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HPV E NEOPLASIAS INTRAEPITELIAIS CERVICAIS - COLO UTERINO

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HPV E NEOPLASIAS INTRAEPITELIAIS CERVICAIS: COLO UTERINO 
 
O Colo Uterino 
O colo uterino é revestido por dois tipos epiteliais distintos: epitélio pavimentoso (ou 
escamoso) estratificado, envolvendo a sua porção ectocervical ou vaginal, e epitélio colunar 
simples – mucosa glandular –, revestindo o canal endocervical. A transição entre tais epitélios 
é a junção escamocolunar (JEC) ou zona de transformação – área de maior suscetibilidade 
para o desenvolvimento de neoplasias devido à alta taxa de mitoses desse epitélio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A ferida no colo do útero, 
cientificamente chamada de 
ectopia cervical ou papilar, surge 
devido a uma inflamação da 
região do colo do útero que pode 
acontecer como consequência de 
uma alergia, infecções ou ser 
resultado as alterações 
hormonais ao longo da vida da 
mulher, podendo surgir em 
mulheres de todas as idades. 
 
 
 
O epitélio pavimentoso estratificado, porção ectocervical ou vaginal, apresenta três estratos 
celulares distintos: 
1. Camada profunda: constituída por dois tipos celulares – camada basal (células 
pequenas e arredondadas) e camada parabasal (de células maiores, com núcleos 
grandes e vesiculosos); 
2. Camada intermediária: constituída por tipos celulares poligonais, citoplasma rico em 
glicogênio e núcleo de tamanho intermediário; 
3. Camada superficial: com células orangiófilas e núcleo picnótico, tão menor quanto 
mais maduro o epitélio. 
 
A displasia cervical, também 
chamada de neoplasia intraepitelial cervical 
(NIC), é caracterizada por ser uma alteração 
que acomete as células do colo do útero. De 
acordo com ginecologistas, essa alteração é 
habitualmente gerada a partir da infecção 
pelo papiloma vírus humano (HPV) e, na 
maior parte dos casos, não apresenta 
nenhum sintoma, sendo diagnosticada a 
partir da realização de exames ginecológicos 
de rotina (Papanicolaou, por exemplo). 
A displasia cervical pode ser 
subdividida em diversos graus (NIC’s), sendo 
que quanto mais elevado for o grau da 
displasia, maior será o risco de 
transformação dessa lesão para câncer. Essa 
alteração acontece, principalmente, em 
mulheres que tiveram a primeira relação 
sexual muito cedo, que possuem múltiplos 
parceiros sexuais ou que apresentam alguma 
doença sexualmente transmissível (o risco de 
coinfecção é elevado). 
 
O epitélio escamoso é multiestratificado, composto de células basais de reposição com 
núcleos arredondados ativos e citoplasma escasso, e situa-se diretamente sobre a membrana 
basal, que separa o epitélio do tecido conjuntivo subjacente. As células das camadas mais 
superficiais tornam-se mais especializadas, diferenciadas para proteção. O epitélio escamoso 
localiza-se no ectocérvice e a sua estratificação funciona como camada protetora contra as 
agressões próprias do meio vaginal – acidez, microbiota, coito. 
O epitélio glandular endocervical reveste o canal endocervical. Ele é constituído por 
camada única de células, com seu núcleo situado na parte basal do citoplasma, sendo algumas 
dessas células ciliadas. Esse epitélio é responsável pela produção de muco, que tem por função 
capacitar os espermatozoides no momento da sua passagem pelo canal endocervical. Por ser 
uma camada única de células, o epitélio glandular é friável e sangra com facilidade quando 
ocorrem pequenos traumas como a inserção do espéculo. 
Ambos os epitélios estão separados do tecido conectivo subjacente por meio da 
membrana basal, de grande importância no estudo e no prognóstico das neoplasias de colo. 
 
 
A JEC corresponde ao encontro desses dois tipos de epitélio e, ao exame especular, pode 
apresentar-se no nível do orifício cervical externo, evertida, na ectocérvice; ou invertida, 
dentro do canal endocervical. A topografia da JEC é influenciada por múltiplos fatores, como 
faixa etária, paridade, anticoncepção hormonal, traumatismo, ciclo gravídico-puerperal e 
infecções. A observação da JEC durante os exames ginecológicos e colposcópico é 
fundamental, pois a quase totalidade das lesões neoplásicas surgem no nível da JEC. A JEC é o 
encontro do epitélio simples colunar com o epitélio escamoso. Ela é formada por um 
segmento de epitélio metaplásico. Essas células estão em processo constante de divisão 
celular, sendo, portanto, um epitélio dinâmico. Isso justifica o maior risco de transformação 
neoplásica nesse sítio.

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