi- do a idade. Anemia – Diminuição do número de hemácias. Aneurismectomia – Remoção do aneurisma. 106 Anfiantrose – Articulação que se movimenta muito pou- co. Ex: falange. Anidrose – Ausência ou diminuição de suor. Aniridia – Ausência ou falta da íris. Anisocoria – As pupilas apresentam tamanhos diferentes. Anodontia – Ausência congênita ou adquirida dos dentes. Anorexia – distúrbio alimentar que leva a distorção da imagem corporal. Anosmia – Diminuição ou perda completa do olfato. Anoxia – Redução do suprimento de oxigênio dos tecidos. Anquitose – Diminuição ou supressão dos movimentos de uma articulação. Anoperineal – Região referente ao ânus e períneo. Anuria – Ausência da eliminação urinária. Apático – Sem vontade ou interesse para efetuar qual- quer esforço físico ou mental. Apendicectomia – Remoção do apêndice. Apirexia – Ausência de febre. Apirético – Sem febre. Apneia – Parada dos movimentos respiratórios. Apojadura – saída do leite pela glândula mamária. Aposia ou Adipsia – Ausência de sede. Aptialismo – Deficiência ou ausência da saliva. Arquejar – Respirar com dificuldade; dispnéia intensa. Arterioplastia – Correção cirúrgica da artéria. Artrodese – Imobilização de articulação. 107 Artroplastia – Articulação com finalidade de restaurar o movimento e a função desta. Artroscopia – introdução de aparelho ótico através de um orifício para inspecionar a articulação. Artrotomia – Abertura cirúrgica das articulações. Ascite – Acúmulo de líquido na cavidade peritoneal. Ascite – Edema localizado na cavidade peritoneal com acúmulo de líquido. Asfixia – Sufocação, dificuldade da passagem do ar. Astasia – Incoordenação motora que torna impossível permanecer em pé. Astenia – Fraqueza, cansaço, enfraquecimento. Ataxia – Falta de Coordenação muscular. Atresia – Ausência ou fechamento de um orifício natural. Atrofia muscular – Definhamento do músculo, decorren- te da desnutrição ou por desuso. Auricular – Referente a orelha. Azia – Sensação de ardor estomacal, eructação azeda e ácida. B Balanite – Inflamação da glande ou da cabeça do pênis. Balanopostite – Inflamação da glande e do prepúcio. Bartholinectomia – Remoção da glândula de Bartholin. Bilioso – Referente a bile, causado por excesso de bile. Binasal – Referente a ambos os campos visuais nasais. Biópsia – Retirada de um fragmento de órgão ou tecido para análise. 108 Blefarite – Inflamação das pálpebras. Blefaroplastia – Correção das pálpebras. Blenorreia – Secreção abundante das mucosas. Blenúria – Presença de muco na urina. Bradicardia – Diminuição da frequência cardíaca Bradipneia – Movimento respiratório abaixo do normal (FR < 16rpm). Braquialgia – Dor no braço. Broncoscopia – introdução de aparelho ótico através de orifício para inspecionar os brônquios. Broncotomia – Incisão cirúrgica nos brônquios. Brotoeja – Erupção cutânea com coceira. Bucal – Oral, referente a boca. Bulectomia – Retirada de bolhas do pulmão. Bulimia – distúrbio alimentar associado a compulsão ali- mentar e práticas purgatórias. Bursite – Inflamação da bolsa sinovial. C Cacofonia – Voz anormal e desagradável. Cantoplastia – Qualquer reparação plástica de uma ano- malia do canto. Caquexia – Emagrecimento intenso, mau estado geral. Cardiotomia – Operação em que a terminação cardíaca do estomago ou orifício cardíaco é incisado. Cauterização – Destruição do tecido por meio de a gente caustico ou calor (bisturi elétrico). 109 Cavum – Cavidade. Cárdia – Abertura entre o esôfago e porção cardíaca do estomago. Cãibra – Contração muscular, espasmódica e dolorosa. Cefaleia – Dor de cabeça. Cerclagem – Sutura da cérvix do útero incapaz de reter o feto intraútero, as suturas são retiradas no final da gestação. Cervicite – Inflamação do colo do útero. Cetonuria – Presença de corpos cetônicos na urina. Cianose – Coloração azulada das extremidades por falta de oxigênio. Cianótico – Com cianose. Circuncisão – Ressecção da pele do prepúcio que cobre a glande. Cistectomia – Remoção da bexiga. Cistite – Inflamação da bexiga. Cistocele – Hérnia da bexiga. Cistopexia – Fixação da bexiga. Cistoscopia – introdução de aparelho ótico através de orifício para inspecionar a bexiga. Cistostomia – Abertura na parede da bexiga para drena- gem de urina. Claudicação – Fraqueza momentânea de um membro. Climatério – diminuição dos hormônios ovarianos (estró- geno e progesterona) com alterações corporais em decor- rência da idade. Clister – Introdução de pequena quantidade de água, medicamento ou alimento no intestino. 110 Cloasma – Manchas escuras na pele, principalmente no rosto. Coagulação – Espaçamento de um líquido formando coágulo. Colecistectomia – Retirada da vesícula biliar. Colectomia – Retirada do cólon. Coledocotomia – Exploração e drenagem do ducto biliar. Colecistotomia – Abertura do colédoco. Colonoscopia – introdução de aparelho ótico através de orifício para inspecionar o colón. Colostomia – Abertura do cólon através da parede abdo- minal afim de desviar o trânsito intestinal. Colpoperineoplastia – Correção do períneo e vagina. Colporrafia – Sutura das paredes vaginais.Colposcopia – introdução de aparelho ótico através de orifício para inspecionar a vagina. Colúria – Presença de bilirrubina ou bílis na urina. Constipação – Retenção de fezes ou evacuação insufi- ciente. Contratura – Rigidez muscular. Cordialgia – Dor no coração. Coriza – Eliminação acentuada de secreções nasais. Cólica – Dor espasmódica. Cranioplastia – Correção do crânio. Crâniotomia – Abertura do crânio. Curetagem Uterina – Raspagem e remoção do conteúdo uterino. Cutâneo – Referente a pele. 111 D Dacriadenectomia – Extirpação de uma glândula lacrimal. Dacriocistectomia – Extirpação de parte do saco lacrimal. Dacriocistotomia – Incisão do saco lacrimal (drenar). Dactilite – Inflamação de um dedo ou um artelho. Debilidade – Fraqueza, falta de forças. Decolostomia – Cirurgia para desfazer a colostomia. Deglutir – Engolir. Dermatite – Inflamação da pele. Dermatose – Doença da pele. Dermoabrasão – Procedimento cirúrgico para remoção das cicatrizes de acne, sinais e tatuagens. Desidratação – Perda de líquidos e eletrólitos pelo organismo. Desmaio – Ligeira perda dos sentidos. Diaforese – Sudorese excessiva. Diarreia – Evacuações frequentes e líquidas. Diplopia – Visão dupla. Disfagia – Dificuldade de deglutir. Disfonia – Distúrbio na voz. Dismenorreia – Menstruação difícil e dolorosa. Dispneia – Dificuldade respiratória. Disquesia – Evacuação difícil e dolorosa. Dissecção – Corte, retalhamento. Distensão – Estiramento de alguma fibra muscular, entu- mecimento ou expansão. Distrofia – Perturbação da nutrição 112 Disúria – Micção difícil e dolorosa, dor ao urinar. Diurese – Volume urinário coletado; secreção urinária. Duodenectomia – Remoção do duodeno. Duodenoscopia – introdução de aparelho ótico através de orifício para inspecionar o duodeno. Duodenotomia – Incisão no duodeno. E Edema – Retenção de líquidos nos tecidos. Embolectomia – Remoção do embolo Endometrite – Inflamação do endométrio. Endoscopia – introdução de aparelho ótico através de orifício para inspecionar os órgãos internos. Enema – Clister, lavagem, introdução de líquidos no reto. Enteralgia – Dor intestinal. Enurese – Incontinência urinária geralmente noturna. Enxaqueca – Dor de cabeça unilateral. Enxerto – Inserção de pedaço de pele ou osso para cor- rigir defeito ou falha em órgão ou tecido. Episiotomia – Incisão perineal. Epistaxe – Hemorragia nasal. Equimose – Extravasamento do sangue no tecido sub- cutâneo. Eritema – Vermelhidão patológica da pele, devido à con- gestão de capilares. Eructação – Emissão de gases estomacais pela boca, arroto. 113 Erupção – Pequenas lesões cutâneas caracterizado por rubor ou proeminência, ou ambos. Escabiose – Sarna; moléstia cutânea contagiosa carac- terizada por lesões multiformes, acompanhadas por prurido intenso. Esclerodermia – Afecção cutânea com endurecimento da pele. Esclerose – Endurecimento dos vasos ou perda da elasticidade. Esclerose – Endurecimento patológico de tecidos ou vasos; perda de elasticidade; endurecimento da pele, alte- ração do tecido ou órgão, caracterizada pela formação de tecido fibroso. Escoriação – Ato de esfolar superficialmente; abrasão; erosão. Escrotal – Relativo ao escroto. Escrotite – Inflamação do escroto. Escrotocele – Hérnia do escroto. Esfacelodermia – Gangrena da pele. Esmegma – Secreção caseosa em redor dos pequenos lábios ou prepúcio. Esofagectomia – Remoção do esôfago. Esofagogastroduodenoscopia – introdução de aparelho ótico através de orifício para inspecionar o esôfago, estoma- go e duodeno. Esofagoscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício para inspecionar o esôfago. Esofagostomia – Extirpação do esôfago. Espermatite – Inflamação do canal deferente. 114 Esperma – Líquido especulado durante o ato sexual pe- los seres machos. Espermatocele – Cisto em uma parte do epidídimo. Espermatocistite – Inflamação da vesícula seminal. Espermatorreia – Incontinência de esperma. Espermatúria – Presença de esperma na urina. Espinha Bífida – Anomalia do desenvolvimento embrio- nário em que a medula e o saco que a envolve não estão contidos dentro do canal medular. Epidemiologia – Estudo da frequência, distribuição e de- terminantes dos problemas de saúde em população. Esplenectomia – Remoção do baço. Espondilolistese – Deslocamento de uma vértebra sobre a outra devido a anomalia genética ou degenerativa. Estertor – Ruído respiratório anormal percebido na aus- culta dos pulmões, devido a passagem do ar pelas vias brônquicas estreitadas. Estertorosa – Respiração ruidosa. Estomaterapia – estudo sobre o cuidado com estomias e feridas agudas e crônicas. Estomatite – Inflamação da boca. Estomatologia – Estudo das doenças da boca. Estomatorragia – Hemorragia da boca. Estrabismo – Falta de orientação dos eixos visuais para o objeto. Estrófulo – Dermatose benigna, comum em recém- nascido. Euforia – Sensação de bem-estar associado a alegria. 115 Eupneia – Respiração normal Eutrofobia – Boa alimentação. Eventração – Saída total ou parcial de vísceras na parede abdominal, mas a pele continua íntegra. Evisceração – Saída das vísceras de sua situação normal. Exantema – Qualquer erupção cutânea. Exodontia – Extração dos dentes. Exoftalmia – Saliência exagerada do globo ocular. Expectoração – Expelir, secreção pulmonar (escarro). F Fadiga – Cansaço, esgotamento. Faringite – Inflamação da faringe. Febril – Caracterizado pela febre, que tem febre. Febrícula – Febre pouco elevada e passageira. Fecaloma – Massa fecal endurecida, formada no intesti- no, em casos de retenção fecal prolongada. Fecalóide – Que parece com a matéria fecal. Ex.: vômito fecalóide. Ferida – Lesão traumática. Fibrilação – Atividade continua, incoordenada, anormal, do miocárdio, do diafragma ou de outros músculos, caracte- rizada por uma sucessão rápida e irregular de contrações e relaxamentos. Filopressão – Compressão de um vaso sanguíneo por um fio. Fimose – Estreitamento natural do prepúcio; que não pode ser puxado para trás. 116 Fissura – Abertura ou sulco superficial, fenda; ulceração de mucosa. Fistulectomia – Remoção da fistula. Fístula – Orifício ou condutor anormal, acidental ou con- gênito, que dá passagem a matéria orgânicas (fezes, urina) a produtos de secreção ou ao pus. Flato – Ar ou gases no intestino. Flatulência – Distensão do intestino pelo acúmulo de fe- zes e gases. Flebite – Inflação de uma veia. Flebotomia – incisão de uma veia. Flictena – Pequena bolha cheia de líquido; vesícula. Flogístico – Inflamatório. Fobia – Temor mórbido sem motivo Folículo – Órgão microscópico existente no ovário, saco ou cavidade associado ao ovócito. Fonação – Emissão de sons vocais. Fotofobia – Dificuldade de visão na claridade. Fratura – Divisão de ossos Frenalgia – Dor no diafragma. Frenite – Inflamação no diafragma. Frêmito – Fina palpação ou trepidação percebida a palpação G Galactocele – Dilatação da glândula mamaria em forma de cisto cheio de leite. 117 Galactorréia – Secreção excessiva de leite que se derrama. Gangrena – Morte dos tecidos. Geralmente devido à fal- ta de irrigação sanguínea. Gastralgia – Dor de estômago. Gastrectomia – Retirada parcial ou total do estômago. Gastrite – Inflamação do estomago. Gastrocele – Hérnia do estomago. Gastromalácia – Amolecimento do estomago. Gastropatia – Qualquer doença ou distúrbio do estomago. Gastroplegia – Paralisia do estomago. Gastroptose – Prolapso do estomago. Gastrorrafia – Sutura do estomago. Gastrorréia – Secreção excessiva pelo estomago. Gastroscopia – introdução de aparelho ótico através de orifício para inspecionar o estomago. Gastrostomia – Abertura da fistula gástrica em parede abdominal para introduzir alimentos. Gastrotaxia – Hemorragia do estomago. Gastrólito – Presença de cálculo no estomago. Gástrico – Relativo ao estomago. Gengival – Referente a gengiva. Gengivite – Inflamação da gengiva. Genitália – Órgãos genitais. Glicosúria – Presença de glicose na urina. Glomerulite– Inflamação dos glomérulos renais. 118 Glossalgia – Dor na língua. Glossite – Inflamação da língua. Glutural – Relativo à garganta. Goniotomia – Cirurgia de glaucoma. H Halitose – Mau hálito. Hallux Valgus – Proeminência da articulação metatarso (joanete). Hálito – Cheiro da boca e da respiração. Hematêmese – Vômito com sangue. Hematoma – Extravasamento de sangue fora da veia. Hematúria – Presença de sangue na urina. Hemeralopia – Cegueira diurna. Diminuição da visão à luz do dia. Hemiparesia – Diminuição da mobilidade muscular de um lado do corpo. Hemiplegia – Paralisia da metade do corpo. Hemocaterese – Destruição das hemácias pelo baço. Hemocultura – Cultura de sangue através de técnicas laboratoriais. Hemodiálise – Extração de substâncias tóxicas contidas em excesso no sangue por incapacidade dos rins de promo- ver o processo de filtração sanguínea. Hemofílico – Doença congênita na qual a pessoa está sujeita a hemorragias frequentes, por deficiência de coagulação. 119 Hemoglobina – Pigmentos de glóbulos vermelhos, desti- nados a fixar o oxigênio do ar e levá-los aos tecidos. Hemoptise – Hemorragia de origem pulmonar, escarro com sangue. Hemorragia – Sangramento, escape do sangue dos va- sos sanguíneos. Hemorroidectomia – Remoção das hemorroidas. Hemostasia – Processo para conter a hemorragia, coa- gulação do sangue. Hemotórax – Coleção de sangue na cavidade pleural. Hemólise – Destruição dos glóbulos vermelhos do sangue. Herniorrafia – Sutura de uma Hérnia. Hepatalgia – Dor no fígado. Hepatectomia – Retirada parcial do fígado. Hepatoesplenomegalia – Aumento do volume do fígado e do baço. Hepatomegalia – Aumento do volume do fígado. Hepatotomia – Incisão cirúrgica no fígado. Heteroplástia – Enxerto de tecidos de outra pessoa. Hérnia Discal – Deslocamento do disco intervertebral para dentro do canal medular. Hidrâmnio – Poli, Oligo – líquido amniótico em excesso ou diminuído. Hidratação – Introdução de água e sais minerais no organismo pela boca ou mais comumente pela veia (soro); hidratado. Hidremia – Excesso de água no sangue. 120 Hidrocefalia – Aumento anormal da quantidade de líqui- do na cavidade craniana. Hipercalemia – Quantidade excessiva de cálcio no sangue. Hipercapnia – Excesso de gás carbônico no sangue. Hiperemese – Vômitos excessivos ou incoercíveis. Hiperpirexia – Febre muito alta acima de 40 graus C. Hiperpneia – Respiração anormal acelerada com movi- mentos respiratórios exagerados. Hipertensão – Elevação, acima do normal, da pressão em um órgão ou sistema. Hipertricose – Excesso de pelos, ou sua localização anormal. Hipertrofia – Aumento anormal de um órgão ou tecido. Hipofisectomia – Retirada da hipófise. Hipomenorreia – Menstruação escassa. Hipoxia – Falta de oxigênio. Histerectomia – Retirada do útero. Histeropexia – Fixação do útero. I Icterícia – Coloração amarelada da pele e mucosa. Ileostomia – Colocação de uma sonda ou dreno no íleo. Impetigo – Dermatose caracterizada pelo aparecimento de vesículas/ pústulas de vários tamanhos, agrupadas ou isoladas. Inapetência – falta de apetite. 121 Infarto – Necrose das células de um determinado tecido por falta de nutrientes, causada pela oclusão de vasos; pode ocorrer rupturas. Insônia – Falta de sono, impossibilidade de dormir. Intradérmico – Dentro da pele. Intramuscular – Dentro do tecido muscular. Intranasal – Dentro da cavidade nasal. Isquemia – Insuficiência local de sangue. Isquialgia – Dor no quadril. J Jejunostomia – Abertura no jejuno através da parede abdominal para administrar alimentos e líquidos através de uma sonda. Jejunorrafia: sutura do jejuno Jugular – referente ao pescoço Jejuno – segunda porção do intestino delgado. L Laparoscopia – Exame sobre anestesia que consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício na parede abdo- minal para inspecionar a pelve. Laparotomia – Abertura da cavidade abdominal. Laringectomia – Retirada da laringe. Laringotomia – incisão da laringe. Laringoscopia – introdução de aparelho ótico através de orifício para inspecionar a laringe. 122 Lipotimia – Estado de mal-estar, com transpiração abun- dante, fraqueza muscular e distúrbios visuais, não produzin- do geralmente desmaio. Litotomia – Incisão cirúrgica de um órgão (bexiga) para remoção de cálculos. Lobectomia – Retirada de um dos lobos do pulmão. Luxação – Separação das superfícies óssea de uma articulação. M Mama – Glândula mamária. Mamilo – Pequena papila, o bico do seio. Mamoplastia – Correção da mama. Mastalgia – Dor no seio. Mastectomia – Retirada da mama. Mastite – Inflamação da mama. Mastoidectomia – Retirada do músculo mastoide. Mácula – Mancha rósea na pele, sem elevação. Melanúria – Eliminação de urina escura. Melena – Fezes escuras e brilhantes, com presença de sangue preto digerido isolado ou misturado com as fezes Memoftalmia – Hemorragia no olho. Menarca – Primeira menstruação. Menopausa – cessação dos episódios menstruais devi- do as alterações hormonais da idade Menorragia – Menstruação anormalmente abundantes e que se prolongam além da duração habitual. 123 Menorreia – Fluxo menstrual. Metrorragia – Hemorragia pelo útero; sangramento fora do período menstrual. Miastenia – Fraqueza muscular. Micção – Expulsão de urina da bexiga pela uretra; ato de urinar. Midríase – Pupilas dilatadas. Mioma – Tumor do miométrio. Miomectomia – Retirada do mioma. Miopia – visão para longe com alterações. Miose – Pupilas contraídas. N Náuseas – Desconforto gástrico com impulsão para vomitar. Necrose – Morte dos tecidos localizados. Nefrectomia – Retirada do rim. Nefropexia – Fixação do rim. Nefrostomia – Abertura para colocação de sonda no rim. Nictalopia – Cegueira noturna. Nictúria – Micção frequente a noite. Nidação – Implantação do blastocisto (embrião com cin- co a seis dias) na mucosa uterina, no endométrio. Nistagmo – Movimentos involuntários do globo ocular. Nodulectomia – Retirada de nódulos Notalgia – Dor na região dorsal. 124 O Obeso – excesso de peso corporal. Obstipação – Constipação, prisão de ventre. Odontalgia – Dor de dentes. Oligomenorreia – Menstruação diminuída. Oligúria – Diminuição da frequência urinária. Omalgia – Dor no ombro. Onfalectomia – Retirada do umbigo. Ooforectomia – Retirada dos ovários. Ooforite – Inflamação do ovário. Operação de Bursh – Levantamento da bexiga. Operação de Hammsted – Correção de estenose pilórica. Operação de Manchester – Correção de prolapso uterino Orquidopexia – Fixação cirúrgica do testículo, em bolsa escrotal. Orquidotomia – Incisão em testículo. Orquiectomia – Extirpação dos testículos. Orquiocele – Hérnia escrotal, tumor testículo. Orquite – Inflamação dos testículos. Osteorrafia – Colocação de um fio metálico no osso. Osteotomia – Cortar o osso, corrigir deformidades e im- pedir o aparecimento de desgaste ósseos. Otalgia – Dor de Ouvido. P Palatorrafia / Estafilorrafia – Sutura da fenda palatina. 125 Palpitação – Batimento rápido do coração. Pancreatéctomia – Retirada do pâncreas. Paralisia – Diminuição ou abolição da motricidade em uma ou várias partes do corpo. Paresia – Paralisia leva ou incompleta, há diminuição da mobilidade. Parestesia – Sensação de queimação ou formigamento, diminuição da sensibilidade por modificação na percepção objetiva. Parotidectomia – Retiradas da parótida. Pápula – Elevação eruptiva da pele, pequena e circuns- crita, que em geral termina por descamação. Pediculose – Infestação por piolhos ou pedículos. Perineorrafia – Sutura do períneo. Pericardiocentese – Punção do pericárdio. Perspiração – Eliminação de vapor de água pela super- fície da pele e pulmões (sudorese) Petéquias – Pequena mancha de pele, de cor vermelha ou púrpura, semelhante a picada de pulga. Piloroplastia – Correção do piloro. Pirose – Sensação de ardência do estômago a garganta - azia. Piuria – Presença de pus na urina. Plenitude gástrica – Sensação de estufamento. Pleuroscopia – introdução de aparelho óticoatravés de orifício para inspecionar a pleura e pulmão. Pneumatose – Presença de ar ou gases em qualquer ponto do corpo. Pneumectomia – Retirada do pulmão. 126 Pneumotórax – Infiltração de ar ou gás na cavidade pleural. Podialgia – Dor no pé. Polaciúria – Eliminação urinária frequente. Polidipsia – Sede excessiva. Poliúria – Excessiva eliminação urinária. Postectomia – Possibilidade de exteriorização da glande peniana devido anel prepucial estreito (fimose). Precordial – Relativo à área torácica que corresponde ao coração. Proctalgia – Dor no reto. Proctorragia – Hemorragia retal. Proctorreia – corrimento mucoso pelo ânus. Prolapso – Queda de órgãos ou vísceras ou desvio de sua posição natural devido ao afrouxamento de musculatu- ras da região. Prostatectomia – Retirada da próstata. Prostatite – Inflamação da próstata. Prostração – Exaustão, grande estafa, esgotamento extremo. Prurido – Coceira intensa. Ptialismo – Hipersecreção salivar. Ptose – Pálpebra caída. Puérpera – Mulher que acaba de parir, mulher durante o pós-parto. Pulso filiforme – Pulso mole e muito pequeno. Pulso intermitente – Pulso em que algumas pulsações não são percebidas pela mão que apalpa. Pústula – Elevação cutânea pequena e cheia de pus. 127 Q Quadriplegia – Paralisia das duas pernas e dos dois braços. Queiloplastia – Correção dos lábios. Queilose – Afecção dos lábios e dos ângulos da boca. Queloide – Cicatriz; tumoração cutânea; excesso de te- cido conjuntivo na cicatriz. R Regurgitação – retorno da comida do estômago a boca. Ressecção – Remoção cirúrgica de uma secção ou seg- mento de um órgão ou estrutura corporal. Retenção urinaria – Incapacidade de eliminar urina. Retinopexia – Fixação da retina. Retocele – Protusão de parte do reto. Retosigmoidectomia – Retirada do reto/ sigmoide. Retossigmoidoscopia – introdução de aparelho ótico através de orifício para inspecionar o reto e sigmoide. Revascularização do Miocárdio – Revascularização do músculo cardíaco. Rinoplastia – Correção dos defeitos do nariz. Rinorreia – Coriza, descarga mucosa pelo nariz. Rinosséptoplastia / Séptoplastia – Correção do septo nasal. Ritidoplastia – Eliminação de rugas da pele. S Safenectomia – Retirada da safena. 128 Salpingectomia – Retirada das trompas. Salpingite – Inflamação das tubas uterinas. Salpingoplastia – Correção da trompa para recanalização. Sarna – Infestação da pele de mamíferos pôr larvas se insinuam na camada epidérmica, caracteriza-se pôr lesões múltiplas cutâneas. Seborreia – Hipersecreção das glândulas sebáceas, couro cabeludo oleoso. Sialorreia – Salivação excessiva. Sialosquiese – Salivação deficiente (boca seca) Simpatectomia – Retirada dos segmentos selecionados do sistema nervoso simpático produzindo vasodilatação. Sinusectomia – Abertura dos seios da face para drenagem. Sublingual – Abaixo da língua, via de administração de medicamentos. Sudorese – Aumento da transpiração. Supuração – Formação de pus. T Talalgia – Dor no calcanhar. Taquicardia – Aceleração das pulsações cardíacas (FC > 110bpm) Taquipneia – Movimentos respiratórios acelerados (FR >24 rpm) Tarsalgia – Dor no pé. Tenalgia – Dor no tendão. 129 Tenorrafia – Sutura do tendão. Tenotomia – Abertura do tendão. Timpanoplastia – Correção da membrana do tímpano. Tireoidectomia – Retirada da tireoide. Toracocentese – Punção torácica / Drenagem torácica. Toracoplastia – Correção do tórax. Toracostomia – Abertura da parede de tórax para drenagem. Toracotomia – Incisão cirúrgica na parede torácica. Traqueostomia – Abertura da traqueia com colocação de cânula para auxiliar a respiração. Traqueotomia – Abertura de um orifício na traqueia. Tratamento cirúrgico de Peyroni – Reconstrução da membrana (túnica) do pênis. Trepanação – Remoção de um disco de osso ou de ou- tro tecido compacto por meio de um trépano. Trombectomia – Retirada dos trombos. Trombose – Coagulação do sangue nos vasos sanguí- neos do indivíduo vivo. U Ulceração – Formação de úlceras. Ureterolitotomia – Incisão do ureter para remoção de cálculo. Ureteropiose – Inflamação purulenta do ureter. Ureterorretostomia – Criação de uma desembocadura do ureter no reto. Ureteroscopia – introdução de aparelho ótico através de orifício para inspecionar o ureter. 130 Ureterostenose – Estreitamento do ureter. Uretralgia – Dor na uretra. Uretrite – Inflamação ou infecção da uretra. Uretrorréia – corrimento anormal proveniente da uretra. Uretroscopia – introdução de aparelho ótico através de orifício para inspecionar a uretra. Uricemia – Quantidade de ácido úrico no sangue. Urticária – Doença que apresenta erupção súbita de pla- cas na pele com forte prurido. V Varicocele – Correção de veias dilatadas no escroto. Varicocelectomia – Extirpação de veias espermáticas di- latadas acompanhada ou não pela. extirpação de uma parte do escroto. Vasectomia – Corte e retirada de um segmento do canal deferente. Vasoconstrição – Contração dos vasos com estreitamen- to do seu canal ou luz. Vasodilatação – Dilatação dos vasos sanguíneos. Veias Varicosas – Veias dilatadas em que as válvulas funcionam mal. Ventriculoscopia – introdução de aparelho ótico através de orifício para inspecionar o ventrículo cerebral. Vertigem – Distúrbio neurovegetativo, tontura. Vesícula – Bexiga pequena; elevação cheia de líquido seroso. Vulvectomia – Retirada da vulva. 131 X Xerodermia – Secura da pele. Xerasia – Secura exagerada dos cabelos. Xerofagia – Ingestão habitual de alimentos secos ou dessecados. Xeromicteria – Falta de umidade nas vias nasais Xerose – Secura anormal da pele ou mucosa. Xerostomia – Secura da boca. Z Zoantropia – Perturbação mental em que o indivíduo jul- ga estar transformado em animal. Zoolagnia – Atração sexual por animais. Zoomania – Afeição exagerada por animais. Zoonose – Doença animal capaz de ser transmitida ao homem. Zoopatia – Delírio psicótico em que o paciente acredita ter animais dentro de si Zoster – Herpes – Virose que acomete a pele, com for- mação de vesículas ao longo do trajeto dos nervos. 132 ACTH – Hormônio adrenocorticotrófico ADH – Hormônio antidiurético ADP – Difosfato de adenosina Ag – Prata AD – Água Destilada A – Ampola AIDS – Síndrome da Imunodeficiência Adquirida AINE – Anti-inflamatório não esteroide AIES – Anti-inflamatório esteroidal ALT – Alamina aminotransferase AP – Ação prolongada ARMDs – Antirreumáticos modificadores da doença AST – Aspartato aminotransferase ATC – Antidepressivo tricíclico ATP – Trifosfato de Adenosina ATPase – Adenosina Trifosfatase Au – Ouro BCC – Bloqueador do canal de cálcio BI – Bomba de Infusão Ca – Cálcio CI – Cloro Co – Cobalto CO – Contraceptivo Oral CPX – Creatina fosfoquinase 133 CTP – Capacidade Pulmonar total CO² – Dióxido de Carbono CoA – Coenzima A CK – Creatina- quinase Comp. – Comprimido COMT – Cotecol – o metiltransferase COX-¹ Cicloxigenase – 1 COX-² Cicloxigenase – 2 CTP – Capacidade Pulmonar total Cu – Cobre D¹ - Dopamina 1 D² - Dopamina 2 DHL – Deidrogenase Láctea DIP – Doença Inflamatória Pélvica DM – Diabetes Mellitus DNA – Ácido Desoxirribonucleico DPOC – Doença Pulmonar Obstrutiva crônica DPP – Data provável do parto DPP – Descolamento prematuro de placenta DST – Doença Sexualmente Transmissível ECA – Enzima de conversão da angiotensina ECG – Eletrocardiograma EDTA – Ácido etilenodiaminotetracético F – Flúor Fe – Ferro FSH – Hormônio folículo-estimulante 134 FA – Frasco Ampola g – Grama GABA – Ácido gama-aminobutírico G-CSF – Fator estimulante da formação de colônia de granulócitos GH – Hormônio de Crescimento GI – Gastrintestinal Gts – Gotas por minuto H – Hidrogênio h – Hora H¹ – Histamina 1 H² - Histamina 2 Hb – Hemoglobina HDL – Lipoproteínas de alta densidade H²O – Água HCG – Gonadotropina Coriônica Humana HIV – Vírus da Imunodeficiência humana HN² - Mostarda Nitrogenada Ht – Hematócrito IA – Intra-arterial IAM – Infarto Agudo do Miocárdio ICC – Insuficiência Cardíaca Crônica IST – Infecção
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