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FUNDAMENTOS-EM-ONCOLOGIA-3

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1 
 
 
FUNDAMENTOS EM ONCOLOGIA 
1 
 
 
Sumário 
NOSSA HISTÓRIA .......................................................................................... 2 
INTRODUÇÃO A ONCOLOGIA ....................................................................... 3 
CONCEITO ...................................................................................................... 4 
HISTÓRIA ........................................................................................................ 4 
SURGIMENTO DA ONCOLOGIA E DO INSTITUTO ...................................... 4 
NACIONAL DO CÂNCER (INCA). ................................................................... 4 
ANTES DAS DROGAS .................................................................................... 5 
ACONTECIMENTOS MARCANTES DOS ANOS 1950 ............................... 7 
EPIDEMIOLOGIA ............................................................................................ 8 
FISIOPATOLOGIA DO PROCESSO MALIGNO ............................................ 10 
INVASÃO E METÁSTASE ............................................................................. 12 
ETIOLOGIA ................................................................................................... 13 
PREVENÇÃO ................................................................................................ 18 
DIAGNÓSTICO .............................................................................................. 19 
TIPOS DE TUMORES ................................................................................... 21 
CÂNCER DE PULMÃO .................................................................................. 21 
CÂNCER DE BOCA E DE FARINGE ............................................................ 23 
CÂNCER DE ESÔFAGO ............................................................................... 24 
CÂNCER DE ESTÔMAGO ............................................................................ 25 
CÂNCER DE COLO DE ÚTERO ................................................................... 26 
CÂNCER DE MAMA .................................................................................. 27 
CÂNCER DE PRÓSTATA ............................................................................. 28 
CÂNCER DE CÓLON E RETO .................................................................. 28 
TRATAMENTO .............................................................................................. 29 
REFERÊNCIAS .......................................................................................... 34 
 
2 
 
 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, 
em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo 
serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 INTRODUÇÃO A ONCOLOGIA 
 
 A oncologia tem tido grande evolução nas técnicas diagnósticas e 
terapêuticas, o que tem possibilitado a sobrevida e a qualidade de vida dos pacientes 
com câncer. Cabe aos profissionais de saúde acompanhar o desenvolvimento dessa 
especialidade pelas investigações científicas, que são os principais recursos para a 
atualização do conhecimento para o cuidado ao paciente oncológico. 
 No contexto do câncer, o profissional de saúde atua em ações de prevenção 
e controle. Tem como competência prestar assistência a pacientes com câncer no 
diagnóstico, tratamento, reabilitação e atendimento aos familiares. Além dessas, ele 
desenvolve ações educativas, ações integradas com outros profissionais da área, 
identifica fatores de risco ocupacional, na prática da assistência ao paciente 
oncológico e sua família. 
O diagnóstico de câncer força uma reestruturação das expectativas e da vida 
diária. Podem ocorrer mudanças físicas e nos relacionamentos interpessoais, assim 
como na percepção que o indivíduo tem de si mesmo. O paciente passa a 
experimentar o medo da dor, da mutilação corporal, do futuro e da morte e seu 
equilíbrio psicológico passa a ser ameaçado pelas mudanças que serão necessárias 
no decorrer da doença e dos tratamentos. 
A maioria dos pacientes se adaptará gradualmente a essa situação de crise, 
enquanto outros apresentarão dificuldades para se ajustar. A adaptação ou ajuste 
psicossocial ao câncer é um processo no qual cada pessoa procura manejar seus 
sofrimentos, solucionar problemas específicos e obter algum controle sobre 
acontecimentos desencadeados pela doença. A adaptação eficiente ocorre quando, 
por meio de seus pensamentos e comportamentos, os pacientes conseguem reduzir 
ao mínimo os transtornos de funcionamento em suas vidas, regulam o sofrimento 
emocional e continuam participando das atividades que julgam importantes. 
4 
 
 
CONCEITO 
Como definição, o câncer compreende um grupo de mais de 100 doenças 
caracterizadas pelo crescimento desordenado de células que possuem a capacidade 
de disseminar-se entre os tecidos e órgãos adjacentes à estrutura afetada 
inicialmente no ser humano. O câncer é considerado um problema de saúde pública, 
enfrentado pelo sistema de saúde brasileiro em vista de sua amplitude 
epidemiológica, social e econômica. A incidência crescente de casos de neoplasia 
tem ocasionado uma transformação no perfil epidemiológico da população, seja pelo 
aumento da exposição aos fatores cancerígenos, pelo envelhecimento populacional, 
pelo aprimoramento das tecnologias para o diagnóstico, como também pela elevação 
do número de óbitos por câncer. 
 
HISTÓRIA 
SURGIMENTO DA ONCOLOGIA E DO INSTITUTO 
NACIONAL DO CÂNCER (INCA). 
 
No começo, existia tão-somente a necessidade de se dar o remédio. E eram 
poucos. Acerto e erro. Até a aplicação das drogas revolucionar o tratamento do 
câncer, foi um longo caminho. Somente então, a Oncologia Clínica pôde se 
transformar numa especialidade. – Quimioterapia é como jogo de xadrez. Não deu 
certo, vamos ver qual é o outro movimento possível – lembra Dra. Lena Thereza 
Lassance Bulcão Vianna, citando uma outra oncologista, colega do Hospital da Lagoa. 
Quando Lena Bulcão entrou para o Instituto do Câncer, em 1955, ele ainda funcionava 
no prédio do Hospital Gaffrée e Guinle, no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro. E a 
quimioterapia ainda era uma experiência ousada de alguns médicos visionários. Ao 
chegar ao INCA, 26 anos depois, conheci Dra. Lena como chefe da Seção de 
Oncologia Clínica. Ela teria sido a primeira chefe do Serviço no Instituto. – 
Será que fui mesmo? – questiona, com modéstia. – Lembrome do Grupo de 
Quimioterapia, no qual sucedi o Dr. Luiz Carlos de Oliveira Júnior, que foi aposentado 
“à força”, em 1964... Naquela época se falava em Clínica, Oncologia foi bem depois... 
De fato. Segundo sua ficha funcional, Dra. Lena chefiou a Seção de Clínica Médica 
5 
 
 
de janeiro a outubro de 1972 e, sete anos depois, a Seção de Oncologia Clínica, já 
uma especialidade dentro do Serviço de Clínica Médica do Instituto. O episódio que 
redundou na aposentadoriade Dr. Luiz Carlos, eminente cirurgião que criou o Grupo 
de Quimioterapia em março de 1964, pouco antes do golpe militar, seria relatado de 
forma saborosa por Plínio Lucena, funcionário veterano do INCA, hoje com 79 anos 
de idade. Mas isso veremos adiante. 
ANTES DAS DROGAS 
Num primeiro momento, havia a disputa entre as especialidades clínica e 
cirúrgica quanto à visão preponderante no tratamento do câncer. O médico “prático”, 
como se dizia, é quem lidava com o paciente e tinha condições de alimentar as 
estatísticas para se criar a engenharia médico-administrativa de controle do câncer. 
Mas o prestígio era o do cirurgião. Estamos falando das décadas de 1920 e 1930, 
quando, graças a Carlos Chagas, se começou a notificação obrigatória de mortalidade 
por câncer e quando Mário Kroeff trouxe da França o bisturi elétrico, que revolucionou 
a 17ª Enfermaria da Santa Casa de Misericórdia, no Rio de Janeiro, transformada 
praticamente num centro de câncer. Anos depois, já no Instituto do Câncer, 
funcionando no Hospital Gaffrée e Guinle, Dr. Kroeff pediu certa vez ao funcionário 
Plínio Lucena – como ele nos conta– um grande naco de carne, “de uns cinco quilos”. 
“Seu” Plínio não teve coragem de perguntar para que era – “morria de medo do Dr. 
Mário Kroeff, ele era muito sério...”. Depois descobriu: ele queria fazer uma 
demonstração aos jovens médicos do uso do bisturi elétrico recém-importado pelo 
Instituto. O rigor do velho chefe era tal que, numa outra situação, Plínio Lucena voltou 
para casa a pé porque gastou o dinheiro da condução para cumprir um encargo de 
Dr. Kroeff – levar a cópia datilografada de um discurso até o Jockey Club Brasileiro, 
onde Kroeff se encontrava, discurso esse que ele faria em seguida na Academia 
Nacional de Medicina. Mário Kroeff não lhe perguntou se tinha dinheiro para a 
passagem, simplesmente comunicou ao dedicado funcionário que lhe pagaria o valor 
do táxi utilizado no dia seguinte... Até então, além da cirurgia, só existia a curieterapia 
como tratamento – a irradiação dos tumores por meio de agulhas de platina 
carregadas de radium. O nome era uma alusão a Marie Curie, descobridora da 
radiação junto com o marido, e que visitou, em 1926, a instituição pioneira no Brasil 
no tratamento do câncer, o Instituto de Roetgenterapia, depois Instituto do Radium, 
em Belo Horizonte. Mas só com a revolução de 1930, que dá início aos 15 anos da 
era Vargas, é que o gaúcho e amigo do presidente, Mário Kroeff, consegue fundar o 
Centro de Cancerologia, em 1931. É uma instalação acanhada no antigo Hospital de 
6 
 
 
Triagem, que, dois anos depois, se torna o Hospital Estácio de Sá. O prestígio de 
Kroeff não foi suficiente para evitar que o Centro de Cancerologia passasse, então, 
para a Faculdade de Medicina, subordinada ao ministério que reunia Educação e 
Saúde. Em 1937, Getúlio Vargas fechou o Congresso e instituiu a ditadura do Estado 
Novo. Desde a Constituição de 1934, o cuidado com saúde e assistência pública já 
era competência da União e dos Estados federados. A Reforma Capanema cria uma 
política centralizada de saúde. 
E é o mesmo ministro Gustavo Capanema, da Educação e Saúde, quem 
assina, em 30 de dezembro de 1937, a Portaria 158, que designa Mário Kroeff para 
dirigir o Centro de Cancerologia do Serviço de Assistência Hospitalar do Distrito 
Federal. O novo Centro seria inaugurado meses depois, em 14 de maio de 1938, pelo 
próprio presidente Getúlio Vargas. A Segunda Guerra Mundial acabaria com o até 
então monopólio alemão de equipamentos médico-cirúrgicos e da formação técnica 
dos cancerologistas brasileiros. Fortaleciam-se os laços entre Brasil e Estados Unidos 
na área sanitária. A guerra seria também o palco de experimentação do mortífero gás 
mostarda, que geraria a descoberta de sua aplicação terapêutica no tratamento do 
linfoma, na forma de mostarda nitrogenada. Seria o primórdio da quimioterapia. Em 
1941, é criado o Serviço Nacional do Câncer, tendo à frente Mário Kroeff. Sua missão: 
articular uma campanha nacional reunindo as ações federal, estadual, municipal e a 
iniciativa privada no combate ao câncer. Nesse mesmo ano, Alberto Lima de Moraes 
Coutinho cria a Revista Brasileira de Cancerologia, junto com Jorge de Marsillac, 
Egberto Penido Burnier e Moacyr Alves dos Santos Silva. O primeiro número só sairia 
seis anos depois. Para Plínio Lucena, o Dr. Alberto Coutinho foi o mais circunspecto 
e sisudo de todos os diretores da instituição. De Dr. Jorge Sampaio de Marsillac Motta, 
lembra-se que ele se dirigia a todos por “meu nego”, apesar da origem aristocrática 
francesa por parte de mãe. O mais afável deles seria Dr. Walter Roriz, que assumiria 
a direção do Instituto de 1986 a 1990. Os percalços continuam. Em 1942, o Centro de 
Cancerologia é transferido para um prédio velho na Lapa, no centro do Rio, que sofre 
um desabamento meses depois. O Hospital Estácio de Sá é repassado à Polícia 
Militar, a pedido do coronel Odilio Denys, então chefe da Polícia Militar do Distrito 
Federal, com uma duvidosa argumentação geográfico-militar quanto à conveniência 
da localização do hospital, que seria útil em caso de um ataque inimigo pelo mar... O 
resultado foi o sucateamento dos aparelhos de raios X e da radioterapia. 17 No ano 
seguinte, 1943, tanto o Centro de Cancerologia como o Serviço Nacional de Câncer 
7 
 
 
se instalam, em regime de comodato, no Hospital Gaffrée e Guinle, o que foi proposto 
pela própria fundação mantenedora do hospital. Dois anos depois, o presidente da 
República interino, José Linhares, compra o terreno da praça Vieira Souto, hoje Praça 
Cruz Vermelha, para a construção da sede do futuro Instituto Nacional de Câncer. 
Somente em 1957, a sede definitiva do Instituto seria inaugurada pelo então 
presidente Juscelino Kubitschek. 
ACONTECIMENTOS MARCANTES DOS ANOS 1950 
Quando Getúlio Vargas volta ao poder pelo voto popular, a institucionalização 
da saúde pública torna-se uma das grandes realizações do Governo, ao lado da 
criação da Petrobras e do estatuto dos servidores públicos. O Ministério da Saúde é 
desmembrado da Educação. Em dezembro de 1953, Miguel Couto Filho assume o 
ministério. 
O núcleo pioneiro dos cancerologistas, liderado por Mário Kroeff, e novamente 
fortalecido, começa a falar em diagnóstico precoce do câncer. O ano de 1952, 
segundo Jorge de Marsillac, marca o fim da cirurgia genérica e o início das equipes 
especializadas. Em 1954, começa a produção industrial da penicilina. 
Getúlio Vargas se suicida. É o fim da “dinastia Kroeff”, que durara 16 anos, à frente 
das políticas públicas de combate ao câncer no país. 
 Em janeiro desse ano assume a direção do Serviço Nacional de Câncer o 
cirurgião paulista Antônio Prudente de Morais, que havia fundado, em São Paulo, o 
Hospital A. C. Camargo, especializado em câncer. Em julho do mesmo ano, pouco 
antes do suicídio do presidente, Prudente de Morais consegue realizar em São Paulo 
o VI Congresso Internacional de Câncer, o evento mais importante até então realizado 
no Brasil, em parceria com a União Internacional Contra o Câncer (UICC), entidade 
da qual é vice-presidente. 
O Brasil ajuda a padronizar o código internacional para as neoplasias. A 
Sociedade Americana de Câncer aceita o “Manual de Nomenclatura e Codificação de 
Tumores”. Para o pesquisador Alexandre Octávio, esse congresso seria o marco da 
especialização no Brasil no tratamento do câncer. Nasce o princípio do que se 
tornaria, anos mais tarde, a especialidade Oncologia Clínica. 
8 
 
 
 
EPIDEMIOLOGIA 
 
Atualmente, a Organização Mundial da Saúde considera o câncer como um 
problema de saúde pública. De acordo com dados divulgados por este órgão, há no 
mundo 10 milhões de pessoas com câncer e, se nenhuma alteração for feita, seremos 
16 milhões de pessoas com câncer no ano de 2020. No Brasil, em 2003, tivemos 
402.190 casos novos consolidados de câncer,sendo que os registros mostraram 
126.960 óbitos decorrentes dessas patologias. 
A distribuição epidemiológica do câncer no Brasil sugere uma transição em 
andamento, envolvendo um aumento entre os tipos de câncer normalmente 
associados a alto status socioeconômico - câncer de mama, próstata e cólon e reto, 
simultaneamente, a presença de taxas de incidência persistentemente elevadas de 
tumores geralmente associados com a pobreza - câncer de colo de útero, pênis, 
estômago e cavidade oral. 
Esta distribuição certamente resulta de exposição a um grande número de 
diferentes fatores de risco ambientais relacionados ao processo de industrialização - 
agentes químicos, físicos e biológicos - e de exposição a outros fatores relacionados 
às disparidades sociais. De acordo com os dados de dez registros de câncer de base 
populacional do Brasil, os tumores mais frequentes no país são próstata, pulmão, 
estômago, cólon e reto e esôfago na população masculina. Em mulheres, predomina 
o câncer de mama, seguido pelos cânceres de colo uterino, cólon e reto, pulmão e 
estômago. 
Vale destacar que, segundo a Organização Mundial de Saúde (2002), 
sobressaem-se, entre os cinco tipos de câncer mais frequentes, os tumores de 
pulmão, de cólon e reto e de estômago, tanto nos países industrializados, quanto nos 
países em desenvolvimento. Com relação ao sexo, a prevalência de câncer entre 
homens e mulheres é muito similar nos países desenvolvidos, enquanto nos países 
em desenvolvimento, a prevalência nas mulheres é 25% maior, o que reflete o 
9 
 
 
predomínio, em homens, de localizações de câncer com pior sobrevida, tais como 
fígado, esôfago e estômago. 
 
Fonte: MS / INCA / Estimativa de Câncer no Brasil, 2018. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura : Gráfico sobre a incidência de casos de câncer em Homens no Brasil no ano de 2018. 
10 
 
 
 
 Gráfico sobre a incidência de casos de cancer em Mulheres no Brasil no ano de 2018 
Fonte: MS / INCA / Estimativa de Câncer no Brasil, 2018. 
 
FISIOPATOLOGIA DO PROCESSO MALIGNO 
 
Durante o ciclo de vida de uma pessoa, vários tecidos do organismo passam 
por períodos de crescimento rápido ou proliferativo que, obrigatoriamente, devem ser 
diferenciados do processo maligno de crescimento. Existem vários tipos de 
crescimento celular, que podem ser descritos como: 
 
1. HIPERPLASIA – é um aumento do número de células de determinado 
tecido, e é um processo proliferativo comum durante período de crescimento rápido 
do corpo (p. ex, crescimento e desenvolvimento do feto e do adolescente) e durante 
regeneração da pele e da medula óssea. Isso constitui uma resposta celular normal, 
quando existe uma demanda fisiológica; e uma resposta anormal, quando o 
crescimento excede à demanda fisiológica, como pode ocorrer na irritação crônica. 
2. METAPLASIA – ocorre metaplasia quando um tipo de célula madura é 
convertido em outro tipo, através de um estimulo externo que afeta a célula 
germinativa-mãe. Irritação ou inflamação crônica, deficiência de vitamina e exposição 
11 
 
 
a substancias químicas podem ser fatores que levam à metaplasia. As alterações 
metaplásicas podem ser reversíveis ou podem progredir para displasia. 
 
3. DISPLASIA – é um crescimento bizarro das células, resultando em 
células que se diferem em tamanho, forma ou disposição, em relação às outras 
células do mesmo tipo de tecido. A displasia pode decorrer de substâncias químicas, 
irradiação ou inflamação ou irritação crônica. Ela pode ser reversível ou preceder uma 
alteração neoplásica irreversível. 
 
4. NEOPLASIA – descrita como um crescimento celular descontrolado, 
que não segue a nenhuma demanda fisiológica, pode ser benigna ou maligna. Os 
crescimentos neoplásicos benignos e malignos são classificados e cognominados de 
acordo com o tecido de origem. 
 
Para entendermos o processo maligno, devemos primeiro entender o processo 
normal de divisão celular. No processo de mitose , uma célula se divide, originando 
duas células-filhas exatamente iguais à célula inicial, quanto à quantidade e à 
qualidade de material genético existente. A mitose permite aos organismos 
pluricelulares crescerem por aumento do número de células e substituírem as células 
mortas. 
 
 ESTE PROCESSO OCORRE EM DUAS ETAPAS: 
 
• Etapa bioquímica – a duplicação de DNA da célula mãe 
• Etapa morfológica (mitose) – a que conduz à formação de duas 
célulasfilhas distintas que contêm cada uma 46 cromossomos. 
O crescimento celular exige controle. Caso isto falhe, um grupo de células 
começa a proliferar descontroladamente no organismo. 
Todo tumor maligno é formado por uma célula que deveria ser normal, mas que 
sofreu mutação induzida por qualquer agente físico, químico ou biológico 
12 
 
 
transformando-a em uma célula anormal com novo ritmo biológico e funções 
diferentes das originais. 
Posteriormente atinge então um estágio em que as células adquirem 
características invasivas e ocorrem alterações nos tecidos adjacentes. 
As células infiltram esses tecidos e ganham acesso aos vasos linfáticos e 
sanguíneos, através dos quais são transportadas para formar metástase 
(disseminação do câncer) em outras partes do corpo. 
Ainda que a doença possa ser descrita nos termos gerais acima mencionados, 
o câncer não é uma doença única, com uma única causa; ao invés disso, constitui um 
grupo de doenças distintas, com diferentes causas, manifestações, tratamentos e 
prognósticos. 
 
 
INVASÃO E METÁSTASE 
 
As doenças malignas têm a capacidade de difundir-se ou transferir células 
cancerosas de um órgão ou parte do corpo para outro, através de invasão e 
metástase. 
 Invasão envolve o crescimento do tumor primário para o interior de tecidos 
circundantes, no hospedeiro. 
Metástase é a disseminação de células malignas do tumor primário para locais 
distantes, através de disseminação direta das células tumorais para cavidades do 
organismo e através das circulações linfáticas ou sanguíneas. Ao crescer ou penetrar 
as cavidades orgânicas, o tumor pode espalhar células ou êmbolos que viajam no 
interior da cavidade orgânica e “semeiam” as superfícies de outros órgãos. Isso pode 
ocorrer no câncer de ovários, quando as células malignas penetram a cavidade 
peritonial e semeiam as superfícies peritoneais de órgãos abdominais como fígado e 
pâncreas. 
13 
 
 
O mecanismo mais comum das metástases é o transporte de células tumorais 
através da circulação linfática. Êmbolos tumorais penetram nos canais linfáticos 
através do líquido intersticial que se comunica com o líquido linfático. Além disso, as 
células malignas podem penetrar os vasos linfáticos, por invasão. Após haver entrado 
na circulação linfática, as células malignas alojam-se nos gânglios linfáticos ou 
passam entre os linfáticos e a circulação venosa. Os tumores que surgem na áreas 
do corpo com circulação linfática rápida e extensa apresentam elevado risco de 
metástase através dos canais linfáticos. Os tumores de mama frequentemente 
ocasionam metástases dessa forma, através dos canais linfáticos axilares, 
claviculares e torácicos. 
A disseminação hematogênica ou através da corrente sanguínea das células 
malignas é menos comum do que a realizada por outros meios. Poucas células 
malignas são capazes de sobreviver na natureza turbulenta da circulação arterial. 
Além disso, a estrutura da maioria das artérias e arteríolas é demasiadamente segura 
para permitir a invasão maligna. 
 
ETIOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
Certas categorias de agentes ou fatores têm sido implicadas no processo de 
origem do câncer. Elas incluem vírus, agentes físicos, agentes químicos, fatores 
genético ou familiares, fatores alimentares e agentes hormonais. 
 
 
 
 VÍRUS 
 
A causa viral nos cânceres humanosé de difícil comprovação, já que o 
isolamento dos vírus é difícil. As causas infecciosas são consideradas quando são 
observados grupos de cânceres específicos. Admite-se que os vírus se incorporam 
às estruturas genéticas das células, alterando, dessa forma, as futuras gerações 
dessa população de células – levando, talvez, a um câncer. Por exemplo, o vírus de 
Epstein-Barr é altamente suspeito de ser agente causador do linfoma de Burkitt e de 
cânceres da nasofaringe. Os vírus herpes simples tipo II, o citomegalovírus e o 
papilomavírus humano (HPV) também têm sido associados à displasia e à 
malignidade do colo do útero; o vírus da hepatite B tem sido implicado no carcinoma 
hepatocelular. Da mesma forma, o vírus linfotrópico de célula T-humana (HTLV-I) tem 
sido associado a algumas leucemias linfocíticas/linfomas, especialmente entre os 
indivíduos do sul do Japão; e o vírus HIV está ligado ao sarcoma de Kaposi. 
 
 AGENTES FÍSICOS 
 
Os fatores físicos associados à carcinogênese incluem a exposição à luz solar 
ou à irradiação; irritação crônica ou inflamação e uso de tabaco. 
15 
 
 
A exposição excessiva à irradiação ultravioleta (UVR) do sol, 
especialmente em pessoas de pele clara, olhos azuis ou verdes, aumenta o risco de 
cânceres de pele. 
A exposição à irradiação ionizante pode ocorrer com procedimentos 
radiográficos diagnósticos repetidos, em decorrência de exposição a substâncias 
radioativas em locais de armas nucleares ou usinas nucleares e também em 
decorrência de irradiação natural , encontrados na superfície da terra (Radônio, 
Rádio, Urânio) que é essencialmente inevitável. As pessoas expostas a extensa 
irradiação apresentam maior incidência de leucemia e cânceres de pulmão, ossos, 
mama, tireoide e outros tecidos. 
A exposição a campos eletromagnéticos (CEM) de linhas de força, 
microondas e telefones celulares também podem aumentar o risco de câncer. 
Admite-se que irritação ou inflamação crônica lese as células, levando à 
diferenciação celular anormal. As mutações celulares secundárias à irritação ou à 
inflamação crônica estão associadas a cânceres de lábios, entre os fumantes de 
cachimbo. Os cânceres orais estão associados ao uso prolongado de tabaco ou a 
dentaduras mal adaptadas. Os melanomas estão associados à irritação crônica de 
lesões da pele; os cânceres colorretais, à colite ulcerativa; e os cânceres de fígado, à 
cirrose. 
 
 AGENTES QUÍMICOS 
 
Calcula-se que 85% de todos os cânceres estejam relacionados ao ambiente 
que nos circunda. A fumaça do tabaco é um poderoso carcinógeno químico, 
responsável por pelo menos 35% dos óbitos por câncer. O fumo também está 
altamente associado a cânceres do pulmão, cabeça e pescoço, esôfago, pâncreas, 
colo uterino e bexiga. O tabaco também pode agir sinergicamente com outras 
substâncias, como álcool, asbesto, urânio e vírus, promovendo o desenvolvimento de 
câncer. A mastigação do tabaco está associada a câncer da cavidade oral. 
Muitas substâncias químicas encontradas no local de trabalho têm-se mostrado 
carcínógenas e cocarcinógenas, no processo de câncer. Os carcinógenos químicos 
16 
 
 
incluem aminas aromáticas e corantes de anilina; arsênico, fuligem e carvão; asbesto; 
benzeno; noz de areca e cal; cádmio; compostos de cromo; minérios de níquel e zinco; 
compostos de beríllio; pó de madeira e cloreto de polivinil. 
A maioria das substâncias químicas produz seus efeitos tóxicos através da 
alteração da estrutura do DNA em locais do organismo distantes da exposição 
química. O fígado, os pulmões e os rins são os sistemas orgânicos mais 
frequentemente afetados, provavelmente devido a seus papéis na desintoxicação das 
substâncias químicas. 
 
 FATORES GENÉTICOS E FAMILIARES 
 
Fatores genéticos também desempenham papel 
no desenvolvimento da célula cancerosa. Caso a lesão 
do DNA ocorra em populações de células onde os 
padrões cromossômicos são anormais, 
 podem desenvolver-se populações mutantes de células. 
Cânceres específicos com anormalidades genéticas básicas incluem o linfoma de 
Burkitt, leucemia mielóide crônica, meningiomas, leucemias agudas, retinoblastomas, 
tumor de Wilms e cânceres de pele. 
Alguns cânceres da infância e da fase adulta mostram predisposição familiar. 
Esses cânceres tendem a ocorrer em idade muito precoce e em múltiplos locais de 
determinado órgão ou partes de órgãos. Os cânceres associados a herança familiar 
incluem retinoblastomas, nefroblastomas, feocromocitomas, neurofibromatose 
maligna, leucemias e cânceres de mama, endométrio, cólon e reto, estômago, 
próstata e pulmões. 
 
 FATORES ALIMENTARES 
 
Calcula-se que fatores dietéticos estejam relacionados de 40 a 60% de todos 
os cânceres ambientais. As substâncias dietéticas podem ser proativas (protetoras), 
carcínógenas ou cocarcinógenas. O risco de câncer aumenta com a ingestão 
17 
 
 
prolongada de carcinógenos ou cocarcinógenas ou a ausência prolongada de 
substâncias proativas nos alimentos. 
As substâncias alimentares associadas ao aumento de risco de câncer incluem 
gorduras, álcool, carnes salgadas ou defumadas, alimentos contendo nitratos e 
nitritos e uma dieta com alto teor calórico. As substâncias alimentares que parecem 
reduzir o risco de câncer incluem os alimentos ricos em fibra, vegetais crucíferos 
(couve, repolho, brócolis, couve-flor, couve-de-bruxelas), carotenóides (cenoura, 
tomate, espinafre, pêssego, vegetais verde-escuros e amarelos fortes) e, 
possivelmente, vitaminas E, C, e selênio. 
 AGENTES HORMONAIS 
 
O crescimento tumoral pode ser estimulado por distúrbios do equilíbrio 
hormonal; seja através da produção de hormônio pelo próprio organismo (endógena) 
ou da administração de hormônios exógenos. O crescimento de câncer de mama, 
próstata e útero é considerado dependente de níveis hormonais endógenos. A 
administração de anticoncepcionais orais, dietilestilbestrol (DES) e tratamento 
prolongado de reposição dos níveis de estrogênios têm sido associados com 
carcinomas hepatocelulares, carcinomas de vagina e mama, respectivamente. 
 
 SISTEMA IMUNOLÓGICO COMPROMETIDO 
 
Existem evidências de que a função de vigilância exercida pelo sistema imune 
muita vezes não consegue detectar o desenvolvimento de células malignas para 
destruí-las antes que o crescimento celular se torne descontrolado. Quando o sistema 
imune deixa de identificar e interromper o crescimento de células malignas, há o 
desenvolvimento do câncer clínico. 
Há várias teorias acerca de como as células tumorais conseguem ultrapassar 
um sistema imune aparentemente intacto. Se o corpo deixa de reconhecer a célula 
maligna como diferente de si, a resposta imune pode não ser estimulada. A 
insuficiência do sistema imune em responder imediatamente às células malignas 
18 
 
 
permite que o tumor cresça demais, dificultando seu controle pelos mecanismos 
imunológicos normais. 
Em resumo, a carcinogênese pode ser causada por vários fatores. Certos vírus, 
características genéticas e estado hormonal são considerados capazes de 
desempenhar algum papel na etiologia do câncer. Da mesma forma, fatores 
ambientais, como exposição química, dieta e fenômenos físicos, também estão 
associados ao aparecimento do câncer. É provável que possa ser necessária uma 
associação de vários desses agentes, para iniciar e propagar os tumores malignos. 
 
 
PREVENÇÃO 
 
A prevenção primária preocupa-se com a redução do risco ou a prevenção do 
aparecimento de câncer em pessoas saudáveis. A prevenção secundária envolve os 
esforços de detecção e triagem, destinados ao diagnóstico precoce e à intervenção 
imediata no sentido de interromper o processo canceroso. A prevenção terciária 
envolve a assistência e a reabilitação do paciente após o diagnóstico e o tratamento 
do câncer. 
Vários estudos têm demonstrado que numerosos fatores como raça, influênciaculturais, nível educacional, renda e idade, influenciam o grau de conhecimento que 
as pessoas têm acerca dos fatores de risco para o câncer e tipos de comportamentos 
saudáveis que precisam praticar. 
A conscientização do público acerca da promoção da saúde pode ser 
aumentada de várias formas. Programas de educação e manutenção da saúde são 
patrocinados por organizações comunitários como igrejas grupos comunitários e 
associações de pais e mestres. Os programas de prevenção primária podem focalizar 
os riscos de fumo ou a importância da alimentação. Os programas de prevenção 
secundária podem incluir o autoexame de mama, próstata e o teste de Papanicolau. 
19 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICO 
 
A detecção precoce consiste em avaliar detalhadamente pessoas 
assintomáticas, a fim de descobrir a doença não manifesta, isto é, no seu início. 
O diagnóstico de câncer baseia- se na avaliação das alterações fisiológicas e 
funcionais, bem como nos resultados da avaliação diagnóstica. Os pacientes com 
suspeita de câncer são submetidos a extensos exames diagnósticos, no sentido de 
se determinar a presença do tumor e a extensão da doença; identificar sua possível 
disseminação (metástase) ou invasão de outros tecidos orgânicos; avaliar a função 
dos órgãos e sistemas, tanto os envolvidos quanto os não envolvidos; e obter tecido 
e células para análise do câncer, incluindo-se seu estágio e graduação. Exames mais 
completos frequentemente incluem uma história e exame físico completos, métodos 
radiológicos, sorológicos e outros métodos diagnósticos e cirúrgicos. 
20 
 
 
Um paciente submetido a extensos exames 
geralmente torna-se receoso acerca dos próprios 
exames e ansioso a respeito dos possíveis resultados 
dos mesmos. O paciente e sua família cobram 
informações sobre os exames a serem efetuados e 
acerca do papel do paciente diante desses exames. 
A Enfermagem deve agir com cautela, pois o diagnóstico deve ser dado pelo 
médico. Compete à Enfermagem agir com carinho, paciência e muito respeito, tanto 
ao paciente como a todos os familiares. Ser acima de tudo profissional. 
 
 Alguns exames diagnósticos mais utilizados para detecção dos tumores 
Teste 
 
Descrição 
 
Usos Potenciais 
 
 
 
Identificação de 
marcador tumoral 
 
 
Análise de substâncias 
encontradas no sangue que são 
produzidas pelo tumor ou 
 
pelo corpo em resposta ao 
tumor. 
 
Câncer de mama, cólon, 
pulmão, ovário, testículo e 
próstata. 
 
 
Imageamento por 
Ressonância magnética 
 
 
 
Uso de campos magnéticos e 
sinais de radiofrequência para 
criar imagens seccionadas de 
várias estruturas corporais. 
 
Câncer neurológico, 
pélvico, abdominal e 
torácico. 
 
 
 
 
Tomografia 
computadorizada 
 
 
Uso de feixe estreito de raio X 
para varrer camadas sucessivas 
de tecido para 
uma incidência transversal. 
 
Câncer neurológico, 
pélvico, abdominal, 
esquelético e torácico. 
 
 
21 
 
 
 
 
TIPOS DE TUMORES 
CÂNCER DE PULMÃO 
O câncer de pulmão é o câncer mais comum no mundo e, também, a principal 
causa de morte por neoplasia maligna. Sua ocorrência está associada ao uso de 
tabaco e a demonstração desta relação configura-se como uma das mais importantes 
vitórias da Epidemiologia. 
O tabagismo trata-se de um importante problema de saúde pública na América 
Latina, que apresenta também grande número de casos de câncer de pulmão, apesar 
desta patologia ser característica de países desenvolvidos. No Brasil, as taxas de 
incidência bruta e ajustada para câncer de pulmão estão aumentando, especialmente 
entre as mulheres, devido, principalmente, a aceleração no consumo do tabaco e a 
difusão do tabagismo na população feminina, sendo a incidência e a mortalidade em 
homens no estado do Rio Grande do Sul comparáveis aos dados dos Estados Unidos. 
Em pesquisa baseada em três estudos caso controle realizados em cidade de 
médio porte do nosso país, foram evidenciados, em pacientes com câncer de pulmão, 
risco populacional atribuível ao fumo de 63% para ex-fumantes e de 71% para 
fumantes. Em Porto Alegre, encontram-se as maiores taxas de incidência ajustadas 
por idade do país, 54,9/100.000 em homens e 16,1/100.000 em mulheres. O 
tabagismo contribui não somente para o aumento da carga de câncer de pulmão em 
nosso país, mas também para o aumento da incidência de outros tipos de câncer, tais 
como de laringe, esôfago, boca e faringe, os dois últimos principalmente se associado 
a consumo de álcool e precárias condições de nutrição, outros fatores de risco muito 
comuns no Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
 
 
 
 
Teste 
 
Descrição 
 
Usos Potenciais 
 
 
 
 
Ondas sonoras de alta 
frequência que fazem eco nos 
tecidos corporais e que são 
 
 
 
 
eletronicamente convertidas 
Cânceres abdominais e 
Ultrassonografia 
 
 
 
em imagens. 
Usada para avaliar tecidos 
profundos do corpo. 
 
pélvicos. 
 
 
 
 Visualização direta de uma 
Endoscopia 
 
 
 
cavidade corporal ou trajeto 
através da inserção de um 
endoscópio dentro de uma 
cavidade ou abertura corporal; 
 
 
 
 
 permite a biópsia tecidual, 
Cânceres brônquicos, 
 
 
 
 
aspiração de líquidos, e 
excisão de pequenos 
tumores. 
 
gastrointestinais. 
 
 
 
 Usa a injeção intravenosa ou 
 
Imageamento por medicina 
ingestão de substâncias com 
radioisótopos seguida por 
Cânceres ósseos, 
hepáticos, renais, 
nuclear imageamento dos tecidos que esplênicos, cerebrais e 
 
 
 
concentraram os 
radioisótopos. 
 
tireóideos. 
 
 
 
 
 
 
Imagens transversais 
computadorizadas da 
concentração aumentada de 
radioisótopos nas células 
 
 
 
Tomografia com emissão de 
malignas fornecem 
 informações sobre a 
atividade 
Cânceres de pulmão, 
cólon, fígado e 
23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem relacionada ao câncer de pulmão 
CÂNCER DE BOCA E DE FARINGE 
 
 A incidência de câncer de boca e de faringe tem aumentado no mundo nas 
últimas décadas, acompanhando o aumento no consumo de tabaco e de bebidas 
 pósitron (PET scan) 
 
 
 
 
 
biológica das células 
malignas; ajuda a distinguir 
entre processos benignos e 
malignos e as respostas ao 
tratamento. 
 
pancreático. 
 
 
 
 
 
24 
 
 
alcoólicas. Em Porto Alegre, foram observadas altas taxas de incidência de câncer de 
boca, ajustadas por idade pela população mundial, em ambos os sexos (8,3/100.000) 
 
em homens e 1,4/100.000 em mulheres), encontrando-se entre as mais elevadas do 
mundo. Em estudo conduzido para investigar a ocorrência de câncer de boca e de 
faringe em população residente nas cinco regiões do Brasil, verificou-se que a mais 
alta taxa de incidência, ajustada por idade pela população mundial, destes dois tipos 
de câncer combinados, encontrava-se em São Paulo, na região Sudeste do país 
(25,3/100.000 em homens e 4,9/100.000 em mulheres), achado semelhante a outras 
regiões do mundo que apresentavam alta incidência destes cânceres. Cabe comentar 
que a mortalidade do câncer de boca em São Paulo permaneceu estacionada em 
níveis elevados durante o período de 1980 a 1998. Dados mais recentes do Ministério 
da Saúde (2003) demonstram que os maiores valores das taxas anuais de incidência, 
ajustadas por idade, de câncer de boca encontram-se, na população masculina, em 
São Paulo (7,6/100.000) e, na população feminina, em Natal (3,3/100.000). 
CÂNCER DE ESÔFAGO 
 
Os fatores de risco para o câncer de esôfago são similares aos descritos para 
o câncer de boca e de laringe. Estudos apontam o consumo de tabaco, de álcool e de 
mate como importantes e independentes fatores de risco para o câncer do trato aero-
digestivo superior nos países da América Latina, levando-se em consideração a 
presença de interação e fatoresde confusão, tais como a temperatura da bebida - em 
 
 
 
 
 
Imagens relacionadas ao câncer de Boca 
25 
 
 
algumas áreas, o mate é consumido muito quente - e os hábitos alimentares como o 
churrasco, muito comuns na região Sul do Brasil. Porto Alegre 
(15,4/100.000 em homens e 4,5/100.000 em mulheres) e Distrito Federal (14,7/100.000 em 
homens e 4,5/100.000 em mulheres) apresentam as mais altas taxas anuais de incidência, 
ajustadas por idade, de câncer de esôfago no país. 
 
 
Imagem relacionada ao câncer de esôfago. 
CÂNCER DE ESTÔMAGO 
O risco de câncer de estômago relaciona-se a 
hábitos dietéticos tais como consumo de aditivos 
alimentares e de elevado teor de sal, que ocasionam inflamação da mucosa gástrica, 
além de associar-se à infecção por H. pylori. O Japão apresenta a mais alta taxa de 
incidência deste tipo de câncer no mundo (59,9 a 91,6/100.000 em homens e 23,8 a 
38,9/100.000 em mulheres). A incidência de câncer de estômago em imigrantes 
japoneses residentes em São Paulo excede àquela encontrada nos brasileiros não 
japoneses em cerca de 30%, sendo pouco menor que a incidência observada nos 
japoneses residentes no Japão. Tal achado não foi observado em imigrantes 
japoneses residentes nos Estados Unidos da América, que apresentaram uma 
considerável redução na incidência desta patologia após a migração. A introdução do 
hábito de consumo diário de carne por parte dos imigrantes japoneses e de seus 
descendentes em nosso país pode estar associada ao risco de câncer de estômago 
nesta população, na qual destaca-se também o efeito protetor do consumo de frutas. 
No Brasil, as maiores taxas anuais de incidência, ajustadas por idade, foram 
encontradas em São Paulo (38,8/100.000 em homens e 15,0/100.000 em mulheres) e 
Distrito Federal (32,7/100.000 em homens e 14,7/ 100.000 em mulheres). 
26 
 
 
Imagens relacionadas a câncer de estômago 
 
CÂNCER DE COLO DE ÚTERO 
 
A história natural do câncer de colo de útero também está fortemente 
relacionada à presença de infecção, sendo a associação deste com o papilomavírus 
humano (HPV) muito bem documentada na atualidade. Além disso, outros fatores de 
risco para esta doença já foram descritos, como por exemplo o número de parceiros 
sexuais e o tabagismo. Este tipo de câncer representa um grave problema de saúde 
pública nos países da América Latina, considerada como uma das regiões de maior 
incidência no mundo. Cabe destacar o percentual significativo de mulheres que nunca 
realizaram o exame colpocitológico nos países da América Latina, provavelmente 
aquelas de maior risco. Em nosso país, Distrito Federal, Goiânia e Belém 
apresentaram as maiores taxas de incidência anuais ajustadas por idade deste câncer, 
com valores de 50,7/100.000, 41,1/100.000 e 34,7/100.000, respectivamente. Estudo 
recente conduzido na cidade de São Paulo demonstrou uma discreta redução na taxa 
de mortalidade por câncer de colo de útero, o que pode estar relacionado ao aumento 
na cobertura do rastreamento desta doença através do método de papanicolaou. 
 
27 
 
 
 
 Imagem relacionada a câncer de colo de útero. 
 
CÂNCER DE MAMA 
 
Na atualidade, o câncer de mama é considerado como o segundo tipo de câncer 
mais comum no mundo, sendo o mais frequente entre as mulheres. Ao contrário do 
câncer de colo de útero, esta doença encontra-se relacionada ao processo de 
industrialização, com risco de adoecimento associado a elevado status 
socioeconômico, além de outros fatores de risco clássicos descritos, tais como baixa 
paridades, idade precoce da menarca e tardia da menopausa, obesidade, altura e 
consumo de álcool. Recentemente, este tipo de câncer vem se transformando em um 
importante problema de saúde pública na América Latina, tendo sido observado, nesta 
região, um aumento consistente nas taxas de mortalidade por câncer de mama nos 
últimos quarenta anos. Estudo conduzido no estado de São Paulo identificou o câncer 
de mama como a principal causa de mortalidade por neoplasias em mulheres na faixa 
etária de 30 a 49 anos, no período de 1991 a 1995. 
 
28 
 
 
Imagem relacionada a câncer de mama, estruturas circuladas de amarelo são células neoplásicas. 
CÂNCER DE PRÓSTATA 
 
O câncer de próstata também se sobressai como um importante problema de saúde 
pública mundial, tendo sido observado, a partir de 1960, um aumento progressivo na sua 
incidência em vários países. Embora exaustivamente pesquisado, o papel dos fatores 
ambientais na gênese do câncer de próstata permanece, ainda, não muito bem compreendido, 
sendo enfatizado por alguns estudos a associação desta doença com componentes dietéticos 
específicos, como maior risco associado ao consumo de gorduras e carnes. No Brasil, 
pesquisas têm sido desenvolvidas na tentativa de se esclarecer a associação entre câncer de 
próstata, além de outros tipos de câncer, e fatores ambientais e/ou ocupacionais. 
 
 Imagem relacionada a câncer de próstata 
CÂNCER DE CÓLON E RETO 
 
O câncer de cólon e reto relaciona-se a fatores ambientais, especialmente 
dietéticos, à predisposição genética e à obesidade, entre outros fatores, sendo que, 
no Brasil, os maiores valores de taxas médias anuais de incidência ajustadas por idade 
foram encontrados no Distrito Federal (25,5/100.000 em homens e 22,8/ 100.000 em 
mulheres) e Porto Alegre (22,3/100.000 em homens e 17,7/100.000 em mulheres). 
 No período de 1980 a 1993, foi constatado um aumento significativo da taxa de 
mortalidade padronizada por câncer de cólon e reto em áreas industrializadas da 
Baixada Santista, região Sudeste do país, em relação a áreas não industrializadas, 
29 
 
 
sinalizando para a associação entre este tipo de câncer e fatores ambientais, como 
hábitos de vida, condições ocupacionais e características urbano-industriais. 
Embora seja um achado contraditório em relação à carcinogênese do câncer de cólon, 
observou-se uma associação negativa entre este câncer e a presença de megacólon, patologia 
muito comum em algumas regiões do Brasil, frequentemente associada à Doença de Chagas, 
e que cursa com constipação crônica importante. Considerando os preceitos teóricos relativos 
à relevância epidemiológica, possibilidade de prevenção e diagnóstico precoce com apropriada 
relação custobenefício e capacidade de alteração do curso natural da doença com o 
tratamento. 
Imagens relacionadas a câncer de cólon e reto. 
 
TRATAMENTO 
 
As opções de tratamento oferecidas para os pacientes com câncer devem basear-se em 
metas realistas e alcançáveis para cada tipo de câncer específico. 
 
• CURA – erradicação completa da doença. 
• CONTROLE – sobrevida prolongada e contenção do crescimento das células 
cancerosas. 
 
30 
 
 
• PALIATIVO – alívio dos sintomas associados à doença 
 
Muitas vezes são empregadas múltiplas modalidades de tratamento no câncer. Vários 
tratamentos, incluindo-se cirurgia, radioterapia, quimioterapia e tratamento modificador da 
resposta biológica, podem ser usados em várias ocasiões no curso da terapêutica. É importante 
o conhecimento dos princípios de cada tratamento e a forma de como eles se relacionam entre 
si, para a compreensão do fundamento lógico e dos objetivos do tratamento. 
 
 CIRURGIA 
 
A remoção cirúrgica de todo o câncer continua sendo a modalidade 
de tratamento melhor e mais 
frequentemente usada. Contudo, a 
abordagem cirúrgica pode ser 
escolhida por várias razões. A 
cirurgia pode ser escolhida como o 
principal método de tratamento ou 
pode ser diagnóstica, profilática, 
paliativa ou reconstrutiva. 
  RADIOTERAPIA 
 
Radioterapia é o uso de irradiação ionizante para interromper o crescimento 
celular. Cerca da metade dos pacientes com câncer recebe uma forma de irradiação 
em determinadoponto do curso do tratamento. Esta modalidade de tratamento pode 
ser escolhida quando o objetivo do tratamento é a cura, como na doença de Hodgkin, 
seminomas de testículo, cânceres localizados de cabeça e pescoço e cânceres do 
colo uterino. A radioterapia também pode ser usada para controlar doença maligna 
quando um tumor não pode ser removido cirurgicamente ou em presença de 
metástase para os gânglios locais; ou, profilaticamente, para prevenir infiltração 
leucêmica do cérebro ou da medula espinhal. A irradiação paliativa é usada 
31 
 
 
precocemente para avaliar os sintomas de doença metastática, especialmente 
quando essa metástase tenha se disseminado para o cérebro, osso ou partes moles. 
 
 QUIMIOTERAPIA 
 
Quimioterapia é o uso de agentes antineoplásicos, para promover a morte das 
células tumorais ao interferir com as funções e a reprodução das células. É usada 
principalmente para tratar mais a doença sistêmica que as lesões localizadas e 
suscetíveis à cirurgia ou à irradiação. A quimioterapia pode ser associada à cirurgia 
ou à radioterapia, ou ambas, para reduzir o tamanho do tumor antes da cirurgia; 
destruir o restante das células tumorais após a cirurgia; e tratar algumas formas de 
leucemia. Os objetivos da quimioterapia (cura, controle, paliativo) precisam ser 
realistas, já que definirão as medicações a ser usadas e a agressividade do plano de 
tratamento. 
 
 
 
Figura: Exemplo de radioterapia estereotática em paciente com metástase cerebral. Note 
que os raios da radioterapia convergem para o tumor, poupando o tecido normal ao redor. 
32 
 
 
 
Figura: A quimioterapia é um tratamento contra o câncer no qual são utilizados medicamentos. Fonte: 
mundoeducacao 
 
 Outros 
 
• Transplante de Medula Óssea 
 
A cirurgia , a radioterapia e a quimioterapia, têm melhorado a 
sobrevida dos pacientes com câncer. Mesmo assim muitos continuam a 
recidivar. A utilização do Transplante de medula óssea (TMO) pode ser 
utilizado em decorrência de doenças malignas e não malignas, pois 
protegem a medula dos agentes quimioterápicos e da radioterapia. Pode ser 
utilizada não só para as neoplasias de origem hematológicas, com as 
leucemias. 
 
• Hipertermia 
 
A hipertermia, geração de calor acima da faixa fisiológica da febre 
(41,5 ºC ), tem sido usada para tratamento de tumores, que são 
sensíveis às altas temperaturas. É muito eficaz quando usada em 
33 
 
 
combinação com a quimioterapia e radioterapia. Acredita-se que a 
radioterapia e a hipertermia funcionam juntas. 
Acredita-se também que a hipertermia altera a permeabilidade da membrana celular, 
quando usada com quimioterapia, aumentando a sua captação. 
 
• Anticorpos Monoclonais 
É o desenvolvimento de anticorpos específicos contra células malignas 
específicas. A produção de anticorpos envolve a injeção de células tumorais em 
camundongos e a colheita dos anticorpos produzidos pelo seu sistema imune. Em 
seguida, os anticorpos são injetados no paciente portador de câncer. 
 
• Agentes Não – específicos 
Consiste na estimulação do sistema imune através do bacilo de CalmetteGuérin 
(vacina BCG). 
Citocinas São substâncias produzidas pelas células do sistema imune para 
aumentar a produção e o funcionamento do próprio sistema. São agrupadas em 
famílias como interferon, interleucinas e outros. 
• Terapia de Gens 
Terapia revolucionária, mas ainda em investigação. Baseia-se no conhecimento 
de que muitos cânceres podem ser resultados de alterações de gens específicos. O 
tratamento consiste na substituição de gens imperfeitos por gens competentes; 
inibição de gens imperfeitos; introdução de substâncias que irão fazer com que os 
gens ou as células cancerosas se autodestruam. 
 
• Melhoria da Autoestima 
Acredita-se que a atitude positiva e a redução do nível de estresse, têm um papel na melhora 
das respostas fisiológicas na luta contra o câncer, quando associadas ao tratamento 
convencional. 
34 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
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Nacional de Câncer (INCA). Revista Brasileira de Cancerologia 2005; 51(3): 267275. 
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e estudos epidemiológicos mais recentes. Revista Brasileira de Cancerologia 2005; 
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Silveira CS, Zago MMF. PESQUISA BRASILEIRA EM ENFERMAGEM 
ONCOLÓGICA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. Rev Latino-am Enfermagem 2006 
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SOUZA, J.R, ARAÚJO, T.C.C.F. Eficácia terapêutica de intervenção em grupo 
psicoeducacional: um estudo exploratório em oncologia. Estudos de Psicologia I 
Campinas I 27(2) I 187-196 I abril – junho 2010.

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