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Lesão medular

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Em seguida construam um Mapa Conceitual que apresente os itens abaixo acerca da diferença entre a Lesão Medular Traumática e Congênita em pacientes com nível medular em L2:
- Tipo de tônus explicando a relação com a região lesionada;
Lesão Medular Traumática
- Abaixo do nível da lesão = espasticidade
- No local da lesão = hipotonia
- Acima da lesão = tônus normal
Abaixo do nível medular L2 o tônus será do tipo espástico, causado por dano a uma parte do sistema nervoso central que controla o movimento voluntário, interrompendo sinais importantes entre o sistema nervoso e o músculo, criando um desequilíbrio que aumenta a atividade muscular. Já no nível medular ocorrerá a hipotonia devido a lesão nos neurônios motores inferiores e acima deste nível o tônus será normal.
- Tipo de bexiga explicando a relação com a região lesionada;
Na lesão Medular Traumática nível medular L2 o tipo de bexiga é a bexiga neurogênica espástica que ocorre quando a região lesionada está acima do centro de controle medular da bexiga localizado em S2, S3 e S4, há um acumulo menor de urina devido as contrações involuntárias do musculo detrusor da bexiga, ocorrendo perdas frequente de urina em jato.
Bexiga neurogênica espástica: Ocorre quando a região lesionada está acima do controle medular da micção (S2,S3,S4), há acúmulo de quantidade menor de urina, devido as contrações involuntárias do músculo detrusor da bexiga, ocorrendo perdas frequentes de urina
- Musculaturas preservadas (miótomos);
Lesão Medular Traumática
Todos os miótomos acima do nível da lesão estarão preservados, sendo eles C5 - Flexão do cotovelo, C6 - Extensão do punho, C7 - Extensão do cotovelo, C8 - Flexão das falanges distais, T1 - Abdução do quinto dedo.
- Três instrumentos de avaliação específicos;
Lesão Medular Traumática
ASIA (Escala de Classificação da American Spinal Injury Association) baseia-se na avaliação da sensibilidade e da função motora. A classificação se dá entre os limiares de A a E, sendo A (lesão medular completa); B (lesão motora completa e sensitiva incompleta); C (lesão sensitiva e motora incompletas); e D (lesão incompleta com função motora preservada abaixo do nível da lesão).
A Classificação Internacional de Funcionalidade Incapacidade e Saúde (CIF) engloba todos os aspectos da saúde humana e alguns aspectos relacionados com o bem-estar, pode ser utilizada para classificar todas as pessoas, com ou sem incapacidades e utiliza um sistema alfanumérico utilizado para indicar as funções do corpo, estruturas do corpo, atividades, participação e fatores ambientais.
A MIF (Escala de Medida de Independência Funcional) é um instrumento multidimensional que avalia o desempenho da pessoa nos domínios motor e cognitivo/social, em relação as AVD’s, transferências, locomoção, compreensão, expressão, interação social, resolução de problemas, e memória. Cada item varia em sete níveis com as respectivas mensurações, sendo, o nível 7 independência total e o nível 1 dependência total.
- Prognóstico de deambulação;
Lesão Medular Traumática
Em L2, o nível lombar alto tem prognóstico de marcha regular, para marcha domiciliar, pois pacientes possuem bom controle de tronco e controle funcional de psoas, adutores e eventualmente o quadríceps. A deambulação feita com órtese tutor longo e muletas nas atividades domiciliares, e cadeira de rodas para atividades na comunidade.
- Indicação de órteses e aditamentos.
Lesão Medular Traumática
Indicação de órtese: Indicada órtese tutor longo (KAFO) para pacientes com maior controle de quadril e muletas canadenses, órtese tutor longo com cinto pélvico para pacientes com controle parcial de quadril e muletas canadenses, e a órtese de reciprocação de marcha (RGO) com menor gasto energético e maior velocidade pode melhorar o desempenho do paciente durante a deambulação.
- Tipo de tônus explicando a relação com a região lesionada;
Lesão Medular Congênita
- Abaixo do nível da lesão = hipotonia
- No local da lesão = hipotonia
- Acima da lesão = tônus normal
Tanto abaixo do nível medular L2 ou no próprio nível medular ocorrem a hipotonia devido ao agrupamento de medular raízes nervosas e até mesmo cauda equino no interior do cisto, interrompendo os impulsos nervoso. E acima do nível medular L2 o tônus será normal.
- Tipo de bexiga explicando a relação com a região lesionada;
Lesão Medular Congênita
Bexiga neurogênica hipotônica: é resultante da interrupção dos impulsos nervosos no nível do controle da micção (S2, S3 e S4), devido ao agrupamento de medula, raízes nervosas e até mesmo cauda equina no interior do cisto; na bexiga hipotônica há o acumulo de maior quantidade de urina, pois o músculo detrusor da bexiga não está contraindo, ocorrendo perda de urina por gotejamento.
Bexiga neurogênica hipotônica: Ocorre quando a região lesionada está abaixo do controle medular da micção (S1,S3,S4) passa a acumular uma quantidade maior de urina, pois o músculo detrusor da bexiga não se contrai.
- Musculaturas preservadas (miótomos);
Lesão Medular Congênita
Todos os miótomos acima do nível da lesão estarão preservados, sendo eles C5 - Flexão do cotovelo, C6 - Extensão do punho, C7 - Extensão do cotovelo, C8 - Flexão das falanges distais, T1 - Abdução do quinto dedo.
- Três instrumentos de avaliação específicos;
Lesão Medular Congênita
ASIA (Escala de Classificação da American Spinal Injury Association) baseia-se na avaliação da sensibilidade e da função motora. A classificação se dá entre os limiares de A a E, sendo A (lesão medular completa); B (lesão motora completa e sensitiva incompleta); C (lesão sensitiva e motora incompletas); e D (lesão incompleta com função motora preservada abaixo do nível da lesão).
PEDI - Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade: quantifica as habilidades da criança relacionadas à suas atividades de vida diárias. Esta escala é dividida em três partes:
- Habilidades funcionais
- Assistência do cuidador
- Modificações no ambiente
Com dois escores: o normativo e o contínuo. O escore normativo é sobre o desempenho esperado da mesma faixa etária com desenvolvimento normal e o escore contínuo sobre o nível de capacidade da criança sem considerar a faixa etária. As áreas avaliadas são: autocuidado, mobilidade, comunicativa, social/emocional, adaptativa.
FMS: A escala de mobilidade funcional (FMS) classifica a mobilidade funcional em crianças, em três distâncias específicas, 5, 50 e 500 metros, que representam a mobilidade em casa, na escola e na comunidade, respectivamente. Sendo classificada em:
1-Usa cadeira de rodas; 2-Usa andador; 3-Usa muletas; 4-Usa bengalas (uma ou duas); 5-independente em superfície térrea; 6-independente em todas as superfícies; C- Engatinhando; N- Sem classificação.
- Prognóstico de deambulação;
Lesão Medular Congênita
Em L2 o prognóstico de marcha é regular com deambulação domiciliar: realiza marcha apenas nas atividades domiciliares e com uso de órteses e aditamentos, usa cadeira de rodas para se locomover nas atividades na comunidade, e podem atingir a marcha domiciliar até a adolescência.
- Indicação de órteses e aditamentos.
Lesão Medular Congênita
Indicação de órtese: órtese longa bilateral com cinto pélvico em U (HKAFO), com auxílio no início de andador, e depois muletas canadenses. Alguns pacientes com musculatura fraca de flexores de quadril podem usar a órtese de reciprocação de marcha (RGO).
CIF (Classificação Internacional de Incapacidade, Funcionalidade e Saúde): tem duas partes, cada uma com dois componentes: A parte 1- Funcionalidade e Incapacidade que é subdividida em (a) Funções do Corpo e Estruturas do Corpo e (b) Atividades e Participação, e parte 2 - Fatores Contextuais, subdividida em (c) Fatores Ambientais e (d) Fatores Pessoais. Cada componente pode ser expresso em termos positivos e negativos e cada um contém vários domínios e em cada domínio há várias categorias, que são as unidades de classificação
A escala de classificação da American Spinal Injury Association (ASIA), padronizou a classificação da lesão medular para a avaliação damotricidade e sensibilidade, entre os limiares de A a E, sendo: ASIA A (lesão medular completa); ASIA B (lesão motora completa e sensitiva incompleta); ASIA C (lesão sensitiva e motora incompletas); e ASIA D (lesão incompleta com função motora preservada abaixo do nível da lesão)
Escala de mobilidade funcional (FMS) classifica a mobilidade funcional em crianças, em três distâncias específicas, 5, 50 e 500 metros, que representam a mobilidade em casa, na escola e na comunidade, respectivamente. Sendo classificada em:
1-Usa cadeira de rodas; 2-Usa andador; 3-Usa muletas; 4-Usa bengalas (uma ou duas); 5-independente em superfície térrea; 6-independente em todas as superfícies; C- Engatinhando; N- Sem classificação.
Escala de Medida de Independência Funcional (MIF) é um instrumento multidimensional que avalia o desempenho da pessoa nos domínios motor e cognitivo/social nos aspectos: alimentação, higiene pessoal, banho, vestir metade superior do corpo, vestir metade inferior do corpo, uso de vaso sanitário, controle da urina, controle das fezes, transferências para leito, cadeira, cadeira de rodas, transferência para vaso sanitário, transferências para banheira ou chuveiro, locomoção, locomoção em escadas, compreensão, expressão, interação social, resolução de problemas, e memória. Cada item varia em sete níveis com as respectivas mensurações, sendo, o nível sete o de independência total e o nível um o de dependência total. Nos valores intermediários tem independência modificada (escore seis), dependência moderada com necessidade de supervisão ou preparação (escore cinco) ou com de auxílio direto (escores de um a quatro). No total da escala, uma pessoa sem qualquer deficiência alcança o escore de 126 pontos e aquela com dependência total o escore de 18 pontos. Quanto mais dependente, menor o escore.13 A MIF mede aquilo que a pessoa está realizando exatamente à época da avaliação.
PEDI (Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade): o desempenho funcional foi avaliado por meio do PEDI, questionário norte-americano11,12 que foi traduzido para o português e adaptado para contemplar as especificidades socioculturais brasileiras13. É aplicado no formato de entrevista estruturada com um dos cuidadores da criança, que possa informar sobre seu desempenho em atividades e tarefas típicas da rotina diária11-13.
O teste é composto de três partes: a primeira avalia habilidades do repertório da criança agrupadas segundo três áreas funcionais: autocuidado (73 itens), mobilidade (59 itens) e função social (65 itens). Cada item dessa parte é pontuado com escore 0 (zero) se a criança não é capaz de desempenhar a atividade, ou 1 (um), se a atividade fizer parte de seu repertório de habilidades. Os 73 itens avaliados na área de autocuidado referem-se a: alimentação (14 itens), higiene pessoal (14 itens), banho (10 itens), vestir-se (20 itens), uso do toalete (5 itens) e controle esfincteriano (10 itens). Os 59 itens relativos à mobilidade distribuem-se em transferências (24 itens), locomoção em ambientes internos (13 itens), locomoção em ambientes externos (12 itens) e uso de escadas (10 itens). Quanto à função social, os 65 itens são distribuídos em: compreensão funcional (15 itens), verbalização (10 itens), resolução de problemas (5 itens), brincar (15 itens), auto-informação (5 itens), participação na rotina doméstica ou comunidade (10 itens) e noção de autoproteção (5 itens)11-13. Os escores obtidos são somados por área (autocuidado, máximo de 73; mobilidade, 59; e função social, 65). Assim, quanto mais alto o escore, melhor o desempenho funcional da criança na respectiva área.
A segunda parte do PEDI avalia a assistência tipicamente fornecida pelo cuidador no desempenho das tarefas funcionais da criança nas mesmas três áreas. A pontuação de cada item é dada em uma escala que varia de zero (se a criança é totalmente dependente do cuidador para realizar a tarefa) a 5 (se a criança é independente no desempenho da tarefa, não necessitando de qualquer ajuda do cuidador). Escores intermediários indicam formas variadas de ajuda fornecida (supervisão mínima, moderada ou máxima)11-13.
A terceira parte destina-se a documentar as modificações no ambiente utilizadas para o desempenho funcional das atividades das mesmas áreas acima. Nessa parte, as modificações do ambiente não são pontuadas com escore, apenas notadas como "nenhuma", "centrada na criança", "de reabilitação" ou "extensiva

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