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UNIVERSIDADE FEDERAL 
DO RIO DE JANEIRO 
 
 
 
MATERNIDADE ESCOLA DA UFRJ 
Divisão de Enfermagem 
 
 
 
 
 
Rua das Laranjeiras, 180 Laranjeiras – Rio de Janeiro – RJ 
CEP 22240-003 Tel. (21) 2285 7935 ramaL: 241 Tel/Fax: (21)25569368 
 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL 
PADRÃO 
POP N° 14 
 
Área de Aplicação: Neonatologia Título: Punção Venosa Periférica em Recém-
nascidos Setor: UTI Neonatal, Alojamento Conjunto, Centro Obstétrico 
Responsável pela prescrição do POP Médico Neonatologista, Enfermeiro 
Responsável pela execução do POP Enfermeiro e Técnico de enfermagem 
 
1. Definição 
 
 Inserção de um cateter venoso curto (flexível ou agulhado) através da punção de uma veia 
periférica. 
 
 
2. Finalidade 
 
 Promover o acesso da via endovenosa para administração de medicamentos e soluções 
parenterais. 
 
 
3. Indicações e Contraindicações 
 
 INDICAÇÕES: 
 Recém-nascidos que necessitam receber algum tipo de terapia intravenosa. 
 Recém-nascidos que necessitam receber hemoderivados/ hemocomponentes. 
 
 CONTRAINDICAÇÕES: 
 Infecção ou lesão de pele ou subcutânea em área próxima à punção. 
 
 CONTRAINDICAÇÕES RELATIVAS: 
 Recém-nascido com edema ou com a rede venosa periférica não preservada (escleroses e 
hematomas). 
 Terapia endovenosa superior a 6 dias. 
 Infusão de soluções hiperosmolares e de Solução Glicosada (SG) com concentração 
superior a 12,5%. 
 
 
4. Materiais e Equipamentos Necessários 
 
 Cuba rim plástica ou inox. 
 Algodão. 
 Álcool a 70% ou clorexidina aquosa 1%. 
 Garrote. 
 
 
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Divisão de Enfermagem 
 
 
 
 
 
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 Fita hipoalergênica comum (Micropore®) ou filme transparente. 
 Dispositivo vascular de escolha - cateter curto flexível (Jelco) ou agulhado (Scalp), 
conforme indicação. 
 Luvas de procedimento. 
 Extensor intermediário de duas vias (Polifix) ou perfusor de 20cm (via única), de acordo 
com a indicação, preenchido com solução fisiológica. 
 Seringa de 1 ml ou de 3 ml com soro fisiológico 0,9%. 
 
 
5. Descrição do Procedimento 
 
 Realizar o procedimento, de preferência, com dois profissionais. 
 Separar o material (figura 1). 
 Confeccionar a identificação do acesso, com data e assinatura, antes do procedimento. 
 Realizar a higienização das mãos (ver POP de Higienização das Mãos). 
 Selecionar a veia para punção venosa. 
 Utilizar luvas de procedimento para proteção individual. 
 Manter o bebê aconchegado, apenas com a área de punção escolhida exposta. 
 Manter o RN em posição de conforto, onde um segundo profissional deverá realizar 
métodos não farmacológicos para alívio da dor (sucção não-nutritiva) durante o 
procedimento - ver Protocolo de Métodos Não Farmacológicos de Alívio da Dor (figura 2). 
 Colocar o garrote acima da região de punção e visualizar o vaso (figura 3). 
 Aplicar antisséptico adequado, por 3 vezes, em movimentos unidirecionais do centro para a 
periferia, secando espontaneamente (figura 4). 
 Proceder à punção com bisel para cima, em ângulo de 45º lateralmente ao vaso (figura 5). 
 Retirar delicadamente o mandril do cateter flexível, após observar o refluxo de sangue. 
 Retirar o garrote (figura 6). 
 Progredir apenas o corpo plástico do cateter, caso seja o cateter curto flexível (figura 7). 
 Conectar o extensor intermediário de duas vias ou perfusor de 20 cm, e infundir cerca de 
0,2 a 0,5 ml de soro fisiológico, observando qualquer tipo de complicação (figura 8). 
 Fixar o cateter exatamente no ponto de inserção, deixando a área imediatamente à frente 
livre, para facilitar visualização (figura 9). 
 Colar a identificação com data, hora e assinatura, logo após a fixação do acesso venoso. 
 Posicionar o RN de forma confortável. 
 Organizar a unidade do RN. 
 Descartar o material utilizado adequadamente 
 Retirar as luvas. 
 Realizar a higienização das mãos (ver POP de Higienização das Mãos). 
 Registrar o procedimento. 
 Avaliar periodicamente a ocorrência de complicações. 
 
 
 
 
 
 
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Divisão de Enfermagem 
 
 
 
 
 
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 OBSERVAÇÕES: 
 
 O dispositivo vascular de primeira escolha é o cateter curto flexível. Na impossibilidade de 
punção venosa com este dispositivo, devido à rede periférica deteriorada, poderá ser 
utilizado o dispositivo agulhado. Tão logo seja possível a troca pelo dispositivo curto 
flexível, o procedimento deverá ser executado. 
 O dispositivo agulhado não possui mandril, portanto no momento do refluxo de sangue, 
logo após a punção, não é necessária a retirada da agulha, pois este dispositivo permanecerá 
dentro do vaso para infusão das soluções. 
 No momento da verificação do cateter dentro do vaso sanguíneo, quando é infundido de 0,2 
a 0,5ml de soro fisiológico, podem surgir algumas complicações decorrentes do mau 
posicionamento do cateter: espasmo, hiperemia, desconforto, infiltração. Na presença de 
algum destes sinais, tentar novo acesso venoso. 
 Preparo da pele para a punção venosa periférica – Antissépticos de escolha: 
o Abaixo de 1000 gramas e/ou < 30 semanas de idade gestacional – clorexidina aquosa 
1%. 
o Entre 1000-1500 gramas – avaliar as condições da pele (clorexidina aquosa 1% ou álcool 
a 70 %) 
o Acima de 1500 gramas – álcool a 70 %. 
 No caso de uma emergência, o acesso venoso periférico pode ser a primeira via de escolha 
para infusão de soluções hiperosmolares (acima de 12,5 %). Após o período inicial 
emergencial e a necessidade de infusão desta solução por um período prolongado avaliar a 
inserção do CCIP (Cateter Central de Inserção Periférica). 
 Os elementos cortantes (mandril, dispositivo agulhado, agulhas) devem ser desprezados na 
caixa coletora para perfurocortantes (Descarpack). 
 
 
 
6. Documentos de Referência 
 
 POP de Higienização das mãos. 
 Protocolo de Métodos Não Farmacológicos de Alívio da Dor. 
 
 
7. Leitura Sugerida 
 
- BARROS, C.E.S. E Cols. Semiotécnica do recém nascido. São Paulo: Atheneu, 2005. 
 
- BOWDEN, R.V. E.; GREENBERG, C.S. Procedimentos de enfermagem pediátrica. Rio 
de Janeiro. Ed. Guanabara Kogan, 2005. 
 
- SILVA, G.R.G; NOGUEIRA, M.F.H. Terapia intravenosa em recém-nascidos. 
Orientações para o cuidado de enfermagem. Rio de Janeiro: Cultura médica, 2004. 
 
 
 
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- STAPE, A; SOUZA, A . A . R.; CUNHA, L.B. Acessos Vasculares. In: KNOBEL, E. 
Pediatria e Neonatologia. São Paulo: Editora Atheneu, 2005. 
 
- TAMEZ, R.N.; SILVA, M.J.P. Enfermagem na UTI neonatal. Assistência ao recém 
nascido de alto risco. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 
 
 
 
 
8. Figuras e Anexos 
 
1. 2. 
 
 
3. 4. 
[Es
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5. 6. 
 
7. 8. 
 
9. 
 
Fonte: Arquivo pessoal do autor. 
 
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