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Mapas de administração de medicamento

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de Medicamentosde Medicamentos
MapasMapas AdministraçãoAdministração 
Autor: Josilane Araújo da Silva 
Kenia Cristina Marcelino - keniacristina243@gmail.com - CPF: 065.154.786-58
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Kenia Cristina Marcelino - keniacristina243@gmail.com - CPF: 065.154.786-58
Sumário
1- ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS: CONCEITOS GERAIS..........................1
2- PRESCRIÇÃO..................................................................................................................3
3- CUIDADOS COM A MEDICAÇÃO...............................................................................3
4- OS 13 CERTOS.................................................................................................................3
5- CÁLCULO DE MEDICAMENTOS: PROPORÇÕES....................................................7
6- CONCEITOS IMPORTANTES.......................................................................................8
7- DILUIÇÃO........................................................................................................................9
8- REDILUIÇÃO.................................................................................................................10 
9- GOTEJAMENTO............................................................................................................11
10- CÁLCULOS COM INSULINA....................................................................................14
11- CÁLCULOS COM PENICILINA................................................................................15
12- CÁLCULOS COM SORO............................................................................................16
13- MATERIAIS DE ADMINISTRAÇÃO: SERINGAS..................................................20 
14- AGULHAS....................................................................................................................21 
15- EQUIPOS......................................................................................................................23
16- PREPARO....................................................................................................................25
17- VIAS DE ADMINISTRAÇÃO: RECUSA DA MEDICAÇÃO..................................28
18- RECOMENDAÇÕES DA ANVISA............................................................................28
19- VIA ENTERAL.............................................................................................................32
20- VIA TÓPICA................................................................................................................36 
21- VIA PARENTERAL....................................................................................................40
 
Kenia Cristina Marcelino - keniacristina243@gmail.com - CPF: 065.154.786-58
Os fármacos são moléculas de estrutura
química conhecida com propriedades
farmacológicas evidentes.
Administração de MedicamentosAdministração de Medicamentos 
A administração de medicamentos é
de responsabilidade do profissional de
enfermagem, e deve ser feita com a
atenção necessária para que o
processo seja seguro ao paciente. 
As drogas são compostos e substâncias
capazes de exercer algum tipo de ação na
estrutura e função do organismo humano,
podendo ser de origem animal, vegetal ou
mineral.
Os medicamentos são os produtos
farmacêuticos de finalidade terapêutica,
curativa, profilática ou paliativa. Eles são
administrados e processados no
organismo, e formulados a partir do
fármaco e de outros adjuvantes
farmacotécnicos.
FÁRMACO
FARMACOLOGIA
farmacologia é o estudo das atividades biológicas
e terapêuticas de substâncias químicas em
organismos vivos.
 
Para entender melhor sobre a administração de
medicamentos, é necessário que alguns conceitos
farmacológicos sejam apresentados, como: droga,
fármaco, medicamento, farmacologia,
farmacocinética e farmacodinâmica.
 
MEDICAMENTOMEDICAMENTO
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Absorção: Passagem da droga pelas barreiras
biológicas até ela atingir a circulação sistêmica.
Distribuição: Dispersão do fármaco pelo sistema
circulatório até os diferentes tecidos e células onde
exercerá sua ação.
A farmacocinética refere-se ao processamento e
às alterações da droga em diferentes órgãos e
tecidos.
Metabolismo: Transformação da droga,
realizada principalmente no fígado, em
diferentes compostos.
Excreção: Eliminação dos metabólitos,
provenientes do fármaco, do organismo.
A farmacodinâmica refere-se aos efeitos
fisiológicos e terapêuticos causados pelo fármaco
no organismo, através de sua interação com os
receptores presentes nas células. 
FARMACO: Droga 
CINÉTICA: Movimento
 
FASES DA FARMACOCINÉTICA
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Antes de retirar a medicação da farmácia;
Ao aspirar a medicação;
Ao guardá-la na embalagem novamente.
Com base na ética profissional e a garantia de uma
prática segura e de respeito aos direitos dos
pacientes, a medicação deve ser conferida em
diferentes etapas, com o objetivo de evitar erros em
sua administração:
 
 
A prescrição de medicamentos refere-se a
um documento legal, de responsabilidade
do profissional que a emite, e deve ser
clara, de forma que apresente fácil
interpretação.
CÓDIGO DECÓDIGO DE
 ÉTICAÉTICA
Nome do paciente;
 Nome do medicamento, dose
(quantidade de comprimidos, ampolas ou drágeas),
forma farmacêutica e potência do fármaco;
Via de administração;
Tempo e frequência do tratamento;
Orientações especiais atribuídas ao paciente, de
acordo com o seu perfil;
Assinatura, data e carimbo.
PRESCRIÇÃO
A prescrição não pode ser realizada pelo
profissional de maneira incompleta, ilegível
ou rasurada.
INFORMAÇÕES CONTIDAS NA PRESCRIÇÃO
CUIDADOS COM A MEDICAÇÃO
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Nome completo do paciente;
Data de nascimento;
Número do atendimento;
Número da prescrição;
Data atualizada.
A prescrição deve ser realizada de forma
legível, completa e de fácil interpretação.
Além disso, deve conter as seguintes
informações:
 
É necessário verificar se o
medicamento está na sua forma de
apresentação correta, que podem
ser líquidas, sólidas, semi-sólidas ou
gasosas. 
É preciso verificar com atenção
a dose prescrita do
medicamento.
Confira o nome completo e a data de
nascimento do paciente, para que os
medicamentos administrados sejam
corretos e adequados ao seu quadro
clínico.
PACIENTE CERTO
PRESCRIÇÃO CERTA
 
MEDICAMENTO CERTO
É necessário conferir na prescrição se a
medicação a ser administrada é a
correta, e se o paciente não apresenta
algum tipo de alergia à substância.
Deve-se ler no rótulo algumas
informações importantes, como nome,
validade e conservação.
VALIDADE CERTA
É necessário verificar a validade da
medicação, para que não haja erros
em sua administração.
FORMA DA APRESENTAÇÃO
 
DOSECERTA
COMPATIBILIDADE CERTA
No caso da administração simultânea de
dois ou mais medicamentos ao mesmo
paciente, é preciso verificar se há a
compatibilidade entre eles, uma vez que
alguns fármacos não podem ser
administrados juntos por apresentarem
interações medicamentosas não
desejáveis.
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Alguns medicamentos precisam de um
tempo específico para atingir o efeito
esperado (ex: antibióticos), sendo assim,
é imprescindível que sejam infundidos no
tempo correto sob prescrição.
OS 13 CERTOSOS 13 CERTOS
ORIENTAÇÕES CERTAS AO PACIENTE
Deve-se sempre comunicar ao paciente
quando ele for medicado, além de
explicar qual é o medicamento, seus
efeitos e a via em que ele será
administrado.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO CERTA
É necessário atentar-se à via de
administração prescrita, pois existem
medicamentos que podem ser
administrados por diferentes vias. HORÁRIO CERTO
O medicamento deve ser administrado no horário
correto, com o objetivo de tornar o tratamento mais
eficaz. É necessário, ainda, garantir que os intervalos
estipulados para administração serão suficientes
para se obter os efeitos desejados. O preparo de
exames, que exigem jejum, também precisam ser
considerados.
TEMPO DE ADMINISTRAÇÃO CERTO
AÇÃO CERTA
Deve-se observar possíveis reações
adversas apresentadas pelo paciente,
para que as providências possam ser
tomadas rapidamente.
REGISTRO CERTO
Deve-se registrar no prontuário do paciente o
medicamento administrado, hora, dose e via.
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A vírgula se desloca para a
direita, portanto, o número
aumenta.
A vírgula se desloca para a
esquerda, portanto, o número
diminui.
: 10
PROPORÇÕES Para a realização dos cálculos de medicamentos, é importante
entender como se dão as proporções e equivalências envolvidas.
MULTIPLICAÇÃO
DIVISÃO
mm cm dm m dam hm km
x 10
x 10
1 litro (L) = 1000 mililitros (ml)
1 mililitro (1ml) = 1 centrímetro
cúbico (cm³)
1 grama (1g) = 1000
miligramas (mg)
1 miligrama (mg) = 1000
microgramas (mcg)
1 quilograma (kg) = 1000
gramas (g)
1 gota = 3 microgotas
1 ml = 60 microgotas
1 ml contém 20 gotas
1 ml = 60 microgotas
1 gota = 1 macrogota
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SOLUÇÃO
 
CONCEITOS IMPORTANTESCONCEITOS IMPORTANTES
 
 Quantidade disponível: refere-se à
unidade básica de medicamento
contida no frasco, ampola ou cartela.
Quantidade para cálculo: refere-se ao
medicamento que necessita de
cálculos para ser administrado. 
QUANTIDADE
 
Substância sólida que passará
por dissolução em um
determinado líquido.
SOLUTO
DOSES
Dose prescrita: refere-se à dose que deve
ser administradas no paciente, sob
prescrição;
Dose disponível: refere-se à dose de
apresentação do medicamento na
unidade de saúde.
 
 
 
RECONSTITUIÇÃO
Refere-se à transformação de um
medicamento na forma de pó em uma
solução (forma original líquida). Esse
processo é feito com líquidos específicos,
como água estéril, glicose e cloreto de sódio.
Cada medicamento possui uma
recomendação própria do fabricante.
Refere-se à adição de líquidos a
medicamentos na forma de solução.
IMPORTANTE
Reconstituição e
diluição são
processos distintos.
SOLVENTE
Substância líquida que irá dissolver o
soluto, como por exemplo, diluente para
injeção ou água destilada.
Refere-se à mistura homogênea do(s)
soluto(s) e do(s) solvente(s).
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DILUIÇÃO
500mg - 
 5ml
 
 x ml - 
 1ml
x = 100mg
RESPOSTA: Cada ml da diluição terá 100mg.
A diluição é um processo cuja o
objetivo consiste em alterar a
concentração de um medicamento,
visto que ele já se encontra em forma
de solução e recebe acréscimo de
líquido
Frasco-ampola de Ampicilina de 500 mg.
 
Deve-se diluir de preferência com 5 ml de solvente,
assim obtém-se uma solução medicamentosa total
de 5ml onde estarão 500 mg de Ampicilina.
 
RECONSTITUIÇÃO
 A reconstituição é um processo realizado
em medicamentos que se encontram
liofilizados (em pó), através do uso de
diluentes específicos para cada caso. 
Ex: PIPERACILINA + TAZOBACTAM 4,5g
Medicamentos orais sulcados: são
medicamentos que não podem ser
diluídos, visto que este processo pode
alterar seus efeitos (apresentam um
risco).
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A rediluição é um processo utilizado quando pretende-
se diluir ainda mais o medicamento, através do
aumento do volume de solvente. Assim, é possível obter
dosagens pequenas e, consequentemente,
concentrações menores de soluto. 
Este processo é bastante aplicado quando o quadro
clínico exige uma dosa pequena a ser administrada,
como geralmente ocorre na pediatria e na
neonatologia.
REDILUIÇÃO
 
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 Foi prescrito Aminofilina 15mg IV,
tem-se na unidade, ampolas de
240mg/10 ml. Como proceder?
Deve-se entender o que foi pedido e
então colocar o que se tem.
240mg . x = 3mg .
10ml
 
x = 3 mg . 10 ml 
 240mg 
 
x = 30mg . ml
 
 240mg
 
x = 0,125ml
 240mg - 10ml
 
 x - 
 1ml 
 
x . 10ml = 240mg .
1ml
 
x = 240mg . ml
 10ml
 
x = 24mg
Coloque sempre a
fórmula para nunca
errar. A seguir é só
substituir com os
valores do exercício.
Lembre: quando a
droga for
representada como
no exemplo, deve-se
escrevê-la da forma:
240mg – 10 ml
PM - Aminofilina 3mg
IV
AP - Aminofilina
240mg/10ml*
 
AP - DIL
PM - x
 
240mg - 10ml
 
3mg - x
Difícil aspirar pequeno
volume.
Na seringa temos 1ml
que corresponde a
24mg.
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Tem-se agora uma nova apresentação.
Lembre-se que falamos de aumento de
volume com a mesma quantidade de soluto
(24mg). Agora é só aspirarmos mais 9ml de
AD completando 10ml que corresponde a
24mg. Por que completar 10 ml?
 24mg - 10ml
 
 3mg - x 
 
x . 24mg = 3mg .
10ml
 
x = 30mg . ml
 24mg
 
x = 1,25ml
1 ml + 9ml de AD
= 10ml (seringa)
Uma nova AP,
porém a PM é a
mesma = 3 ml.
Divide-se ou simplifica-
se por 10. Lembre-se de
cortar as unidades
iguais
RESPOSTA: Deve-se aspirar
1,25 ml da rediluição.
Repare que, com a
rediluição, este volume é
muito mais fácil de ser
aspirado do que o 
 volume calculado
primeiramente (0,125ml).
GUIA DE PREPARO DE MEDICAMENTOS
Acompanhe o guia de preparo de
medicamentos injetáveis da EBSERH (2017),
que apresenta orientação aos profissionais de
saúde sobre os diluentes de cada medicamento
e outras informações como tempo de infusão,
via de administração e reconstituição.
ACESSE O LINK
https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-centro-oeste/hu-ufgd/governanca/atencao-a-saude/GuiaparadiluiodemedicamentosinjetveisHU_UFGD1.edio.pdf
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V
T X 3
V
T
V . 20
T
O cálculo de gotejamento do medicamento é
importante para que a dose administrada ao
paciente seja correta, sob prescrição médica. Além
disso, é necessário selecionar o equipo ideal e
acompanhar a resposta apresentada pelo
paciente.
Para calcular o gotejamento de
medicamentos, algumas fórmulas são
utilizadas.
mgts: microgotas;
Gts: gotas;
min: minutos;
t: tempo;
Vol: volume
LEGENDA
GOTAS/MINUTOS
gts/min: 
V: volume a ser
infundido
T: tempo
estipulado em
horas
3: constante
MICROGOTAS/MINUTOS
mgts/min: 
V: volume a ser
infundido
T: tempo
estipulado em
horas
As seguintes fórmulas são
utilizadas para calcular o tempo
em minutos.
GOTAS/MINUTOS
gts/min: 
V: volume a ser
infundido
T: tempo
estipulado em
minutos
20: constante
MICROGOTAS/MINUTOS
mgts/min:
V . 60
T
V: volume a serinfundido
T: tempo
estipulado em
minutos
60: constante
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BOMBA DE INFUSÃO
Temos: 
Volume: 500 mL
Tempo: 6 horas
Gotas: ?
Microgotas: ?
Gotas (gts):
 
500 ml
6(h) . 3
 
500ml
18
 
28 gotas
Microgotas (gts):
 
Volume (ml)
Tempo (h)
 
500 (ml)
6 (h)
 
84 microgotas
Exemplo: 
V
T
V: volume a ser infundido
T: tempo estipulado em horas
(FAUEL/2015) Caso a prescrição médica seja de
500ml de soro fisiológico, para correr em 6
horas, você deverá instalar o soro com
gotejamento aproximado de:
a) 28 gotas ou 84 microgotas.
b) 10 gotas ou 60 microgotas.
c) 50 gotas ou 100 microgotas.
d) 83 gotas ou 210 microgotas.
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A insulina é sempre medida em
unidades internacionais (UI) ou (U).
Os frascos de insulina são graduados
em 100UI/ml, assim como as seringas.
CONCEITOS IMPORTANTES
REGULAR (simples ou composta): possui
ação média a alta e aspecto límpido.
NPH: possui ação lenta e aspecto
leitoso.
Insulina glargina (Lantus): possui ação
contínua de dose única a cada 24 h e
aspecto incolor.
EXEMPLO
Prescrição Médica 20 UI de insulina
NPH rotulado 100 UI/ml e seringa de
insulina graduada 100 UI/ml.
Neste caso é muitotranquilo, pois tanto ofrasco quanto a seringatem a mesma relaçãounidades/ml. Isto significaque o frasco tem aapresentação 100 UI/ml ea seringa também tem estaapresentação.
RESPOSTA: Deve-se aspirar
na seringa de insulina até a
demarcação de 20 UI. 
Quando se tem frascos
com apresentação
diferente da
graduação da seringa
ou ainda quando não
existir seringa de
insulina na unidade,
utiliza-se uma
"fórmula". Será
necessário o uso de
seringas hipodérmicas
de 3 ou 5 ml.
Utilizando o mesmo exemplo
de uma prescrição de 20 UI de
insulina NPH, tendo o frasco
de 100 UI/ml, mas com
seringas de 3 ml.
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RESPOSTA: Deve-se
aspirar 0,2 ml na
seringa utilizada (3 ou
5 ml).
100 - 1ml
 
 
20 - x
 
x = 20 . 1ml
100
 
x = 0,2ml
Porque usar apenas 1 ml se
a seringa é de 3 ou 5 ml?
Utiliza-se a quantidade
equivalente à seringa de
insulina (como se
estivéssemos substituindo)
É importante atentar-se que, nos casos
onde há ausência de seringa de insulina
na unidade de saúde e se empregue o uso
de seringa hipodérmica (3ml - 5ml), o
volume aspirado terá por base sempre
1ml da seringa, não importando o
tamanho da seringa.
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A penicilina é um antibiótico betalactâmico
largamente utilizado em unidades
hospitalares no tratamento de infecções
causadas por bactérias. Trata-se do primeiro
antibiótico descoberto, e possibilitou um
grande avanço na medicina.
No solvente da penicilina cristalina,
consideramos o volume do soluto:
 
 O frasco-ampola de 5.000.000 UI equivale a 2
ml de soluto;
 
O frasco-ampola de 10.000.000 UI equivale a
4 ml de soluto.
IMPORTANTE
A quantidade de solvente fica a critério do
profissional que estiver preparando o
medicamento, nos casos de ausência desta
informação na prescrição médica e no rótulo do
fabricante.
O medicamento deve ser administrado em
bureta com 50ml ou 100ml.
EXEMPLO
Quando 5.000.000 UI estão para 8 ml AD + 2 ml de
cristais (10ml), temos que 5000.000 UI estão para 10 ml;
Quando 10.000.000 UI estão para 6 ml AD + 4 ml de cristais
(10 ml), temos que 10.000.000 UI estão para 10 ml;
Quando 10.000.000 UI estão para 16 ml AD + 4 ml de
cristais (20 ml), temos que 10.000.000 UI estão para 20
ml.
Orientações:
Para que se tenha maior facilidade
na realização dos cálculos, utiliza-
se e 8ml no caso de Penicilina
Cristalina de 5.000.000 UI e 6ml
no caso de Penicilina Cristalina de
10.000.000 UI.
Foi prescrito Penicilina Cristalina
4.800.000 UI, na unidade tem-se o
frasco ampola de 10.000.000UI. Como
proceder?
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 10.000.000 UI - 10ml
 
 4.800.000 UI - X
10.000.000 UI . X 
=
4.800.000 UI . 10ml
X = 48.000.000 UI . ml
10.000.000 UI
 X = 4,8ml
Lembre-se que o 10ml
foi a soma de 6ml de
AD + 4ml de cristais. 
Faz-se a divisão ou a
simplificação, corta-se
as unidades iguais e
obtém-se o resultado.
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Os soros de solução hipertônica, hipotônica e
isotônica são utilizados para diferentes
funções, dentre elas alimentação,
hidratação, solvente de medicamentos,
curativo e compressas. 
PRINCIPAIS TIPOS DE SORO
UTILIZADOS EM UNIDADES DE
SAÚDE
Soro Glicosado 5 % e 10% (SG
5% e SG 10%);
Soro Fisiológico 0,9% (SF
0,9%);
Soro Glicofisiológico (SGF);
Soro ringer com lactato ou
ringer simples.
SOLUÇÃO HIPERTÔNICA
A concentração da solução de soro
hipertônica é superior a do plasma
sanguíneo, o que faz com que a água
presente nas hemácias migre ao
plasma por osmose.
A concentração da solução de soro
hipotônica é inferior a do plasma
sanguíneo, o que faz com que a água
presente no plasma migre para o
interior das hemácias por osmose. Com
isso, as hemácias ficam mais "inchadas".
SOLUÇÃO ISOTÔNICA
 
 A concentração da solução
de soro isotônica é igual ou
próxima a do plasma
sanguíneo, o que faz com que
não haja transporte da água
por osmose. 
As ampolas de soro podem variar
entre 10ml e 20ml, enquanto os
frascos variam entre 100ml, 250ml,
500ml e 1000ml.
SG 5% = 5g em 100ml
SG 10% = 10g em 100ml
SG 15% = 15g em 100ml
SF 0,9% = 0,9g em 100ml
Em algumas situações, é necessária
a alteração de concentração dos
soros, que pode ser feita através
de alguns cálculos.
EXEMPLO
Soro prescrito: SF 7,5% 500 ml
Soro que se tem disponível na unidade: SF
0,9% 500 ml;
Solução disponível na unidade: Ampolas
de NaCl 20% 10ml.
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Soro que se 
tem:
 
0,9g - 100
ml
 
 X
 - 500ml
 
X = 0,9g . 50
0ml
100ml
 
X = 4,5g
Soro prescrito:
 
7,5g - 100ml
 
 X - 50
0ml
X = 7,5g . 500ml
100ml
 
X = 37,5g
 Há 0,9 gramas de
NaCl (cloreto de
sódio) em 100 ml
de soro; Quanto
haverá em 500 ml? 
 Pode-se simplificar
ml com ml, e
simplifica-se se 500
por 100, obtendo,
assim, 5 vezes 9g,
dividido por 1.
Tem-se 7,5 gramas
em 100 ml; Quanto
haverá em 500 ml?
Novamente é possível
simplificar, e se obtém
com 7,5 g vezes 5,
dividido por 1
É preciso descobrir
quantos ml serão
usados para
preparar o soro
prescrito.
Multiplica-se 33 por
10 que é igual a 330 e
divide-se por 2,
resultando em 165 ml.
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CORPO
SERINGAS
ÊMBOLO
BICO
As seringas são la
rgamente
empregadas na
administração par
enteral de
medicamentos 
TIPOS 
1ml: bastante utilizada na administração de
medicamentos subcutâneos e intradérmicos.
3ml (dividida de 0,5ml em 0,5ml): bastante
utilizada na administração de medicamentos
intramusculares.
5ml (dividida de 1ml em 1ml): bastante utilizada na
administração de medicamentos intramusculares.
10ml (dividida de 1ml em 1ml): bastante utilizada
na administração de medicamentos
intramusculares e endovenosos.
20ml (dividida de 1ml em 1ml): bastante utilizada
na administração de medicamentos endovenosos.
60ml: bastante utilizada para dieta enteral e
administração de volumes grandes de
medicamentos.
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CANHÃO
HASTE
BISEL
As agulhas são utilizadas para
procedimentos específicos, e devem ser
escolhidas de acordo com as condições da
musculatura e da pele do paciente, além
da viscosidade da medicação, via de
administração, local e volume que será
administrado.
Marrom: trata-se de uma agulha de
calibres 13×4,5mm, utilizadas para
aplicações intradérmicas em adultos e
subcutâneas em crianças, e 13x4mm,
utilizadas preferencialmente em
aplicações em criançasacima de 10 anos.
Este tipo de agulha é utilizado em
soluções aquosas e vacinas.
Roxa: trata-se de uma agulha
utilizada na coleta de sangue, nos
casos onde o paciente apresenta
veias muito finas. Além disso, é
utilizada para aplicações
intramusculares, intravasculares,
subcutâneas e aspirações de
medicamentos aquosos em
pequenos volumes.
Azul: trata-se de uma agulha
de calibre fino, bastante
utilizada em coletas de sangue,
administração de soluções
aquosas e vacinas pelas vias
subcutânea e endovenosa.
Verde-água: trata-se de uma
agulha de calibre 25x0,8mm,
utilizada para diferentes
vias, medicamentos e
soluções, de acordo com as
condições anatômicas do
paciente.
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Verde: trata-se de uma agulha mais
grossa, utilizada preferencialmente
em pacientes com sobrepeso para
administrações pelas vias
intramusculares de soluções
aquosas e oleosas.
Rosa: trata-se de uma
agulha de calibre mais
grosso, utilizada para
aspiração de
medicamentos em
grande volume.
Cinza escuro: trata-se de uma agulha
de calibres 25x7mm, utilizada em
pacientes muito magros ou na área
pediátrica, e 30x7mm, utilizada em
administrações de vacinas e insulina
pelas vias intravasculares e
endovenosas em adultos.
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Os equipos são aparelhos utilizados para intermediar infusões
pelas vias endovenosas, controlando o fluxo e a dosagem de
soluções parenterais. As bombas de infusão são extremamente
importantes para controlar a entrada de medicamentos (como
analgésicos, hormônios, antibióticos e insulina) e nutrientes no
organismo do paciente.
TIPOS
Macrogotas: trata-se de um equipo simples
utilizado para administração de medicamentos
pela via endovenosa, principalmente soroterapia,
reposições, eletrólitos e antibióticos. O equipo
macrogota possui uma estrutura que confere 20
gotas equivalentes a 1ml.
Microgotas: trata-se de um equipo simples,
utilizado para tratamentos quimioterápicos e em
UTI's neonatais e pediátricas. 
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Microgotas com bureta: trata-se de um
equipo simples de estrutura menor e mais
fina, utilizado para pacientes pediátricos
ou neonatais.
Multivias: trata-se de um equipo utilizado
quando se deseja acessar dois pontos de
infusão pela via endovenosa no paciente.
Fotossensível: trata-se de um equipo utilizado quando se deseja
administrar medicamentos fotossensíveis, dos quais sofrem
modificações em sua composição, caso haja incidência de luz, como os
empregados em quimioterapias e centros cirúrgicos. Este equipo
protege o medicamento da luz, assim como suas embalagens
específicas de armazenamento (âmbar, por exemplo).
Transfusão enteral: trata-se de um equipo
utilizado nos quadros onde o paciente necessita se
alimentar através de sonda.
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Para infusões contínuas: 96
horas;
Para infusões intermitentes:
24 horas;
Para nutrição
parenteral/sangue e
hemocomponentes: a cada
bolsa.
TEMPO DE TROCA
 
Anvisa, 2017.
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DE ACORDO COM O COREN
Possuir conhecimento prévio das medicações e todos os efeitos e reações que elas podem apresentar;
Ter domínio dos cálculos para as doses prescritas, diluições e unidades de medida do sistema métrico;
Higienizar as mãos antes e após o preparo dos medicamentos;
Manipular os medicamentos e materiais com os EPI's necessários, e de acordo com as normas de segurança;
Ter habilidade para a manipulação de seringas e agulhas adequadas para cada caso;
Conferir a prescrição.
"Consiste na técnica de manipulação dos medicamentos para administrar ao paciente, de acordo com a prescrição e dispensação.
Envolve amplo conhecimento prévio sobre a droga (ações e reações), a conferência da prescrição com o medicamento a ser preparado, a
realização de cálculos, diluições, a completa identificação e a escolha de materiais e equipamentos apropriados para a administração."
Alguns passos devem ser seguidos para que o preparo do medicamento seja feito de maneira correta:
PASSO A PASSO
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NÃO INTERROMPA PROFISSIONAIS QUE
ESTÃO ATUANDO NO PREPARO E
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS.
 
Estudo aponta uma taxa de 6,7
interrupções de trabalho por hora,
durante administração de
medicamentos, sendo que 36,5% destas
interrupções foram feitas por outro
profissional da equipe de Enfermagem.
 
Coren, 2017.
PREPARO EM FRASCO AMPOLA
Lave as mãos;
Reúna o material necessário;
Retire a tampa metálica do frasco e faça a
desinfecção da tampa de borracha com algodão
embebido com álcool 70%, com o objetivo de evitar
contaminações;
Pegue a ampola diluente, realize a antissepsia e,
em seguida, abra;
Aspire o diluente com a agulha de calibre
40x12mm e uma seringa que comporte todo o
volume necessário;
Homogeneíze a solução, fazendo rotação do frasco
e evitando a formação de espuma;
Cuidadosamente, aspire o medicamento;
Retire todo o ar presente na seringa, e troque a
agulha por uma de calibre 25x0,7mm ou 20,07mm;
Despreze o material;
Lave as mãos.
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Lave as mãos;
Reúna o material necessário;
Atente-se às informações da
medicação, e se elas estão corretas
para o quadro clínico em questão;
Faça movimentos rotatórios com a
ampola e, se preciso, dê leves
batidas no gargalo para que o
medicamento desça;
Higieniza a ampola com álcool
70%, com o objetivo de evitar
contaminações;
Com o auxílio de algodão ou gaze,
quebre a ampola no risco indicado;
Utilizando a técnica asséptica,
abra a embalagem da seringa;
Conecte a agulha de calibre
40x12mm na seringa, 
Posicione a seringa entre os dedos
polegar e anelar, e a ampola na
outra mão entre os dedos médio e
indicador;
Com cuidado, introduza a agulha
na ampola e aspire o medicamento,
invertendo a ampola devagar para
que não encoste na borda;
Retire o ar da seringa e reencape a
agulha;
Deixe o êmbolo da seringa dentro de
sua embalagem;
Identifique a seringa com
informações, como nome da
medicação, nome do paciente e
leito;
Despreze o material;
Lave as mãos.
 para realizar a aspiração;
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RES. N° 2.232, 17 JULHO DE 2019
Esta resolução estabelece normas éticas para recusa
terapêutica por pacientes e objeção da consciência na
relação médico-paciente. vamos ver o que alguns
artigos falam sobre. 
ART. 1°
A recusa terapêutica é, nos termos da legislação
vigente e na forma desta Resolução, um direito do
paciente a ser respeitado pelo médico, desde que esse o
informe dos riscos e das consequências previsíveis de
sua decisão.
ART. 2°
É assegurado ao paciente maior de idade, capaz,
lúcido, orientado e consciente, no momento da decisão,
o direito de recusa à terapêutica proposta em
tratamento eletivo, de acordo com a legislação
vigente. 
ART. 5°
A recusa terapêutica não deve ser aceita pelo médico
quando caracterizar abuso de direito. 
§ 1° Caracteriza abuso de direito: 
I - A recusa terapêutica que coloque em risco a saúde
de terceiros. 
II - A recusa terapêutica ao tratamento de doença
transmissível ou de qualquer outra condição
semelhante que exponha a população a risco de
contaminação.
§ 2º A recusa terapêutica manifestada por gestante
deve ser analisada na perspectiva do binômio mãe/fe-
to, podendo o ato de vontade da mãe caracterizar
abuso de direito dela em relação ao feto. 
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Em 2017, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária -
ANVISA, publicou uma série de informações sobre a
segurança do paciente e qualidade em serviços de
saúde. Existe um capítulo dividido em 7 tópicos
destinado às recomendações para os cateteres
periféricos. 
O uso das luvas não substitui a necessidade de
higienizar asmãos. 
A higiene das mãos deve ser feita antes e após
tocar no sítio de inserção do cateter, inserção,
remoção manipulação e troca de curativo.
Higienizar as mãos com água e sabão líquido
quando estiverem visualmente com sujidades,
sangue ou líquidos corporais.
O uso da preparação alcóolica é indicado para
quando as mãos não estiverem visualmente sujas.
HIGIENE DAS MÃOS
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Selecionar o cateter com base no objetivo
pretendido, terapia infusional, duração,
viscosidade do fluído, componentes do fluído e
condições do acesso venoso.
Não use cateteres periféricos para infusão
contínua de produtos vesicantes, nutrição
parenteral com mais de 10% de dextrose ou outros
aditivos que resultem em osmolaridade final
acima de 90mOsm/L ou qualquer solução acima de
900 mOsm/L. 
Para a necessidade de terapia intravenosa devem
ser selecionados cateteres de menor calibre e
comprimento de cânula pois causam menos flebite
mecânica e menor obstrução do fluxo sanguíneo
dentro do vaso. 
A agulha de aço só deve ser utilizada para coleta
de amostra sanguínea e administração de
medicamento em dose única, sem manter o
dispositivo no sítio.
SELEÇÃO DO SÍTIO DE INSERÇÃO
As veias de escolha são das superfícies dorsal e
ventral dos antebraços. As veias de membros
inferiores não devem ser utilizadas a menos que
seja absolutamente necessárias devido ao risco de
embolias. 
SELEÇÃO DO SÍTIO DE INSERÇÃO EM ADULTOS
Um novo cateter deve ser
utilizado a cada tentativa de
punção.
Em casos de sujidade visível
no local da futura punção,
removê-la com água e sabão
antes da aplicação do
antisséptico. 
O sítio de inserção
intravascular não deverá ser 
PREPARO DA PELE
tocado após aplicação do antisséptico, em situações onde
houver necessidade de palpar o sítio, usar luvas estéreis. 
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Medicação prescrita;
Etiqueta de identificação da medicação;
Copo descartável, onde o medicamento será
colocado;
Copo com água, caso necessário;
Luvas de procedimento, para que se possa
manipular os materiais de maneira
adequada;
Bandeja, para apoiar os copos;
Canudo, caso necessário;
Espátula de madeira, no caso de medicações
pastosas;
MATERIAL UTILIZADO:Na via enteral, o sistema gastrointestinal recebe a
substância/fármaco administrado e apresenta efeito
sistêmico, sendo dividida em: oral, sublingual e retal.
VIA ORAL
O medicamento administrado
por via oral pode ser
apresentado como comprimido,
pó, solução, cápsula ou drágea.
O paciente faz a deglutição do
medicamento com o auxílio de
um líquido.
Os pacientes que se encontram
inconscientes não podem
receber medicamentos por via
oral, e além disso, esta classe
não deve ser misturada com
líquidos, exceto os apresentados
em pó, que podem ser
submetidos ao processo de
dissolução.
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Ofereça ao paciente o copo com água e, se
necessário, o canudo.
Certifique-se sempre se o medicamento foi
deglutido;
Faça a checagem do medicamento no prontuário.
 o medicamento por conta própria, leve-o até a boca
 do paciente utilizando as luvas de procedimento;
Possui baixo custo;
De fácil administração;
Pode ser autoadministrado;
É indolor
VANTAGENS:
Ação pode ser demorada;
Paciente com vômito não pode recebê-lo;
Pode influenciar na digestão;
Possui paladar desagradável.
DESVANTAGENS:
 
VIA SUBLINGUAL
Na via sublingual, o medicamento é
administrado sob a língua do paciente,
onde será absorvido rapidamente pela
mucosa oral. Diferentemente dos
medicamentos administrados por via oral,
os que são administrados por via
sublingual não precisam se desintegrar e
ser digeridos para atingir seu efeito. Eles
podem aparecer no sangue do paciente
dentro de 1 minuto e alcançam os níveis
sanguíneos máximos de 10 a 15 minutos.
Este tipo de via é bastante utilizado para
anti-hipertensivos ou nitratos.
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Direta: intradérmica, subcutânea, intravenosa e
intramuscular, das quais promovem a entrada de
medicamento diretamente nos tecidos.
Indireta: transdérmica, transmucosa e inalatória,
das quais promovem a entrada do medicamento
na corrente sanguínea por uma via secundária.
Esta via é utilizada quando se deseja um rápido efeito
do fármaco do qual não pode entrar em contato com o
suco gástrico. É de extrema importância para
administração de medicamentos em pacientes que se
encontram impossibilitados de engolir, inconscientes
ou com distúrbios gastrointestinais.
Pode ser dividida em:
VIA INTRADÉRMICA
A aplicação é feita na derme, e a
agulha não atinge camadas mais
inferiores da pele, tendo volume
máximo administrado de 0,5ml. A
vacina BCG é um exemplo, que recebe
aplicação em músculo deltoide.
Por esta via, não é necessário realizar
aspiração do medicamento, visto que
não existem vasos sanguíneos na
epiderme. A aplicação ocasiona a
formação de pápula:
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Deltoide direito (BCG);
Face interna e ventral do antebraço;
Região escapular.
LOCAL:
Medicação prescrita;
Bandeja para colocar os materiais;
Agulha de calibre 13x4,5mm para aplicação;
Seringa de 1ml;
Gaze ou algodão embebido com álcool 70%, para
evitar contaminações;
MATERIAL UTILIZADO:
Luvas de procedimento.
Reúna o material necessário;
Higienize as mãos;
Atente-se às informações da medicação, e se elas estão
corretas para o quadro clínico em questão;
Prepare a medicação, com atenção;
Explique ao paciente sobre o medicamento que será
administrado, os seus efeitos, possíveis reações e a via de
administração que será empregada;
Coloque as luvas;
Faça a assepsia da superfície com álcool 70%;
Firme e posicione a pele com a mão não dominante, e segure a
seringa quase paralela à pele com a mão dominante;
Introduza a agulha com bisel posicionado para cima a 15º,
até, no máximo, 3mm abaixo da pele;
Introduza o medicamento, cuidadosamente, até que seja
possível observar a formação de uma pápula;
Retire a agulha;
Despreze o material;
Lave as mãos;
Registre no prontuário do paciente.
APLICAÇÃO:
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Absorção direta;
Absorção rápida;
VANTAGENS:
Doloroso; o medo pode levar à
exagerada contração muscular
impedindo a penetração da agulha,
acarretando acidentes ou a
contaminação acidental do material. 
DESVANTAGENS:
VIA SUBCUTÂNEA
Possui absorção lenta,
mas contínua.
É uma via bastante utilizada na
administração de vacinas,
anticoagulantes, hormônios e insulina,
tendo sua aplicação feita no tecido
cutâneo/adiposo. A absorção de
medicamentos por via subcutânea
depende dos capilares sanguíneos e
linfáticos presentes nos septos da
hipoderme. 
A dose recomendada
para aplicação por via
subcutânea é entre 0,5ml
a 1ml, porém pode ser
feita até 2ml em casos
específicos.
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