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10. Supercondutividade 10.1 – Fenomenologia (A) Resistência zero abaixo de Tc Kamerlingh Onnes (Prêmio Nobel em 1913) 1911 (B) Correntes persistentes • Dada uma corrente elétrica inicial, permanece para “sempre” (> 100.000 anos!) • Impurezas e fônons não espalham elétrons (C) Efeito Meissner-Ochsenfeld (1933) • Supercondutor expulsa o campo magnético do seu interior: diamgagneto perfito (levitação) Correntes superficiais Supercondutor não é apenas um condutor perfeito! (D) Campo crítico • O campo magnético pode destruir a supercondutividade B = H + 4πM (unidades Gaussianas) B = Ba + μ0M (unidades S.I.) Campo interno Campo aplicado Tipo I Tipo II (E) Corrente crítica • Altas densidades de corrente também podem destruir a supercondutividade (F) Calor específico Gap de energias Eg = 2Δ no espectro de excitações (F) Efeito isotópico Sugere que vibrações cristalinas são importantes 10.2 – Teoria de London • Heitz e Fritz London, teoria fenomenológica (1935) (no quadro) Comprimento de penetração de London 10.3 – Teoria BCS (aspectos qualitativos) Artigos originais: • L. N. Cooper, "Bound Electron Pairs in a Degenerate Fermi Gas", Phys. Rev. 104 , 1189 (1956): Pares de Cooper • J. Bardeen, L. N. Cooper, and J. R. Schrieffer, “Microscopic Theory of Superconductivity”, Phys. Rev. 106, 162 (1957). • J. Bardeen, L. N. Cooper, and J. R. Schrieffer, “Theory of Superconductivity”, Phys. Rev. 108, 1175 (1957). Prêmio Nobel em 1972 Ingredientes: Pares de Cooper • L. N. Cooper, "Bound Electron Pairs in a Degenerate Fermi Gas", Phys. Rev. 104 , 1189 (1956). Apesar da interação coulombiana ser repulsiva, pode haver uma interação efetiva atrativa entre pares de elétrons, mediada por vibrações cristalinas (fônons) Não importa a magnitude da interação atrativa, em um sistema de muitos elétrons ela vai sempre produzir um estado ligado. Elétrons que se emparelham: |k,↑> e |-k,↓> ℏ𝜔𝐷 Comprimento de coerência (tamanho do par de Cooper) Energia para quebrar o par de Cooper = gap supercondutor Distinção entre supercondutores tipo-I e tipo-II (no quadro)
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