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Aparelho genital feminino Os órgãos genitais femininos são constituídos de forma análoga aos genitais masculinos, sendo divididos nos que produzem os gametas e nos que são responsáveis pelo transporte e armazenamento desses gametas. Os órgãos femininos incluem os ovários, as tubas uterinas, o útero e a vagina. Gata: Cadela: Porca: Vaca: Égua: Anatomofisiologia do aparelho genital feminino As estruturas são encontradas na cavidade pélvica, região constituída pelos ossos: íleo, ísquio e púbis, e cranialmente ao sacro, estando assentada no assoalho pélvico, acima de bexiga e abaixo do reto. Sendo sustentadas pelo ligamento largo. Após a formação da genitália, os ovários se localizam caudalmente aos rins (na maioria das espécies), na região sublombar e sustentadas pelo mesovário. Em ruminantes, diferentemente das demais espécies, ocorre a migração gonadal, onde o órgão desce e permanece abaixo do rim. O ducto de Muller, pela ação dos estrógenos, sofre a diferenciação e resulta em: tubas uterinas, córneos uterinos, o corpo uterino, a cérvix e a porção cranial da vagina. Ovários Estruturas localizadas em cada lado da região pélvica, e se comunicam com o útero através das tubas uterinas. Se originam do primórdio gonadal, posicionado na região lombar da face medial do mesonéfron. São pares suspensos pelo ligamento largo na região sublombar, que podem ser chamados também de mesovário. Função: A ovulogênese é o processo de formação do gameta feminino, inicia-se no período embrionário, mas só completará o seu desenvolvimento anos depois, na puberdade. A partir da puberdade, a cada mês os folículos irão amadurecer, completando a meiose I e iniciando a segunda divisão meiótica. Na última fase, o folículo aumenta de tamanho e apresentará na cavidade, um líquido rico em substâncias como proteínas e hormônios. Posteriormente o folículo se rompe e libera o ovócito que antes era primário, mas agora é chamado de secundário. Os ovários atuam também como glândulas endócrinas, responsáveis pela produção dos hormônios sexuais femininos, os estrogênios e as progestinas. O estrogênio é responsável pelo desenvolvimento das características sexuais secundárias (desenvolvimento dos seios, úberes e outros), e atuam também na parte folicular do ciclo menstrual. O mais importante é o estradiol que atua na regulação do ciclo estral. No caso das progestinas, o mais importante é a progesterona, pois é a responsável pela preparação do útero para a gestação. Os folículos é “a casa “ do ovócito, a estrutura que vai fazer com que esse gameta consiga chegar na condição de ser fertilizado. É constituído pelas células que migram junto com o gameta e está associada a população de células epiteliais e mesenquimais que migraram juntos. Quando as ovogôneas chegam no ovário, sofrem uma série de mitoses, porém param de se multiplicar antes do nascimento, sendo uma parte é eliminada e a outra parte iniciam a meiose ainda antes do nascimento. Desempenham duas funções principais, que são interdependentes: uma endócrina e a outra exócrina ou gametogênica. Dividem-se em pré- antrais e antrais. O folículo sem o ovócito é chamado corpo hemorrágico e posteriormente forma o corpo lúteo. Córtex Medula Esta região é constituída por vasos sanguíneos, nervos e vasos linfáticos. Ocupa a parte central do ovário e o estroma do córtex inclui alguns fibroblastos. Em equinos perifericamente é localizado a medula e de maneira central o córtex, o que é ao contrário nas demais espécies, mas independente disso, todo o processo ocorre no córtex. Há um ponto que se chama fossa de ovulação, que é por onde ocorre a liberação desse gameta para a tuba uterina. Útero É um órgão muscular que está presente no corpo das fêmeas e é um dos componentes do sistema reprodutor feminino. Possui a função primária de dar sustentação e proteção para o crescimento e desenvolvimento do embrião, que posteriormente será o feto. É composto por dois cornos, um corpo uterino e a cérvix. A parede se divide em periométrio (camada superficial), o miométrio (camada muscular) e o endométrio (mucosa). Tubas uterinas São dividas em três principais porções: istmo, ampola e infundíbulo, que servem para o transporte dos gametas. No infundíbulo, existem fimbrias que adentram o ovário para movimentar o ovócito. A mucosa possui dobras longitudinais que são numerosas na ampola e quanto mais próximo ao útero, menores ficam. A ampola tem como função ser o local da fecundação. Nos ruminantes, as carúnculas são estruturas pela qual a placenta está associada a cotilédones, por onde ocorre as trocas de nutrientes, respiração e outros mecanismos maternofetal vai acontecer. As carúnculas uterinas quando estão associadas aos cotilédones da placenta é chamado de placentoma. Cérvix A cérvix ou colo uterino é o órgão que separa o útero da vagina. O lúmen do cérvix denomina-se canal cervical e está limitado por dois orifícios: o interno e o externo. Tem as funções de facilitar, por meio do muco cervical, o transporte dos espermatozoides, assim como ser o primeiro filtro, seleção e barreira dos espermatozoides. Possui uma camada muscular circular bem desenvolvida que contém fibras elásticas. A mucosa forma uma grande quantidade de pregas, cujo epitélio contém células produtoras de muco. Este muco é composto de glicoproteínas que contêm aproximadamente 25% de aminoácidos e 75% de carboidratos. Localiza-se na porção cranial da vagina, região que separa a vagina do útero, formado por anéis cartilaginosos com a função de selecionar e reservar os espermatozoides viáveis. Vagina A vagina é a parte cranial do órgão dilatável para a cópula, além disso forma o canal para a saída do feto e da placenta no momento do parto (canal do parto), e é o órgão por onde se expulsa a urina. Suas funções são proteger os espermatozoides durante o trânsito até a cérvix e proteção contra infecções através de seu meio microbiológico residente. É dividida em três camadas: a mucosa -mais interna-, a muscular e a serosa ou adventícia - mais externa-. A mucosa é formada por um epitélio escamoso estratificado. este epitélio tem a capacidade de variar em espessura e tipo celular com o ciclo ovárico e a produção diferencial de hormônios esteroides, pelo que é factível, em algumas espécies, determinar a etapa do ciclo estral, o início da puberdade e a gestação por meio da observação histológica dos diferentes elementos da mucosa vaginal.
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