Buscar

EXAMES LABORATORIAIS EM ODONTOLOGIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

EXAMES LABORATORIAIS EM ODONTOLOGIA
Exames Laboratoriais
- Uso em Odontologia restrito à Cirurgias
- Cultura do cirurgião-dentista x Cultura popular
- São fundamentais para um maior conhecimento sobre a saúde do paciente
- Servem como auxílio para diagnosticar certas patologias em que os primeiros sinais muitas vezes aparecem na cavidade oral
(anemias)
SANGUE
- Suspensão de células (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas) em um líquido complexo chamado plasma (água, sais minerais, vitaminas, proteínas, glicídios e lipídios);
- Quando fora do organismo, passa fisiologicamente do estado líquido para o gel à formação do coágulo.
	Distribuição/ Sexo
	Volume Sanguíneo (ml)
	
	Homem: 3.600 a 5.800 Mulher: 2.900 a 4.400
	
	
	
	Volume Plasmático
	Volume Globular
	HOMEM
	2.000 a 3.100
	1.600 a 2.700
	MULHER
	1.700 a 2.600
	1.200 a 1.800
Composição do Sangue (contagem de células do sangue):
- Glóbulos Vermelhos: eritrócitos ou hemácias
- Glóbulos Brancos: leucócitos
- Plaquetas: trombócitos
HEMOGRAMA
Avaliar quantitativamente e qualitativamente os elementos do sangue.
	Série vermelha
	Alterações quantitativas das hemácias:
	 
	Hematometria
	 
	Dosagem de hemoglobina ou hemoglobinometria
	 
	Volume globular ou hematócrito
	 
	Volume corpuscular médio (VCM)
	 
	Hemoglobina corpuscular média (HCM)
	 
	Concentração de hemoglobina corpuscular média
	 
	(CHCM)
	 
	 
	Série branca
	Leucocitometria
	 
	Contagem diferencial dos leucócitos
	 
	 
	Plaquetas 
	Plaquetometria
Eritrócitos/Hemácias
- Células em formato bicôncavo destituídas de núcleo;
- São os mais numerosos elementos figurados do sangue
- Vida média: 120 dias
Eritrócitos/Hemácias:
à Anomalias:
– Tamanho: 
Normocitose
Anisiocitose(desigualdade)
Microcitose
Macrocitose
– Forma: Poiquilocitose (várias formas)
– Cor: Policromatofilia (rosa a azul cinzento à eritropoiese acelerada) / Hipocromia (coloração insuficiente)
– Número: Reticulocitose (aumento da eritropoiese = aumento dos reticulócitos)
Hemoglobina:
- Pigmento dentro da hemácia, responsável por carregar oxigênio no sangue;
- Representa a quantidade de proteína por unidade de volume sanguineo (g/dL)
- Útil no diagnóstico da anemia (deve ser o primeiro valor a ser observado);
- Não é influenciada pelo estado de hidratação;
Hematócrito:
- Representa a proporção de eritrócitos em relação ao plasma, no sangue circulante.
- Sua determinação é feita por centrifugação do sangue não coagulado e a leitura direta em percentagem do nível da coluna globular.
Índices Hematimétricos:
• Volume corpuscular médio (VCM)
• Hemoglobina corpuscular média (HCM)
• Concentração da Hb corpuscular média (CHCM)
Volume corpuscular médio (VCM)
- Reflete o volume médio das hemácias;
- É a relação entre o valor do Hematócrito dividido pelo número de eritrócitos;
- Importante para definir se a anemia é de eritrócitos de pequeno volume (microcítica) ou de grande volume (macrocítica)
- Valores de Referência: 80 – 97 fl (fentolitro:10-15) – Normocítico
Alterações:
< 80 – Microcítico (deficiência de ferro)
> 97 – Macrocítico (deficiência de vit. B12 e ácido fólico)
Hemoglobina Corpuscular Média (HCM)
- Reflete o conteúdo de hemoglobina em cada hemácia;
- Fornece a informação do tipo de anemia: hipocrômica
(pouca Hb) ou hipercrômica (Hb aumentada)
Hemoglobina Corpuscular Média (HCM)
- Valores de Referência: 27 a 32 pg – Normocrômica
Alterações:
< 27 – Hipocrômica
> 32 – Hipercrômica
Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média (CHCM)
- É a relação entre a concentração de hemoglobina dividida pelo hematócrito em termos de percentagem.
- Valores de Referência: 31 a 35 %
Alterações:
- CHCM < 31% são consideradas hipocrômicas
- Rejeitar valores acima da normalidade
Índice de Anisiocitose Eritrocitária (RDW)
- Indica o grau de variação no tamanho dos eritrócitos;
- O aumento do RDW habitualmente precede as alterações de outros parâmetros.
Ex: alteração precocemente na deficiência de ferro pode ser indicada por esse índice.
- Valor de referência: 11,5% a 15%
Reticulócitos
- Ocupam uma posição intermediária entre os eritroblastos medulares e os eritrócitos maduros. Avaliação de atividade da medula óssea
- VN : 0,5 – 1,5 %
- Anemia hemolítica e hemorrágicas
- Após tratamento de deficiência de Fe, folato, B12
Anemias
- Anemia em si não é uma doença. Considera-se que há anemia quando a concentração de hemoglobina está abaixo do normal para o gênero e idade de uma pessoa.
- Pode ser classificada em três categorias:
- Deficiência de nutrientes hematopoiéticos
(nutricional);
- Disfunção da Medula (anemia aplásica);
- Colapso excessivo de células vermelhas no sangue
(hemolítica)
Anemias normocítica e normocrômica
1. Hemorragia aguda recente
2. Anemias hemolíticas
3. Anemias endócrinas
4. Anemias causadas por doenças sistêmicas.
Anemia microcítica e hipocrômica
1. Anemias ferroprivas
2. Hemoglobinopatias quantitativas, por insuficiência na síntese de globina – Talassemias (alfa ou beta, de acordo com o tipo de cadeia de globina que sofre alteração)
Anemias macrocítica e hipercrômica/normocrômica
Anemias megaloblásticas
1. Por deficiência de Vit. B12
2. Por deficiência de folato
Anemia Falciforme
- Doença hereditária;
- Troca de aminoácidos da cadeia de Hb levando à malformação das hemácias;
- Forma de Foice;
- Hemograma geralmente revela anemia normocrômica e normocítica. Esfregaço apresenta anisiopoiquilocitose (alteração no tamanho e na forma da hemácia)
LEUCOGRAMA
Leucocitometria
É a contagem do número de leucócitos contidos em 1ml de sangue.
Valor médio: 4 000 – 10 000/ mm3
Leucócitos > 10 000/mm3 (leucocitose)
Leucócitos < 4 000/mm3 (leucopenia)
Contagem diferencial dos leucócitos
Determina o número dos diversos tipos de leucócitos isoladamente. Expressa no hemograma em valores
Leucograma
• A raça negra tem valores menores que a branca.
• As pessoas normais tem valores constantes e individuais.
• Fumo e obesidade aumentam a contagem (fumo, média de 1000 acima; fumante obeso 2000 acima)
• O álcool em excesso causa leucopenia.
• A menstruação não afeta a leucometria.
Os leucócitos se dividem em dois grupos conforme o local de seu desenvolvimento e maturação no adulto:
1. Granulócitos: produzidos na medula óssea e nos tecidos linfóides (neutrófilos ou segmentados, basófilos e eosinófilos);
2. Não-granulócitos: desenvolvem-se principalmente nos tecidos linfóides (linfócitos e monócitos)
Neutrófilos
Representam cerca de 55 a 70% dos leucócitos e estão divididos: segmentados (55 a 65%), bastonetes (3 a 5%), metamielócitos (0) e mielócitos (0). Responsáveis pela fagocitose de pequenas partículas e bactérias. Os metamielócitos, mielócitos e promielócitos estão presentes na medula. Os segmentados circulam no sangue periférico.
Desvio à esquerda presença de metamielócitos, mielócitos e promielócitos no sangue periférico, representando infecção aguda.
Desvio à direita aumento de células maduras, representando infecção crônica.
Basófilos
Parece estar relacionado com a produção de histamina.
Eosinófilos
Estão presentes no sangue periférico numa proporção que varia entre 2 e 4%. Seu aumento numérico é denominado eosinofilia e sua diminuição eosinopenia. Normalmente quando aumentado, estão relacionados com alergias e processos parasitários.
Linfócitos
Estão relacionados principalmente com os fenômenos imunológicos. Dividem-se em: linfócitos B e T. Os linfócitos B dão origem a plasmócitos, células formadoras de anticorpos, substâncias químicas capazes de destruir e/ou neutralizar o antígeno (imunidade humoral). Os linfócitos T transformamse em células de ataque, capazes de destruir o antígeno sem a produção de anticorpos (imunidade celular).
Há vários sub-grupos de linfócitos T, nomeadamente os Linfócitos T
Auxiliares CD4+ (Helper), Citotóxicos CD8+, Memória, Reguladores, Natural Killer.
O linfócito T auxiliar tem a função de coordenar a função de defesa imunológica contra vírus, bactérias e fungos, principalmente através da produção e liberação de substâncias chamadascitocinas. Na Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, sua destruição pelo vírus HIV dá início à deficiência imunológica.
O linfócito T citotóxico é um importante leucócito que ataca células que se tornam anormais, geralmente tumorais ou infectadas por vírus.
Monócitos
São macrófagos, participam dos fenômenos de formação de anticorpos e na cura de processos infecciosos.
Leucocitose fisiológica
• No recém nascido e na criança (12 –14000) com linfocitose em vez de neutrofilia;
• No final da gravidez;
• Nas leucocitoses de esforço físico, de emoções intensas, calor externo.
Leucocitose infecciosa
• Caracteriza-se por uma diminuição dos eosinófilos e desvio para a esquerda dos neutrófilos.
• Nas infecções bacterianas, sobretudo nas localizadas com produção de pus.
• Em sua primeira fase é neutrofílica, seguida por uma fase monocítica e por fim linfocítica.
Leucocitose não-infecciosa
• Por dor intensa das síndromes dolorosas como no abdome agudo não infeccioso.
• Por irradiação pequenas e estimulantes.
• Nas neoplasias.
• Nas medicamentosas.
• Nas doenças metabólicas.
Desvio neutrofílico para esquerda
• Leucocitose com neutrofilia crescente: Indica uma defesa anti-infecciosa adequada. Se a proporção de bastonetes for acentuada, é um caso grave, porém recuperável. Se as formas imaturas forem maior que bastonetes e ambos maior que neutrófilos – infecção muito grave.
• Leucocitose com neutrofilia decrescente e com desvio para a esquerda cada vez mais acentuado:
• Indica prognóstico ruim, provavelmente com característica leucêmica Leucopenia por neutropenia.
• Leucopenias infecciosas: Característico das doenças virais e protozoonoses.
• Leucopenias tóxicas ou medicamentosas: 
Eosinófilos
• Eosinopenia: Característica da fase aguda do processo infeccioso
• Eosinofilia: Parasitária, alérgica Basófilos
• Basofilia é de maior frequência como sinal precoce na leucemia mielóide crônica
Linfocitoses
• Normal nas crianças e especialmente nos lactentes
• Linfocitose e leucocitose acentuada: coqueluche,mononocleose infecciosa
• Linfocitose com leucócitos normais: rubeóla, varicela
• Linfocitose com leucopenia: gripe, dengue.
Outras linfocitoses
• Linfocitose pós-infecciosa: Constitui a fase de cura com o reaparecimento de eosinófilos.
• Linfocitose carencial: escorbuto, raquitismo, beriberi, pelagra Linfopenias
Linfopenias
• Quase sempre associadas a situações de estresses como crises dolorosas intensas, primeira fase de uma crise infecciosa.
• Doenças auto-imunes e imunodeficiências.
Leucemia
PLAQUETOGRAMA
• O valor de referência é de 140.000 - 500.000/ul.
• Plaquetose: aumento do número de plaquetas, encontrado na inflamação, anemias (ferropriva na infância, póshemorragica), Artrite Reumatóide, pós-operatório, pósesplenectomia,
Trombocitemia (contagens acima de 1 milhão, plaquetas gigantes e dismórficas).
Plaquetopenia:
• Exige confirmação por nova coleta;
• Causas: grandes hemorragias tratadas com transfusão, viroses na infância, Coagulação Intravascular Disseminada, Lupus Eritematoso sistêmico, esplenomegalia, causas obstétricas, septicemia, leucemias, quimio e radioterapia, remédios, AIDS, etc.
• Plaquetas gigantes significam produção acelerada por consumo excessivo (Tromboses).
Hemostasia Conjunto de fenômenos que ocorrem nos tecidos (vasos), nas células sanguíneas (plaquetas) e no plasma (proteínas), objetivando bloquear a perda de sangue após a lesão vascular.
Vasoconstricção -> Tampão hemostático temporário -> Tampão hemostático permanente (coágulo)
Hemostasia
O início da coagulação requer ativação da protrombina, que será convertida em trombina. A protrombina é ativada por dois mecanismos básicos: a via extrínseca, que começa com o trauma tissular, e a via intrínseca, que começa no sangue. A via extrínseca é estimulada quando o sangue entra em contato com tecido traumatizado extravascular. Cálcio e fatores V e VII são necessários nesta seqüência. A via intrínseca é estimulada quando o fator XII e plaquetas entram em contato com o colágeno da parede vascular. Cálcio e fatores XI, IX e V tomam parte nesta via. O fator X, é o ponto de convergência das duas vias, ativando a transformação de protrombina em trombina, que vai transformar o fibrinogênio em fibrina.
COAGULOGRAMA
	Hemostasia Primária (distúrbios plaquetários e capilares)
	Tempo de sangramento (TS) Prova do laço (PL) Contagem de plaquetas
	Hemostasia Secundária (alterações com a coagulação sanguínea)
	Tempo de coagulação (TC) Tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa)
Tempo de protrombina (TP)
Tempo de Trombina (TT)
1. Tempo de Sangramento
É o tempo necessário para estancar a hemorragia da ferida não maior que 4mm de profundidade, feito geralmente no lóbulo da orelha. 
TS= 2 – 8 minutos
2. Prova de fragilidade capilar ou prova do laço ou prova de Rumpel-Leede
3. Plaquetometria ou contagem de plaquetas ou trombócitos
É o estudo do número de plaquetas.
Valor normal: 150 000 – 450 000/mm3
4. Retração do coágulo
Está relacionada ao metabolismo correto das plaquetas e ao perfeito mecanismo de formação plaquetária. A retração do coágulo em condições normais inicia-se aos 20 minutos, e apresenta 50% de retração após 3 horas.
5. Tempo de coagulação
É o tempo decorrido para que o sangue coagule fora do vaso.
TC normal: 5 – 10 minutos
TC > 12 minutos (patológico)
6. Tempo de tromboplastina parcial ativado (TTPa)
O teste de TTPA é usado para avaliar todos os fatores de coagulação da via intrínseca – exceto plaquetas – por meio da medição do tempo necessário para formação de um coágulo de fibrina após a adição de emulsão de cálcio e fosfolipídio a uma amostra de plasma. Um ativador, tal como o caolim, é usado para diminuir o tempo de coagulação.
TTPa= 35 – 50 segundos
7. Tempo de protrombina (TP)
Detecta o tempo de coagulação mediante a conversão da protrombina em trombina. É um elemento importante na avaliação da crase sanguínea.
TP= 10 – 12 segundos (representa 100% da atividade protrombínica)
8. Tempo de trombina (TT)
Indica alterações relativas à qualidade e à reatividade do fibrinogênio, durante o processo de formação da fibrina.
Adiciona-se ao plasma uma quantidade padronizada de trombina, anotando o tempo de transformação do fibrinogênio em fibrina.
TT= 18 +/- 2 segundos
GLICEMIA EM JEJUM
Glicemia de jejum:
De 60 a 109 mg/dl - Normal
De 100 a 125 mg/dl - Tolerância à glicose diminuída (pré-diabetes)
Acima de 126 mg/dl em mais de um teste - Diabetes Melitus
Teste de Tolerância Oral à Glicose (exceto grávidas) (2 horas após 75g de glicose oral):
Menor que 140 mg/dl – Glicose de jejum alterada
De 140 a 200 mg/dl - Tolerância à glicose diminuída.
Acima de 200 mg/dl em mais de um teste, em diferentes ocasiões - Diabetes Melitus.
HEMOGLOBINA GLICADA
Hemoglobina Glicada, também abreviada como Hb A1c, é uma forma
de hemoglobina presente naturalmente nos eritrócitos humanos.
Quanto maior a exposição da hemoglobina a concentrações
elevadas de glicose no sangue, maior é a formação dessa
hemoglobina glicada.
EXAME DE URINA
1. Volume urinário
Valor normal: 1 – 2 litros por dia
Oligúria: Volume < 500cc por dia
Poliúria: excreção aumentada de urina
Anúria: supressão de urina
2. Densidade
Valor normal: 1 010 – 1 030
3. Cor
Amarelo transparente
4. PH
Valor normal: 5,6 – 6,0 ( discretamente ácido)
Glicosúria
É a retenção de glicose na urina. A glicose do plasma é totalmente reabsorvida quando a sua concentração se mantém dentro dos níveis normais (80 – 120 mg/dL).
Acetonúria
Eliminação excessiva dos corpos cetônicos, derivados dos ácidos graxos. Sempre que houver um desequilíbrio entre os lipídeos e carboidratos haverá aumento na produção de corpos cetônicos.
Proteinúria
Eliminação excessiva de proteínas pela urina.
Piúria
Presença de pus na urina, traduzindo um processo supurativo em algum ponto das vias urinárias.
Hematúria
Eliminação de sangue pela urina. Caracteriza um estado patológico.
Bile
Normalmente não é encontrado na urina.
EXAMES PARA FUNÇÃO HEPÁTICA
Transaminase glutâmico-oxalacética (TGO)
A transaminase glutâmicooxalacética (TGO), também chamada de aspartato aminotransferase (AST) é uma das duas enzimas que catalisam a conversão da porção nitrogenada de um aminoácido para um resíduo de aminoácido.
Transaminase glutâmico pirúvica (TGP)
Também chamada alanina aminotransferase (ALT), é necessária para a produção de energia do tecido. Ela é uma das duas enzimas que catalisam uma reação de transferência de grupo amina reversível no ciclo de Krebs.
Valores de Referência:
Normal – 
TGO = até 40 Unidades Karmen; TGP = até 30 UK
Elevada
a) > 1.000 a 3.000 U: hepatites virais graves;
b) 1.000 a 2.000 U: fase aguda da obstrução biliar (ex.: cálculo obstruindo o ducto biliar comum), porém com decréscimo rápido dos níveis para < 300 U/L; 
c) > 1.000 U: doenças associadas com lesão hepatocelular extensa como hepatites virais, hepatopatias-isquêmicas (hipotensão prolongada, insuficiência cardíaca aguda...), hepatopatias tóxicas ou induzidas por drogas;
d) < 300 U: colestase (redução do fluxo biliar) intra ou extra-hepática sem lesão hepatocelular importante;
e) 50 a 200 U: hepatopatias crônicas não muito graves e lesões focais
TGP e TGO são indicadores sensíveis de dano hepático em diferentes tipos de doenças. Mas deve ser enfatizado que ter níveis mais altos que o normal dessas enzimas não indica, necessariamente, uma doença hepática estabelecida. Tais índices podem indicar algum problema ou não. A interpretação dos níveis altos de TGO e TGP depende do quadro clínico em geral e assim é melhor que isso seja determinado por médicos experimentados em hepatologia.
@CAMILAPONTESLIBERAL

Continue navegando