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FUNDAMENTOS DE DIREITO DO TRABALHO E LEGISLAÇÃO ES

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FUNDAMENTOS DE DIREITO DO TRABALHO E LEGISLAÇÃO ES
1a aula
		
	 
	Lupa
	 
	 
	 
		Exercício: CCJ0284_EX_A1_202208018564_V1 
	11/01/2023
	Aluno(a): RONALDO DINIZ BARBOSA
	2022.4 EAD
	Disciplina: CCJ0284 - FUNDAMENTOS DE DIREITO DO TRABALHO E LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA 
	202208018564
	
	 
		1
          Questão
	
	
	(TRT 15 Região) Como Diria Drummond, em momento cético e ao mesmo tempo indignado,"Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo". O Direito do pós-guerra tenta incorporar o sentimento do mundo e o Direito do Trabalho vale-se da compreensão do sofrimento para se integrar de valores humanos. O jurista trabalhista, então, parafraseando o poeta, poderá dizer: tenho as minhas mãos e o sofrimento do mundo. Considerando o anseio maior da construção da paz mundial, conforme estabelecido no Pacto da Sociedade das Nações ao término da Primeira Guerra Mundial, o Direito do Trabalho foi integrado às bases da nova ordem jurídica, sendo-lhe atribuída, desde então, a função de:
		
	
	incentivar o trabalho decente.
	
	garantir a autonomia privada.
	
	premiar as diferentes competências humanas.
	 
	promover a justiça social
	
	coibir agitações perturbadoras da ordem.
	Respondido em 11/01/2023 07:35:58
	
Explicação:
O fim da Primeira Guerra Mundial marca o início dos movimentos da classe operária na luta pela justiça social e pelo reconhecimento dos direitos trabalhistas. Criou-se a OIT e o Direito do Trabalho passa a ser sistematizado, havendo disciplina para as relações jurídicas que tinham como origem a exploração do trabalho.
	
	
	 
		2
          Questão
	
	
	Acerca dos papéis do Direito do Trabalho, assinale a alternativa correta.
		
	
	A função tutelar do Direito do Trabalho fica caracterizada pela concessão de vantagens econômicas ao trabalhador como condição para equilíbrio econômico da sociedade.
	
	O Direito do Trabalho exerce função social quando protege a parte mais fraca da relação laboral.
	 
	O Direito do Trabalho usa de sua função opressora, por meio das leis, para minimizar os movimentos revolucionários da classe trabalhista.
	
	O Direito do Trabalho funciona também como elemento econômico, coordenando os interesses do capital e do trabalho.
	
	O Direito do Trabalho, ao preservar a dignidade humana do trabalhador, exerce sua função integradora.
	Respondido em 11/01/2023 07:36:02
	
Explicação:
haja vista que por meio das leis, o Direito do Trabalho restringe a autonomia privada coletiva, dificultando as reivindicações dos trabalhadores, ficando demonstrada assim a função opressora do Estado para minimizar os movimentos revolucionários da classe trabalhista.
	
	
	 
		3
          Questão
	
	
	(TRT/RJ 2014) Considere as assertivas abaixo sobre a formação e a evolução histórica do Direito do Trabalho:
 
I. A Constituição brasileira de 1946 expressou o intervencionismo estatal com características do sistema corporativo, instituindo o sindicato único, vinculado ao Estado e proibindo a greve, vista como recurso antissocial e nocivo à economia nacional e restringindo direitos trabalhistas previstos nas constituições anteriores.
II. A transformação do Estado Liberal de plena liberdade contratual em Estado Neoliberalista com intervenção estatal na ordem econômica e social, se constitui em aspecto político importante para o surgimento de regras de proteção ao trabalho.
III. A Constituição de ¿Weimar¿, editada na Alemanha em 1919, embora tenha apresentado um texto progressista para a sua época, não representou uma grande conquista no campo dos direitos sociais e trabalhistas.
IV. O marco da inserção constitucional de normas de Direito do Trabalho ocorreu com a Constituição Federal do Brasil de 1934, culminando com a valorização do direito coletivo e a introdução de regras que favorecem o caminho da normatização autônoma na Constituição de 1988.
V. A ¿Carta Del Lavoro¿, editada na Itália em 1927, foi base dos sistemas políticos corporativistas, inclusive no Brasil, representando de um lado a tutela dos assalariados por meio de ampla legislação paternalista, e de outro a inibição do desenvolvimento sindical pelo forte dirigismo exercido sobre o movimento sindical.
 
Está correto o que se afirma APENAS em:
		
	
	III e V
	
	I, II e IV
	
	I e II
	 
	II, IV e V
	
	I, III e IV
	Respondido em 11/01/2023 07:36:08
	
Explicação:
A assertiva I está incorreta porque a Constituição brasileira de 1946 não instituiu o sindicato único e não proibia a greve.
A assertiva III está incorreta porque a Constituição de ¿Weimar¿ editada na Alemanha em 1919, representou uma grande conquista no campo dos direitos sociais e trabalhistas. As demais assertivas estão corretas.
 
	
	
	 
		4
          Questão
	
	
	(TRT - 4ª Região - Magistratura - 2016). Considere as assertivas abaixo sobre a formação histórica do Direito do Trabalho:
I. Getúlio Vargas não inaugura a legislação social no Brasil, pois, antes de ele assumir o poder, já havia normas esparsas de proteção ao trabalho, mas é a partir da década de 1930 que o Direito do Trabalho passa a ser estruturado no país.
II. Com o Golpe de 1964, a evolução do Direito do Trabalho foi refreada, em benefício de medidas de economia pura, notadamente financeiras, com vistas a resultados de curto prazo.
III. A globalização da economia, cuja efetivação nos moldes atuais se dá por volta dos anos 2000, acarreta uma acentuada tendência à universalização e à padronização das regras de proteção ao trabalho, com participação marcante da Organização Internacional do Trabalho.
 
Quais são corretas?
		
	 
	Apenas I
	
	Apenas III
	 
	Apenas I e II
	
	Apenas II
	
	I, II e III.
	Respondido em 11/01/2023 07:36:10
	
Explicação:
A afirmativa III está incorreta, haja vista que não há consenso que a globalização se dá por volta dos anos 2000. Segundo Carlos Henrique Bezerra Leite (2018, p. 350) ¿Há os que advogam que a globalização surgiu desde o império romano, com as supostas quebras de fronteiras promovidas por Alexandre ¿O Grande¿. Outros sustentam que ela data do período das grandes navegações. De toda a sorte, ninguém ousa negar que nesses períodos históricos a ideia da globalização consistia basicamente na invasão territorial, mediante tomada do poder por ato de guerra, o que resultava quase sempre num processo de escravização do vencido pelo vencedor. Na nova fase do direito moderno, a globalização surge com outra roupagem. Com o rápido avanço tecnológico, a partir do invento do chip, e o desenvolvimento dos meios de comunicação, mormente da internet, o fenômeno adquire dimensão não só econômica, mas também política, social e ideológica, na medida em que, por meio dele, vislumbra-se o surgimento de uma nova concepção do capitalismo¿.
A globalização também não acarreta a padronização das regras de Direito do Trabalho. Carlos Henrique Bezerra Leite (2018, p.352) ainda complementa que
 ¿o principal efeito da globalização econômica, pelo menos no que diz respeito à ocorrência do fenômeno nos países periféricos ou semiperiféricos, repousa na especulação em torno da possibilidade de flexibilização in pejus dos direitos sociais, conquistados paulatinamente pelos trabalhadores ao longo dos últimos cem anos¿.
	
	
	 
		5
          Questão
	
	
	Sobre a definição do Direito do Trabalho, assinale a alternativa INCORRETA:
		
	
	A corrente objetivista é aquela que foca o Direito do Trabalho a partir da prestação laborativa, ou seja, do objeto que envolve as normas regulatórias da relação de emprego.
	
	O Direito do Trabalho é instrumento na busca por melhorias nas condições de trabalho proporcionando melhor qualidade de vida dos trabalhadores, com o objetivo de equilibrar a relação capital e trabalho.
	
	A corrente subjetivista é aquela que concentra todas as suas forças na figura do empregado.
	 
	A Reforma Trabalhista fragilizou a corrente objetiva, estimulou a negociação, mas não autorizou a criação de normas costumeiras.
	
	A corrente mista parte do pressuposto deque além do sujeito e do objeto, também devem ser levadas em consideração as características que diferenciam o Direito do Trabalho dos demais ramos do Direito.
	Respondido em 11/01/2023 07:36:15
	
Explicação:
A Reforma Trabalhista fragilizou a corrente subjetiva, estimulando a negociação e a criação de normas costumeiras. Nesse sentido, deve-se ressaltar o posicionamento de Cisneiros (2018), que afirma que a Reforma Trabalhista fragilizou a já desgastada corrente subjetiva, estimulando a negociação e a criação de normas costumeiras, com o claro objetivo de diminuir a influência estatal sobre o contrato de trabalho, não esquecendo o fato de que a proteção do hipossuficiente continua sendo a marca do sistema normativo brasileiro.
A corrente objetiva é que aquela que se pauta no sentido de o Direito do Trabalho não poder ser definido apenas pelos sujeitos, devendo também ser levado em consideração o objeto. Ponto de retomada: Conceito e finalidade do direito do trabalho.
 
	
	
	
			FUNDAMENTOS DE DIREITO DO TRABALHO E LEGISLAÇÃO ES
2a aula
		
	 
	Lupa
	 
	 
	 
		Exercício: CCJ0284_EX_A2_202208018564_V1 
	11/01/2023
	Aluno(a): RONALDO DINIZ BARBOSA
	2022.4 EAD
	Disciplina: CCJ0284 - FUNDAMENTOS DE DIREITO DO TRABALHO E LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA 
	202208018564
	
	 
		1
          Questão
	
	
	(FCC/TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Área Administrativa ¿ 2012) Com relação às Fontes do Direito do Trabalho, considere:
I. A Lei Ordinária que prevê disposições a respeito do 13º salário é uma fonte material autônoma.
II. As fontes heterônimas decorrem do exercício da autonomia privada, ou seja, sujeitos distintos do Estado possuem a faculdade de editar.
III. O contrato individual de emprego é uma fonte autônoma.
IV. A Convenção Coletiva de Trabalho é uma fonte autônoma.
Está correto o que se afirma APENAS em
		
	
	I, II e IV
	
	III e IV
	
	I, II e III
	
	I e III
	 
	 II e IV
	Respondido em 11/01/2023 07:36:30
	
	
	 
		2
          Questão
	
	
	(FCC/TRT - 4ª Região - RS - Analista Judiciário/Oficial de Justiça Avaliador Federal - 2015) A sentença normativa é a decisão proferida por um Tribunal do Trabalho em um dissídio coletivo, estabelecendo uma regra geral, abstrata e impessoal que vai reger às relações entre trabalhadores e empregadores de uma determinada categoria, sendo classificada no Direito do Trabalho como
		
	
	Fonte formal autônoma
	 
	Fonte formal heterônoma
	
	Regra de hermenêutica e não fonte do direito
	
	Fonte material profissional
	
	Fonte material heterônoma
	Respondido em 11/01/2023 07:36:32
	
	
	 
		3
          Questão
	
	
	(FCC/TRT - 9ª Região - PR - Técnico Judiciário/Área Administrativa - 2015) Considere:
I. As convenções coletivas e os acordos coletivos de trabalho são exemplos de fontes formais autônomas do Direito do Trabalho. 
II. A legislação trabalhista faz referência aos costumes como fonte integradora do Direito do Trabalho.
III. A jurisprudência não é considerada fonte formal de Direito do Trabalho, uma vez que não há previsão legal para sua utilização, bem como se refere apenas a casos concretos e específicos.
Está correto o que se afirma em:
		
	 
	II, apenas
	
	I, II e III
	 
	I e II, apenas
	
	I e III, apenas
	
	III, apenas
	Respondido em 11/01/2023 07:36:37
	
	
	
			FUNDAMENTOS DE DIREITO DO TRABALHO E LEGISLAÇÃO ES
3a aula
		
	 
	Lupa
	 
	 
	 
		Exercício: CCJ0284_EX_A3_202208018564_V1 
	11/01/2023
	Aluno(a): RONALDO DINIZ BARBOSA
	2022.4 EAD
	Disciplina: CCJ0284 - FUNDAMENTOS DE DIREITO DO TRABALHO E LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA 
	202208018564
	
	 
		1
          Questão
	
	
	(TRT - 6ª Região - Magistratura - 2013) De acordo com o entendimento sumulado pelo TST, reconhece-se estabilidade provisória no emprego
		
	 
	ao empregado de empresa pública ou de sociedade de economia mista, como consequência da admissão mediante aprovação em concurso público.
	
	ao dirigente sindical, mesmo tendo ocorrido a extinção da atividade empresarial no âmbito da base territorial do sindicato.
	
	ao membro eleito da CIPA, salvo se suplente.
	 
	ao empregado acidentado que tenha sido contratado por tempo determinado.
	
	à empregada gestante, inclusive a doméstica, desde que contratada por prazo determinado.
	Respondido em 11/01/2023 07:36:50
	
Explicação:
Súmula 378 do TST- afirma que é constitucional o artigo 118 da Lei 8213/91 que assegura o direito à estabilidade provisória por período de 12 meses após a cessação do auxílio-doença ao empregado acidentado.
	
	
	 
		2
          Questão
	
	
	Em relação à alteração no contrato de trabalho, considere:
 
I. Ao empregador é proibido transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não acarretar necessariamente a mudança de seu domicílio.
II. A proibição de transferência de localidade diversa da que resultar do contrato firmado também se aplica aos empregados que exerçam cargos de confiança e aqueles cujos contratos tenham como condição implícita ou explícita, a transferência, quando esta decorra de real necessidade de serviço.
III. É legal a transferência quando ocorrer extinção do estabelecimento em que trabalhar o empregado.
IV. Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, porém, nesse caso, ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 20%, dos salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação.
Está correto o que se afirma APENAS em:
		
	
	I, II e IV
	
	I, II e III
	 
	I e III
	
	III e IV
	
	II e IV
	Respondido em 11/01/2023 07:36:55
	
Explicação:
A afirmativa I está correta uma vez que o artigo 469 da CLT prescreve que ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio.
Nos termos do artigo 469, § 1º da CLT a afirmativa II está incorreta uma vez que prescreve que não estão compreendidos na proibição deste artigo os empregados que exerçam cargo de confiança e, desta forma, poderão ser transferidos para localidade diversa da que resultar do contrato.
A afirmativa III está correta o artigo 469, § 2º da CLT é licita a transferência quando ocorrer extinção do estabelecimento em que trabalhar o empregado.
O § 3º do artigo 469 da CLT prescreve que em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante as restrições do artigo anterior, mas, nesse caso, ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação. Assim, a afirmativa IV está incorreta ao prever pagamento suplementar nunca inferior de 20%.
	
	
	 
		3
          Questão
	
	
	(TRT - 2ª Região - Magistratura ¿ 2014) Em relação à rescisão antecipada do contrato de trabalho por prazo determinado, aponte a alternativa correta:
		
	
	A indenização devida pelo empregado ao empregador não poderá exceder àquela a que este teria direito em idênticas condições, salvo se o empregado praticou alguma das faltas graves previstas no art. 482 da CLT.
	 
	Empregado não poderá rescindir o contrato, sem justa causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato lhe resultarem.
	
	Empregador que, mesmo na hipótese de justa causa, despedir o empregado será obrigado a pagar-lhe, a título de indenização, e por metade, a remuneração a que teria direito até o termo do contrato.
	
	Havendo cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão, o empregado não poderá rescindir o contrato, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato lhe resultarem, atéo limite de seu salário.
	
	Empregado que rescindir o contrato de trabalho por falta grave praticada pelo empregador, terá o direito de receber as verbas rescisórias devidas em caso de pedido de demissão.
	Respondido em 11/01/2023 07:36:59
	
Explicação:
o artigo 480 da CLT prescreve que havendo termo estipulado, o empregado não se poderá desligar do contrato, sem justa causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato lhe resultarem.
	
	
	
			FUNDAMENTOS DE DIREITO DO TRABALHO E LEGISLAÇÃO ES
4a aula
		
	 
	Lupa
	 
	 
	 
		Exercício: CCJ0284_EX_A4_202208018564_V1 
	11/01/2023
	Aluno(a): RONALDO DINIZ BARBOSA
	2022.4 EAD
	Disciplina: CCJ0284 - FUNDAMENTOS DE DIREITO DO TRABALHO E LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA 
	202208018564
	
	 
		1
          Questão
	
	
	(TRT - 1ª Região - Magistratura - 2015) O instituto do factum principis é totalmente aplicável no Direito do Trabalho, posto que está disciplinado na CLT - Consolidação das Leis do Trabalho. Assim sendo, para que sua caracterização possibilite ao empregador elidir a sua responsabilidade pelo evento danoso, será necessária a ocorrência de determinadas situações fáticas, das quais NÃO se enquadra a
		
	 
	inexistência de concurso direto ou indireto do empregador no evento danoso.
	 
	situação em que a Administração Pública age como contratante e intervém na contratada que, por fato notório, devidamente comprovado, causou danos a um grande número de pessoas.
	
	paralisação temporária ou definitiva do trabalho, motivada por ato de autoridade municipal, estadual ou federal, ou pela promulgação de lei ou resolução que impossibilite a continuação da atividade, prevalecendo o pagamento da indenização, que ficará a cargo do governo responsável.
	
	necessidade imperativa de que o evento tenha atingido frontal e significativamente a situação econômico-financeira do empreendimento do empregador.
	
	imprevisibilidade do evento danoso.
	Respondido em 11/01/2023 07:37:07
	
Explicação:
O factum principis fica caracterizado, nos termos do artigo 486 da CLT, no caso de paralisação temporária ou definitiva do trabalho, motivada por ato de autoridade municipal, estadual ou federal, ou pela promulgação de lei ou resolução que impossibilite a continuação da atividade, prevalecerá o pagamento da indenização, que ficará a cargo do governo responsável. 
	
	
	 
		2
          Questão
	
	
	(FCC - TST 2017 - ANALISTA JUD) Catarina ficou afastada do trabalho por 120 dias em razão de licença-maternidade. Ao retornar às suas funções, escorregou em uma escada da empresa, sofrendo fraturas que exigiram seu afastamento do trabalho por 45 dias. Recebeu auxílio-doença acidentário. Após a alta do INNS retornou às suas atividades, mas um mês depois a empresa lhe concedeu férias, tendo em vista que o término do período concessivo estava próximo. Em relação ao contrato de trabalho, os períodos de afastamento de Catarina caracterizam, respectivamente
		
	
	nenhuma das alternativas.
	 
	interrupção, interrupção durante 15 dias, suspensão durante 30 dias e interrupção.
	
	suspensão, suspensão durante 45 dias e suspensão
	
	interrupção, interrupção durante 45 dias e interrupção.
	
	suspensão, suspensão durante 15 dias, interrupção durante 30 dias e suspensão.
	Respondido em 11/01/2023 07:37:09
	
Explicação:
Na licença-maternidade, prevista nos arts. 392 a 393 da CLT, o empregado não trabalha e o empregador não paga salário (a licença deixou de ser um direito apenas da mulher, pois ela também se aplica ao homem, seja no caso de falecimento da companheira, seja no caso de adoção ou de guarda judicial para fins de adoção). Surge logo a ideia de que se trata de um período de suspensão contratual. Mas não é. Doutrinadores convenceram, há muito tempo, as bancas de concurso de que a licença--maternidade é um caso excepcional de interrupção do contrato de trabalho, principalmente pelo fato de não gerar qualquer prejuízo ao trabalhador. Essa posição é adotada por todas as bancas. Com isso, as letras ¿B¿ e ¿C¿ já estão erradas. Os quinze primeiros dias de uma licença-médica são pagos pelo empregador, provocando a interrupção contratual. A partir do 16º dia da licença, o contrato inicia o seu período de suspensão, pois o obreiro passa a receber auxílio-doença do INSS. Essas informações eliminam a letra ¿D¿. As férias correspondem a um período clássico de interrupção (folga remunerada). A letra ¿A¿ é a correta. Observem que o empregador doméstico não paga os quinze primeiros dias da licença-médica do seu empregado, devendo o INSS arcar com o pagamento do pertinente benefício previdenciário desde o primeiro dia do afastamento ¿ vide § 3º do art. 60 da Lei 8.213/1991 (a norma fala em ¿empresa¿).
	
	
	 
		3
          Questão
	
	
	(TRT - 24ª Região - Magistratura - 2014) Em relação à jornada noturna de trabalho, considerando as categorias de trabalhadores abaixo relacionadas, todas as alternativas estão corretas, EXCETO:
		
	 
	Considera-se jornada noturna do doméstico, o horário das 19:00h às 7:00h, com adicional de 25%, e hora de 52 minutos e trinta segundos.
	
	Considera-se jornada noturna do portuário, o horário das 19:00h às 7:00h, com adicional de 20%, e hora de 60 minutos.
	
	Considera-se jornada noturna do trabalhador da pecuária das 20:00h às 4:00h, com adicional de 25%, e hora de 60 minutos.
	
	Considera-se jornada noturna do empregado urbano, o trabalho realizado entre as 22:00h às 5:00h do dia seguinte, com adicional de 20% e hora noturna de 52 minutos e 30 segundos.
	
	Considera-se jornada noturna do trabalhador da agricultura das 21:00h às 5:00h, com adicional de 15% e hora de 60 minutos.
	Respondido em 11/01/2023 07:37:11
	
Explicação:
O adicional noturno da doméstica é de 20% para trabalho no período de 22h às 5h da manhã seguinte.
	
	
	
			FUNDAMENTOS DE DIREITO DO TRABALHO E LEGISLAÇÃO ES
5a aula
		
	 
	Lupa
	 
	 
	 
		Exercício: CCJ0284_EX_A5_202208018564_V1 
	11/01/2023
	Aluno(a): RONALDO DINIZ BARBOSA
	2022.4 EAD
	Disciplina: CCJ0284 - FUNDAMENTOS DE DIREITO DO TRABALHO E LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA 
	202208018564
	
	 
		1
          Questão
	
	
	(FCC - TST 2017 - ANALISTA JUD) Gosto Bom Ltda., indústria alimentícia, terceirizou os serviços do setor de embalagens dos seus produtos e, para tanto, contratou a empresa Pacote Forte Embalagens Ltda., de propriedade de seu antigo gerente industrial, que pediu demissão exatamente para fundar esta empresa. Esse é o primeiro contrato de prestação de serviços firmado pela Pacote Forte Embalagens Ltda., quatro meses depois de iniciar suas atividades. No contrato de prestação de serviços pactuado restou previsto que os empregados da contratada farão jus a salário equivalente ao pago aos empregados da contratante. Os serviços contratados são executados nas dependências da tomadora. Considerando as regras legais sobre terceirização de serviços, 
		
	
	o fato de a empresa Pacote Forte Embalagens Ltda. ser de propriedade de um antigo gerente e de a contratação ter ocorrido apenas quatro meses após o início das atividades dessa empresa, não implica ilegalidade da terceirização realizada.
	
	a embalagem dos produtos faz parte da cadeia de produção da empresa
	 
	os empregados da Pacote Forte Embalagens Ltda. que prestam serviços à Gosto Bom Ltda. têm asseguradas as mesmas condições relativas a atendimento médico ou ambulatorial existente nas dependências da contratante ou local por ela designado.
	
	o contrato de prestação de serviços conterá a qualificação das partes, a especificação do serviço a ser prestado, o prazo para realização do serviço, quando for o caso, e a indicação expressa do nome de cada um dos empregados da contratada que irão prestar os serviços, não podendo haver substituição até final duração do contrato.
	
	a pactuação de salário para os empregados da contratada igual ao que é pago aos empregados da contratante descaracteriza a terceirização, tornando-ailegal e levando à formação do vínculo de emprego diretamente com a contratante.
	Respondido em 11/01/2023 07:37:23
	
Explicação:
O art. 4º-C, I, ¿c¿, da Lei 6.019/1974 reza que o atendimento médico ou ambulatorial existente nas dependências da contratante ou local por ela designado é assegurado aos empregados da empresa prestadora de serviços (alínea ¿c¿), desde que os serviços sejam executados nas dependências da contratante (caput). O mesmo direito é garantido ao trabalhador temporário ¿ vide § 2º do art. 9º da Lei 6.019/1974. O § 4º do art. 5º-A da Lei 6.019/1974 foi tacitamente revogado pela Lei 13.467/2017.
	
	
	 
		2
          Questão
	
	
	Sobre o consórcio de empregadores, considere:
I - O consórcio de empregadores é figura relativamente nova no direito brasileiro e encontra regulação legal restrita ao ambiente rural. Sua institucionalização atende aos anseios não só dos empregadores, mas, também, àqueles dos trabalhadores, a uns e outros resguardando contra vicissitudes decorrentes das atividades peculiares ao campo, naturalmente descontínuas.
II - O consórcio simplificado de produtores rurais é formado pela união de produtores rurais pessoas físicas, que outorgam a um deles poderes para contratar, gerir e demitir trabalhadores para a prestação de serviços, exclusivamente, aos seus integrantes.
III - O Direito do Trabalho não permite que se deixe o empregado ao desamparo; consequentemente, se o exame da situação concreta revela que a prestação de serviços se desenvolveu em violação das normas trabalhistas, não pode o produtor rural, que usufruiu daquele benefício, eximir-se da sua responsabilidade para com o empregado. Assim, os demais integrantes o consórcio, além daquele a quem tenham sido outorgados os poderes previstos em lei, têm responsabilidade subsidiária pelos direitos trabalhistas dos empregados.
IV - O consórcio dos empregadores rurais ganha corpo com o pacto da solidariedade, registrado em cartório de títulos e documentos e que deverá conter a identificação de cada produtor; seu endereço pessoal e o de sua propriedade rural, também com o respectivo registro no Incra ou informações relativas a parceria, arrendamento ou equivalente e a matrícula no INSS de cada um dos produtores rurais. Ainda, o consórcio deverá ser matriculado no INSS em nome do empregador a quem hajam sido outorgados os poderes.
Está correto o que consta APENAS em:
		
	
	I, III e IV
	 
	I, II e IV
	
	I e II
	
	III e IV
	 
	I, II e III
	Respondido em 11/01/2023 07:37:25
	
Explicação:
A responsabilidade em consórcios é solidária e não subsidiária.
	
	
	 
		3
          Questão
	
	
	(TRT - 1ª Região - Magistratura - 2016) De acordo com a Lei n.12.690/2012, as cooperativas de trabalho devem garantir aos seus sócios, no mínimo:
I. Duração normal do trabalho de 8 horas diárias, ressalvada a necessidade de trabalho por meio de plantão ou escala.
II. Assistência médica por meio de serviço próprio ou convênio.
III. Retirada para o trabalho noturno superior à daquele diurno.
IV. Adicional sobre a retirada para as atividades insalubres, perigosas ou penosas.
Está correto o que se afirma em:
		
	 
	I e III, apenas.
	
	I e IV, apenas.
	
	 I, II, III, e IV.
	
	II e IV, apenas.
	
	II e III, apenas.
	Respondido em 11/01/2023 07:37:28
	
Explicação:
O artigo 7º da Lei 12690/12 não prevê assistência médica por meio de serviço próprio ou convênio e adicional para atividades penosas.
	
	
	
			FUNDAMENTOS DE DIREITO DO TRABALHO E LEGISLAÇÃO ES
6a aula
		
	 
	Lupa
	 
	 
	 
		Exercício: CCJ0284_EX_A6_202208018564_V1 
	11/01/2023
	Aluno(a): RONALDO DINIZ BARBOSA
	2022.4 EAD
	Disciplina: CCJ0284 - FUNDAMENTOS DE DIREITO DO TRABALHO E LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA 
	202208018564
	
	 
		1
          Questão
	
	
	(FGV - Exame de Ordem 2010.2) Com relação ao regime de férias, é correto afirmar que:
		
	 
	as férias devem ser pagas ao empregado com adicional de 1/3 até 30 dias antes do início do seu gozo.
	
	salvo para as gestantes e os menores de 18 anos, as férias podem ser gozadas em dois períodos.
	 
	o empregado que pede demissão antes de completado seu primeiro período aquisitivo faz jus a férias proporcionais.
	
	nenhuma das alternativas
	
	as férias podem ser convertidas integralmente em abono pecuniário, por opção do empregado.
	Respondido em 11/01/2023 07:37:39
	
Explicação:
em consonância com a Súmula 261 do TST. Vale reforçar que o empregado só não terá direito a férias proporcionais na demissão por justa causa (Súmula 171 do TST). Quando da rescisão por culpa recíproca, as férias proporcionais serão reduzidas pela metade, juntamente com o aviso prévio, o 13º salário e a indenização de 40%, que cai para 20% (art. 484 da CLT, Súmula 14 do TST e art. 18, § 2º, da Lei 8.036/1990).
	
	
	 
		2
          Questão
	
	
	Com relação ao uso de uniforme nas relações de trabalho, julgue os itens abaixo:
 
I - Cabe ao empregador definir o padrão de vestimenta no meio ambiente laboral.
II - É lícita a inclusão no uniforme de logomarcas da própria empresa ou de empresas parceiras e de outros itens de identificação relacionados à atividade desempenhada.
III - A higienização do uniforme é de responsabilidade do trabalhador, salvo nas hipóteses em que forem necessários procedimentos ou produtos diferentes dos utilizados para a higienização das vestimentas de uso comum.
Estão corretas apenas:
		
	
	I e III
	
	II e III
	
	I
	
	II
	 
	Todas
	Respondido em 11/01/2023 07:37:44
	
Explicação:
Item I: correto. Traduz a literalidade de parte do caput, do artigo 456-A, da CLT: ¿Cabe ao empregador definir o padrão de vestimenta no meio ambiente laboral¿.
Item II: correto. Traduz a literalidade de parte do caput, do art. 456-A, da CLT: ¿sendo lícita a inclusão no uniforme de logomarcas da própria empresa ou de empresas parceiras e de outros itens de identificação relacionados à atividade desempenhada¿.
Item III: correto. Traduz a literalidade de parágrafo único, do art. 456-A, da CLT: ¿A higienização do uniforme é de responsabilidade do trabalhador, salvo nas hipóteses em que forem necessários procedimentos ou produtos diferentes dos utilizados para a higienização das vestimentas de uso comum¿.
 
	
	
	 
		3
          Questão
	
	
	(FCC - TST - ANALISTA ADM) A Lei nº 13.467/2017 ampliou a abrangência da negociação coletiva de trabalho, fixando novas regras acerca da convenção coletiva e do acordo coletivo de trabalho, entre as quais:
		
	
	Os empregados contratados sob o regime de tempo parcial não poderão prestar horas extras, salvo previsão em sentido contrário em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.
	
	Não será permitido estipular duração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho superior a dois anos, salvo quando se tratar de direitos individualmente adquiridos.
	 
	Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a convenção coletiva ou o acordo coletivo de trabalho deverão prever a proteção dos empregados contra dispensa imotivada durante o prazo de vigência do instrumento coletivo.
	
	A inexistência de expressa indicação de contrapartidas recíprocas em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho ensejará sua nulidade por caracterizar um vício do negócio jurídico.
	
	Constitui objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho o enquadramento do grau de insalubridade.
	Respondido em 11/01/2023 07:37:52
	
Explicação:
De fato, a Reforma Trabalhista, corporificada na Lei 13.467/2017, elevou a convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho a um patamar antes inimaginável, basta, para tanto, observar a redação do caput do art. 611-A da CLT, que retrata o que ficou conhecido como a ¿prevalência do negociado sobre o legislado¿. Mas nem tudo pode ser objeto de negociação coletiva, pois esta encontra obstáculos intransponíveis no rol proibitivo do art. 611-B da CLT e na Constituição Federal. Pois bem. O acordo coletivo e a convenção coletivade trabalho derivam de uma transação, sendo certo que o Código Civil define transação pela marca das ¿concessões mútuas¿ (¿concessões recíprocas¿), já que a concessão unilateral representa ¿renúncia¿. Isso pode ser encontrado no art. 840 do CCB. O § 2º do art. 611-A da CLT reza que a norma coletiva não precisa indicar expressamente as contrapartidas recíprocas que ensejaram a sua criação, ou seja, a validade do acordo coletivo ou da convenção coletiva não depende dessa explícita indicação, razão pela qual a letra ¿A¿ está errada. O grau de insalubridade, nos termos do inciso XII do art. 611-A da CLT, pode ser fixado sim em acordo coletivo ou convenção coletiva de trabalho. Sabemos que a insalubridade pode ser em grau mínimo, médio ou máximo, e o enquadramento depende de perícia técnica. Essa perícia pode ser objeto de negociação coletiva de trabalho, razão pela qual a letra ¿B¿ está errada. A norma coletiva não pode suprimir ou alterar os percentuais do adicional de insalubridade previstos em lei, que são de 10%, 20% e 40% (art. 192 da CLT), por conta da vedação esculpida no caput e no inciso XVIII do art. 611-B da CLT. Não custa lembrar que o adicional de insalubridade continua sendo calculado sobre o salário-mínimo (ou piso salarial, caso a categoria possua), à luz de liminar do STF que suspendeu a eficácia da Súmula 228 do TST e restabeleceu a eficácia do art. 192 da CLT. No caso de redução salarial (inciso VI do art. 7º da CF) ou redução de jornada (inciso XIII do art. 7º da CF), que só podem ocorrer mediante acordo coletivo ou convenção coletiva de trabalho, os empregados afetados terão o emprego garantido durante a vigência da respectiva norma coletiva, numa espécie de estabilidade provisória, como dispõe o § 3º do art. 611-A da CLT. 
	
	
	
			FUNDAMENTOS DE DIREITO DO TRABALHO E LEGISLAÇÃO ES
7a aula
		
	 
	Lupa
	 
	 
	 
		Exercício: CCJ0284_EX_A7_202208018564_V1 
	11/01/2023
	Aluno(a): RONALDO DINIZ BARBOSA
	2022.4 EAD
	Disciplina: CCJ0284 - FUNDAMENTOS DE DIREITO DO TRABALHO E LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA 
	202208018564
	
	 
		1
          Questão
	
	
	(FGV ¿ XXIV Exame de Ordem) Solange é comissária de bordo em uma grande empresa de transporte aéreo e ajuizou reclamação trabalhista postulando adicional de periculosidade, alegando que permanecia em área de risco durante o abastecimento das aeronaves porque ele era feito com a tripulação a bordo. Iracema, vizinha de Solange, trabalha em uma unidade fabril recebendo adicional de insalubridade, mas, após cinco anos, sua atividade foi retirada da lista de atividades insalubres, por ato da autoridade competente. Sobre as duas situações, segundo a norma de regência e o entendimento consolidado do TST, assinale a afirmativa correta.
		
	 
	Solange não tem direito ao adicional de periculosidade e Iracema perderá o direito ao adicional de insalubridade.
	
	Solange tem direito ao adicional de periculosidade e Iracema manterá o adicional de insalubridade por ter direito adquirido.
	
	Solange e Iracema tem direito ao adicional de periculosidade.
	
	Solange tem direito ao adicional de periculosidade e Iracema perderá o direito ao adicional de insalubridade.
	
	Solange não tem direito ao adicional de periculosidade e Iracema manterá o direito ao adicional de insalubridade.
	Respondido em 11/01/2023 07:38:14
	
Explicação:
Questão extraída da Súmula 447 do TST, que diz o seguinte: ¿Os tripulantes e demais empregados em serviços auxiliares de transporte aéreo que, no momento do abastecimento da aeronave, permanecem a bordo não têm direito ao adicional de periculosidade a que aludem o art. 193 da CLT e o Anexo 2, item 1, ¿c¿, da NR 16 do MTE¿. Levando em conta a previsão, Solange não tem direito ao pagamento de adicional de periculosidade. Pois bem. Os adicionais representam o que chamamos de ¿salário-condição¿, porque só são recebidos pelos empregados enquanto perdurar a condição que justifica o pagamento. A Súmula 265 do TST diz isso do adicional noturno. O art. 194 da CLT diz o mesmo dos adicionais de insalubridade e de periculosidade. O enunciado da questão, quanto à empregada Iracema, explorou a Súmula 248 do TST, que dispõe: ¿A reclassificação ou a descaracterização da insalubridade, por ato da autoridade competente, repercute na satisfação do respectivo adicional, sem ofensa a direito adquirido ou ao princípio da irredutibilidade salarial¿.
	
	
	 
		2
          Questão
	
	
	(FGV - XVIII Exame de Ordem) Nelson foi contratado como vigilante, diretamente pelo Banco Moeda Firme, empresa que assinou a sua carteira profissional. Ele atua em diversas agências bancárias e recebe adicional de periculosidade em seu contracheque. Sobre a categoria profissional de Nelson e em relação ao adicional de periculosidade, assinale a opção correta de acordo com a jurisprudência do TST.
		
	
	O recebimento do adicional de periculosidade é uma liberalidade do empregador.
	
	Nelson integra a categoria dos bancários, já que seu empregador explora essa atividade.
	
	A situação é irregular, pois o serviço de vigilante precisa ser terceirizado.
	 
	Nelson não é bancário.
	
	A situação é regular, pois o serviço de vigilante fica caracterizado com a contratação direta pelo Banco Moeda Firme.
	Respondido em 11/01/2023 07:38:21
	
Explicação:
Nos termos do art. 193 da CLT, Nelson tem direito garantido ao adicional de periculosidade, exatamente por trabalhar em atividade de vigilância patrimonial. Nelson, por outro lado, não é bancário, mas vigilante, nos termos da Súmula 257 do TST.
	
	
	 
		3
          Questão
	
	
	(FGV - XVI Exame de Ordem) Hugo, José e Luiz são colegas de trabalho na mesma empresa. Hugo trabalha diretamente com o transporte de material inflamável, de modo permanente, nas dependências da empresa. José faz a rendição de Hugo durante o intervalo para alimentação e, no restante do tempo, exerce a função de teleoperador. Luiz também exerce a função de teleoperador. Acontece que, no intervalo para a alimentação, Luiz pega carona com José no transporte de inflamáveis, cujo trajeto dura cerca de dois minutos. Diante dessa situação, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Como Hugo, José e Luiz têm contato com inflamáveis, os três têm direito ao adicional de periculosidade.
	
	Hugo faz jus ao adicional de periculosidade integral; José, ao proporcional ao tempo de exposição ao inflamável; e Luiz não tem direito ao adicional, sendo certo que a empresa não exerce qualquer atividade na área de eletricidade.
	
	Apenas Luiz, que lida diretamente com os inflamáveis em toda a jornada, tem direito ao adicional de periculosidade.
	 
	Hugo e José têm direito ao adicional de periculosidade. Luiz não faz jus ao direito respectivo.
	
	Apenas Hugo, que lida diretamente com os inflamáveis em toda a jornada, tem direito ao adicional de periculosidade.
	Respondido em 11/01/2023 07:38:25
	
Explicação:
Não existe mais a possibilidade de pagamento proporcional do adicional de periculosidade, depois da última alteração da Súmula 364 do TST e, principalmente, diante do novo art. 611-B da CLT. Hugo e José mantêm contato permanente com inflamáveis. Para ser permanente o contato não precisa ser contínuo, podendo ser intermitente, bastando que seja habitual. Luiz mantém contato por um curto período de tempo (2 minutos por dia), lapso desprezível. Está correta, em consonância com a Súmula 364 do TST e o art. 193 da CLT.
	
	
	
		FUNDAMENTOS DE DIREITO DO TRABALHO E LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA
	
		Lupa
	 
	Calc.
	
	
	 
	 
	 
	 
	CCJ0284_A8_202208018564_V1
	
	
	
	
		Aluno: RONALDO DINIZ BARBOSA
	Matr.: 202208018564
	Disc.: FUN.DIR.TRA.LEGI.ES. 
	2022.4 EAD (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizarcom este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		O assédio sexual é uma prática estruturalmente legitimada pela sociedade e organizações, fenômeno esse responsável pela naturalização da desigualdade da mulher. O empregador assume a responsabilidade civil de reparar eventuais danos sofridos pela vítima. Com relação ao tema em tela, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	A reparação civil tem natureza jurídica compensatória e pedagógica e incidirá diretamente sobre o agente.
	
	
	A responsabilidade civil do empregador exige que a vítima comprove efetivamente o dolo (intenção) do agente na prática do assédio sexual.
	
	
	Somente será possível a reparação civil decorrente do assédio sexual se houve cláusula contratual expressa prevendo a obrigação do empregador prevenir e reprimir tal conduta no âmbito organizacional.
	
	
	A empresa tem obrigação de reparar civilmente o dano praticado pelo seu empregado em razão do assédio sexual.
	
	
	Assédio moral e sexual são sinônimos e não geram indenização se não houver prova.
	
Explicação:
É dever das organizações estabelecer o planejamento e a execução de medidas para prevenir e reprimir a prática do assédio sexual, ressaltando-se que tais medidas são essenciais para tornar viável o meio ambiente de trabalho digno e igualitário na perspectiva de gênero. No momento em que as organizações se omitem ou incentivam tais práticas assumem a responsabilidade jurídica quanto aos seus atos, especialmente a obrigação de indenizar e reparar civilmente todos os danos suportados pela vítima.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		(FGV - XIX Exame de Ordem) Jorge é um teletrabalhador e cumpre jornada preestabelecida pelo empregador, que o monitora por meio de meios telemáticos. A empresa montou um home office na residência do empregado, fornecendo móveis (mesa e cadeira ergonômica), computador e impressora. Em determinado dia de trabalho, quando conferia relatórios, a cadeira em que Jorge estava sentado quebrou e ele, devido à queda violenta, machucou-se. Na hipótese, de acordo com a Lei,
	
	
	
	não se pode cogitar de acidente do trabalho no teletrabalho, pois o empregado está em seu domicílio e não sob as vistas do empregador.
	
	
	todo acidente domiciliar é acidente do trabalho, segundo a legislação previdenciária.
	
	
	o evento jamais poderá ser considerado acidente do trabalho, uma vez que a situação não foi testemunhada por ninguém.
	
	
	nenhuma das alternativas.
	
	
	ocorreu acidente do trabalho, sendo irrelevante se o trabalho é prestado na residência do empregado.
	
Explicação:
O acidente do trabalho ocorreu, nos termos dos arts. 19 a 23 da Lei 8.213/1991, não existindo, neste aspecto, qualquer distinção entre o trabalho realizado no estabelecimento patronal e o executado no domicílio do obreiro ¿ art. 6º da CLT. O teletrabalho, inclusive, foi regulamentado nos arts. 75-A a 75-E da CLT, pela Lei 13.467/2017.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		(TRT 22 - Juiz do Trabalho Substituto 22ª região/2013). Empregado ingressa com reclamatória, postulando indenização por dano moram, afirmando que seu superior hierárquico fazia uso, diariamente, de expressões agressivas, quando lhe dirigia a palavra, colocando-o em situação de sério abalo e constrangimento perante os demais colegas de trabalho. A empresa se defende, asseverando que, em realidade, o superior hierárquico do reclamante era uma pessoa rude no trato, e que, apesar de lhe ter pedido, por diversas vezes, para que empregasse linguajar mais moderado, seus pedidos não foram atendidos, pois essa rudeza era uma característica da sua pessoa, tanto eu tratava todos os seus subordinados do mesmo modo. O pedido deverá, por ocasião do julgamento do processo:
	
	
	
	Ser acolhido, porquanto nada justifica que alguém possa dar asas a sua ¿rudeza¿ num ambiente de trabalho, em prejuízo de outros empregados, mormente se forem seus subordinados, sem que o empregador faça nada para contê-lo, de modo efetivo, o que legalmente, era de sua responsabilidade.
	
	
	Ser rejeitado, pois apenas o reclamante se insurgiu contra o linguajar do seu superior hierárquico, o que demonstra que não era tão agressivo.
	
	
	Ser repelido, porquanto a reclamada não se omitiu, já que pediu ao superior hierárquico do reclamante para que controlasse seu linguajar.
	
	
	Ser rejeitado, pois, se o próprio empregador não concordava com o linguajar do superior hierárquico do reclamante, este deveria reagir à altura, e se assim não fez, o empregador não pode ser responsabilizado por isso.
	
	
	Ser rejeitado, já que o superior hierárquico do reclamante usava o mesmo linguajar com todos os seus subordinados.
	
Explicação:
A conduta narrada no problema configura assédio moral que não deve existir no ambiente de trabalho, haja vista que causou abalo e constrangimento perante os demais e, por esta razão, o pedido deve ser acolhido e o empregado indenizado. O assédio moral destrói a capacidade do trabalhador e sua resistência psicológica, ou seja, o assediador (agressor) age no sentido de ¿intimidar, diminuir, humilhar, amedrontar e consumir emocional e intelectualmente a vítima, com o objetivo de eliminá-la da organização ou satisfazer a necessidade insaciável de agredir¿ (PIÑUEL; ZABALA; CANTERO, 2003, p. 32).
	
	
	
	 
	 
	Não Respondida
	 
	 
	 Não Gravada
	 
	 
	Gravada
	
		FUNDAMENTOS DE DIREITO DO TRABALHO E LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA
	
		Lupa
	 
	Calc.
	
	
	 
	 
	 
	 
	CCJ0284_A9_202208018564_V1
	
	
	
	
		Aluno: RONALDO DINIZ BARBOSA
	Matr.: 202208018564
	Disc.: FUN.DIR.TRA.LEGI.ES. 
	2022.4 EAD (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: IPRESB - SP Prova: VUNESP - 2017 - IPRESB - SP - Analista Previdenciário - Administração
De acordo com o texto expresso da CLT, o acordo de caráter normativo, pelo qual dois ou mais Sindicatos representativos de categorias econômicas e profissionais estipulam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito das respectivas representações, às relações individuais de trabalho, é
	
	
	
	contrato coletivo de trabalho.
	
	
	estatuto coletivo de trabalho.
	
	
	convenção coletiva de trabalho.
	
	
	acordo coletivo de trabalho.
	
	
	dissídio coletivo de trabalho.
	
Explicação:
As convenções coletivas de trabalho são elaboradas com a participação de sindicatos de ambos os sujeitos da relação de trabalho.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Em relação à greve, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	Não se considera atividade essencial o transporte coletivo.
	
	
	É proibida a contratação de trabalhadores substitutos para os trabalhadores em greve, salvo nos casos previstos em lei.
	
	
	A entidade patronal correspondente ou os empregadores diretamente interessados serão notificados, com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas, da paralisação.
	
	
	Em serviços ou atividades essenciais, ficam as entidades sindicais ou os trabalhadores, conforme o caso, obrigados a comunicar a decisão aos empregadores e aos usuários, com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas da paralisação.
	
	
	O direito de greve será exercido na forma estabelecida em norma coletiva de trabalho.
	
Explicação:
Nos termos da Súmula 316 do STF, é proibida, em regra, a contratação de trabalhadores substitutos, exceto: 
a) se, durante a greve, não forem mantidas as atividades com o propósito de assegurar os serviços cuja paralisação resulte em prejuízo irreparável, pela deterioração irreversível de bens, máquinas e equipamentos, bem como a manutenção daqueles essenciais à retomada das atividades da empresaquando da cessação do movimento; 
b) no caso de greve abusiva;
c) ausência de acordo em dissídio coletivo de greve.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de São Roque - SP Prova: VUNESP - 2020 - Prefeitura de São Roque - SP - Advogado
Considerando a organização sindical brasileira, é possível afirmar que
	
	
	
	vigora no ordenamento jurídico pátrio o princípio da pluralidade sindical, tendo em vista as diversas categorias econômicas e profissionais devidamente organizadas.
	
	
	as centrais sindicais ostentam personalidade sindical de grau superior, com função negocial em caráter supletivo.
	
	
	vigora o princípio da unicidade sindical, em face de comando expresso na Constituição da República.
	
	
	a contribuição sindical é compulsória quando o empregado não se opõe expressamente ao desconto em folha de pagamento.
	
	
	a assistência jurídica prestada pelos sindicatos é direito exclusivo dos associados.
	
Explicação:
O princípio da unicidade sindical norteia a criação de sindicatos, que deve observar a base territorial mínima de um município.
	
	
	
	 
	 
	Não Respondida
	 
	 
	 Não Gravada
	 
	 
	Gravada
	
		FUNDAMENTOS DE DIREITO DO TRABALHO E LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA
	
		Lupa
	 
	Calc.
	
	
	 
	 
	 
	 
	CCJ0284_A10_202208018564_V1
	
	
	
	
		Aluno: RONALDO DINIZ BARBOSA
	Matr.: 202208018564
	Disc.: FUN.DIR.TRA.LEGI.ES. 
	2022.4 EAD (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Sobre as vantagens ou benefícios dos meios alternativos de resolução de conflitos, assinale a alternativa incorreta:
	
	
	
	A mediação pode ser realizada em uma ou várias sessões, até que as partes alcancem um acordo.
	
	
	A conciliação e mediação devem ser estimuladas a todo tempo e além de resolver o conflito, também reestabelece uma convivência harmônica entre as partes.
	
	
	Admite a arbitragem para julgar todo e qualquer tipo de conflito envolvendo qualquer tipo de direito.
	
	
	Uma das principais vantagens é da conciliação é a celeridade na resolução do conflito.
	
	
	A conciliação e mediação podem se dar num processo já em curso ou fora dele, na modalidade extrajudicial.
	
Explicação:
A arbitragem é disciplinada pela Lei nº 9.307/96 que foi atualizada pela 13.129/2015 e só pode ser utilizada para o julgamento de litígios que envolvam direitos patrimoniais disponíveis.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		João, que foi demitido pela empresa X, decide ajuizar reclamação trabalhista. Se dirige até a Vara do Trabalho e, verbalmente, sem estar acompanhado por advogado, registra a reclamação trabalhista. O Juiz do Trabalho determina a citação da empresa, mas o Oficial de Justiça não consegue cita-la. Significa dizer que a empresa sequer tinha conhecimento da reclamação trabalhista ajuizada em seu desfavor. Mesmo sem a citação, o Juiz profere decisão (sentença) condenando a empresa conforme o pedido formulado por João. Diante deste contexto, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	A decisão do Juiz foi correta, pois está de acordo com o princípio da oralidade e da informalidade.
	
	
	nenhuma das alternativas.
	
	
	A decisão do Juiz é nula por violar o princípio do contraditório e da ampla defesa, uma vez que a falta de citação válida resulta em nulidade.
	
	
	A reclamação trabalhista não poderia ter sido admitida, haja vista que João não constituiu advogado para representa-lo.
	
	
	O Juiz agiu corretamente, respeitando o princípio do devido processo legal.
	
Explicação:
Ao sentenciar o processo sem a citação válida da empresa-reclamada o Juiz viola o princípio do contraditório e da ampla defesa, uma vez que julgou o caso sem ouvir as razões e analisar as provas da empresa.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Lucas ajuizou reclamação trabalhista requerendo o reconhecimento de que o trabalho por ele desenvolvido caracterizaria insalubridade de grau médio. Ao responder a reclamação trabalhista, a empresa requereu a produção de prova pericial. Após a realização da perícia ficou constatado que a atividade desenvolvida por Lucas configura insalubridade de grau médio. Diante deste contexto, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	O Juiz deverá condenar a empresa ao pagamento de
	
	
	nenhuma das alternativas.
	
	
	O Juiz deverá condenar a empresa ao pagamento de adicional de insalubridade de grau máximo, acompanhando o resultado da perícia.
	
	
	Caso o Juiz entenda que Lucas também tem direito a danos morais, além da insalubridade de grau médio ele poderá condenar a empresa em danos morais.
	
	
	O pedido de Lucas deve ser julgado improcedente porque a perícia não concluiu pela insalubridade de grau médio.
	
Explicação:
É na reclamação trabalhista que se define o objeto do processo, ou seja, o que o autor pretende obter no Poder Judiciário. Tanto é assim, que o Juiz estará vinculado aos limites do pedido formulado pelo reclamante (princípio da congruência) e não poderá decidir concedendo a mais do que foi pedido ou objeto diverso. 
Imagine que o reclamante requereu a condenação da empresa ao pagamento de adicional de insalubridade de grau médio. Após a realização da perícia, o Juiz identifica que existia insalubridade de grau máximo. Contudo, como foi requerido apenas o pagamento de insalubridade de grau médio, o Juiz não poderá conceder mais do que foi pedido, e deverá julgar a causa concedendo apenas a insalubridade de grau médio requerida.
 
	
	
	
	 
	 
	Não Respondida
	 
	 
	 Não Gravada
	 
	 
	Gravada

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