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Resenha do Livro ComCiência

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Resenha do Livro ComCiência para o Exercício de Fixação Proposta pela UNIFF 
 
VOGT, Carlos; GOMES, Mariana; MUNIZ, Ricardo. ComCiência e Divulgação Científica. P. 9 – 30. 
Campinas: BCCL/UNICAMP, 2018. 
 
Aluno: Jair Brian Anthony Azevedo de Oliveira 
 
 Carlos Vogt pós-graduado em teoria da literatura e literatura comparada pela Universidade de 
São Paulo (USP), mestre em linguística geral e estilística do francês, pela Universidade de Besançon, 
na França, e doutor em ciências pela Universidade Estadual de Campinas, Unicamp. Ricardo Muniz 
graduado em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero, Direito (USP) e mestre em sociologia da religião 
pela Faculdade Metodista de São Paulo, foi repórter de economia na Exame.com, subeditor de Ciência, 
Educação, Saúde e Ambiente no jornal O Estado de São Paulo e editor de Ciência e Saúde no G1, portal 
de notícias da Globo, e atualmente é Editor da revista de jornalismo científico ComCiência no 
Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Universidade Estadual de Campinas 
(Labjor/Unicamp) e professor da especialização em jornalismo científico do Labjor/Unicamp. Marina 
Gomes é graduada em jornalismo pela (UNESP), mestre em Divulgação Científica e Cultural 
(Labjor/Unicamp) e pós-graduada em Fisiologia, Bioquímica, Treinamento e Nutrição Desportiva pelo 
Laboratório de Bioquímica do Exercício (Labex/Unicamp). Atualmente é membro do grupo de pesquisa 
CNPq - Comunicação e Divulgação Científica e Cultural do Esporte, jornalista no Labjor/Unicamp e 
editora da Revista ComCiência. 
 O livro é dividido em 3 partes, onde a primeira relembra os artigos de maior destaque 
publicados pela revista ComCiência ao longo dos quase 20 anos de trajetória de divulgação científica e 
cultural, a segunda parte mostra alguns textos elaborados pela turma de especialização em jornalismo 
científico e cultural do Labjor/Unicamp, citando as diversas características da comunicação científica e 
as dificuldades para a consolidação da divulgação no Brasil e na América Latina, e a última parte é 
relembrando textos publicados pela revista na sua centésima edição, com o objetivo de analisar o 
panorama e compreender os percursos da divulgação científica no Brasil ao longo do tempo. 
 A autora compara como é feito a divulgação científica e o impacto que ela causa na população 
em um país desenvolvido em que ela cita o Reino Unido e o Brasil que é um país em desenvolvimento 
através de um tema polêmico nos últimos anos que são os alimentos transgênicos, onde na Inglaterra 
não era vendido nenhum alimento geneticamente modificado pois a população não sentia confiança em 
consumi-los, e isso se deu devido à valorização do jornalismo científico e chamando a atenção para os 
jornalistas altamente atuantes que fazem daquela região um lugar em que se pode confiar nas notícias 
passadas para o povo fazendo com que as pessoas fiquem bem informadas, diferentemente do que ocorre 
no Brasil onde não há valorização do profissional da divulgação científica, do jornalismo científico e 
nem do que é produzido de ciência e tecnologia no cenário nacional. 
 No primeiro capítulo a autora explica de uma maneira bem didática e clara para o leitor a 
diferença entre divulgação científica, difusão científica (difusão para especialistas e difusão para o 
público em geral), disseminação científica (disseminação intrapares e disseminação extra pares) e 
jornalismo científico, utilizando definições simples e algumas citações para embasar esses conceitos que 
são muito confundidos pelo público leigo e pelo público que está iniciando nessa jornada e acaba se 
atrapalhando com esses conceitos simples. 
 Ela também cita a importância desse trabalho de divulgação e jornalismo científico citando o 
jornalista e pesquisador José Reis um dos fundadores da Sociedade Brasileira para o Progresso da 
Ciência (SBPC) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) que atuou de 
maneira decisiva e imprescindível na democratização do conhecimento científico, sendo considerado o 
mestre e entrando para a história da divulgação científica no Brasil. 
 No capítulo dois o livro mostra o perfil do jornalista científico, abordando como deve ser o 
relacionamento do jornalista e sua maneira para lhe dar com os pesquisadores, ou de uma maneira 
simplista essa parte mostra como se desvenda a torre de marfim, onde cita 14 qualidades do divulgador 
científico e os 10 mandamentos da divulgação científica para os leitores que possuem o interesse em se 
especializar nessa área. A autora destaca que o profissional de divulgação científica tem o preparo para 
espalhar esse conhecimento para qualquer perfil de pessoas desde eu ele tenha pleno entendimento do 
que está sendo divulgado, porém um dos problemas destacados no livro é a falta de formação específica 
para abordar os cientistas e consequentemente para fazer essa divulgação proposta. 
 O último capítulo fala sobre as publicações na área de ciência e tecnologia nos 3 principais 
veículos de comunicação do estado de Alagoas: os jornais Gazeta de Alagoas, Tribuna de Alagoas e O 
Jornal onde a falta de investimentos na área divulgação científica e a falta de editorias e repórteres 
especializados em ciência fazem com que Alagoas careça do conhecimento científico que é produzido 
no estado. Nesta mesma parte a autora analisa alguns números de publicação sobre ciência, os assuntos 
mais prestigiados pelo público, as notícias publicadas em mais de um jornal, e cita sobre a notícia 
cientifica local, nacional e internacional. 
 De um modo geral o texto apresentado é de linguagem clara, objetiva e de fácil entendimento, 
sua estruturação conta com o auxílio de alguns esquemas e citações durante o decorrer da leitura e os 
anexos localizados no final do livro junto com algumas matérias científicas e chamadas de capa 
publicados pelos jornais alagoanos em que foi feito esse estudo. 
 O conteúdo apresentado pelo livro se mostrou eficiente, pela maneira didática e com uma 
explicação bem detalhada, é um livro que certamente vai ajudar muitos estudantes, leitores leigos, aos 
profissionais e graduandos em jornalismo e a outros profissionais relacionados a essa área a cada vez 
mais buscarmos ter atitude para inovar e sair da zona de conforto para que assim possamos divulgar com 
mais qualidade em Alagoas, e isso começa através de mudanças simples como a valorização do 
profissional de jornalismo cientifico e divulgação científica e que a grade curricular dos cursos de 
jornalismo do Brasil tenham a sensibilidade de incluir a disciplina de jornalismo científico na sua grade 
curricular tendo em vista a grande importância que a ciência impacta na sociedade atualmente.

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