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Diarreia aguda Diarreia: alguma alteração que leva a aumento de água e eletrólito nas fezes Evacuações amolecidas líquidas > 3x/dia ou mudança de padrão Aguda: até 14 dias Até que se prove o contrário, a diarreia aguda é de etiologia infecciosa e autolimitada Complicações: desidratação e desnutrição Formas clínicas: Diarreia aguda aquosa Disenteria: presença de sangue, pus e/ou muco Mecanismos fisiopatológico: Osmótico: acúmulo intraluminal de solutos Melhora com jejum Secretória: secreção ativa de eletrólitos Mantida no jejum Invasiva: inflamação; menor absorção Etiologia: Aquosa: Rotavírus: mecanismo osmótico (achatamento vidositário e diminuição da dissacaridase levando ao acúmulo de lactase no lúmen intestina) e mecanismo secretor (Nsp4) Grave em < 2 anos Inicio com vômito e posteriormente diarreia Norovírus: ocorrência de surto E.coli: principal bactéria Enterotoxigênica i principal causa de infecções bacterianas Enteropatogênica: pode levar a um quadro du diarreia persistente Vibrião colérico: cólera (não é comum) relacionada a surtos, grandes tragédias ambientais Mecanismo secretor: libera toxina muito agressiva levando uma perda de eletrólitos violenta Diarreia no aspecto de água de arroz Parasitas: giárdia Todos os agentes que causam disenteria podem gerar uma diarreia aquosa mas os agentes que causam diarreia aquosa não causam disenteria Disenteria Shigella: principal causa Invasão: febre, dor abdominal, tenesmo Sintomas neurológicos → convulsão Síndrome hemolítico- urêmica: ira, trombocitopenia e anemia miorvangiopática Esquizócitos Campylobacter: síndrome de guillain-barré E. coli: enteroinvasiva ou enterohemorrágica e disenteria sem febre - síndrome hemolítico-urêmica Salmonela: pode ter bacteremia grave em hemoglobinopatias, imunodeprimidas e <3 meses Parasitas: entamoeba hystolitica Tratamento: Prevenção e tratamento da desidratação Soluções glicossalinas orais Soro caseiro: copo de 200ml de água limpa com 1 pitada de sal e 1 punhado de açúcar Solução de reidratação oral - SRO Padrão ou de osmolaridade reduzida (maior taxa de sucesso) Avaliação do estado de hidratação 1)Orientar a ingestão de mais líquidos que o habitual para prevenir a desidratação: a) O paciente deve tomar líquidos caseiros (água de arroz, soro caseiro, chá, suco e sopas) ou Solução de Reidratação Oral (SRO) após cada evacuação diarreica; b) Não utilizar refrigerantes e não adoçar o chá ou suco. 2) Orientar a manutenção da alimentação habitual para prevenir a desnutrição; 3) Se o paciente não melhorar em dois dias ou se apresentar qualquer um dos sinais a seguir, retornar imediatamente ao serviço de saúde: Piora na diarreia, Recusa de alimentos, Vômitos repetidos, sangue nas fezes, muita sede, diminuição da diurese. HIDRATAÇÃO EM CASA 1) Administrar solução de reidratação oral: 50 a 100ml/kg para ser administrado no período de 4- 6 horas. 2) Durante a reidratação reavaliar o paciente seguindo a figura 1; • Se desaparecerem os sinais de desidratação, utilize o PLANO A; • Se continuar desidratado, indicar a sonda nasogástrica (gastróclise); • Se o paciente evoluir para desidratação grave, seguir o PLANO C. Obs: Em alguns casos, avaliar necessidade de hidratação venosa. HIDRATAÇÃO NA UNIDADE DE SAÚDE 1)Iniciar administração de fase rápida de hidratação intravenosa na UBS: Dê 100 ml/kg de Ringer Lactato ou Soro Fisiológico: Primeiro: 30 ml/kg em 30 min; Depois: 70 ml/kg em 2h30min. Obs.: Se o paciente pode beber, administre SRO enquanto se instala o soro venoso. SOLICITAR CONDUÇÃO PARA SERVIÇO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA Uso de antimicrobianos: Shigelose: ceftriazona IM ( disenteria + comprometimento do estado genal) Salmonela com fator de risco: ceftriaxona im ou vancomicina Cólera: azitromicina Antieméticos não recomendados! Apenas ondansetrona no plano B nommuun mrurus - - mumwowmenuuueen mmmm mormarmun wommmunomms - - l. u -- musnuer -- PLANO A C lo loadministração de zinco por l 0 dias PLANOB loManter apenas aleitamento materno - ocorta alimentos PlanoC l
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